1000 resultados para CONSUMO DE OXIGENO - MEDICIONES


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INTRODUO: A "cesta bsica Dieese e Procon", originada de uma Pesquisa de Padro de Vida e Emprego no Municpio de So Paulo, tem sido empregada como parmetro para o acompanhamento de preos. Seria desejvel que um instrumento econmico, utilizado com esta finalidade, correspondesse tambm a uma nutrio efetivamente saudvel. Assim, foram analisados os nveis de adequao dos itens alimentares da cesta bsica em relao s necessidades nutricionais de uma famlia-referncia paulistana, e propostas tcnicas de complementao diettica para sanar possveis deficincias ou desbalanceamento. METODOLOGIA: Utilizou-se o Censo Demogrfico do IBGE, de 1991, para se determinar a famlia-referncia; adotaram-se dois teros das "Recommended Dietary Allowances" como parmetro de necessidades nutricionais; e utilizou-se das tabelas de composio centesimal para verificao do aporte de nutrientes da cesta bsica. Efetuou-se a complementao alimentar por meio de trs diferentes mtodos: Ad Hoc (proposta direta e fixa), Programao Linear (proposta via computador e sazonal, com nfase na minimizao de custos), Hbrido (uma combinao dos dois anteriores). RESULTADOS: Foram encontrados valores insuficientes para as vitaminas A, C, B2 e B6 e para os minerais Ca, Mg, Fe, Zn, I e Se; o percentual de lipdios no total calrico mostrou-se elevado. Entre as tcnicas de complementao, o mtodo Hbrido pareceu assimilar, mais eficientemente, os baixos custos e os hbitos dietticos. DISCUSSO: Inferiu-se uma eventual correspondncia entre os problemas nutricionais detectados na relao de itens da cesta bsica e a chamada transio alimentar que se processa nos pases em desenvolvimento. No parece aconselhvel que os riscos epidemiolgicos associados a essa alterao nos padres dietticos sejam incorporados num instrumento econmico que tenha por finalidade mensurar os preos de uma alimentao equilibrada.

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INTRODUO: Os poucos estudos existentes apontam para o consumo abusivo de medicamentos em crianas, sendo os mdicos os principais responsveis pela indicao. Para conhecer melhor os padres de consumo de medicamentos, foi feito estudo em crianas no primeiro trimestre de vida, segundo variveis sociais, biolgicas, padres alimentares e ultilizao de servios de sade. MTODO: Estudou-se uma amostra de 655 crianas nascidas em 1993, residentes na zona urbana de Pelotas, Brasil. Informaes sobre o consumo de medicamentos na quinzena precedente entrevista foram coletadas ao final do primeiro e do terceiro ms. RESULTADOS: Com um ms, 65% das crianas consumiam medicamentos e com trs meses, 69%. Trs ou mais medicamentos foram consumidos por 17% das crianas em cada acompanhamento. Combinaes de trs ou mais frmacos (um indicador de m qualidade do medicamento) foram usadas por 14% no primeiro ms e por 19% no terceiro ms. Aos trs meses, 20% das crianas consumiam medicamentos cronicamente. Com um ms, os medicamentos mais consumidos foram Cloreto de Benzalcnio + Soro Fisiolgico, Dimeticona + Homatropina e Nistatina soluo. Aos trs meses foram cido Acetil Saliclico, Cloreto de Benzalcnio + Soro Fisiolgico e Dimeticona + Homatropina. O principal problema referido como motivo de uso foi clica no primeiro acompanhamento e resfriado, no segundo. Na anlise ajustada, o consumo de medicamentos no primeiro ms foi 64% menor para as crianas que tinham trs ou mais irmos menores do que para primognitos. Crianas no amamentadas ao final do primeiro ms apresentaram um risco 75% maior de haver consumido medicamentos. Resultados semelhantes foram observados para o consumo no terceiro ms. CONCLUSO: Desde a mais tenra idade, as crianas so habituadas a conviver com uma medicalizao exagerada de sintomas corriqueiros. No estaria assim sendo preparado o terreno para futuras dependncias de medicamentos ou outras drogas?

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Objetivou-se discutir qual o melhor estimador da dieta pregressa: o relato retrospectivo ou a dieta recente. Foram analisados 13 artigos, publicados entre 1984 e 1997, selecionados a partir de outras revises sobre o assunto e de pesquisa na base de dados MEDLINE. O critrio de seleo foi a utilizao de questionrio de freqncia do consumo de alimentos (QFCA) no estudo de validao de relatos retrospectivos da dieta do passado remoto. A maioria dos estudos analisados concorda que o relato retrospectivo melhor estimador da dieta pregressa do que a dieta recente, e que o padro de consumo e a estabilidade da dieta foram os fatores mais fortemente associados com o relato da dieta prvia. Os resultados das investigaes analisadas indicam que os alimentos usados com maior e menor freqncia so relatados com maior preciso, enquanto que aqueles consumidos com freqncias intermedirias so recordados com maior dificuldade. O QFCA foi considerado um instrumento de grande utilidade quando se deseja estudar o papel da dieta na etiologia das doenas crnicas.

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OBJETIVO: As fibras alimentares esto entre os principais fatores da alimentao na preveno de doenas crnicas. Por isso, objetivou-se estimar o consumo mdio dirio de fibras alimentares totais, insolveis e solveis, nas refeies de uma populao de rea metropolitana. MTODOS: Foi estudada uma amostra da populao do Municpio de Cotia, SP, composta por 559 indivduos com mais de 20 anos. O consumo alimentar foi obtido pelo mtodo de histria alimentar - dieta habitual. Foram identificadas as fontes de fibras nas refeies: desjejum, almoo e jantar. Com base na poro mdia, os alimentos foram classificados quanto ao contedo de fibras como: muito alto (7 g ou mais); alto (4,5 g a 6,9 g); moderado (2,4 g a 4,4 g) e baixo (< 2,4 g). RESULTADOS: O consumo mdio dirio da populao foi de 24 g de fibras totais, sendo as quantidades mdias de fibras insolveis 17 g e, de solveis, 7 g. O consumo de fibras alimentares entre mulheres e homens foi, respectivamente, 20 g e 29 g (p<0,01). A maioria dos alimentos presentes na dieta continha baixo teor de fibras. O feijo foi o nico alimento com alto teor de fibras na dieta habitual e, a principal fonte de fibra na alimentao. O almoo e o jantar foram as refeies que forneceram maior quantidade de fibras. CONCLUSES: Constatou-se baixo consumo de fibras alimentares, com diferenas estatisticamente significante entre os sexos. As prticas alimentares revelaram que a dieta constituda por alimentos pobres em fibras alimentares.

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Duas cepas micobacterianas, isoladas no parnquima pulmonar e linfonodo apical de bfalos abatidos para consumo, procedentes de criatrios localizados na Ilha de Maraj (PA) e submetidas identificao segundo ensaios recomendados para o gnero Mycobacterium, foram identificadas como pertencentes ao complexo Mycobacterium avium. Apresentaram-se consideraes relativas associao desses organismos com a Aids -- e o papel dos alimentos nessa associao --, discutindo-se o impacto que a condio de germes oportunistas das espcies desse complexo tm na pandemia do HIV, assim como o risco potencial representado pelas infeces produzidas nos animais.

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OBJETIVO: Analisar o padro de consumo alimentar avaliado por meio de escores de consumo e relacionar esses escores com os nveis de colesterol total e de lipoprotenas de baixa e alta densidades em populao da rea metropolitana de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal realizado no municpio de Cotia, So Paulo, em amostra representativa de 1.045 adultos, foram determinados nveis de lipdeos sricos e a ingesto de alimentos por meio da freqncia de consumo alimentar. Foram utilizados escores de padro de consumo, estabelecendo um peso para cada categoria de consumo baseado na freqncia anual, obtendo-se, assim, a distribuio quintilar do escore I (alimentos considerados de risco para doenas cardiovasculares) e escore II (alimentos protetores). Foram comparados os valores mdios das lipoprotenas para cada um dos quintis pela anlise de varincia, e foram verificadas possveis relaes entre os escores de consumo e as fraes de lipdeos sricos, mediante modelos de regresso linear mltipla (stepwise forward). RESULTADOS: Observou-se aumento significativo dos nveis mdios de lipdeos, segundo quintis de consumo do escore I para colesterol total e para lipoprotena de baixa densidade-colesterol, e constatou-se um comportamento inverso e significativo dos nveis desses lipdeos sricos em relao ao escore II. O escore I correlacionou-se positivamente e significativamente a esses lipdeos, e o escore II apresentou correlao inversa e significativa com esses constituintes sangneos. CONCLUSES: Em estudos populacionais, a anlise da freqncia de consumo de alimentos por meio de escores pode ser um mtodo de escolha para avaliar qualidade de dieta e de seu potencial efeito nos nveis sricos de colesterol total e de lipoprotenas de baixa densidade.

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OBJETIVO: Estudar a associao entre consumo de cafena na gestao e ocorrncia de baixo peso ao nascer, prematuridade e restrio do crescimento intra-uterino. MTODOS: A investigao se desenvolveu por estudo caso-controle. Foram selecionados 354 recm-nascidos vivos de partos nicos com peso menor que 2.500 g (casos) e 354 com 3.000 g ou mais (controles). A ingesta de cafena foi calculada considerando-se o consumo dirio de caf, refrigerante e ch. Os resultados foram ajustados por anlise de regresso logstica mltipla para as variveis de confundimento: idade materna, escolaridade, renda, situao conjugal, cor, paridade, fumo, filhos anteriores de baixo peso, peso prvio gestao, trabalho, intervalo gestacional, consultas durante o pr-natal e hipertenso arterial. RESULTADOS: Os resultados mostraram os seguintes "odds ratio", ajustados entre o consumo dirio de cafena <300 mg/dia e >300mg/dia, e o baixo peso ao nascer, respectivamente: 0,72 (IC95%, 0,45-1,25) e 0,47 (IC95%, 0,24-0,92); prematuridade: 0,59 (IC95%, 0,32-1,09) e 0,32 (IC95%, 0,15-0,72); e retardo do crescimento intra-uterino: 1,16 (IC95%, 0,45-3,01) e 0,64 (IC95%, 0,20-1,98). CONCLUSO: Na amostra estudada, a ingesta de cafena no foi identificada como fator de risco para prejuzo do crescimento intra-uterino ou para a durao da gestao.

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Com o objetivo de determinar a prevalncia do consumo de vitaminas, foi estudada uma amostra de 894 estudantes ingressantes de uma universidade privada do Municpio de So Paulo. Verificou-se que 30,4% usaram produtos vitamnicos nos trs meses precedentes ao levantamento (23,1% regularmente e 6,0% esporadicamente). Vitamina C e multivitamnicos foram os mais consumidos. Houve relao entre consumo regular de produtos vitamnicos e freqncia de atividade fsica. "Garantir a sade" foi a razo principal da suplementao.

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OBJETIVO: Os mtodos que avaliam o consumo alimentar so ainda imperfeitos. Assim, foi realizada pesquisa com o objetivo de verificar a reprodutibilidade e validade do Questionrio de Freqncia de Consumo de Alimentos (QFCA) em populao adulta com excesso de peso. MTODOS: O estudo foi realizado em uma instituio privada de ensino superior de So Paulo. A amostra teve 146 indivduos, de ambos os sexos, com ndice de Massa Corporal =25kg/m e idade entre 18 e 60 anos. Para o estudo de reprodutibilidade, o QFCA foi aplicado, mediante entrevista, em dois momentos separados com intervalo mdio de 47 dias. No estudo de validade, as informaes obtidas com o QFCA foram comparadas quelas obtidas a partir da mdia de trs dias de recordatrio de 24h -- aplicado com intervalo mdio de 15 dias. Verificaram-se a validade e a reprodutibilidade das informaes referentes ao consumo de calorias e macronutrientes utilizando-se as estatsticas Kappa ponderado e o coeficiente de correlao intraclasse. RESULTADOS: Foi verificada maior variabilidade nos relatos de consumo habitual de alimentos entre os indivduos obesos quando comparados queles com sobrepeso. Os valores da estatstica kappa, para o estudo de reprodutibilidade, variaram de 0,23 (carboidratos e gorduras) a 0,40 (calorias), e os dos coeficientes de correlao intraclasse oscilaram de 0,28 (protena) a 0,54 (calorias totais). No estudo de validade do QFCA, o maior valor de Kappa encontrado foi 0,25 (calorias), e o coeficiente de correlao intraclasse foi de 0,21 (protena). CONCLUSES: Os relatos de consumo realizado por indivduos com excesso de peso tendem a ser subestimados. Consideradas suas limitaes, o QFCA poder ser usado em estudos epidemiolgicos para se conhecer o consumo alimentar habitual de indivduos com excesso de peso.

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O consumo de substncias psicoactivas por estudantes do ensino superior tem sido objecto de estudo nos ltimos anos em Portugal. Ao actuarem no Sistema Nervoso Central, produzindo alteraes comportamentais, cognitivas, de conscincia e de humor, as substncias psicoactivas podem comprometer a capacidade de aprendizagem e futuro desempenho profissional. As prevalncias de consumo em estudantes das reas especficas da sade (Medicina, Enfermagem, Farmcia) tm sido amplamente estudadas e caracterizadas. Considera-se que estes constituem um grupo vulnervel ao consumo de substncias psicoactivas devido, em parte, ao esforo intelectual intenso, stress, ansiedade, insnias e depresso a que esto frequentemente sujeitos. Desconhecem-se dados especficos sobre o consumo de substncias psicoactivas nos estudantes das Tecnologias de Sade.

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Neste artigo identificam-se os padres de consumo teraputico na populao portuguesa, visando dar conta de um novo padro emergente nas sociedades modernas, aqui designado de Pluralismo Teraputico, noo com a qual se categoriza o uso conjugado ou alternado de recursos farmacolgicos e naturais nas trajetrias teraputicas dos indivduos. O respetivo suporte emprico decorre de uma investigao, j concluda, que teve por base uma amostra nacional representativa. Os resultados mostram uma dualizao dos consumos teraputicos que constituda por um padro dominante de Farmacologismo i.e., uso exclusivo de frmacos coexistente com uma tendncia crescente de pluralismo teraputico. O efeito das fontes de informao teraputica e dos seus usos leigos, bem como das percees sociais de risco sobre o natural e o farmacolgico, constitui neste estudo uma referncia analtica central para a interpretao dos padres encontrados. - ABSTRACT: In this article we identify patterns of therapeutic consumption, with the purpose of assessing an emerging pattern in modern societies, here designated as Therapeutic Pluralism, referring to the conjugated or alternated use of pharmacological and natural resources in the therapeutic trajectories of individuals. The empirical basis for this analysis stems from a concluded research on the topic, and is focused on a questionnaire administered to a representative sample of the Portuguese population. The results show a duality in therapeutic consumptions, expressed in the coexistence of a dominant pattern of Pharmacologism that is, the exclusive therapeutic consumption of pharmaceuticals and a growing trend towards therapeutic pluralism. The effects of information sources on health and its lay uses, as well as of the social perceptions of risk concerning the natural and the pharmacological, constitute key analytical references for this studys interpretation of the identified patterns.

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Medicinas complementares e alternativas (MCA): cada vez mais utilizadas, em paralelo com a medicina convencional (MC) e 80% das pessoas no mundo j usaram alguma terapia das MCA. Insatisfao relativa MC: preo elevado da assistncia mdica privada; alto custo dos medicamentos; precariedade da assistncia prestada pelos servios pblicos. Crenas positivas sobre MCA: to eficazes como a MC; se correctamente utilizadas, no ocasionam efeitos colaterais prejudiciais; mais compatveis com valores pessoais e filosofias religiosas do que MC. Utilizao das MCA: mais utilizadas (homeopatia e fitoterapia); tratamento e controlo de doenas crnicas. Objectivo do estudo: caracterizar as crenas sobre homeopatia e fitoterapia e os comportamentos de consumo dos estudantes da ESTeSL, enquanto consumidores e futuros profissionais de sade.

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Em Portugal, o recurso contracepo oral de emergncia (COE) tem aumentado nos ltimos anos, sobretudo nas faixas etrias mais jovens. Constituindo os conhecimentos e crenas de um indivduo factores determinantes do seu comportamento em determinado domnio, importa abord-los no mbito da COE, de forma a identificar os processos que presidem adopo deste tipo de contracepo e, a partir da, delinear estratgias de interveno. Objectivo do estudo: identificar e caracterizar as prticas contraceptivas dos estudantes, sobretudo no que concerne COE, bem como as suas crenas e conhecimentos sobre este mtodo contraceptivo.

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OBJETIVO: Descrever o consumo infantil de alimentos industrializados e a relao com a renda familiar per capita, com base em inqurito domiciliar. MTODOS: O consumo alimentar de uma amostra probabilstica da populao infantil residente na cidade de So Paulo, entre zero e 59 meses de idade (n=718), foi estudado em 1995/1996 por meio de inqurito recordatrio de 24h. Analisou-se a relao entre o consumo de 24 alimentos industrializados e a renda familiar per capita, distribuda em quartis. RESULTADOS: O consumo de acar foi maior entre as crianas de menor renda, enquanto achocolatados, chocolates, iogurte, leite em p modificado e refrigerantes foram mais consumidos por crianas de maior renda familiar per capita (p<0,05). CONCLUSES: Concluiu-se que a renda familiar per capita influencia o consumo de alguns alimentos industrializados.

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O medicamento tanto pela sua inadequada utilizao, quer pelo seu custo vem sendo uma das preocupaes das polticas, quer de entidades governamentais, quer no governamentais, ao nvel mundial. Este estudo tem como objectivo caracterizar o consumo de medicamentos pelos estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa. Pretende-se, ainda, caracterizar a amostra em estudo quanto s fontes de informao utilizadas acerca dos medicamentos; quais os principais medicamentos e grupos teraputicos utilizados no ltimo ano e qual a prevalncia da automedicao e sua adequao face aos problemas de sade referidos pela amostra em estudo. A classificao dos medicamentos, quanto ao seu regime de dispensa ao pblico, encontra-se disposta no Decreto-Lei n 209/94, de 6 de Agosto, que os qualifica em medicamentos sujeitos a receita mdica e medicamentos no sujeitos a receita mdica. Os medicamentos sujeitos a receita mdica so aqueles que a sua dispensa necessita de uma prescrio pelo profissional devidamente habilitado a prescrever medicamentos, o mdico. Os medicamentos de prescrio livre so os medicamentos cuja aquisio se encontra facilitada, uma vez que dispensam a obrigatoriedade de receita mdica, com todos os prs e contras que da possam advir. A automedicao pode ser definida como o processo atravs do qual o indivduo pode escolher, os medicamentos necessrios para aliviar sndromas ou sintomas menores. A prtica da automedicao pode, todavia, acarretar alguns problemas para os consumidores, que resultam, principalmente, de uma inadequada utilizao dos medicamentos, que, na maioria dos casos, resulta de informao inadequada e insuficiente e de uma cultura farmacoteraputica no suficientemente consolidada (Despacho n 2245/2003, de 16 de Janeiro).