785 resultados para Inclusion and exclusion
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Citizenship in the everyday of a work community. Immigrants narratives of working life. Through globalisation and the mobility of workforce, citizenship has gained new forms, and the mere legal definition of citizenship no longer gives a comprehensive view of the citizenship of an individual. Also the social, cultural and financial dimensions of it are related to the concept of citizenship. In Finland, full citizenship is promoted, according to the Integration Act and social security system, by the requirement that immigrants should mainly get their livelihood through work. In my study I approach citizenship on four levels: the global, national, work community and private levels. In the study, the global has constituted the largest possible context, which refers to the local affects of global processes. The local and the global come together in the research in that globalisation is realised on the local level, i.e. in small communities such as work communities. The objective of the study is to examine how the citizenship of immigrants who live and work in Finland is constructed in the everyday life of a work community. The most central concept of the study is cultural script, which is based on prevailing forms of knowing, and which are constructed in different ways in different times and cultures. Conflicts of scripts in the working life and difficulties in understanding and applying them are in the centre of the study. In the study, the working life experiences of immigrants are approached through narrative research. The research material consists of the working life narratives of nine immigrants who live and work in Finland permanently. Each interviewee has been interviewed 2 4 times so the research material consists of 26 interviews. The material has been analysed from the points of view of perception, feeling and action. Deborah Tannen s and William Labov s as well as Matti Hyvärinen s method of expectancy analysis to locate cultural scripts has been utilised to organise the research material. In addition, David Herman s concepts of participatory roles and event types formed in narratives have been used in the analysis of the material. The basis in the analysis is that the world, events and experiences do not define the available processes; they are always culturally and individually anchored choices of the speaker and narrator. The most important results of the study are related to the gap between globalisation and everyday life. The discussion about the future need for workforce due to the changing population structure as well as about the benefits for national economy brought by internationalisation has continued in Finland for years. However, the working life narratives of the immigrants interviewed for the study show that an average citizen and member of a work community does not immediately encounter the macro level benefits in, for example, the mobility of workforce. In most of the working life narratives there was a point in speaking and saying, in which the immigrant worker either dares to speak or falls silent. Sometimes the courage to speak was related to language skills but more to the courage to be seen and to be part of a Finnish work community. Other workers that either speak their colleague with an immigrant background into a part of their work community or marginalise the colleague with their silence have an important role in a Finnish work community. In several working life narratives, the script of the Finnish working life and work community, the way to work, was opened to the immigrant and the so-called script exchange did not take place. The study shows that working life experiences and inclusion and exclusion built on the working life have an important role in the construction of active citizenship. The detailed analysis of the working life experience narratives gives new, relevant research data about citizenship as inclusion.
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O presente estudo avaliou a eficáciado instrumento Reciproc#25 em atingir o forame de canais de molares inferiores sem um glide path manual prévio. Para isso, uma amostra geral de 300 molares inferiores foi radiografada e previamente selecionada quanto ao grau de curvatura segundo critério de Schneider sendo divididos em classes I e II. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, uma amostragem total de 502 canais radiculares foi incluída para formar os grupos experimentais: 253 canais no grupo de molares inferiores classe I e 249 no grupo de molares classe II. Todos os canais foram instrumentados diretamente com a lima 25, sem nenhum glide path prévio, seguindo criteriosamente as diretrizes do fabricante. Os dados foram descritos como a frequência da distribuição do número de canais (%) nos quais foi possível chegar ao forame apical sem a necessidade de glide path, assim como o número de fraturas em cada grupo. Os resultados compilados dos 2 grupos experimentais mostraram que em 93,4% do total dos canais instrumentados, o instrumento R25 foi capaz de ir até o forame apical sem a necessidade de glide path. Em 6,4% do total dos canais, o instrumento R25 não chegou até o forame apical e em somente 0,2% dos casos ocorreu fratura da lima (um caso no grupo classe I, enquanto no grupo classe II não houve nenhuma ocorrência de fratura). O teste Qui-quadrado foi realizado para verificar se uma determinada classe de canais encontra-se mais associada ou não a necessidade de glide path quando o sistema Reciproc é usado. No grupo de molares classe II houve maior número de canais (23) que o instrumento R25 não foi capaz de ir até o forame apical do que no grupo de molares classe I (9), sendo essa diferença estatisticamente significante (Qui-quadrado, p=0,020, X2=5,452). Dentro das condições experimentais do presente estudo, pode-se concluir então quea lima R25 mostrou uma alta eficácia em instrumentar toda a extensão dos canais de molares inferiores classe I e II sem a necessidade de glide path prévio. Além disso, o sistema de instrumentação proposto mostrou-se altamente seguro quanto ao índice de fratura.
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Tendo como foco de reflexão a produção de novas identidades em situação de deslocamento, o presente trabalho compara as trajetórias de estudantes cabo-verdianos em trânsito no Brasil (Rio de Janeiro) e em Portugal (Lisboa) em busca da elaboração de seus projetos de vida e formação superior. A partir da análise de suas narrativas, aborda como esses estudantes constroem suas identidades, em contexto pós-colonial e transnacional, em contato com diversas pessoas e grupos sociais (estudantes brasileiros, portugueses e de outras nacionalidades) e como vivenciam as tensões raciais nos distintos contextos de destino. Deixar Cabo Verde para emigrar para outros países é vivido por muitos jovens cabo-verdianos não só como um destino e um sonho de vida melhor, de ter uma formação superior no exterior, mas também de conhecer outras pessoas e lugares dos quais eles têm notícias de sucessos através de outros estudantes e imigrantes. Longe de casa, da família e dos amigos, as narrativas ressaltam a importância das escolhas na elaboração de seus projetos e das redes de relações construídas nos países de destino para minimizar a saudade, ajudar no acolhimento na universidade e integração na sociedade. Assim, com base nas estratégias de adaptação, vivenciando processos de inclusão e exclusão em diversas situações sociais, no Rio de Janeiro e em Lisboa, o trabalho discute o impacto do trânsito para a reconfiguração de identidades e pertencimentos dos estudantes.
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Este trabalho tem como objetivo interpretar o fenômeno político expressado por Tenório Cavalcanti - político popular que atuou fundamentalmente em áreas periféricas e pobres da cidade e do estado do Rio de Janeiro entre as décadas de 1930 e 1960. Pretendo mostrar a narrativa, os símbolos e os códigos culturais que construíram a sua imagem pública e como a sua atuação marcou a dinâmica e a estruturação do campo político do Rio de Janeiro. A pesquisa baseia-se, fundamentalmente, no jornal Luta Democrática, entre os anos de 1954 e 1964, e nos seus discursos pronunciados na Câmara dos Deputados, entre 1951 e 1964. A partir da análise das fontes procuro mostrar de que maneira os elementos que constituem o fenômeno servem como ferramenta analítica para compreender melhor a construção de identidades sociais, os mecanismos de representação política, a forma como foram percebidos os processos de inclusão e exclusão social, assim como os conflitos sociais daquele período.
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Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) houve em 2013 o registro de aproximadamente 252.560 mil internações por insuficiência cardíaca com o total de 24.580 mil óbitos (BRASIL, 2013). É uma doença crônica de grande impacto social, levando a incapacidade de realizar atividades mesmo comuns da vida diária e não se restringe a uma classe social. O objetivo geral é avaliar o impacto do conhecimento do paciente portador sobre a insuficiência cardíaca como fator importante para a manutenção da sua qualidade de vida. Os objetivos específicos: a) caracterizar a clientela atendida na Instituição Pública Universitária do Rio de Janeiro escolhida para a pesquisa; b) identificar o conhecimento por parte do portador sobre a síndrome insuficiência cardíaca; c) avaliar qualidade de vida dos pacientes portadores de Insuficiência Cardíaca atendidos na Unidade Hospitalar proposta. Projeto de acordo com a Resolução 466/2012, autorizado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do cenário, via Plataforma Brasil. Sendo um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa dos dados, sendo o cenário uma Instituição Estadual Universitária do Rio de Janeiro e como sujeitos os pacientes em Unidades de Internação clínica e ambulatórios. Após os critérios para inclusão e exclusão, obteve-se a amostra totalizou 66, sendo 33 sujeitos Grupo A atendidos em Clínica de IC e 33 sujeitos atendidos nas demais unidades do hospital cenário. Os instrumentos de utilizados para a coleta o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire e o segundo instrumento. O que os pacientes sabem sobre a sua Insuficiência Cardíaca? Concluímos que a clientela analisada é idosa, apresentando idade média de 59,5 12,4 anos, há a predominância do sexo masculino com média de 62,1%, o nível de Instrução de 63,6% nível fundamental completo, ocupação 57,6% da amostra encontra-se aposentada e Índice de massa corporal 28,4%( 6,2) da amostra encontra-se na faixa de pré-obesos e suscetíveis a risco para comorbidades associadas. Quanto à análise de que conhecimento influencia na qualidade de vida, no entanto, não houve uma relação linear e verifica-se que o coeficiente de correlação de Spearman entre o conhecimento e a dimensão emocional se mostrou significativo, porém cabe ressaltar que os coeficientes de correlação não determinam a causa desta correlação.
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A operação para aumento de glúteos com implantes teve início no fim da década de 1960, entretanto a técnica intramuscular, considerada padrão atualmente, foi descrita cerca de 30 anos depois. Cirurgiões e pacientes apresentam crescente interesse na realização do aumento de glúteos haja vista que sua frequência apresenta aumento nos últimos anos. A utilização de implantes intramusculares que superam o volume do músculo em mais de cinquenta por cento configura uma situação nova que deve ser estudada. O tecido muscular estriado esquelético apresenta grande suscetibilidade para atrofia secundariamente à compressão, e sendo o glúteo máximo um músculo importante na manutenção da postura ereta, deambulação, corrida e salto, é necessário pesquisar possíveis alterações musculares decorrentes da operação. O objetivo deste estudo é avaliar o volume e força do músculo glúteo máximo ao longo de 12 meses após a introdução de implantes intramusculares, o posicionamento destes implantes no interior da musculatura e mudanças antropométricas obtidas com a operação. Foram selecionadas 48 mulheres, 24 candidatas a gluteoplastia de aumento com implantes compuseram o grupo de estudo e 24 candidatas a mamoplastia de aumento compuseram o grupo controle de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. As pacientes foram avaliadas em quatro momentos diferentes: pré-operatório e após três, seis e 12 meses da operação. Em todas as etapas foi realizada avaliação clínica nutricional, tomografia computadorizada com reconstrução 3D e teste isocinético. Todas as pacientes permaneceram afastadas de atividades físicas durante três meses após a operação. Foram utilizados implantes glúteos em gel coesivo de base oval e superfície lisa com volumes de 350 cm3 e 400 cm3. O nível de significância estatística foi mantido em 5%. As pacientes candidatas a gluteoplastia apresentaram valores da relação entre as medidas da cintura e do quadril maiores que aquelas do grupo controle. A operação de aumento glúteo com implantes demonstrou eficácia na melhora desta relação. Os implantes apresentaram posição obliqua com inclinação semelhante à das fibras musculares após três meses da operação, independente da posição em que foram inseridos. As pacientes do grupo de estudo apresentaram atrofia muscular após 12 meses em 6,14% à esquerda e 6,43% à direita, as pacientes do grupo controle não apresentaram atrofia. A força muscular apresentou redução do valor de torque máximo durante a flexão do quadril a 30 /s em ambos os grupos e aumento do torque máximo durante a adução a 60 /s apenas no grupo de estudo. Concluímos que a introdução de implante de silicone no interior do músculo glúteo máximo causa atrofia muscular após 12 meses. As variações na força deste músculo nesse período não podem ser atribuídas primariamente à operação ou à presença dos implantes em seu interior. Os implantes permaneceram em posição obliqua. O aumento de glúteos com implantes gera mudanças antropométricas nas mulheres submetidas a esta operação.
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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Psicologia
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Recent debate concerning health problems in pedigree animals has highlighted gaps in current knowledge of the prevalence, severity and welfare implications of deleterious inherited traits within the pedigree dog population. In this second part of a two-part review, inherited disorders in the top 50 UK Kennel Club registered breeds were researched using systematic searches of existing databases. A set of inclusion and exclusion criteria, including an evidence strength scale (SEHB), were applied to search results. A total of 312 non-conformation linked inherited disorders was identified, with German shepherd dogs and Golden retrievers associated with the greatest number of disorders. The most commonly reported mode of inheritance was autosomal recessive (71%; 57 breed-disorder combinations), and the most common primarily affected body system was the nervous sensory system. To provide a true assessment of the scale of inherited disorders in the pedigree dogs studied more effort is required to collect accurate prevalence data.
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London’s successful bid for the 2012 Olympic Games presented a diverse, cosmopolitan city opening its arms and “welcoming the world.” This article explores the apparently benign gesture of hospitality contained in London’s official candidature files submitted in 2004 and asks how such a promise of inclusiveness is managed. We argue that London’s depiction of itself as hospitable to every kind of visitor relies on subtle techniques of governmentality in which the subject positions of “host” and “guest” are imagined and produced in ways that make them more governable. By this, we are not referring to acts of authority, coercion, or discipline that exclude subjects or render them docile bodies within a rigid panoptical city. Rather, we are referring to the delicate ways in which the official bid document imagines and produces the ideal subject positions of host and guest and in so doing enables, encourages, and incentivizes certain behaviors. This analysis of urban welcoming takes us beyond reductive oppositions of hospitality and hostility, inclusion and exclusion, self and other. It focuses instead on how London’s inclusive welcome produces a variety of host and guest positions (for example, the “Olympic Family,” volunteers, guest workers), segregates them within the city, and then “conducts their conduct” in the areas of planning, security, transport, accommodation, education, and training. By analyzing the techniques of governmentality at work in London’s 2004 bid document, this article foregrounds the enabling form of power driving the city’s inclusive welcome and exposes its inherent micropolitics.
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Background As a result of improvements in care and treatment more young people with life-limiting conditions are now living beyond childhood, meaning they must make the transition from children's to adult services. The loss of long-standing relationships with providers of children's services combines with poor co-ordination of services to make this a daunting prospect for young people and their families. However, there is little evidence on transition services for young people with life limiting conditions, with few models of good practice in the literature.
Aims The purpose of this review was to determine the factors that promote or hinder the transition to adult services for young adults with life limiting conditions, and identify gaps to be addressed.
Methods A comprehensive search of the literature was undertaken using key terms, of the following databases; MEDLINE and the Cochrane Database of Systematic Reviews. 314 articles were sourced and inclusion and exclusion criteria were applied to highlight the most relevant literature.
Results Studies were reviewed using a realist review approach and three themes emerged from the literature. Barriers and facilitators to the transition process were identified associated with: 1. The patient 2. Parents/carers 3. The organisation.
Conclusion It is unclear from the literature what the specific factors are that promote or hinder the transition process for young adults with life limiting conditions who go through the transition from children's to adult services, therefore, research is required to identify the factors that promote and hinder the transition process in Ireland. This research is currently being carried out by the author as part of Doctoral studies. The three year full time Doctoral study commenced in January 2013 and is funded by the All Ireland Institute of Hospice and Palliative Care.
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Current scientific evidence supports the recommendation to initiate or continue the practice of physical exercise in healthy pregnant women. Group exercise programs have positive effects in improving health and well-being, as well as social support. In order to understand the scientific evidence in this field, and the outcomes in maternal health, it has generated wide interest in exploring the studies carried out with more relevant group exercise programs. The aim of this systematic review was to evaluate the available evidence on the effectiveness of group exercise programs in improving women’s and newborns health outcomes during pregnancy. Three databases were used to conduct literature searches and strict inclusion and exclusion criteria were employed. Seventeen studies were selected for analysis. All studies were randomized control trials conducted with pregnant women that evaluated the effect of group exercise programs on the health outcomes of mother and newborn. Most studies followed a supervised structured exercise program including a main aerobic part, resistance training, pelvic floor training and stretching and relaxation sections. The significant effects of the programs are related with improved maternal perception of health status, lower maternal weight gain, improved levels of maternal glucose tolerance, improved aerobic fitness and muscular strength, lower frequency of urinary incontinence, improved sick leave due to lumbopelvic pain, fewer cesarean and instrumental deliveries, higher newborn Apgar score and faster postpartum recovery. Exercise and health professionals should advise pregnant women that aerobic group exercise during pregnancy improves a wide range of health outcomes for the women and newborn
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RESUMO - Os eventos adversos (EA) hospitalares constituem um problema sério dos cuidados de saúde com consequências clínicas, económicas e sociais para a Saúde Pública. Nas últimas décadas foram realizados diversos estudos com o objetivo de conhecer de forma mais pormenorizada esta realidade, nomeadamente no que diz respeito à frequência, tipologia, evitabilidade e impacte dos EA. De entre as diferentes metodologias que têm sido utilizadas parece existir algum consenso em torno da análise retrospetiva de processos clínicos como a que oferece maior garantia de fiabilidade e reprodutibilidade, não obstante as limitações conhecidas. Assim, propusemo-nos com este trabalho, analisar as vantagens e desvantagens dos métodos mais comummente utilizados para caraterizar a ocorrência de EA e, concomitantemente elaborar uma revisão sistemática (RS) dos estudos que aplicaram o método de revisão retrospetiva de processos clínicos na caraterização e avaliação dos EA em contexto hospitalar. Para definir a nossa amostra, realizámos uma pesquisa formal nas bases de dados MEDLINE e Web of Knowledge, e foi realizado um cruzamento manual de referências dos artigos elegíveis para identificar estudos adicionais relevantes. Os artigos selecionados foram revistos independentemente no que diz respeito à metodologia, aos critérios de elegibilidade e aos objetivos. Durante a fase de revisão e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados os artigos que abordassem a frequência/incidência e a percentagem de evitabilidade dos EA hospitalares, através da aplicação do método de revisão retrospetiva de processos clínicos. Após a fase de pesquisa e revisão dos artigos, foram selecionados para a nossa amostra oito estudos que incluíram um total de 28.862 processos clínicos revistos. De entre os principais resultados encontrados destaca-se: i) A mediana de incidência de EA hospitalares de 9.5%; Universidade Nova de Lisboa – Escola Nacional de Saúde Pública ii) O valor de mediana de EA considerados evitáveis de 45.5%; iii) No que se refere ao impacte clínico dos EA, mais de metade dos doentes (56.3%) não experienciou incapacidade ou experienciou incapacidade menor; iv) Em 8% dos casos de EA ocorreu a morte dos doentes. v) Quanto ao impacte económico evidencia-se o facto de, nos doentes em que se confirmou EA, o período de internamento se ter prolongado, em média, por 7.1 dias com consequentes e previsíveis custos adicionais. Tendo em consideração as vantagens e desvantagens de cada método, os sistemas de informação existentes em Portugal e a realidade das instituições de saúde, parece-nos plausível destacar o método de revisão dos processos clínicos como o que melhor se adapta para caraterizar os EA no contexto hospitalar português.