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O presente estudo foi realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionado do Mestrado em Educação Pré-escolar, tem como objectivo a obtenção do grau de Mestre. A temática abordada surgiu da experiencia profissional realizada com vinte e duas crianças de três anos. Esta pesquisa foi concretizada segundo uma investigação qualitativa. Esta pesquisa partiu de uma observação participante e baseada essencialmente na recolha de dados em formato de notas de campo e entrevistas semi orientadas. De uma observação inicial surgiu a seguinte temática: compreender as relações de género no âmbito do jogo simbólico, no contexto do pré-escolar, mais concretamente na sala de três anos. Com este estudo adquiri, sistematizei, aprofundei e desenvolvi conceitos e conhecimentos que vão contribuir para a minha vida profissional de forma significativa enquanto educadora. A temática proposta é de grande relevância para pais e agentes educativos. A família é o primeiro modelo de referência da criança atribuindo significado à distinção de papéis sociais. Uma identidade bem desenvolvida abrange diversas vertentes. Uma das primeiras a ser consciencializada é a identidade sexual por volta dos dois anos e meio, seguindo-se a interiorização da identidade de género. Ao sentir-se menino ou menina as crianças identificam-se com o progenitor ou com alguém de referência do mesmo sexo que o seu. Na sociedade, as questões relacionadas com identidades sexuais são uma constante. A atribuição de papéis específicos a cada grupo identitário é ancestral. Esta realidade apesar das transformações inerentes, ainda se verifica na actualidade, sendo percepcionada pelas crianças muito cedo. As crianças ao brincarem emitam acções que residem no património sócio cultural da sociedade onde se inserem. O que observam e vivenciam não também não é excluído destas brincadeiras, sendo modificadas e integradas em função das necessidades emocionais da criança. Para cada criança o significado que retira da brincadeira é único e edificador da sua própria identidade, fazendo o género parte integrante dessa identidade. Compreender como as crianças brincam, como se associam, que modelos adoptam e em que idade interioriza cada fase de descoberta da sua identidade é fundamental na orientação destes futuros adultos e no trabalho de futuros educadores. E sabe-se que brincar é mais de que um privilégio, é uma necessidade e um direito consagrado. Neste sentido recai sobre as famílias, sobre as escolas e a toda a sociedade a responsabilidade de promover tempo e espaço para que as crianças se possam viver associando-se e desenvolvendo jogos simbólicos livremente. É minha intenção que outros profissionais de educação reflictam sobre o jogo simbólico e as questões de género nas suas salas, como contributo para um maior respeito pela individualidade de cada criança.

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Publisher's plate nos.: 8453-8461, 8980-8982.

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literatura, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2015.

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Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo,romancista, crítico e ensaísta, que viveu no final do século XIX e início do século XX, época em que o sistema patriarcal sempre reinou e, em sua obra, isso aparece claramente. As mulheres, descritas nos romances machadianos, são envolvidas com os afazeres domésticos, confirmando o modelo familiar da época. Embora o escritor tenha seguido o modelo patriarcal, ele procurou valorizar a mulher em seus romances e contos. Nessesentido, pode-se observar a importância dada à mulher na obra machadiana, nos papéis que a elas são designados. Normalmente esses são marcantes, determinados, independentes, inteligentes e algumas vezes chegam a conduziro romance. Esse artigo tem por objetivo abordar as personalidades e as características das personagens Iaiá Garcia, protagonista, e Estela Antunes do romance Iaiá Garcia de Machado de Assis. Embora a protagonista seja Iaiá Garcia, durante a leitura, nota-se que a personagem Estela Antunes équem conduz o romance de maneira bem sutil, não deixando de demonstrar sua característica mais marcante – o orgulho. Ao final da leitura é que se vê que a personagem Iaiá Garcia – protagonista - menina meiga e inteligente que se torna uma mulher esperta, orgulhosa, vaidosa e caprichosa é quem realmente conduz o enredo, de forma dissimulada, consegue alcançar seus objetivos com uma jogada de mestre. Iaiá possuía duas qualidades essenciais para um bom jogador de xadrez: vista pronta e paciência beneditina, sendo assim a protagonista, que já traçara seu destino desde menina, dá um cheque-mate e ganha o jogo.

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Enquanto um fantasma branco de um velho ou de uma mulher demoníaca fia uma linha translúcida e frágil em uma tenda, um samurai poderoso, com um punho fortemente cerrado sobre sua espada, percebe que seu destino está sendo desenrolado ali, e partir-se-á tão facilmente quanto o fio de uma teia de aranha. Um outro samurai, não tão jovem, mas com uma espada em riste, derrama seu sangue em terra familiar. Um menino e uma menina têm de vestir máscaras demoníacas a fim de sobreviver em um mundo que não permite a doçura. Estes são alguns dos personagens e dos temas encontrados freqüentemente na obra de Akira Kurosawa; motivos sinistros e dolorosos, recusados geralmente por mentes comuns, mas abraçados com coragem pelo gênio brilhante e sensível que transforma tudo isto em arte e beleza. Isto é o que procuraremos nesse ensaio: o casamento da beleza com o sofrimento em seus filmes, como aconteceu também em sua vida e foram encenados em seus filmes com suas leituras prediletas, as pinturas que admirava, a música da qual gostava, como uma parte essencial do trabalho científico, como disse Fritjoff Capra, n’O Tao da Física, refere-se a minha vida também, pois era inevitável, sendo um fotógrafo deste casamento como fui.