979 resultados para Linguagem e línguas Estilo


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O corpus deste trabalho corresponde a duas entrevistas realizadas com alunos do Ensino Mdio de uma escola localizada no interior da cidade de Irati, Paran, sendo parte de uma pesquisa de mestrado em andamento. Por meio das entrevistas, objetivamos uma investigao acerca da manuteno das línguas minoritrias, embasada em Ponso (2017), deste contexto tido como linguisticamente complexo, conforme Ogliari (2009), entre outros. Neste vis, os conceitos de estratgias e tticas postulados por Michel de Certeau (1998), que em sua interdependncia levam os falantes a tomar posicionamentos diante de suas línguas, contriburam para um melhor entendimento acerca da preservao das línguas do contexto frente hegemonia do portugus como lngua oficial. O exame das entrevistas seguiu os passos da metodologia qualitativa interpretativista, conforme Andr (1995), no que tange anlise de trechos nos quais os participantes expem em seus discursos situaes de usos da lngua ucraniana e polonesa, entre outras. Com base nas declaraes dos alunos, consideramos necessrio serem pensadas estratgias que possibilitem a expanso, manuteno e legitimao do multilinguismo brasileiro e paranaense e, desta forma, o comprometimento e envolvimento de rgos oficiais no que tange viabilizao e integrao das línguas minoritrias no currculo escolar e na comunidade local, bem como na formao de profissionais para atuar nas instituies de ensino em contextos linguisticamente complexos.

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O que ocorre quando crianas de 8 anos so solicitadas a reescrever, em provas escolares, textos-fonte previamente lidos por sua professora? Analisando 116 textos escritos por 30 estudantes de terceiro ano do Ensino Fundamental em escola pblica paulista, o estudo procurou investigar: 1) As operaes de escrita utilizadas pelos participantes; e 2) A possibilidade de encontrar criao em textos cuja proposta inicial era a de reproduo parafrstica. Partiu-se de uma concepo de linguagem que a v tanto como um trabalho lingustico, um elemento ontolgico fundador do ser humano (ROSSI-LANDI, 1985) quanto salienta seu carter voltado para variao e para a criatividade (BENVENISTE, 1991). Concluiu-se que, mesmo em exerccios escolares nos quais aparentemente existe pouco espao para a inventividade, o exerccio da escrita autoral pode irromper, pois as brechas de incompreenso e/ou equvoco que os textos apresentam para as crianas abrem oportunidades para o surgimento da subjetividade.Palavras-chave: escrita; reformulao parafrstica; autoria.

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Resumen: En su lectio inauguralis del ao acadmico de la Facultad de Teologa de la Universidad Catlica Argentina, el autor toma la oportunidad de la celebracin del Centenario de dicha Facultad y los cincuenta aos de la clausura del Concilio Vaticano II, para reflexionar sobre la influencia de este ltimo en el estilo de aqulla. Este estilo es, en efecto, fruto de la recepcin del Concilio, que ha hecho prevalecer el tema del amor en el pensamiento y la vida cristiana, junto con una visin de la revelacin como comunicacin de Dios a los hombres en la historia, y una nueva atencin a los signos de los tiempos, generando as una nueva actitud caracterizada por la apertura y el dilogo. El estilo integrador de nuestra Facultad, inspirado en el Concilio y en la figura de Pablo VI, encuentra un renovado impulso en el Papa Francisco, para quien la autntica teologa debe ser hecha de rodillas y desde el corazn, siendo a la vez saber humilde y amor comprometido

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El presente artculo se propone presentar las notas fundamentales de la teologa de Jon Sobrino. Su particularidad radica en el abordaje en trminos de estilo. El autor considera que el teologizar del sacerdote jesuita ha cobrado una identidad original y creadora que permite categorizarlo como estilo. Una de las tesis fuertes del artculo es la definicin del teologizar de Sobrino en tanto estilo teolgico. Luego de una fundamentacin del enfoque estilstico que abreva fundamentalmente en H. U. von Balthasar y Ch. Theobald, se despliega la identidad de este estilo teolgico en sus caractersticas. La otra tesis fuerte es que la realidad del sufrimiento histrico en Amrica Latina configura centralmente el estilo teolgico de Jon Sobrino, donde logos y pathos convergen en un movimiento nico que cualifican su teologa como teologa samaritana o teologa sentiente (X. Zubiri).

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Sebastio Pacheco Varella nasceu em Aveiro, Portuga em 1671 e morreu na mesma cidade , em 170 6. Notvel pregador e muito hbil nas línguas latina, espanhola, francesa e italiana, o autor publicou Numero vocal. O Sermo da serfica Madre Santa Teresa, na manh da sua festa, pregado em Aveiro no ano de 1700, em Coimbra, em 1701; Sermo da serfica Madre Santa Teresa, na tarde da sua festa, pregado em Aveiro, no dito anno, em Coimbra, em 1701; e Sermo da bem-aventuraria Santa Joana, Princesa de Portugal e Senhora de Aveiro, pregado no mosteiro da mesma vila em que viveu e morreu na ultima tarde do seu trduo, em Lisboa, em 1702. Essa edio a primeira da obra, que um conjunto de princpios inspirados na f catlica e no exemplo de So Joo Batista, como objetivo de orientar os monarcas catlicos em suas aes. Segundo Inocncio, Varella rene em seu favor os votos de alguns crticos ilustrados. Morais o "cita" no Dicionrio muitas vezes, autorizando com ele o uso de vrios termos, e o P. Francisco Jos Freyre no duvidou qualific-lo de autor de bastante propriedade na locuo e de linguagem corrente

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Joo Franco Barreto, escritor portugus, nasceu em Lisboa em 1600, ignorando-se a data de sua morte. Em 1624, integrou expedio de libertao da Bahia das mos dos holandeses. Ao regressar a Portugal dedicou-se s letras: escreveu obras como Cyparisso, Biblioteca Portuguesa, Ortografia portuguesa; traduziu a Eneida, de Virglio; e dirigiu a edio de um Dicionrio dos nomes prprios que se encontram nos Lusadas de Luis de Cames. Segundo Inocncio, essa traduo de Barreto, publicada em 1763, corresponde segunda edio, ainda que esta informao no figure no corpo da obra, e seja em demasia parafrstica, e que muitas vezes no reproduza fielmente o sentido do original, em razo das dificuldades da rima, a que o tradutor quis sujeitar-se, todavia, a pureza e correo de linguagem com que foi escrita juntas louania do estilo, e a uma versificao quase sempre fluida e harmoniosa, fazem e faro sempre com que este trabalho no seja de todo esquecido, apesar de terem aparecido depois outras verses sem dvida mais perfeitas. A coleo, dividida em dois volumes, traz os livros I a Vl e VII a XII. A primeira parte, que corresponde Odissia, narra as viagens de Enas at a sua chegada Itlia. A segunda, a exemplo da llada, descreve as guerras pela conquista do Lcio at a fundao do reino de Lavinio.

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Coleo formada por trs volumes, datados de 1735-1746, que contm, respectivamente, 141, 145 e 196 cartas escritas pelo Padre Vieira, que refletem a mais pura prosa da lngua portuguesa. Segundo Francisco Freire de Carvalho, no seu Ensaio da histria literria de Portugal, "estas cartas tm merecido ser emparelhadas em virtudes de estilo e na pureza de linguagem s de Ccero, ou pouco menos: e, como tais, elogiadas por todos quantos se prezam de bom gosto literrio".

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Panegyrico de Joo de Barros a el Rey D. Joo III. -- Panegyrico do mesmo autor a senhora princesa, infanta D. Maria. -- Elogio de Antonio de Castilho a el rey D. Jo III. -- Elogio do Doutor Fr. Bernardo de Brito. -- Elogio de evora

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o presente trabalho prope discutir o papel ocupado pelo riso na teoria e na clnica psicanalticas atravs de uma abordagem multidisciplinar. Para fundamentar tal proposta, foi elaborada uma investigao de algumas das diferentes formas pelas quais o riso foi tomado como objeto do pensamento ao longo da histria da cultura ocidental, assim como alguns dos lugares sociais que j foram por estes ocupados nesta mesma cultura. Tal abordagem teve como intuito a demonstrao do carter cultural e contingencial do riso, visando, deste modo, romper com uma interpretao do mesmo como fenmeno essencial, intrnseco e universal da experincia humana e afirmando-o como fenmeno de linguagem, no sentido dos jogos de linguagem propostos por Wittgenstein. O primeiro captulo apresenta um mosaico composto por aproximaes do fenmemo do riso elaboradas desde a Antiguidade at o final do sculo XVIII, contemplando pensadores com Plato, Aristteles, Cicero, Quintiliano, Laurent Joubert e Imannuel Kant, dentre outros. No segundo captulo so expostas algumas das principais concepes modernas do riso e assinalados. Os efeitos do advento do pensamento racionalista sobre tais concepes, ora pelo vis da apropriao do riso como objeto do discurso fisicalista, como em Spencer e Darwin, ora por uma interpretao deste como ultrapassando as dimenses da ordem e da razo, como em Nietzsche, Bataille, Foucault, Clement Rosset e Deleuze. No terceiro captulo, o trabalho volta-se para o campo especfico da Psicanlise, desenvolvendo as idias freudianas acerca dos chistes, do cmico e do humor, aprofundando-os e estabelecendo as diferenas entre estes. O quarto captulo da continuidade a discusso no mbito psicanaltico desenvolvendo uma leitura crtica de algumas formulaes ps-freudianas sobre o papel do riso na clnica (strictu sensu e ampliada), na teoria e nas instituies de transmisso da Psicanlise, enfatizando a relevncia deste, especialmente por meio do humor, para o estabelecimento de uma direo tica na produo de saber em Psicanlise. O captulo final parte do conceito de ironia para aprofundar a proposta de uma perspectiva do riso como postura tica em psicanlise, tomando como mtodo possvel de flexibilizao e de crtica em oposio a uma postura determinista e dogmtica, atravs, especialmente, das metforas do ironista de Rorty e do cyborg de Donna Haraway.

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Em sua teoria do conhecimento, cuja formulao definitiva se encontra na segunda parte da Ethica, Spinoza afirma que o conhecimento que se d por meio de signos pertence Imaginao, isto , ao primeiro gnero de conhecimento, o qual essencialmente inadequado uma vez que no consegue compreender a natureza das coisas, mas simplesmente as conhece de forma mutilada e confusa. Contudo, atribuir o conhecimento ex signis ao mbito imaginativo no pode implicar a recusa, por parte de Spinoza, de toda e qualquer utilizao de signos a fim de comunicar o conhecimento verdadeiro, sob pena de o prprio texto da Ethica deslegitimar suas pretenses de verdade j no momento mesmo em que se anuncia. Partindo do princpio de que deve haver certo modo de utilizao de signos que consiga contornar, em alguma medida, sua constituio essencialmente inadequada a fim de comunicar idias adequadas, a presente investigao reconstri uma teoria da linguagem subjacente doutrina da Ethica na tentativa de estabelecer por que meios se pode efetuar uma utilizao filosfica dos signos.

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Este trabalho visa realizar os primeiros passos de um projeto mais longo, cujo objetivo determinar o sentido daquilo que entendemos como pergunta pelo sentido do ser; junto a isso, se tem aqui igualmente o propsito de pensar a metodologia que acaso venha a ser adequada, isto , o tratamento especfico que possa alguma vez dar a tal questionamento um desenvolvimento legtimo. O caminho por ns adotado partir de Kant por motivos estratgicos, principalmente pela razo de encontrarmos a uma tese declarada sobre ser, que lhe concede um sentido unitrio: ao coment-la, reconstruindo-a por meio da apresentao de alguns de seus momentos, estaremos nos utilizando da mesma para apontar aquilo que acreditamos constituir uma corrupo de sentido nas suas prprias bases, permitindo compreender as dificuldades lanadas pela questo que, assim nos parece, so as mesmas que terminam por gerar as confuses que perfazem a prpria histria da metafsica. Isto significa que nossa discusso do caso kantiano - embora vise diretamente a filosofia crtica e todo projeto de uma teoria das faculdades - dever cunhar resultados mais amplos, j mesmo porque, a partir dela, viremos mesmo a afirmar a total inadequao de uma abordagem do sentido do ser sob o ponto de vista do comportamento terico. Por oposio a ele, procuraremos demonstrar que ser s pode ser abordado no interior de um campo de sentido que se apresente como o que chamaremos de atividade descritiva ou, poderamos igualmente dizer, uma atividade de mostrao. Este ltimo ponto, conclusivo somente quanto parte do caminho que nosso projeto mais geral nos exige percorrer, ser explicitado com a ajuda de alguns dos conceitos apresentados por Husserl em suas Investigaes Lgicas.

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O termo Teoria da Mente diz respeito habilidade que os seres humanos adquirem de compreender seus prprios estados mentais e os dos outros e predizer aes e comportamentos dentro de uma interao social. As principais questes da pesquisa em Teoria da Mente so: determinar qual o tipo de conhecimento que sustenta essa habilidade, qual sua origem e desenvolvimento e em que momento se manifesta. (Astington e Gopnik, 1991). Ao levar em considerao que a lngua pode ser vista como instrumento da cognio (Spelke, 2003), atravs da qual o falante adquire suporte para o planejamento de aes, contribuindo para o desempenho de tarefas cognitivas complexas (Corra, 2006), de Villiers (2004, 2005, 2007 e subsequentes), no que diz respeito Teoria da Mente, argumenta que o seu desenvolvimento depende do desenvolvimento lingustico, estando diretamente ligado aquisio de verbos de estado mental, como pensar, por exemplo, pelo fato de que esses verbos subcategorizam uma sentena encaixada. Para ela, o domnio dessa estrutura possibilita que o raciocnio de crenas falsas da Teoria da Mente seja efetivamente realizado. A presente dissertao tem como objetivo verificar em que medida h uma influncia direta e necessria da linguagem para a conduo de tarefas de Teoria da Mente. Para tanto, focamos nossa ateno em pessoas que esto, por algum motivo, destitudas parcialmente da capacidade lingustica, mas que mantm intacta a capacidade cognitiva, os afsicos. Por meio de uma pesquisa realizada com dois pacientes afsicos de Broca, selecionados pelos critrios clssicos, procuramos entender se a habilidade de predizer aes est intacta nestes pacientes ou se tal habilidade foi perdida, assim como a linguagem. Para tanto, aplicamos dois testes de crena falsa em Teoria da Mente. O primeiro utilizou-se de suporte verbal, uma narrao de eventos e expectativas dos personagens envolvidos. A pergunta-teste foi manipulada em funo do grau de complexidade por meio do cruzamento de dois fatores: sentenas simples ou complexas e QU-in situ ou movido. O segundo teste seguiu o padro no-verbal, sendo constitudo de uma sequncia de imagens, sendo que o sujeito deveria decidir entre duas ltimas imagens apresentadas, aquela que coerentemente finalizava a histria. Uma vez que houvesse influncia direta da linguagem na conduo de tarefas de Teoria da Mente, esperar-se-ia que a dificuldade no teste verbal refletisse o grau de complexidade das questes apresentadas. Adicionalmente, o desempenho no teste no-verbal tambm deveria ser insatisfatrio, dado o comprometimento lingustico apresentado pelos sujeitos testados. Para o primeiro teste, o desempenho dos pacientes foi aleatrio e inferior ao do grupo controle, j para o segundo teste, o aproveitamento foi de 100%. Em geral, os resultados sugerem que o raciocnio de crenas falsas em Teoria da Mente alcanado por esses sujeitos, haja vista o desempenho plenamente satisfatrio no teste no-verbal. Os resultados do teste verbal, por outro lado, atestam to somente a dificuldade lingustica caracterstica dessa populao. Desse modo, conclui-se que uma vez desenvolvida a habilidade em Teoria da Mente, esta permanece intacta na mente destes pacientes, mesmo que destitudos parcialmente da capacidade lingustica

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A tese estuda a obra potica de Adlia Prado sob o ponto de vista da Estilstica. Mostra que a metfora o recurso mais afeito a construir a lngua literria e, no caso da poetisa, model-la em portugus. O estudo atesta que a linguagem conotativa da poetisa alcana os trs nveis da lngua e promove o inesperado e o distante da expresso comum. Afirma a importncia da polifonia e da intertextualidade , alm da excelncia do discurso indireto livre na criao literria, no s da poetisa, mas de todo uso da lngua portuguesa como ferramenta de expresso potica, principalmente se a inteno do autor criar o discurso surrealista. A pesquisa mostra que h, na obra, um grande nmero de poemas em que predomina a linguagem religiosa catlica. Ocorre a expresso da alma feminina , marcada com orgulho pela poetisa. A autora cria prosodemas, inaugura neologismos ,aproveitando todos os processos de criao vocabular. Assim, a obra se notabiliza pelo aproveitamento da sonoridade das palavras, pela escolha lexical indita, por uma estrutura frasal apositiva, evocativa, sucinta e nominal, no escravizada s regras do registro culto como padro literrio. A tese reconhece que a autora lida eficientemente com as classes de palavras, com a construo nominal e com uma estruturao sinttica peculiar, em que sobressai a orao adjetiva com funo de sujeito, apesar de conter verbo: a orao adjetiva subjetivada. A essncia da pesquisa so os conjuntos metafricos, verdadeiros modelos universais, que permitem reconhecer a possvel existncia de uma lngua literria em portugus. No mesmo contexto, focaliza um grupo de poemas chamados de telegrficos, curtos e de teor filosfico. Tal qualidade metafrica mostra a importncia da poetisa Adlia Prado para a articulao da lngua literria em lngua portuguesa