289 resultados para Cícero As catilinárias
Resumo:
It was to aimed it to investigate effects of various saline water use strategies on melon production and quality of two cultivars (Cucumis melo L., Sancho - C1 and Medellín - C2. The plants were irrigated with water of low (S1 = 0.61 dS m-1) and high (S2 = 4.78 dS m-1) salinity levels, during each crop stage: S1S1S2S2 - T1; S2S1S2S2 - T2; S2S2S1S2 - T3. The 1st, 2nd, 3rd and 4th terms of these sequences correspond to initial growth, flowering, fruit ripening and harvest phenological stages, respectively. Additionally, there was irrigation rotation during all cycle, with water S1 during two days followed by S2 for one day (S1 2 dias + S2 1 dia - T4) and irrigation with non-salt water S2 during all cycle - T5. Moreover, we used as control, the irrigation water at 3.2 dS m-1 resulting from water mixture of S1 and S2 - T6 (farm used irrigation management). The experiment was carried out in Pedra Preta Farm, in Mossoró, RN, using an entire randomized block statistical design in a 6x2 subdivided plot scheme with four replications. Saline water irrigation at initial growth stage reduces leaf area and shoot dry phytomass of Sancho and Medellín melon cultivars. The irrigation by T4 provided the highest phytomass production of fruits at 48 DAS, reducing in 33% of good quality water in irrigation.
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A traqueostomia apresenta uma série de vantagens em relação à entubação endotraqueal prolongada: conforto e maior possibilidade de comunicação para o paciente, diminuição da resistência respiratória, melhor controle de via aérea e facilidade de aspiração. No período de setembro de 1996 a dezembro de 1997 foram realizadas setenta traqueostomias à beira de leito na UTI, sob anestesia local, com tempo operatório médio de 30,5 minutos. A principal indicação foi ventilação mecânica prolongada, com uma média de 6,5 dias. Os pacientes foram acompanhados durante a internação por 1.494 dias. No terceiro dia de pós-operatório foi colhida cultura de secreção traqueal em 49 pacientes, predominando Pseudomonas aeruginosa em 40,8% dos casos. Houve 11 casos (15,7%) de complicações maiores: uma fístula traqueoesofágica, uma fasciíte necrotizante, uma úlcera traqueal, duas infecções e seis sangramentos, que necessitaram reintervenção. Um óbito foi relacionado ao procedimento, devido à fasciíte necrotizante cervical. Tendo em vista a gravidade dos pacientes, a traqueostomia à beira de leito demonstrou ser um procedimento seguro e com baixo índice de complicações maiores. Além disso, evita o transporte de doente crítico dentro do hospital, e os custos são menores do que a traqueostomia no centro cirúrgico.
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O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo que recebe a drenagem linfática proveniente do câncer de mama. A sua detecção tem a finalidade de predizer o estado da axila e evitar o esvaziamento axilar nos pacientes sem comprometimento metastático. Os autores realizaram uma ampla revisão da literatura, envolvendo os aspectos cirúrgicos, de Medicina Nuclear e de Anatomia Patológica do linfonodo sentinela. Muitos estudos demonstraram a eficácia do linfonodo sentinela em predizer o comprometimento axilar. Entretanto, existem várias técnicas empregadas para a identificação desse linfonodo, sem haver ainda um consenso em relação ao método mais adequado e reproduzível. A associação do corante vital com o probe, até o presente, é a que tem apresentado os melhores resultados. Também não existe uma padronização do exame patológico intra-operatório do linfonodo sentinela e os índices de falso-negativos encontrados são bastante variáveis. A biópsia do linfonodo sentinela pode oferecer uma alternativa segura à dissecção axilar e com menos efeitos colaterais nos pacientes com axila clinicamente negativa. Entretanto alguns pontos conflitantes devem ser resolvidos antes que o método passe a ser utilizado na prática com o câncer de mama. O objetivo desse trabalho foi discutir os principais aspectos envolvidos no desenvolvimento e na aplicação dessa técnica.
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The splenic artery aneurysm is a rare entity and its rupture is the most feared complication. The tomographic computed scan is a potential tool in the diagnosis, and can be used to patients with a suspicion of intra-abdominal bleeding, after adequate resuscitation. A case of a 68-year old male, hypertense patient, with a ruptured splenic artery aneurysm is reported. The diagnosis and treatment were given successfully by the abdominal computed tomographic scan and conventional surgery. The tomographic computed scan can be useful to the diagnosis of ruptured splenic artery aneurism, after the hemodynamic stabilization.
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OBJETIVO: Realizar um estudo morfométrico comparativo da musculatura longitudinal e circular do intestino delgado de ratos submetidos à construção cirúrgica de um e de dois piloros no intestino delgado utilizando-se da técnica de criação de piloros proposta por Rena et al. MÉTODO: Foram utilizados 52 ratos Wistar machos divididos em três grupos. O Grupo A, destacado como controle, composto de 10 animas, cada um forneceu 20mm de segmento de intestino para o estudo. Os animais do Grupo B, composto de 32 animais, foram submetidos à construção de dois piloros, um a 100mm e outro a 150mm da válvula ileocecal e os animais do grupo C, composto de 10 animais, foram submetidos à construção de um piloro a 100mm da mesma. A eutanásia ocorreu no décimo dia. A morfometria das camadas musculares longitudinal e circular acima e abaixo dos piloros foi estudada com utilização do microscópico modelo "Axiostar plus" conectado à câmera "Axioncam Version 5.05.10" com objetiva X5 / 0,12 no o programa "AxioVision 3.1.2.1". RESULTADOS: As alças apresentaram aumento da espessura da camada muscular acima e abaixo do ponto da operação. O estudo morfométrico comparativo das camadas musculares longitudinal e circular mostrou aumento significativo em comparação ao controle, não demonstrando significância entre os grupos B e C. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo revelaram importante aumento de espessura das camadas musculares, porém, menos acentuados que aqueles descritos na literatura quando foram realizados em animais submetidos à estenose fixa. Esses dados indicam que a construção operatória de piloros pela técnica utilizada promove alterações musculares de menor monta, possivelmente, pela função valvular do piloro.
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OBJETIVO: Avaliar as alterações morfológicas ocorridas após à confecção de esfíncteres no intestino delgado de ratos. MÉTODO: Foram estudados 30 ratos, Wistar, distribuídos em três grupos de 10 animais. Grupo A, controle, foi retirado um segmento de intestino delgado de 20mm de extensão. Grupo B, foram realizados dois esfíncteres, um a 100mm e outro a 150mm da junção íleo-cecal. Grupo C, um esfíncter à 100mm da junção íleo-ceco-cólica. Entre 10º e 14º dia os animais do Grupo B e C foram re-operados para a ressecção do segmento intestinal envolvendo os esfíncteres com margem de 10mm proximal e distal. As aferições de peso foram feitas no pré-operatório das duas intervenções. O diâmetro das alças foi computado antes e depois da confecção dos esfíncteres. Nas peças ressecadas dos três grupos foram medidas as alturas das vilosidades dos segmentos pré e pós-esfíncter dos Grupos B e C, segmento intermediário do Grupo B e segmento intestinal do Grupo A. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística do programa SPSS. RESULTADO: O peso dos animais aumentou nos dois grupos com significância no grupo B. Aumento do diâmetro das alças e a média das alturas das vilosidades foram significante. CONCLUSÃO: A confecção dos esfíncteres leva a alterações da camada de vilos e dos diâmetros das alças, semelhantes àquelas que ocorrem na fase de adaptação intestinal após ressecções.
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OBJETIVO: Avaliar o papel de válvulas artificiais constituídas por seromiotomias circunferenciais duplas no comprimento dos vilos, no diâmetro do intestino delgado e no peso de ratos. MÉTODO: Foram utilizados 40 ratos, distribuídos em quatro grupos. Os animais do Grupo R foram submetidos à ressecção de 50% do intestino delgado, sem criação de válvulas. No Grupo RV associaram duas válvulas à ressecção intestinal. No Grupo V foram criadas duas válvulas, sem ressecção intestinal. O Grupo C forneceu a altura normal dos vilos. A eutanásia deu-se entre o décimo e o 14º dia pós-operatórios. RESULTADOS: Houve aumento no comprimento dos vilos nos grupos R, RV e V. Comparado ao Grupo R, o comprimento dos vilos nos grupos RV e V foi semelhante nos segmentos proximal e distal. No Grupo RV, os vilos do segmento proximal tiveram comprimento superior ao do distal. No Grupo V, o comprimento dos vilos do segmento proximal foi menor que do distal. A alça intestinal teve diâmetro maior que no pré-operatório no Grupo R e nos segmentos proximal à primeira válvula e distal à segunda, dos grupos RV e V. A ressecção intestinal levou à perda ponderal nos grupos R e RV, sem diferença entre os grupos. No Grupo V houve ganho de peso, significativo quando comparado aos grupos R e RV. Apesar de não impedirem a perda ponderal em animais submetidos à ressecção, as válvulas não determinaram perda superior à da ressecção isolada. CONCLUSÃO: Essas válvulas parecem influenciar positivamente a adaptação intestinal e podem ser incluídas entre as técnicas de reabilitação intestinal cirúrgica, isoladamente ou precedendo intervenções de alongamento do intestino.
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OBJETIVO: analisar através de biologia molecular a diversidade da microbiota da junção ileocecal antes e após a ressecção da válvula ileocecal e reconstrução do trânsito com e sem a criação de "neoesfíncter". MÉTODOS: Os animais foram distribuídos em dois grupos: Grupo A (n=7) com ressecção da válvula ileocecal e anastomose ileocólica término-terminal em plano único, e Grupo B (n=7) com ressecção da válvula ileocecal e anastomose ileocólica término-terminal em plano único e confecção do esfíncter artificial. Reoperados com 20 dias coletou-se novamente conteúdo intraluminar do íleo e do cólon. Das amostras coletadas, extraiu-se DNA para reação de PCR-DGGE. Os padrões de bandas eletroforéticas , gerados na reação, foram submetidos ao programa Bionumerics para análise da similaridade e da diversidade da microbiota. RESULTADOS: a diversidade da microbiota foi maior e em mais amostras do íleo do que as do cólon. O grupo com a válvula apresentou os maiores valores e variações no cólon de 2,11 a 2,93. Em três animais de cada grupo estabeleceu-se comparação da similaridade e não se assemelharam ao controle. CONCLUSÃO: a ressecção da válvula ileocecal levou à mudanças da microbiota ileal e, com a criação de novo esfíncter, as variações foram maiores.
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Objective: to evaluate the healing effect of the babassu aqueous extract and andiroba oil on open wounds in the cecum of rats. Methods: fifty-four Wistar rats were divided into three groups of 18: 1) babassu group with application of aqueous extract of babassu; 2) andiroba group with application of the oil; and 3) control group, with application of saline solution. All procedures were done by gavage. Each group was divided into three subgroups of six animals according to the observation period of 7, 14 or 21 days. From each animal was removed caecum fragment of 1.5cm² diameter. The areas of the lesions were analyzed macroscopically and resected specimens by light microscopy using hematoxylin-eosin and Masson's trichrome. Results: abscess and infection were observed in two aroeira group animals, and in one only hematoma. In relationship to adhesions degree, babassu group had higher incidence of grade II while in the control and aroeira groups predominated adhesions grade I. On microscopic examination on day 7 fibroblast proliferation was greater in aroeira and lower in babassu group (p=0.028). On the 14th day polymorphonuclear were less pronounced in babassu (p=0.007). As for the resistance test of air insufflation, it was observed that in all andiroba group in all tested days showed be higher. As for collagen, on the 7th day it was present in 100% of animals of aroeira group. On the 14th day was more pronounced in the control group and at day 21 similar results were found in the control and aroeira groups. Conclusion: animals in babassu and andiroba groups showed better cecum healing compared to the control group.
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Objetivo: determinar se o não-fechamento dos folhetos peritoneais (visceral e parietal) na cesárea apresenta benefícios no intra e pós-operatório. Pacientes e Métodos: seiscentas e noventa e oito mulheres programadas para cesárea foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: com sutura dos peritônios visceral e parietal (n = 349) e sem sutura dos peritônios (n = 349), na Maternidade da Encruzilhada (CISAM) em Recife, entre novembro de 1997 e dezembro de 1998. A análise estatística comparou as variáveis do intra-operatório e do pós-operatório entre os dois grupos. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a idade, paridade, idade gestacional, antibiótico profilático, cefaléia pós-raquianestesia, cistite, amniorrexe prematura e indicações da cesárea. Resultados: o tempo cirúrgico, o número de fios categute simples e o uso de analgésico foram significativamente menores no grupo sem sutura do que no grupo com sutura. As incidências de febre, infecção de ferida operatória, endometrite foram similares nos dois grupos. Não houve diferenças quanto ao uso de antifisético, antiemético e óleo mineral. As médias de dias de permanência hospitalar foram similares nos dois grupos. Conclusões: o não-fechamento dos folhetos peritoneais não apresenta efeitos adversos no pós-operatório e, ao contrário, diminui o uso de analgésicos e no intra-operatório diminui o tempo e o número de fios categute simples.
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Objetivos: avaliar o tratamento não-medicamentoso (orientação verbal) como primeira opção terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica e observar se o tempo de existência da sintomatologia dolorosa altera os resultados. Métodos: conduzimos um estudo do tipo experimental não-controlado com uma amostra de 128 mulheres com história clara de mastalgia cíclica, tratadas com orientação verbal. Uma escala analógica visual da dor foi usada antes e após o tratamento, a fim de avaliar a severidade, e classificamos as mastalgias em graus I (leve), II (moderado) e III (severo), de acordo com a intensidade da dor. Usamos também o "Cardiff Breast Score" (CBS) modificado para avaliar a resposta clínica ao tratamento. A análise dos dados foi feita com o teste do chi² (Epi-Info 6.04). Resultados: verificou-se um índice de sucesso de 59,4% com a orientação verbal, mas não houve resposta com diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,16) com diferentes graus de mastalgia. A resposta menos satisfatória ao tratamento não-medicamentoso nas pacientes que apresentavam um período de tempo mais longo de sintomatologia foi apenas aparente, pois não houve diferença estatisticamente significante (p = 0.14). Conclusão: a orientação verbal deve ser tentada sempre como a primeira escolha terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica, independentemente do grau de intensidade da dor. O curso prolongado da dor não interferiu nos resultados.
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Objetivo: avaliar fatores que possam influenciar os resultados do tratamento não-medicamentoso (orientação verbal) em mulheres com mastalgia cíclica. Métodos: conduzimos um estudo do tipo experimental não controlado com uma amostra de 128 mulheres com uma história clara de mastalgia cíclica, tratadas com orientação verbal. Uma escala analógica visual da dor foi usada antes e após tratamento, a fim de avaliar a sua gravidade, e classificamos as mastalgias em graus I (leve), II (moderado) e III (intensa), de acordo com a intensidade da dor. Usamos também o Cardiff Breast Score (CBS) modificado para avaliar a resposta clínica ao tratamento. A análise dos dados foi feita com o teste do chi² (Epi-Info 6.04). Resultados: verificamos que fatores como paridade, menarca, idade do primeiro parto a termo e amamentação não influenciaram significativamente (p=0,19, p=0,31, p=0,80 e p=0,54, respectivamente) os resultados do tratamento não-medicamentoso (orientação verbal). Por outro lado, quando levamos em consideração a idade, observamos que 26 (78,8%) pacientes com 40 anos ou mais de idade foram mais beneficiadas com a orientação verbal, com diferença estatisticamente significante (p=0,01) quando comparadas aos grupos mais jovens. Conclusão: fatores reprodutivos como paridade, menarca, idade do primeiro parto a termo e amamentação não influenciaram os resultados do tratamento não medicamentoso (orientação verbal). O fator idade, especificamente, influenciou significativamente os resultados.
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OBJETIVOS: avaliar a quimioterapia neoadjuvante no câncer localmente avançado do colo uterino, por meio da sua aceitabilidade, tolerabilidade, toxicidade, taxa de complicações cirúrgicas, taxa de resposta, taxa de operabilidade e sobrevida em 5 anos. MÉTODOS: foram incluídas 60 mulheres com câncer do colo uterino localmente avançado (IIB e IIIB), submetidas à quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina. Aquelas que se tornaram operáveis após a quimioterapia foram submetidas à cirurgia de Wertheim-Meigs, seguida de radioterapia pélvica complementar. Nas pacientes em que a cirurgia não foi possível após a quimioterapia, realizou-se radioterapia. RESULTADOS: o seguimento médio foi de 108 meses. A taxa de resposta global à quimioterapia foi de 80%, sendo 100% para o estádio IIB e 60% para o estádio IIIB. A porcentagem de pacientes operadas, após a quimioterapia foi de 65%. A sobrevida global em 5 anos para todo o grupo foi 62%. No grupo operado (n=34), a sobrevida global foi de 82,14%, independentemente do estádio inicial. No grupo não operado (n=18), a sobrevida em 5 anos foi 16,67%. CONCLUSÕES: A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina no câncer do colo uterino localmente avançado é segura, com baixo índice de complicações e permitiu uma alta taxa de operabilidade.
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OBJETIVO: verificar se a idade materna igual ou superior a 40 anos é fator de risco independente para o surgimento da hipertensão induzida pela gravidez (HIG). MÉTODO: foi realizado estudo tipo coorte retrospectivo, envolvendo a revisão dos prontuários médicos de 2047 parturientes, das quais 298 com idade igual ou superior a 40 anos e 1749 com idade inferior a 40 anos. Foi realizada análise de regressão logística múltipla para testar a associação da idade materna com a ocorrência de HIG, ajustando o resultado pela paridade, presença de hipertensão arterial crônica, diabete e gemelidade. RESULTADOS: entre as pacientes com idade igual ou superior a 40 anos a incidência de HIG foi de 22,1% (66/298), superior à das pacientes com idade inferior a 40 anos (16%, 286/1463). A HIG foi diagnosticada em 27,2% das primigestas (174/640), 47,6% das hipertensas crônicas (30/66) e 27,1% das diabéticas (13/48). A idade materna avançada, a primiparidade e a hipertensão arterial crônica estiveram associadas à ocorrência de HIG na análise bivariada com OR de 1,4, 2,58 e 4,69, respectivamente. Houve tendência estatisticamente não significante de associação com o diabete gestacional. Após o ajuste, observou-se aumento da força da associação da idade materna avançada com a HIG (OR ajustado = 1,69), o mesmo se verificando em relação à paridade e à hipertensão arterial. CONCLUSÕES: a idade materna igual ou superior a 40 anos foi fator de risco para o surgimento da HIG independente da paridade e da presença da hipertensão arterial e do diabete.
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OBJETIVO: verificar a contribuição da idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva, ruptura prematura das membranas como fator de risco para cesárea. MÉTODOS: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Professor Monteiro de Morais, situada em Recife-PE, realizou-se estudo de caso-controle com 3919 gestantes, sem antecedente de duas ou mais cesáreas, que deram à luz concepto vivo, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas, peso mínimo de 1.000 g, em apresentação cefálica, no período de 1 de setembro de 1999 a 31 de agosto de 2000. No grupo caso foram incluídas mulheres submetidas a operação cesariana e no grupo controle, a parto vaginal. Com os dados constantes dos prontuários neonatais e obstétricos, realizou-se análise multivariada por regressão logística, buscando a equação matemática que relacione a probabilidade de ocorrência de cesárea decorrente de mais de uma variável independente atuando como fator de risco, utilizando odds ratio e intervalo de confiança de 95% (IC 95%), consideradas as variáveis: idade materna, paridade, gemelaridade, síndrome hipertensiva e ruptura prematura das membranas. RESULTADOS: as chances de cesárea foram aumentadas em 8,3 vezes (OR = 8,3; IC 95%: 3,7-19,1) na gemelaridade, 3,4 na síndrome hipertensiva (OR = 3,4; IC 95%: 2,9-4,0), 1,9 na primiparidade (OR = 1,9; IC 95% : 1,8-2,0), 1,5 na idade superior a 34 anos (OR = 1,5; IC 95%: 1,2-1,8) e 1,2 na presença de ruptura prematura das membranas (OR = 1,2; IC 95%: 1,0-1,4). CONCLUSÕES: ruptura prematura das membranas, idade superior a 34 anos, primiparidade, síndrome hipertensiva e gemelaridade constituíram fatores de risco para cesárea.