999 resultados para Medicina Índia


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para obteno do Grau de Doutor em Histria, Filosofia e Patrimnio da Cincia e da Tecnologia

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: Os doentes que vo consulta com sintomas fsicos para os quais o mdico no encontra uma causa orgnica, so frequentes na Medicina Geral e Familiar, embora no sejam especficos, e so o objecto de estudo do presente trabalho. No deixar uma doena por diagnosticar (erro de tipo II) sem contudo rotular pessoas saudveis como doentes (erro de tipo I) um dos mais difceis problemas da prtica clnica diria e para o qual no existe uma orientao infalvel e no previsvel que alguma vez venha a existir. Mas se o diagnstico de doena ou no-doena difcil, o tratamento dos que no tem doena, embora com sofrimento, tambm no mais fcil, sobretudo, se estivermos conscientes do sofrimento que determina a medicalizao e a iatrogenia. O presente trabalho est estruturado em 3 partes. Na primeira parte descrevemos a nossa viso integrada do que apreendemos da leitura da literatura publicada e qual tivemos acesso. semelhana do que se verifica na maioria das reas da Medicina esta tambm uma em que o conhecimento cresce a ritmo exponencial. No entanto, falta de conceitos precisos e de definies consensuais sucede um conhecimento, por vezes, pouco consistente, tanto mais que estamos na fronteira entre a cultura leiga e a cultura erudita mdica em que os significados devem, a todo o momento, ser validados. Fizemos uma reviso sobre as definies do que est em questo, sobre o que se sabe sobre a frequncia dos sintomas fsicos na populao, quantos recorrem aos servios de sade e o que lhes feito. Passmos por uma reviso da fisiologia destes sintomas e algumas explicaes fisiopatolgicas para terminarmos sobre o que os doentes pensam sobre os seus sintomas e os cuidados que recebem e o que os profissionais pensam sobre estes doentes. Esta parte termina com uma reviso das propostas de abordagem para este tipo de doentes. Na segunda parte, descrevemos os estudos empricos focados no problema dos pacientes com sintomas fsicos mas sem evidncia de doena orgnica. Comea por uma apresentao dos aspectos processuais e metodolgicos dos estudos realizados, mais especificamente, de dois estudos quantitativos e um qualitativo. No primeiro estudo pretendeu-se avaliar quais so os sintomas fsicos e a sua frequncia na populao em geral e a frequncia de pacientes que procuram (ou no) os servios de sade tendo como motivo este tipo de sintomas. O objectivo deste estudo contribuir para a demonstrao que este tipo de sintomas faz parte da vida do dia-a-dia e que, na maioria das vezes, s por si no significa doena, sem contudo negar que representa sofrimento, por vezes at maior do que quando h patologia orgnica. Se no primeiro estudo era demonstrar que os sintomas fsicos so frequentes na populao, no segundo estudo o objectivo demonstrar que pacientes com este tipo de sintomas so igualmente frequentes e que o tipo de sintomas apresentados na consulta no difere dos referidos pela populao em geral. Pretendia-se ainda saber o que feito ou proposto pelo mdico a estes doentes e se estes doentes traziam ou no, junto com os sintomas, ideias explicativas para os mesmos. Finalmente e no menos importante, avaliar o grau de fidedignidade do diagnstico de sintoma somatoforme, chamando assim ao sintoma fsico que foi levado consulta e que o mdico diagnosticou como no tendo causa orgnica. O terceiro estudo parte do conhecimento adquirido que a Medicina tem muitas respostas para este problema, mas poucas que se possam considerar satisfatrias se usadas isoladamente. Que a maioria das solues procurada entre a cultura mdica e num paradigma reducionista de separao mente-corpo. Contudo, se o sintoma construdo pelo doente, se o principal problema no est no sintoma mas na forma como o paciente o v, ento pareceu-nos lgico que a soluo tambm tem que passar por integrarmos no plano de abordagem o que o doente entende ser melhor para si. Nesta sequncia, entrevistaram-se alguns doentes cujo diagnstico de sintomas somatoformes estava demonstrado pelo teste do tempo. Por isso, entrevistaram-se doentes que j tinham ido consulta de MGF h mais de 6 meses por sintomas somatoformes e, na data da entrevista, o diagnstico se mantinha inalterado, independentemente da sua evoluo. As entrevistas visaram conhecer as ideias dos doentes sobre o que as motivou a procurarem a consulta, o que pensavam da forma como foram cuidados e que ideias tinham sobre o que os profissionais de sade devem fazer para os ajudar a restabelecer o equilbrio com o seu ambiente evitando a medicalizao, a iatrogenia e a evoluo para a cronicidade. Na terceira parte, discutem-se e integram-se os resultados encontrados no conhecimento previamente existente. Tenta-se teorizar, fazer doutrina sobre o tema e contribuir para abordagens teraputicas mais personalizadas, abrangentes, variadas e multimodais, baseadas sempre no mtodo clnico centrado no paciente, ou de modo menos correcto mas enftico, baseadas no mtodo centrado na relao. Apresentam-se algumas hipteses de trabalhos futuros sobre o tema e, sobretudo, esperamos ter contribudo para o reconhecimento da necessidade de a comunicao mdico-doente ser uma aprendizagem transversal a todos os profissionais de sade e ao longo da vida, com a ideia que sempre possvel fazer melhor, caso contrrio tenderemos, inexoravelmente, a fazer cada vez pior.-----------ABSTRACT: Patients who go to consultation with physical symptoms, for which the doctor does not find an organic cause, are the subject of the present study. They are common in family medicine, although not specific. Do not let an undiagnosed disease (type II error), but without labeling healthy people as patients with disease (type I error) is one of the most difficult problems in clinical practice and for which doesnt exist an infallible guide and it is unlikely that any since coming into existence. But, if the diagnosis of disease or non-disease is difficult, the treatment of those who do not have the disease, though suffering, it is not easy, especially if we are aware of the suffering that medicalization and iatrogenic determines. This work is structured in three parts. In the first part we describe our integrated view of what we grasp from reading the published literature and to which we had access. Similar to that found in most areas of medicine, this is also one in which knowledge grows exponentially. However, the absence of precise concepts and consensual definitions determines an inconsistent knowledge, especially because we're on the border between secular culture and medical culture where, at all times, the meaning must be validated. We did a review on the definitions of what is at issue, what is known about the frequency of physical symptoms in the population, how many use the services of health and what they receive as care. We went through a review of the physiology of these symptoms and some pathophysiological explanations, to finish on what patients think about their symptoms and how they perceived the care they received and, finally, what professionals think about these patients. This part ends with a review of the approaches proposed for such patients. In the second part, we describe the empirical studies focused on the problem of patients with physical symptoms but no evidence of organic disease. Begins with a presentation of the procedural and methodological aspects of studies, more specifically, two quantitative and one qualitative. The first study sought to assess which are the physical symptoms, their incidence in the general population and the frequency they seek (or not) health services on behalf of those symptoms. The aim behind this study was to contribute to the demonstration that this type of symptoms is part of life's day-to-day and that, in most cases, does not represent disease by itself, without denying that they represent suffering, sometimes even greater than when there are organic disease. The first study endeavor to demonstrate that the physical symptoms are common in the population. The second study aspires to demonstrate that patients with such symptoms are also common and that the type of symptoms presented in the consultation does not differ from those in the general population. The aim was also to know what is done or proposed by the physician for these patients and if these patients brought or not, along with the symptoms, explanatory ideas for them. Finally and not least, it would try to assess the degree of reliability of diagnosis of somatoform symptoms, thus drawing the physical symptom that patient presents in the consultation and that the doctor diagnosed as having no organic cause. The third study starts from the acquired knowledge that medicine has many answers to this problem, but few can be considered satisfactory if used in isolation. The most solutions are sought in the medical culture and based on a reductionist paradigm of mind-body. However, if the symptom is "built" by the patient, if the main problem is not the symptom but the way the patient sees it, then it seemed logical to us that the solution must integrate the approaches that patients believes are best for them. Subsequently, a few patients, whose diagnosis of somatoform symptoms was demonstrated by the test of time, were interviewed. Therefore, patients who were interviewed had gone to the consultation of family medicine more than 6 months before for somatoform symptoms and. at the moment of the interview, the diagnosis remained unchanged, regardless of their evolution. The interviews aimed to ascertain the patients' ideas about what motivated them to seek consultation, what they thought about the care they got and which ideas they have about what health professionals should do to help these patients to re-establish equilibrium with its environment avoiding medicalization, iatrogenic effects and the evolution to chronicity. In the third section, we discuss and integrate the results found in previously existing knowledge. Attempts to theorize on the subject and contribute to more personalized treatment, comprehensive, varied and multi-modal approaches, always based on patient-centered clinical method, with emphasis on the relationship. We presents some hypotheses for future work on the subject and,above all, defend the recognition of the importance of lifelong learning communication skills for all health professionals, with the idea that we can always do better, otherwise we tend inexorably to do worse.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Comunicao

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos deste trabalho so avaliar risco ocupacional de exposio ao HIV entre estudantes de medicina, avaliar o conhecimento e o uso das medidas de biossegurana e a cobertura da vacinao contra hepatite B. Questionrio especfico foi aplicado a 136 estudantes de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. A maioria da populao avaliada, 87 (64%) estudantes relataram participar de procedimentos cirrgicos, 68 (50%) j sofreram algum tipo de exposio a sangue, 90 (66,2%) afirmaram conhecer as medidas universais de biossegurana e 33 (24,3%) relataram conhecer os procedimentos em caso de exposio a sangue contaminado. A populao avaliada apresenta alto risco de exposio a material biolgico e cerca de um tero desta tem baixo nvel de conhecimento das medidas de biossegurana, apesar de fazer uso delas. Torna-se necessrio a utilizao de estratgias como ensino formal, treinamento em servio e criao de servios especializados em biossegurana para a modificao desta realidade.