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Resumo:
A dissertação tem como proposta um intercâmbio entre a Nova História Cultural e a Pesquisa pelo Jesus Histórico. Os problemas colocados à historiografia atual pela pósmodernidade, a questão da subjetividade nos processos epistemológicos de construção histórica e a necessidade de reconhecimento da complexidade das ações sociais, pedem por uma metodologia que encontre uma saída à contraposição entre racionalismo e irracionalismo, entre o positivismo e a recusa em interpretar os objetos históricos. O projeto propõe a Micro- história italiana como tentativa de superar estas quimeras. A busca pelo Jesus de Nazaré funcionará assim não a partir de esquemas teóricos ge rais as estruturas permanentes do Mediterrâneo, o common judaism , ou o ethos da Baixa Galiléia mas pelo estudo fino, detalhado de um microfenômeno bastante representativo de Jesus, a sua demonstração simbólica no Templo narrada em Mc 11:15-19 e paralelos. A microanálise tratará de controlar a multiplicação da grande teia de relações causais da ação simbólica em Jerusalém e inferirá a partir delas que tipo de religioso foi Jesus e como se relacionou ao grande centro religioso do Santuário de Herodes. A variação entre as escalas microscópicas e macroscópicas de observação será também fundamental na construção das imagens plausíveis de Jesus. Inferências sobre o contexto cultural e religioso da Galiléia também serão experimentadas a partir da microação analisada o corolário de que os indivíduos são, de uma forma ou de outra, representativos de períodos históricos e de estratos culturais será levado bastante a sério. A hipótese do presente trabalho é a de que a demonstração de Jesus no Templo, longe de uma tentativa de purificação, fora a atualização de um estrutura mítica centrada em Jeremias 7 (uma mitopráxis) orientada pelo imaginário plurissecular do céu-templo, abundante nas imagens literárias da apocalíptica e no misticismo incipiente que culminará na literatura Hekhalot. Como experimento final, propor-se-á uma conexão entre supostas experiências visionárias de ascensão aos céus de Jesus de Nazaré e o seu imaginário do céu-templo.
Resumo:
Pertence ao senso comum atribuir-se à forças malévolas os dissabores que ocorrem ao ser humano, desde intentos pessoais que não dão certo até fenômenos naturais, tais como terremotos, enchentes, etc. A Deus, credita-se a paz entre os povos e as bem-aventuranças da vida. A imaginação do demoníaco é sempre muito forte, evocando imagens de seres horrendos que aparecem com asas de morcego, chifres, rabo e em cores flamejantes e tenebrosas que, apesar de assombrar o dia-a-dia das pessoas, acabam sendo nada mais do que tentativas de explicar e personalizar a realidade abstrata do mal. Este estudo tem por objetivo fazer uma análise literária do texto de Marcos 1.21-28, procurando investigar uma possível influência de tradições populares de povos e culturas antigas sobre a redação do Evangelho segundo Marcos em sua forma de descrever os relatos de exorcismo (Para isto, examinaremos as concepções do mal em várias correntes de tradição numa seqüência histórica relativa para vislumbrar como ao longo do tempo os povos têm imaginado o mal). A hostilidade, o dualismo, a luta cósmica parecem constituir elementos comuns percebidos nas fontes literárias da antiguidade. Todavia, o Evangelho de Marcos tende a fazer um uso particular da figura de demônios e espíritos imundos contrapondo-os a Jesus. Na Bíblia Hebraica, Satanás e os demônios fazem parte do cenário, mas são quase que ignorados e servem aos propósitos soberanos de Iahweh, enquanto que nos relatos de exorcismo tais figuras adquirem uma importância fundamental. Tudo o que ameaça a ordem estabelecida por aquele grupo social onde a narrativa se concentra acaba sendo identificado como manifestações de demônios e espíritos malignos.(AU)
Resumo:
1. The ability of the CGRP antagonist BIBN4096BS to antagonize CGRP and adrenomedullin has been investigated on cell lines endogenously expressing receptors of known composition. 2. On human SK-N-MC cells (expressing human calcitonin receptor-like receptor (CRLR) and receptor activity modifying protein 1 (RAMP1)), BIBN4096BS had a pA 2 of 9.95 although the slope of the Schild plot (1.37±0.16) was significantly greater than 1. 3. On rat L6 cells (expressing rat CRLR and RAMP1), BIBN4096BS had a pA 2 of 9.25 and a Schild slope of 0.89±0.05, significantly less than 1. 4. On human Colony (Col) 29 cells, CGRP 8-37 had a significantly lower pA 2 than on SK-N-MC cells (7.34±0.19 (n=7) compared to 8.35±0.18, (n=6)). BIBN4096BS had a pA 2 of 9.98 and a Schild plot slope of 0.86±0.19 that was not significantly different from 1. At concentrations in excess of 3 nM, it was less potent on Col 29 cells than on SK-N-MC cells. 5. On Rat 2 cells, expressing rat CRLR and RAMP2, BIBN4096BS was unable to antagonize adrenomedullin at concentrations up to 10 μM. CGRP 8-37 had a pA 2 of 6.72 against adrenomedullin. 6. BIBN4096BS shows selectivity for the human CRLR/RAMP1 combination compared to the rat counterpart. It can discriminate between the CRLR/RAMP1 receptor expressed on SK-N-MC cells and the CGRP-responsive receptor expressed by the Col 29 cells used in this study. Its slow kinetics may explain its apparent 'non-competive' behaviour. At concentrations of up to 10 μM, it has no antagonist actions at the adrenomedullin, CRLR/RAMP2 receptor, unlike CGRP 8-37.
Resumo:
1. Structure-activity relationships for the binding of human α-calcitonin gene-related peptide 8-37 (hαCGRP8-37) have been investigated at the CGRP receptors expressed by human SK-N-MC (neuroblastoma) and Col 29 (colonic epithelia) cells by radioligand binding assays and functional assays (hαCGRP stimulation of adenylate cyclase). 2. On SK-N-MC cells the potency order was hαCGRP8-37 > hαCGRP19-37 = AC187 > rat amylin8-37 > hα[Tyr0]-CGRP28-37 (apparent pKBS of 7.49 ± 0.25, 5.89 ± 0.20, 6.18 ± 0.19, 5.85 ± 0.19 and 5.25 ± 0.07). The SK-N-MC receptor appeared CGRP1-like. 3. On Col 29 cells, only hαCGRP8-37 of the above compounds was able to antagonize the actions of hαCGRP (apparent pKB = 6.48 ± 0.28). Its receptor appeared CGRP2-like. 4. hα[Ala11,18]-CGRP8-37, where the amphipathic nature of the N-terminal α-helix has been reduced, bound to SK-N-MC cells a 100 fold less strongly than hαCGRP8-37. 5. On SK-N-MC cells, hαCGRP(8-18, 28-37) (M433) and mastoparan-hαCGRP28-37 (M432) had apparent pKBS of 6.64 ± 0.16 and 6.42 ± 0.26, suggesting that residues 19-27 play a minor role in binding. The physico-chemical properties of residues 8-18 may be more important than any specific side-chain interactions. 6. M433 was almost as potent as hαCGRP8-37 on Col 29 cells (apparent pKB = 6.17 ± 0.20). Other antagonists were inactive.
Resumo:
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.