1000 resultados para Inflamação sistémica


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INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública mundial e um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica. MÉTODOS: Com a finalidade de comparar a equação Cockcroft-Gault com a creatinina sérica e o clearance de creatinina (ClCr) na triagem de função renal reduzida, realizouse um estudo transversal com 198 hipertensos de uma unidade básica de saúde. Foram analisados dados demográficos, nutricionais e clínico-laboratoriais. A função renal foi analisada pela creatinina sérica e pelo ClCr em urina de 24 horas. A taxa de filtração glomerular foi também estimada segundo a equação Cockcroft-Gault. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade média de 60,6 ± 11,6 anos, e 73,7% eram do sexo feminino. A prevalência de creatinina sérica > 1,2 mg/dL foi de 7,6% e da taxa de filtração glomerular < 60 mL/ minutos foi de 24,2%, quando avaliadas pelo ClCr e pela equação Cockcroft-Gault. A filtração glomerular reduzida foi observada em homens mais velhos, com menor índice de massa corporal, valores normais de glicemia de jejum e maiores níveis de ácido úrico e pressão arterial sistólica. DISCUSSÃO: A prevalência de função renal reduzida entre hipertensos varia consideravelmente dependendo da abordagem laboratorial utilizada. O clearance de creatinina, principalmente quando estimado pela equação de Cockcroft-Gault, mostrou ser um marcador mais acurado que a creatinina sérica na avaliação da taxa de filtração glomerular. CONCLUSÕES: A equação Cockcroft-Gault apresentou maior concordância com o clearance de creatinina, provando ser um confiável teste de triagem para o diagnóstico precoce e manejo de hipertensos com função renal reduzida na atenção básica.

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A doença renal crônica (DRC) é um grave problema de saúde pública cuja prevalência tem aumentado nos últimos anos. Apresenta caráter progressivo e está associada à elevada morbidade e mortalidade. Inúmeros fatores estão associados à instalação e progressão da DRC, tais como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Além desses fatores, existem evidências de inflamação na fisiopatologia da DRC. Diversas citocinas e quimiocinas têm sido detectadas no plasma e urina de pacientes em estágios precoces da DRC e também relacionadas às complicações da doença. A expressão desses mediadores e a lesão renal sofrem interferência de fármacos como inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA), estatinas e antagonistas de receptores de citocinas. A modulação da resposta imuno-inflamatória pode se tornar alvo para tratamento da DRC. O objetivo deste artigo de revisão foi resumir as evidências científicas do pa-pel da inflamação na DRC, destacando-se os efeitos de citocinas e quimiocinas.

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A disfunção renal é um fator de risco para doença cardiovascular (DCV). Estudos experimentais controlados que possam analisar o impacto da disfunção renal no sistema cardiovascular, isolando esses fatores relacionados à uremia dos fatores de risco tradicionais, que são altamente prevalentes na população com doença renal crônica (DRC), ainda são escassos. OBJETIVO: Analisar o impacto cardiovascular em ratos com disfunção renal, analisando biomarcadores de risco cardiovascular e a histologia das artérias subepicárdicas desses animais. MÉTODOS: Estudo experimental envolvendo trinta ratos machos Wistar, divididos em dois grupos. Um grupo foi submetido à ablação renal e o outro grupo SHAM (grupo controle) à manipulação do pedículo renal. Ambos os grupos foram acompanhados por oito semanas, período em que foram feitas dosagens de ureia, fósforo e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Lâminas obtidas de cortes do miocárdio foram confeccionadas para análise das características das arteríolas subepicárdicas. RESULTADOS: O grupo DRC apresentou níveis elevados de uréia e fósforo em relação ao grupo SHAM. Já os níveis de TNF-α, em todas as análises, foram indetectáveis nos animais do grupo SHAM, em contraste com o grupo DRC, onde se observaram elevados níveis de TNF-α (p < 0,05). A espessura da camada média dos vasos subepicárdicos do grupo DRC foi significativamente maior do que em relação ao grupo SHAM (p = 0,011). CONCLUSÃO: A indução de disfunção renal determinou alterações em biomarcadores de risco cardiovascular e um aumento na espessura dos vasos subepicárdicos estudados em comparação aos animais com função renal normal.

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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam um quadro de anorexia que pode estar relacionado com o processo inflamatório crônico, característico desta população. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar se há associação entre inflamação e o hormônio orexígeno, acyl-grelina, em pacientes com DRC em hemodiálise (HD). MÉTODOS: Foram estudados 36 pacientes (61,1% homens; 46,7 ± 14,9 anos; IMC 22,9 ± 3,9 kg/m²) em programa regular de HD (65,0 ± 46,8 meses em HD). Os níveis plasmáticos de acyl-grelina e dos marcadores inflamatórios (TNF-α, IL-6 e PCR) foram medidos com o uso do método imunoenzimático (ELISA, Enzyme Linked Immunosorbent Assay). Dados antropométricos foram coletados para avaliação do estado nutricional e a ingestão alimentar foi analisada por meio de recordatório alimentar de 24h de 2 dias. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram elevados níveis de IL-6 (83 ± 10 pg/mL), TNF-α (21,06 pg/mL [20,6-40,0]) e PCR (2,7 pg/mL [1,7-3,4]) quando comparados a valores normais. Os níveis plasmáticos de acyl-grelina (18,0 pg/mL [1,3-77,7 pg/mL]) foram baixos comparados com valores de indivíduos saudáveis. Porém, pacientes com elevado IMC (> 25 kg/m²) apresentaram menores concentrações plasmáticas de acyl-grelina (13,6 [1,3-30,5] pg/mL) em relação aos pacientes com IMC < 25 kg/m² (21,7 [7,4-77,7] pg/mL (p < 0,05). Houve correlação negativa entre o IMC e acyl-grelina (r = -0,38; p = 0,02), porém, não houve correlação significativa entre acyl-grelina e os marcadores inflamatórios. CONCLUSÃO: Apesar dos pacientes em HD apresentarem baixas concentrações de acyl-grelina e uma provável resistência a este hormônio, não houve associação entre inflamação e acyl-grelina.

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Introdução: Atualmente, é descrita elevada prevalência de hipovitaminose D no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), a qual se associa a algumas manifestações clínicas e maior atividade inflamatória. Objetivo: Avaliar a associação entre insuficiência de vitamina D com LES e marcadores inflamatórios. Métodos: Estudo transversal, tendo sido avaliados 45 pacientes com LES e 24 controles sem a doença. Níveis de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] menores que 30 ng/mL foram considerados insuficientes. A atividade da doença foi avaliada pelo Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI). Foram avaliados, ainda, proteína C reativa ultrassensível (PCRus) e interleucina-6 (IL-6) para verificação do status inflamatório. Para avaliação do envolvimento renal, foram realizados análise de elementos anormais e sedimentoscopia urinárias (EAS), hematúria e piúria quantitativas, proteinúria e depuração de creatinina em urina de 24 horas e anti-DNA de dupla hélice sérico. Resultados: A prevalência de insuficiência de 25(OH)D foi de 55% nos pacientes lúpicos e 8% nos participantes controles (p = 0,001). A mediana da 25(OH)D foi menor nos pacientes do que no grupo controle. Os pacientes com insuficiência de 25(OH)D apresentaram níveis mais elevados de IL-6 e maior prevalência de hematúria ao EAS. Não houve correlação entre vitamina D, nefrite lúpica e SLEDAI. Conclusão: Em nosso estudo, a insuficiência de vitamina D foi mais prevalente em pacientes com LES e se associou com níveis mais elevados de IL-6 e presença de hematúria.

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ResumoA prevalência da doença renal crônica (DRC) tem aumentado nos últimos anos e vários fatores estão associados à instalação e progressão da DRC, tais como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Uma das complicações da DRC é a anemia causada principalmente pela deficiência de ferro e de eritropoetina (EPO). Um dos tratamentos para este tipo de anemia é uso de eritropoetina exógena. O paciente com DRC submetido à diálise apresenta um estado inflamatório crônico, provocando uma situação de má resposta à ação medular da EPO, causando anemia, desnutrição, agravamento da aterosclerose e aumento da mortalidade. O objetivo deste artigo foi revisar as evidências científicas referentes à associação da má resposta clínica ao uso de EPO e a presença de inflamação na DRC.

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Resumo Introdução: A obesidade é uma doença em que a inflamação está inteiramente envolvida e pode causar insuficiência renal. Objetivo: Avaliar a influência da exposição a curto prazo de uma dieta de cafeteria sobre a inflamação no tecido renal e a formação de produtos de glicação avançada (AGEs) no plasma de rato. Métodos: Ratos Wistar machos (10 semanas de idade, pesando 350 g) foram designados para receber dieta de ração comercial (C; n = 8 animais/grupo, 5% de energia a partir de gordura) ou dieta de cafeteria (CAF-D, n = 8 animais/grupo: 29% de energia de gordura) e de sacarose em água (300 g/L) de beber durante 6 semanas. Resultados: Índice de adiposidade em seis semanas foi maior no grupo CAF-D em comparação com C. O mesmo comportamento foi observado para os níveis plasmáticos de glicose, triglicerídeos, leptina, insulina e AGEs. A expressão do gene de IL-6 e TNF-α em tecido renal foi maior no grupo D-CAF e nenhuma diferença significativa no tecido adiposo. Não houve aumento destas citocinas no plasma ou rim. Houve uma diminuição significativa de adiponectina no grupo CAF-D. Conclusão: A exposição a curto prazo da CAF-D reflete alterações no metabolismo, aumento dos níveis plasmáticos de AGEs, o que pode refletir o aumento expressão de citocinas inflamatórias no rim.

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La constante transformación, tanto en el entorno como dentro de las organizaciones, que es percibida desde los últimos tiempos hasta la actualidad, hace que estas se encuentren cada vez más en limbos estructurales y funcionales. Es así como la comprensión de las nuevas dinámicas de comportamiento de esos organismos surge como alternativa para el desarrollo de nuevos trabajos de investigación que conduzcan a encontrar nuevas opciones que apoyen el proceso de direccionamiento y gerencia bajo la consigna de construir un futuro que permita a la organización ser perdurable en el tiempo. Por lo anteriormente planteado, el proyecto de investigación “Acrópolis de la competitividad bajo un diseño sistémico” es una propuesta que surge de la inquietud sobre cómo cada uno de los elementos (variables) de este modelo influye en el éxito y la perdurabilidad en el tiempo de una organización, con base en el estudio realizado años atrás y plasmado en el texto “Gestión estratégica y competitividad”, del autor Luis Fernando Restrepo Puerta. A manera de descripción general, este estudio se plantea bajo una visión sistémica y luego compleja de las relaciones e influencias que cada uno de los componentes planteados en ese texto tienen dentro de la organización.

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Resumen tomado parcialmente de la publicación.

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Los autores pertenecen a Andalucía Acoge

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Con este trabajo se pretende analizar si las teorías de Parsons y Luhmann, implicadas en el debate entre individualistas metodológicos y colectivistas, dan cuenta acertadamente de la acción social, es decir, del funcionamiento de la sociedad y del individuo que la genera. Esta investigación se estructura en los siguientes capítulos: 1. Individualismo metodológico versus colectivismo. 2. La teoría de sistemas: aplicación en Sociología. 3. El sistemismo en las teorías de Parsons y Luhmann. 4. Del funcionalismo a la teoría de sistemas: el esquema ágil de T. Parsons. 5. La teoría del sujeto en Parsons. 6. N. Luhmann: la complejidad del sistema. 1. Tanto Parsons como Luhmann mantienen una perspectiva sistémica en lo que se refiere al estudio de las sociedades, perspectiva que si bien se debe a su enfoque funcionalista, no se limita a éste, ya que ambos autores les dan a los elementos funcionalistas que toman un giro personal. Es más, en el caso de Parsons, la perspectiva sistémica que adopta va más allá del funcionalismo cuando en su última época analiza el cambio y la evolución en los sistemas sociales. Ambos autores elaboran una teoría de largo alcance que intenta dar explicaciones globales de los sistemas sociales y culturales. Para elaborar tales explicaciones, ambos autores defienden un enfoque interdisciplinar, que es sumamente interesante y fructuoso en las Ciencias Sociales. Las críticas más frecuentes que se les hacen a estas teorías son su generalidad y abstracción, su olvido de las discontinuidades a la hora de tratar el cambio social. Desde nuestro punto de vista, nos parece que el enfoque interdisciplinar ha olvidado algunas disciplinas fundamentales (en el caso de Parsons) o ha tomado algunas innecesarias (Luhmann), así como que utilizan un modelo de sujeto individual incompleto, y un concepto de sistema de acción erróneo. Al hilo de nuestras críticas exponemos el perfil de una alternativa que, en nuestra opinión, se ve libre de las limitaciones que estas teorías presentan. Esta alternativa es fruto del trabajo del grupo constituido en el Departamento de Lógica y Filosofía de la Ciencia de la Universidad de La Laguna.

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Este trabajo nos da un pantallazo general sobre dos aspectos muy estudiados en la actualidad: el desarrollo territorial rural y la eficiencia (como elemento clave para la competitividad) y se propone dar visibilidad a la relación existente entre ambos, destacando el papel de la eficiencia a la hora de fortalecer estos procesos de desarrollo. Para abordar estas temáticas, en primera instancia el artículo realiza una breve descripción de la conformación de la cuenca lechera, proceso histórico donde las diversas actividades y micro procesos no surgen de mecánicas preestablecidas y conexas entre los actores locales, sino más bien admiten la idea de que en el territorio se produce la coordinación/descoordinación de las acciones de todos los agentes locales. Como conclusión de este punto se muestra que para el caso estudiado se han sentado las precondiciones tendientes a consolidar el proceso de desarrollo territorial. Entre ellas se pueden citar una identidad tambera caprina, un mercado dinámico que falta profundizar en su conocimiento pero que existe, alianzas que aunque fueron muy limitadas en su accionar, como también en el tiempo, fueron generando una actitud y una acumulación de capital social tendiente a la valoración de las especificidades del propio territorio. A continuación este documento se introduce en el segundo concepto analizado, la eficiencia, mediante estudios prácticos y ejemplos concretos para cada uno de los principales eslabones de la cadena productiva: el ordeñe, la industrialización y la comercialización. A modo de conclusión se plantea que para el diseño de estrategias tendientes a fortalecer el desarrollo territorial como primera medida los actores involucrados deben contar con toda la información y conocimiento posible sobre el proceso productivo. Esto facilitaría el acompañamiento a los distintos eslabones en el proceso de solución de sus ineficiencias, las que habitualmente son trasladadas al resto del complejo productivo. Finalmente, se deja abierto el interrogante de quién se hace cargo de las ineficiencias presentes en el sector y cómo se asume ese costo.