TEIA DE ARANHA: UM RELATO SENTIMENTAL SOBRE O CINEMA DE AKIRA KUROSAWA E OUTRAS ARTES


Autoria(s): Sobrinho, Alexandre Lúcio
Data(s)

01/01/2000

Resumo

Enquanto um fantasma branco de um velho ou de uma mulher demoníaca fia uma linha translúcida e frágil em uma tenda, um samurai poderoso, com um punho fortemente cerrado sobre sua espada, percebe que seu destino está sendo desenrolado ali, e partir-se-á tão facilmente quanto o fio de uma teia de aranha. Um outro samurai, não tão jovem, mas com uma espada em riste, derrama seu sangue em terra familiar. Um menino e uma menina têm de vestir máscaras demoníacas a fim de sobreviver em um mundo que não permite a doçura. Estes são alguns dos personagens e dos temas encontrados freqüentemente na obra de Akira Kurosawa; motivos sinistros e dolorosos, recusados geralmente por mentes comuns, mas abraçados com coragem pelo gênio brilhante e sensível que transforma tudo isto em arte e beleza. Isto é o que procuraremos nesse ensaio: o casamento da beleza com o sofrimento em seus filmes, como aconteceu também em sua vida e foram encenados em seus filmes com suas leituras prediletas, as pinturas que admirava, a música da qual gostava, como uma parte essencial do trabalho científico, como disse Fritjoff Capra, n’O Tao da Física, refere-se a minha vida também, pois era inevitável, sendo um fotógrafo deste casamento como fui.

Formato

application/pdf

Identificador

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/872

10.5935/rl&l.v6i11.872

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Relação

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/872/737

Fonte

Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 57-72

1981-4755

1517-7238

Tipo

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info:eu-repo/semantics/publishedVersion