909 resultados para Merleau-Ponty, Maurice
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Resumen: La palabra se presenta para Merleau-Ponty como el vehículo de las vivencias corporales hacia la expresión. En ella reside un poder oculto que permite decir el mundo. Mediante una “secreta torsión” de las significaciones adquiridas es posible instituir una nueva significación. El presente artículo buscará exhibir dicho poder misterioso del lenguaje que se hace manifiesto en una expresión creadora en la que aparece un excedente de lo que se va a decir sobre lo dicho. Ese excedente es la esencia en estado viviente. Para manifestar el fenómeno milagroso del lenguaje nos serviremos de la obra de Proust: À la recherche du temps perdu
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Este estudo propõe uma leitura histórico-cultural das interpretações de Gerd Bornheim (1929-2002), destacando a temática da linguagem, sobretudo das linguagens artísticas. A partir dessas expressões, as colocações críticas de Bornheim a respeito da estética e filosofia da arte apresentam um panorama dos questionamentos. Nesse sentido, são notáveis em seus trabalhos as reflexões sobre o teatro e a música. A linguagem teatral permite o acesso às outras atividades artísticas (poesia, música, artes plásticas, cinema) de forma livre e aberta. A linguagem musical, em consonância com a teatral, corrobora a pesquisa de Bornheim, que observou o processo criativo, a comunicação, o papel da interpretação (advento da crítica) e as rupturas nas poéticas contemporâneas. Tal itinerário sublinha a pesquisa que Bornheim realizou na França nas décadas de 1950 e 1960-70. O estímulo dessa atmosfera, marcada pelo diálogo entre filosofia, ciências sociais, psicologia, psicanálise, história, antropologia, linguística, comunicação, teatro e música foi decisivo para ele. Esses pontos são importantes para a apreensão do tema da linguagem e sua ambiência histórica, na qual Bornheim revela outras perspectivas de pesquisa. O pano de fundo é a crise da metafísica e os novos parâmetros para se pensar a dialética, a teoria e a prática. O diagnóstico de tal crise estende-se também à estética. Por conseguinte, o entendimento das ideias de Bornheim conduz aos temas da diferença e alteridade na contemporaneidade. Com isso, persegue-se um percurso temático que aborda: a linguagem e o problema da comunicação a partir da ligação das interpretações de Bornheim com as de Sartre e Merleau-Ponty. Além disso, o surgimento da crítica e os questionamentos da normatividade ética e estética levam à discussão das motivações coincidentes entre artes e ciências. Por fim, a linguagem musical enfatiza ainda o processo de transformação da subjetividade, que propicia uma percepção mais ampla das expressões artísticas e culturais.
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The notion of information processing has dominated the study of the mind for over six decades. However, before the advent of cognitivism, one of the most prominent theoretical ideas was that of Habit. This is a concept with a rich and complex history, which is again starting to awaken interest, following recent embodied, enactive critiques of computationalist frameworks. We offer here a very brief history of the concept of habit in the form of a genealogical network-map. This serves to provide an overview of the richness of this notion and as a guide for further re-appraisal. We identify 77 thinkers and their influences, and group them into seven schools of thought. Two major trends can be distinguished. One is the associationist trend, starting with the work of Locke and Hume, developed by Hartley, Bain, and Mill to be later absorbed into behaviorism through pioneering animal psychologists (Morgan and Thorndike). This tradition conceived of habits atomistically and as automatisms (a conception later debunked by cognitivism). Another historical trend we have called organicism inherits the legacy of Aristotle and develops along German idealism, French spiritualism, pragmatism, and phenomenology. It feeds into the work of continental psychologists in the early 20th century, influencing important figures such as Merleau-Ponty, Piaget, and Gibson. But it has not yet been taken up by mainstream cognitive neuroscience and psychology. Habits, in this tradition, are seen as ecological, self-organizing structures that relate to a web of predispositions and plastic dependencies both in the agent and in the environment. In addition, they are not conceptualized in opposition to rational, volitional processes, but as transversing a continuum from reflective to embodied intentionality. These are properties that make habit a particularly attractive idea for embodied, enactive perspectives, which can now re-evaluate it in light of dynamical systems theory and complexity research.
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Esta tese pretende reafirmar duas dimensões existenciais, constituintes do ser humano: a psicorporeidade e a intersubjetividade. O ser humano é uma unidade psicossomática que se constitui no e através do ambiente humano que é seu entorno. Essa afirmativa parece nada incomum em 2005, mas não foi a hegemônica no pensamento ocidental. No racionalismo dualista, proposto por Platão na antiguidade e radicalizado e sistematizado por Descartes na modernidade, vigorava a radical separação entre corpo (res extensa) e alma (res cogitans), entre sujeito e objeto. Recorro à noção de corpo vivido na intersubjetividade, presente em Merleau-Ponty, para expor como concebo estas duas dimensões. Assinalo os paralelos de sua concepção ulterior (a noção de carne) com a da reformulação teórica freudiana - a partir da introdução do conceito de narcisismo (1914c) e do inconsciente originário, enraizado no corpo (1923a). Este é o período da formulação freudiana no qual encontram-se os pilares das principais concepções desenvolvidas por Ferenczi, Balint e Winnicott, clínicos da psicanálise cujas contribuições podem ser agrupadas no que denomino de matriz ferencziana - destacando-se a reformulação da teoria do trauma e a proposta clínica da regressão/progressão num ambiente facilitador que propicie continente para a experiência subjetiva. O segundo objetivo deste trabalho é mostrar a articulação entre as suas principais obras e como as dimensões da psicorporeidade e da intersubjetividade nelas estão presentes.
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The central claim of the dissertation is that lesser known and somewhat neglected, yet influential thinkers, within classical religious traditions have something worthwhile to contribute to the kind of ethos we should adopt in the face of the world’s various environmental crises. Moreover an exploration of such perspectives is best done in dialogue, particularly between Eastern and Western thought. I examine this claim primarily through a dialogue between the Christian philosopher John Scottus Eriugena and the Japanese Buddhist philosopher Kūkai (Kōbō Daishi). This dialogue, framed by the triad of divine-human-earth relations, primarily emphasises the oneness of all reality, and it finds expression in Eriugena’s concept of natura or phusis and Kūkai’s central teaching that the phenomenal world is the cosmic Buddha Dainichi. By highlighting this focus, I contribute to the existing academic field of ecology and religion on the subject of holism. However, I go beyond the materialist focus that generally marks such ecological holism within that field, offering instead a more metaphysical approach. This is indicated through my use of the concept of ‘immanental transcendence’ to describe Eriugena’s and Kūkai’s dynamic, numinous and mysterious notion of reality, as well as my exploration of Eriugena’s concept of theophany and Kūkai’s notion of kaji. I further explore how both philosophers highlight the human role in the process of reaching enlightenment—understood as attaining union with the whole. In that regard, I note significant differences in their positions: in particular, I note that Kūkai’s emphasis on bodily practices contrasts with Eriugena’s more conceptual approach. Finally to bolster my claim, I examine some ecologically oriented understandings of contemporary phenomenological approaches found particularly in the work of Jean-Luc Marion and to a lesser extent Merleau-Ponty, arguing that these reflect notions of reality and of the human role similar to those of the medieval philosophers.
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Using the lenses of contemporary cultural geography, this research develops an understanding of pilgrimage as a relational and reciprocal process that co-produces self and world. Drawing on the phenomenology of Merleau-Ponty, I argue that through the performances and experiences of contemporary pilgrimage in Ireland, participants and locations emerge as pilgrims and pilgrimage places. This approach unites different strands of cultural geography, including the mobilities field, more-than representational concerns, discussions of embodiment and practice, emotional and affective geographies, and religious and spiritual geographies. I explore how pilgrimage is an active process in which self and world, belief and practice, and the numinous and material entwine and merge. An autoethnographic methodology is enacted as an embodied, intersubjective, and reflexive research approach that incorporates the motivations, experiences, and beliefs of research participants, alongside my own descriptions and reflections. The methodology is focused on encountering and documenting pilgrimage practices as they occur in place and relating these embodied spatial practices to the accounts of pilgrims. The insights generated by engagements with research participants and through my own pilgrimages, offer new appreciations of the enduring appeal of pilgrimage in Ireland as a religious-spiritual and cultural activity that allows people to express personal intentions, to develop their faith, and to seek numinous encounters. Through the pilgrimages at Lough Derg, Croagh Patrick, and three holy wells, I produce a layered account of the empirical circumstances of the practices. The presentation of these places and events is enhanced by the use of evocative images and audiovisual recordings. By centring my study on the practices and experiences of different pilgrimages in present-day Ireland, and critically deploying strands of cultural geography and pilgrimage studies, this research produces new qualitative understandings of pilgrimage and contributes to discussions concerned with the relationships between self and world.
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Faz parte desta Tese um vídeo que se encontra no CD
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Les littératures migrantes féminines canadienne et allemande contemporaine sont ancrées sur des questionnements de l’espace. Les auteures comme Abla Farhoud (Le bonheur a la queue glissante), Marie-Célie Agnant (La dot de Sara) et Renan Demirkan (Schwarzer Tee mit drei Stück Zucker) arrivent à transmettre les problèmes et questionnements liés à la condition migrante féminine de nos jours, à travers leur utilisation particulière de l’espace dans leurs romans. La métaphore de la prison aide à saisir la complexité de la situation de la femme et de son rapport avec l’espace. Il faut prendre en considération des facteurs comme le déracinement de la femme de la terre natale, sa domination par l’homme et son impuissance face aux événements liés à la migration, ainsi que son emprisonnement par autrui quand la femme est marquée par les préjugés et le racisme de la société d’accueil. La prison de la femme se manifeste également à un autre niveau, soit celui des théories spatiales : les théories spatiales masculines courantes (notamment celles de Bachelard, Merleau-Ponty, Lefebvre, De Certeau et Augé) négligent la situation particulière de la femme. Bien qu’elles aident à exposer ce que les espaces dans les romans nous communiquent et comment il faut lire les espaces, elles sont insuffisantes pour révéler le rapport femme migrante – espace dans toute sa complexité. De plus, la réalité spatiale de la femme telle qu’exposée par les théories féministes (notamment celles de Shands, Rose, Chapman et Massey) saisit seulement en partie le rapport spatial complexe de la femme migrante. La faiblesse des théories mentionnées ci-haut vient du fait qu’elles sont parfois trop simples. Elles ne tiennent pas compte de l’histoire de la femme migrante : due à son histoire particulière, sa conception des termes territoire, chez-soi et identité est tout à fait différente de celle des individus qui n’ont pas fait l’expérience d’un déracinement. En exposant les problèmes particuliers de ces femmes, cette thèse aide à sortir les femmes du silence qui les opprime. Par cette thèse, nous répondons donc à un besoin qui existe dans le champ d’étude : nous plaçons la femme migrante au centre de la réflexion théorique en insistant sur la complémentarité des théories masculines et féminines/féministes et sur la nécessité de combiner plusieurs points de vues théoriques. Par cette thèse, à l’aide de notre analyse des espaces dans les romans, nous précisons la situation nuancée de la femme migrante et apportons des perspectives éclairantes au sujet de son rapport complexe à l’espace.
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Die traditionellen Empathiekonzepte (z. B. Rogers, Kohut), die in der Psychotherapie bis heute maßgebend sind, werden einer gründlichen Überprüfung unterzogen. Dabei ergeben sich drei wesentliche Kritikpunkte: (1) Empathische Vorgänge in der Psychotherapie werden als einseitige Prozesse verstanden; der Therapeut fühlt sich in die Klientin ein, nicht auch umgekehrt. (2) Empathie wird in Cartesianischer Tradition schwerpunktmäßig als kognitive Leistung gesehen; ein körperloser Geist vergegenwärtigt sich die mentalen Inhalte eines anderen. (3) Das traditionelle Empathieverständnis ist individualistisch: Therapeutin und Klient halten sich demnach scheinbar im luftleeren Raum auf. Es sieht so aus, als existiere kein Kontext, der sie umgibt. So einseitig, wie ihre Beziehung gedacht wird, so abgetrennt, wie ihr Körper von ihrem Geist zu sein scheint, so unverbunden sind sie scheinbar mit dem Rest der Welt. Aus diesen drei Kritikpunkten folgt die Notwendigkeit, den Empathiebegriff der Psychotherapie zu erweitern, d. h. (a) Empathie als gegenseitigen Prozess der Beteiligten zu begreifen, (b) ihre tiefe Verwurzelung in der Leiblichkeit des Menschen zu berücksichtigen und (c) ihre Einbettung in die Dynamiken einer gemeinsamen Situation im Rahmen eines kulturellen Kontextes einzubeziehen. Mit Rückgriff auf neuere Untersuchungsergebnisse aus der Entwicklungspsychologie (z. B. Emde, Hobson, Meltzoff, Stern, Trevarthen), der Sozial- und Emotionspsychologie (z. B. Chartrand, Ekman, Goleman, Hatfield, Holodynski), der sozialen Neurowissenschaften (z. B. Damasio, Gallese, Iacoboni, LeDoux, Rizzolatti), aber auch mit Hilfe der Erkenntnisse aus der klassischen (Husserl, Merleau- Ponty, Edith Stein) und der Neuen Phänomenologie (Schmitz) sowie aus symbolischem Interaktionismus (Mead) und aus der kulturhistorischen Schule (Vygotskij) werden diese drei bislang wenig beleuchteten Dimensionen der Empathie betrachtet. ad a) Die Gegenseitigkeit empathischer Vorgänge in der Psychotherapie wird anhand des entwicklungspsychologischen Konzepts des social referencing erläutert und untersucht: Kleinkinder, die in eine unbekannte bzw. unsichere Situation geraten (z. B. im Experiment mit der "visuellen Klippe"), orientieren sich an den nonverbalen Signalen ihrer Bezugspersonen, um diese Situation zu bewältigen. Dabei erfasst die Mutter die Situation des Kindes, versucht ihm ihre Stellungnahme zu seiner Situation zu übermitteln, und das Kind begreift die Reaktion der Mutter als Stellungnahme zu seiner Situation. ad b) Die Körperlichkeit bzw. Leiblichkeit der Einfühlung manifestiert sich in vielfältigen Formen, wie sie von der Psychologie, der Phänomenologie und den Neurowissenschaften erforscht werden. Das kulturübergreifende Erkennen des Gesichtsausdrucks von Basisemotionen ist hier ebenso zu nennen wie die Verhaltensweisen des motor mimicry, bei dem Menschen Körperhaltungen und – bewegungen ihrer Bezugspersonen unwillkürlich imitieren; des Weiteren das unmittelbare Verstehen von Gesten sowie die Phänomene der „Einleibung“, bei denen die körperliche Situation des Anderen (z. B. eines stürzenden Radfahrers, den man beobachtet) am eigenen Leib mitgefühlt wird; und außerdem die Entdeckung der „Spiegelneurone“ und anderer neuronaler Strukturen, durch die Wahrgenommenes direkt in analoge motorische Aktivität übersetzt wird. ad c) Intersubjektivitätstheoretische Überlegungen, Konzepte wie „dyadisch erweiterter Bewusstseinszustand“ (Tronick) und „gemeinsame Situation“ (Gurwitsch, Schmitz) verweisen auf die Bedeutung überindividueller, ‚emergenter’ Dimensionen, die für die Verständigung zwischen Menschen wichtig sind. Sie folgen gestaltpsychologischen Prinzipien („Das Ganze ist mehr und anders als die Summe seiner Teile.“), die mit Hilfe von Gadamers Begriff des „Spiels“ analysiert werden. Am Ende der Arbeit stehen die Definition eines neuen Empathiebegriffs, wie er sich aus den vorangegangenen Überlegungen ergibt, sowie eine These über die psychotherapeutische Wirkweise menschlicher Einfühlung, die durch weitere Forschungen zu überprüfen wäre.
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Este trabajo de grado tiene como finalidad dar continuidad a la categoría de disponibilidad corporal dentro del marco académico de la Universidad del Rosario, la cual se inicio dentro de la línea de investigación en ejercicio físico con el trabajo realizado por Adriana Prieto y colaboradores (2004). Durante la realización de este trabajo se retoman las concepciones de distintos autores(a) entre los cuales se destacan: Foucault, Bourdieu, Merleau-Ponty, Hanna Arendt y Amartya Sen, con los cuales se enriquece el sustento teórico del mismo.
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Los derechos humanos constituyen, a todas luces, uno de los ejes y problemas constitutivos de la humanidad. Mucho se ha avanzado y trabajado en la aplicación, implementación y defensa de los mismos. Sin duda, el Derecho Internacional de los Derechos Humanos (DIDH) constituye, junto con el llamado bloque constitucional, los mejores sustentos prácticos, esto es, al mismo tiempo jurídicos, políticos y sociales, para la defensa y promoción de los derechos humanos. Sin embargo, en general, en Colombia y en el mundo, existen pocos trabajos de fundamentación filosófica de los derechos humanos. La Universidad del Rosario presenta la tercera edición de este libro que se ha constituido en una referencia entre defensores de derechos humanos, juristas, académicos e investigadores en el tema. La tesis que sostiene el libro es sencilla: el fundamento de los derechos humanos es la vida, la vida humana en general, pero con ella, desde ella, también la vida sobre el planeta.
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O artigo aborda questões sobre corpo(reidade), currículo (fragmentado), polivalência e equipes multiartísticas, que se articulam por meio de projetos de trabalho, no ensino da Arte no Ensino Fundamental brasileiro (5º. – 9º. anos). Entende-se a Arte-Educação como área de saber empírico-conceitual ou epistemologia da arte (Barbosa, 1998) e a possibilidade de uma Educação Estética (EE) que (trans)forme a singularidade humana e nossas relações sociais mais amplas articuladas à visada transdisciplinar nos processos de aprendizagem e promova o encontro das linguagens artísticas, mídias e referenciais epistemoestéticos (Duarte Jr., 2004). Nesse caso, a corpo(reidade), mais que um conceito, é percebida como o organismo vivo que supera polarizações e dualidades (Serres, 2004; Merleau-Ponty, 1996). Também, dados os problemas do currículo (fragmentado) e do exercício da polivalência, articula-se a ideia da atuação cultural com equipes multiartísticas através de projetos de trabalho (Hernández, 2007). Enfim, uma Educação Estética como possibilidade de ampliação cognitiva, afetiva, imaginativa, criativa e crítica.
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The self, roles and the ongoing coordination of human action. Trying to see ‘society’ as neither prison nor puppet theatre In the article it is argued that structural North-American role-sociology may be integrated with theories emphasizing ‘society’ as ongoing processes (f. ex. Giddens’ theory of structuration). This is possible if the concept of role is defined as a recurrence oriented to the action of others standing out as a regularity in a societal process. But this definition makes it necessary to in a fundamental way understand what kind of social being the role-actor is. This is done with the help of Hans Joas’ theory of creativity and Merleau-Pontys concept of ‘flesh’ arguing that Meads concept of the ‘I’ maybe understood as an embodied self-asserting I, which at least in reflexive modernity has the creative power to split Meads ‘me’ into a self-voiced subject-me and an other voiced object-me. The embodied I communicating with the subject-me may be viewed as that role-actor which is something else than the role played. But this kind of role-actor is making for new troubles because it is hard to understand how this kind of self is creating self-coherence by using Meads concept of ‘the generalized other’. This trouble is handled by using Alain Touraines concept of the ‘subject’ and arguing that the generalized other is dissolving in de-modernized modernity. In split modernity self-coherence may instead be created by what in the article is called the generalized subject. This concept means a kind of communicative future based evaluation, which has its base in the ‘subject’ opposing the split powers of both the instrumentality of markets and of life-worlds trying to create ‘fundamentalistic’ self-identities. This kind of self is communicative because it also must respect the other as ‘subject’. It exists only in the battle against the forces of the market or a community. It never constructs an ideal city or a higher type of individual. It creates and protects a clearing that is constantly being invaded, to use the words of the old Frenchman himself. Asa kind of test-case it is by the way in the article shown how Becks concept of individualization may be understood in a deeply social and role-sociological way.
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Neste estudo busca-se a compreenção dos significados dos conteúdos vividos e percebidos pela criança doente e sua família ao experimentar a doença sob o olhar existencial de Heidegger, Merleau-Ponty, Emmanuel Levinas e Paul Ricoeur.É um caminhar no cotidiano do mundo do hospital com a criança, família e equipe de saúde , tentando entender as características básicas do Dasein e as representações das mudanças existenciais, provocadas pela doença, no viver da criança e da família. Neste processo emergem tríplices mundos, intimamente interligados: o mundo do hospital,da família e da criança. A partir da relação e interação nestes mundos, num espaço e tempo determinados, constrói-se o compreender do modo de ser da criança doente. Trata-se de um estudo fenomenológico desenvolvido na Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre do Rio Grande do Sul, que utiliza, para coleta de dados, a observação participante, a entrevista e a filmagem, sendo o método hermenêutico selecionado para a interpretação. A criança surge, emerge, como um ser em construção no mundo,e a doença desarticula sua existência, abala e desestrutura a ordem familiar.O modo de ser da criança doente é desvelado na relação com a família e com o mundo do hospital. A criança e a família reorganizam-se como ser-no-mundo e enfrentam esta dimensão existencial que os caracteriza como seres autênticos, que manifestam seus sentimentos, angústias e sofrimento ao perceber as mudanças no mundo da vida e sua finitude. A equipe de saúde compartilha o sofrimento vivido pela família e a criança com câncer, e sensibilidade e solicitude desempenham um papel fundamental em sua prática, além do seu conhecimento técnico-científico. Este momento existencial é sempre inacabado, possibilitando novas construções e interpretações, entretanto a riqueza vivida, neste encontro, com o outro mundo do hospital, é revelador de uma infinidade de possibilidades no ato de conhecer e de cuidar, a partir da estrutura existencial do ser-no-mundo. O enfoque filosófico existencial de Heidegger torna possível vislumbrar novos caminhos em direção à compreensão e ao cuidado do ser-no-mundo que enfrenta a doença.
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O profissional de Educação física, no contexto da AIDS, deve conceber a atividade física como um fenômeno simbólico. A carência desta concepção, pode impedir ou dificultar a sua práxis com indivíduos soropositivos e doentes de AIDS. A partir das premissas citadas anteriormente, houve a necessidade de compreender a concepção da atividade física de 43 colaboradores (23 soropositivos e 20 doentes de AIDS) que freqüentaram o Serviço de Assistência Especializada do Centro Municipal de Atendimento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS de Porto Alegre, no período de novembro de 1997 a setembro de 1998. A construção teórica foi embasada na Fenomenologia de Merleau-Ponty e na Hermenêutica de Paul Ricoeur. O delineamento metodológico caracterizou-se por uma pesquisa num paradigma qualitativo, tipo de estudo exploratório-descritivo, coletando-se as informações através da entrevista semi-estruturada e do diário de campo e as organizando nas categorias O Mundo-Vida do Soropositivo e Doente de AIDS e A Terapia do Movimento. Na concepção dos colaboradores da pesquisa, a atividade física é indissociável do mundo-vida do soropositivo e doente de AIDS, que é caracterizado por um novo corpo e por uma nova socialidade, estigmatizada pela perda da identidade, pelo preconceito e pela discriminação. Nesse mundo, a atividade física é concebida como a terapia do movimento que preserva a vida e recupera a corporeidade, a partir da imagem corporal. Como conseqüência, existe o resgate da identidade, contribuindo para a diminuição do preconceito e da discriminação da sociedade. A realização da pesquisa proporcionou estabelecer diretrizes para orientar a práxis do profissional de Educação Física, como um agente de saúde no contexto da AIDS.