998 resultados para Filosofia Hegeliana
Resumo:
El mestre ignorant és, per definició, la condició d"impossibilitat de la pedagogia. Potser no de tota, però sí de la pedagogia, almenys tal com l"hem entès fins ara (suposant que es pugui entendre absolutament d"una altra manera sense estar parlant ja d"una altra cosa). És per això que, com a màxim, només en els seus marges hi podria tenir lloc una proposta com la que glossaré aquí. Una proposta que, bo i partint de les idees de Joseph Jacotot (1770-1840), planteja la contingència del mestre, és a dir, que a l"hora d"aprendre uns continguts fa prescindible la figura d"algú que els expliqui. En altres paraules, fa que aquells que volen aprendre alguna cosa no hagin de dependre d"un mestre que ho hagi après abans, ni del mestre que va ensenyar aquell mestre, i així successivament, trencant d"aquesta manera el cercle de la transmissió pedagògica - almenys pel que fa al procés instructiu. Tanmateix, això és només la punta de l"iceberg i més avall hi aprofundirem. Però fem ara una mirada enrere, tot just quan se li van presentar a Jacotot els seus primers deixebles belgues per estudiar francès.
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Plató és autor d"uns Diàlegs fonamentals en la història d"allò que abans s"anomenava «la nostra» cultura, la cultura d"Occident; no hi deu haver ningú que ignori aquesta dada bàsica, elemental; i potser per això mateix pot semblar sorprenent que calgui reblar-ho. Ara bé, el fet de preguntar-se amb calma per quins motius el primer monument filosòfic que reconeixem en part, almenys com a «nostre» adopta la forma dialògica no constitueix cap platitud anacrònica, si es fa amb cura, ni mereix un encongiment d"espatlles com a tota resposta.
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Parlar d'alguna cosa implica distanciar-se'n. El títol mateix d'un text ja fa un efecte de distanciament perquè, en assenyalar el 'tema' del discurs, marca una posició d'exterioritat respecte a allò de què hom vol tractar. Per aixo, titulant aquest treball 'Filosofia i Pedagogia' indiquem que, respecte a aquestes 'coses', no donarem res per suposat. 0, almenys, que els supòsits hauran d'ésser explicitats. Que són justament aquestes coses que es plantegen com un problema. El nostre punt de partença és, dones, una pregunta: Quan parlem de 'Pedagogia' o de 'Filosofia', de què parlem?
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The concepts of molecule and of molecular structure are so central to understand chemical phenomena that seems to be no doubt about the uniqueness of its meanings. Nevertheless, the idea that the world exhibits a multiform structure and that to different spheres of the world correspond different ways of knowing (Berger & Luckmann, 1967) has received support from different areas of scientific inquiry. Bachelard (1940, 1982) showed that a single philosophical doctrine is not enough to describe all the different ways of thinking when we try to explain a single concept. Wooley's question about the possibility of deducing the concept of molecular structure from quantum theory (Wooley, 1978) strengthened the feasibility of thinking the concept of molecule as a profile that encompasses different meanings. Moreover, research on students' learning of scientific concepts have brought to light that students use several ideas to explain scientific and everyday phenomena which are different from those learned in formal schooling. These ideas are not extinguished or replaced by scientific concepts, despite the efforts to do so in science classes. The common sense and scientific ways of understanding and talking about reality seems to be complementary in the same sense of the Bohr's complementarity (Halliday & Martin, 1993). So, we have to include in our profile of the concept of molecule not only scientific but also common sense zones. Drawing from Bachelard's notion of epistemological profile, from the history of science and from the research on children's ideas in science, we have developed the idea of a conceptual profile and used it to analyse basic scientific concepts, such as the concepts of matter and physical states of matter (Mortimer, 1995) and to investigate new ways to teach them. In the present paper, we will discuss the zones that might constitute a conceptual profile of molecule. The need of complementary views to account for the molecular structure in different contexts bring important issues for understanding and teaching chemistry, which will be discussed further in the article.
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This review seeks to present a brief history of the philosophy of chemistry and the major issues discussed in the framework of this emerging discipline of philosophy of science, such as the question of physicalist reductionism and physical and chemical causality. In this vein, it also addresses the current debate over relevant issues of chemical world such as atomic orbitals, molecular structure, chemical bonding, models and explanations, as well as the foundations of the periodic table. Finally, the importance of the link between the philosophy of chemistry and chemistry education is analyzed, especially in relation to teacher training.
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Este artigo pretende oferecer uma re-interpretação da suposta tese hegeliana sobre o fim da arte. A especulação estética de Hegel não envolve uma constatação do fim da arte enquanto fenômeno histórico, mas apenas da sua transformação gradual a partir do predomínio da reflexão sobre intuição na idade moderna.
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Neste artigo, apresento uma interpretação feminista do romance The Female Quixote, de Charlotte Lennox, publicado em 1752. Em minha hipótese, Lennox responde às acusações de que romances são falsos e, por isso, repreensíveis, ao defender o gênero enquanto instrumento de crítica social e meio de transmissão e obtenção de conhecimentos das mulheres. Assim, ao mesmo tempo em que atribui valor ético, político e epistêmico a narrativas ficcionais, ela contribui também para uma reconceptualização dos conceitos de "verdadeiro" e "falso".
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A Fenomenologia do Espírito de Hegel não é ainda o lugar específico da posição de sua filosofia da arte propriamente dita. Entretanto, é possível compreender a relação sistemática entre alguns conceitos fundamentais desta obra de 1807 e a concepção hegeliana de arte da maturidade. A partir desta relação, destacaremos em nossa interpretação três diferentes e complementares teses: 1. Da obra de arte como produto ideal do trabalho do espírito (Geist); 2. Do simbolismo da religião natural como produto do trabalho do artesão à beleza da religião da arte; 3. Da necessidade do oráculo à subjetividade concreta do ator de teatro.
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Este texto se ocupa de um exame, em caráter introdutório, das relações entre a reflexão de Bacon acerca das limitações de nossas faculdades e o ceticismo filosófico - um tema pouco considerado pela literatura mais recente, a despeito das muitas referências a tal filosofia. Ainda que, à primeira vista, tais referências possam parecer vagas e imprecisas, pensamos que um exame adequado de algumas delas pode revelar, não apenas a importância do tema para a compreensão de aspectos do seu próprio empreendimento, mas o interesse de Bacon pela literatura cética contemporânea. As peculiaridades de sua própria interpretação, por sua vez, parecem antecipar traços do modo como essa filosofia foi compreendida por filósofos posteriores, como Hume.
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Pensador dos mais instigantes da atualidade, Giorgio Agamben explora, em boa parte de seus ensaios filosóficos, a significação excepcional que apresenta Auschwitz para a compreensão de nossa modernidade esclarecida, significação esta que Adorno foi um dos primeiros a acusar. Sob o pano de fundo dessa convergência temática existente entre os dois pensadores, empreende-se aqui uma apreciação das críticas que Agamben endereça à filosofia de Adorno. Seria justo recriminar a dialética negativa adorniana por não ter sido capaz de se libertar do pendor idealista da dialética hegeliana? Seria justo censurá-la por ter sucumbido a uma espécie de estetização do messianismo, como sentencia Agamben? Essas questões são respondidas em defesa de Adorno.