943 resultados para Nutrição enteral - Teses
Resumo:
Será revisto o Estado da Arte do Conhecimento sobre o impacto das questões relacionadas com a idade e a nutrição, que promovam a saúde e reduzem o risco das doenças mais comuns em idosos, particularmente as doenças cardiovasculares.
Resumo:
A nutrição parentérica é um importante aliado no crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. A nutrição parentérica consiste numa solução contendo nutrientes, como glicose, proteínas, lípidos, eletrólitos, vitaminas e oligoelementos, administrada por via endovenosa de modo a garantir um crescimento saudável do recém-nascido. O objetivo deste trabalho é abordar de uma forma discritiva a nutrição dos prematuros desde os seus componentes, as vias de administração, as suas indicações e contra-indicações até à manipulação propriamente dita destas soluções. Para finalizar é apresentado um caso clínico de um recém-nascido do Hospital São Francisco Xavier, evidenciando desta forma, todo o trabalho em contexto real, de farmacêuticos e técnicos hospitalares nesta área.
Resumo:
Background: The pathogenesis of diarrhea in patients receiving enteral feeding includes colonic water secretion, antibiotic prescription, and enteropathogenic colonization, each of which involves an interaction with the gastrointestinal microbiota. Objective: The objective was to investigate temporal changes in the concentrations of fecal microbiota and short-chain fatty acids (SCFAs) in patients starting 14-d of enteral feeding and to compare these changes between patients who do and do not develop diarrhea. Design: Twenty patients starting exclusive nasogastric enteral feeding were monitored for 14 d. Fecal samples were collected at the start, middle, and end of this period and were analyzed for major bacterial groups by using culture independent fluorescence in situ hybridization and for SCFAs by using gas-liquid chromatography. Results: Although no significant changes in fecal microbiota or SCFAs were observed during enteral feeding, stark alterations occurred within individual patients. Ten patients (50%) developed diarrhea, and these patients had significantly higher concentrations of clostridia (P = 0.026) and lower concentrations (P = 0.069) and proportions (P = 0.029) of bifidobacteria. Patients with and without diarrhea had differences in the proportion of bifidobacteria (median: 0.4% and 3.7%; interquartile range: 0.8 compared with 4.3; P = 0.035) and clostridia (median: 10.4% and 3.7%; interquartile range: 14.7 compared with 7.0; P = 0.063), respectively, even at the start of enteral feeding. Patients who developed diarrhea had higher concentrations of total fecal SCFAs (P = 0.044), acetate (P = 0.029), and butyrate (P = 0.055). Conclusion: Intestinal dysbiosis occurs in patients who develop diarrhea during enteral feeding and may be involved in its pathogenesis. Am J Clin Nutr 2009; 89: 240-7.
Resumo:
Background: Total enteral nutrition (TEN) within 48 h of admission has recently been shown to be safe and efficacious as part of the management of severe acute pancreatitis. Our aim was to ascertain the safety of immediate TEN in these patients and the effect of TEN on systemic inflammation, psychological state, oxidative stress, plasma glutamine levels and endotoxaemia. Methods: Patients admitted with predicted severe acute pancreatitis (APACHE II score 15) were randomised to total enteral (TEN; n = 8) or total parenteral nutrition (TPN; n = 9). Measurements of systemic inflammation (C-reactive protein), fatigue ( visual analogue scale), oxidative stress ( plasma thiobarbituric acid- reactive substances), plasma glutamine and anti-endotoxin IgG and IgM antibody concentrations were made on admission and repeated on days 3 and 7 thereafter. Clinical progress was monitored using APACHE II score. Organ failure and complications were recorded. Results: All patients tolerated the feeding regime well with few nutrition-related complications. Fatigue improved in both groups but more rapidly in the TEN group. Oxidative stress was high on admission and rose by similar amounts in both groups. Plasma glutamine concentrations did not change significantly in either group. In the TPN group, 3 patients developed respiratory failure and 3 developed non-respiratory single organ failure. There were no such complications in the TEN group. Hospital stay was shorter in the TEN group [ 7 (4-14) vs. 10 (7-26) days; p = 0.05] as was time to passing flatus and time to opening bowels [1 (0-2) vs. 2 (1-5) days; p = 0.01]. The cost of TEN was considerably less than of TPN. Conclusion: Immediate institution of nutritional support in the form of TEN is safe in predicted severe acute pancreatitis. It is as safe and as efficacious as TPN and may be beneficial in the clinical course of this disease. Copyright (C) 2003 S. Karger AG, Basel and IAP.
Resumo:
Objective: We present a new evaluation of levodopa plasma concentrations and clinical effects during duodenal infusion of a levodopa/carbidopa gel (Duodopa ) in 12 patients with advanced Parkinson s disease (PD), from a study reported previously (Nyholm et al, Clin Neuropharmacol 2003; 26(3): 156-163). One objective was to investigate in what state of PD we can see the greatest benefits with infusion compared with corresponding oral treatment (Sinemet CR). Another objective was to identify fluctuating response to levodopa and correlate to variables related to disease progression. Methods: We have computed mean absolute error (MAE) and mean squared error (MSE) for the clinical rating from -3 (severe parkinsonism) to +3 (severe dyskinesia) as measures of the clinical state over the treatment periods of the study. Standard deviation (SD) of the rating was used as a measure of response fluctuations. Linear regression and visual inspection of graphs were used to estimate relationships between these measures and variables related to disease progression such as years on levodopa (YLD) or unified PD rating scale part II (UPDRS II).Results: We found that MAE for infusion had a strong linear correlation to YLD (r2=0.80) while the corresponding relation for oral treatment looked more sigmoid, particularly for the more advanced patients (YLD>18).
Resumo:
Malnutrition is a worldwide problem affecting millions of unborn and young children during the most vulnerable stages of brain development (1). All restriction of protein during the perinatal period of life can alter the development of mammalian fetus and have marked repercussions on development of the Central Nervous System (CNS). The brain is vulnerable to protein malnutrition with altered morphologic and biochemical maturation, leading to impaired functions. The focus of this study is to investigate [U-14C]glycine metabolism in malnourished rats submitted to pre- and postnatal protein deprivation (diet: 8% protein with addition and without addition of L-methionine) on glycine metabolism of rats (normonourished group: 25% protein). It was observed that protein malnutrition alters oxidation to CO2, conversion to lipids and protein synthesis from [U-14C]glycine in cerebellum of malnourished rats without addition of L-methionine on a diet at 7 and 21 days of postnatal life. Our results also indicate that protein malnutrition causes a retardation in the normally ordered progression of brain development, and the malnourished groups have smaller cells, reduction in cell numbers and smaller cerebellar weight comparing to the control group.
Resumo:
O uso de cateteres venosos centrais (CVC) para fins diagnósticos e terapêuticos está incorporado à prática médica diária. Complicações sérias, com elevada morbidade e mortalidade, como a sepse, estão associadas a este procedimento. O diagnóstico das infecções relacionadas a cateter é fundamentado em sinais clínicos e laboratoriais. Os fatores de risco para infecção devem ser considerados por ocasião da utilização de CVC e estão relacionados ao paciente, ao cateter, ao tipo de solução administrada, ao profissional que manipula o cateter e ao agente etiológico. A identificação destes fatores permite a intervenção precoce sobre os mesmos e o manejo adequado do CVC e das complicações clínicas relacionadas.
Resumo:
A introdução de leguminosas em pastagens de gramíneas apresenta numerosas vantagens. O objetivo desta tese foi quantificar as vantagens nutricionais para vacas leiteiras de pastagens em associação azevém perene/trevo branco (T) em relação ao azevém perene singular (R) em função do manejo adotado no pastejo. Num primeiro experimento, os dois tipos de pastagem foram comparados com duas idades de rebrotação (19 e 35 dias) na mesma oferta de forragem (12 kg de MS/vaca/dia acima de 5 cm). Num segundo experimento, os dois tipos de pastagem foram comparados em duas ofertas de forragem (20 e 35 kg de MS/vaca/dia em nível de solo) com 31 dias de rebrotação. A introdução do trevo permitiu aumentar significativamente a ingestão e a produção leiteira no experimento 1. Por outro lado, ela diminuiu ligeiramente a ingestão e a produção leiteira no experimento 2, em razão das alturas iniciais e residuais muito baixas das pastagens T. Os efeitos não variaram nem com a idade de rebrotação (experimento 1), nem com a oferta de forragem (experimento 2). O valor energético (digestibilidade MO) e o valor proteico real (fluxo duodenal de N/kg MO digestível ingerida) da forragem variou pouco entre as pastagens T e R. Em conclusão, se a introdução do trevo pode aumentar fortemente a ingestão de vacas em pastejo, a amplitude desse efeito depende em muito do estado inicial das pastagens e da metodologia utilizada para definir a oferta de forragem.
Resumo:
Neste estudo, foram abordadas as implicações da condição nutricional e características físicas de Passiflora suberosa e Passiflora misera para a performance, comportamento de escolha pelo adulto, digestão e nutrição das larvas de H. erato phyllis. Inicialmente, avaliaram-se aspectos do desenvolvimento e foram realizadas medidas morfométricas de Passiflora suberosa e Passiflora misera cultivadas em três níveis de nitrogênio no solo. Avaliou-se o crescimento, a área foliar, o comprimento dos internódios, a dureza, a espessura, e a pilosidade, bem como analisou-se o conteúdo de água, de macro e micronutrientes presentes nos tecidos das respectivas plantas de ambas espécies. A seguir verificou-se a influência destas plantas na performance de Heliconius erato phyllis. Para isto, avaliou-se a sobrevivência, o tempo de desenvolvimento das larvas, o tamanho das pupas e dos adultos. Também, testou-se o comportamento de escolha dos adultos para oviposição, frente aos ramos de tais passifloráceas. Aspectos da ecologia nutricional das larvas foram avaliados, de forma comparativa, frente a P. suberosa e P. misera, através de índices nutricionais. Determinou-se: 1) o índice de consumo; 2) a taxa de crescimento relativo; 3) a digestibilidade aparente 4) a eficiência na conversão do alimento ingerido e 5) a eficiência na conversão do alimento digerido e convertido em biomassa. Ainda, 6) foi traçado um perfil de macro e micro nutrientes de P. suberosa e P. misera das plantas cultivadas e utilizadas para a criação das larvas, e de duas populações naturais. Em nível de digestão, determinou-se: 1) a quantidade de alimento ingerido, processado e retido 2) o tamanho dos fragmentos vegetais encontrados no intestino anterior e posterior; e ainda, 3) possíveis modificações morfológicas dos fragmentos, no decorrer da passagem destes através do tubo digestivo. O crescimento, a área foliar, e o comprimento dos internódios, de ambas passifloráceas, foram influenciados pelos níveis de nitrogênio. As plantas sem adição deste mineral apresentaram menores medidas em todos estes parâmetros. Foi detectada maior dureza e menor conteúdo de água nas primeiras folhas de P. suberosa cultivadas sem adição de nitrogênio. P. misera cultivada nesta condição também apresentou menor conteúdo de água, no entanto não houve maior dureza nas folhas. P.misera apresentou maior espessura nas primeiras e quintas folhas cultivadas com mais nitrogênio. A maioria dos macro e micronutrientes foram acumulados em maior concentração nas plantas com maior adição de nitrogênio no solo. O maior tempo no desenvolvimento e o menor tamanho alcançado pelos adultos foram causados pela menor porcentagem de nitrogênio e água contidos nos tecidos das plantas sem adição deste mineral. As larvas alimentadas com ramos de P. suberosa nesta condição, também enfrentaram a maior dureza da folha nos primeiros instares. As modificações morfológicas e nutricionais de ambas passifloráceas produziram efeitos na performance e na preferência de H. erato phyllis. A maior taxa de crescimento das larvas alimentadas com P. misera foi explicada pelo maior consumo e pela maior digestibilidade. Conseqüentemente, houve maior eficiência na conversão do alimento ingerido em substância corpórea. Não houve rompimentos das células da epiderme, nem dos fragmentos de P. misera nem dos de P. suberosa, retirados de ambas regiões intestinais. A maior permanência no intestino e o maior contato com o meio digestivo possibilitaram maior aproveitamento dos nutrientes de P. misera, em relação à P. suberosa. Isto ocorreu devido ao menor tamanho com que P. misera foi cortada pelas larvas, e pela menor espessura da folha. Quanto aos nutrientes, com exceção do fósforo e do manganês, os demais foram encontrados em maior concentração em P. suberosa. Dessa forma, as vantagens obtidas pelas larvas devem-se à maior eficiência destas no aproveitamento dos nutrientes contidos em P. misera, e não a um conteúdo nutricional superior nesta espécie.