140 resultados para Bachelard
Resumo:
O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.
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Este estudo trata da comunicação face a face nas organizações sob diferentes abordagens teóricas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, já que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus públicos de interesse. Leva em conta o fenômeno da midiatização, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contemporânea. O objetivo geral da pesquisa é sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interação face a face e conhecer algumas circunstâncias que envolvem sua prática nas organizações. Por se tratar de uma tese teórica, a pesquisa bibliográfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodológicos; análises de casos empíricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situações ilustrativas. Conclui-se que a comunicação face a face nas empresas ocorre de forma simultânea e combinada a outros canais de comunicação, porém, ela proporciona resultados práticos e filosóficos ainda pouco explorados. É rara a utilização estratégica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reações alheias e ajustar a comunicação, aliar o discurso corporativo às práticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interações, o que pode ser decisivo para a comunicação organizacional.
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Esta tese estuda o sentido do simbolismo religioso da imagem do arquétipo da Grande Mãe ao interpretar a poesia de Cecília Meireles (1901-1964). As imagens da Grande Mãe estão presentes nos escritos de Cecília Meireles bem como o seu simbolismo religioso. Observou-se certa sintonia entre maternidade e simbolismo religioso na criação poética ceciliana. O objetivo prin-cipal desta tese foi de mostrar qual o sentido do arquétipo da Grande Mãe no simbolismo religi-oso ao interpretar a poesia de Cecília Meireles. A pesquisa foi bibliográfica focada no grupo de Eranos através do pensamento de Carl Gustav Jung (arquétipo), Paul Tillich (símbolo religioso), Gaston Bachelard (imagem literária), Gilbert Durand (mitocrítica), Mircea Eliade (símbolo). Cecília Meireles perdeu sua família prematuramente e foi morar com sua avó Jacinta Garcia Benevides, natural da Ilha de São Miguel (Açores, Portugal). Educada num ambiente de acon-chego e amor, ouvia constantemente as histórias contadas pela avó açoriana sobre a Ilha de São Miguel e a da Índia. Além disto, sua babá Pedrina, de forma mágica e divertida, introduziu-lhe no rico folclore brasileiro com suas crendices. Crescida neste ambiente de perdas e sofrimentos, mas amparada por estas duas mulheres, a poeta construiu no interior de seu ser um espaço mís-tico de encontro profundo com sua poesia. A Ilha do Nanja é este espaço místico onde a poeta entra quando quer se desligar das mazelas do mundo. Esta Ilha do Nanja é um refúgio, um rega-ço acolhedor materno onde seu ser encontra com o útero gerador de poesias. É o íntimo do mais íntimo do místico e lírico ceciliano. Cecília Meireles criou sua Ilha do Nanja que para ela é a Ilha de São Miguel transfigurada aos poucos pelo sonho. Além deste simbolismo, observou outros, tais como: a família (mãe, avó, babá no convívio em casa), santos/santas, Nossa Senhora, a terra. Com esta tese concluiu-se que o arquétipo da Grande mãe é um dos elementos centrais da poesia de Cecília Meireles por causa das perdas humanas, especialmente a figura materna. Mas há de ressaltar que a poeta não ficou apenas presa a esta perda para construir sua fortuna poética. Ela foi muito além conhecendo outros espaços geradores de sua poesia.
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This thesis examines the phenomenological projection of space in two Cuban novels: La ninfa inconstante (2008) by Guillermo Cabrera Infante (1929–2005), and Todos se van (2006) by Wendy Guerra (1970–). Both novels are paradigmatic of two generations of Cuban writers who portray the city of Havana as a backdrop against which to project socio-political and biographical narratives. To problematize ethical and political omissions in the novels, this work incorporates disciplines such as philosophy, urbanism, architecture, sociology and literary theory. Through the concepts of prominent phenomenologists, such as Gaston Bachelard, Martin Heidegger and Maurice Merleau-Ponty, amongst others, this study evaluates how space becomes a construction to ambivalent dynamics of truth telling within contrasting, suffocating sociopolitical contexts. In addition, it explores how these phenomenological spaces are defined in relation to power. For instance, the Cuban Revolution, and its aftermath of more than 52 years, brings forth a sense of displacement and placelessness. The novels present and develop both authors’ spatial consciousness (that we call “ontological space”), which is not necessarily a container of three-dimensional objects, but instead, fictional emergent constructions. This thesis concludes that literature can become a meaningful space to cope with unbearable realities.
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Knowledge is understanding. According to the philosopher Gaston Bachelard our immediate contact with the reality is only worth as confusing and provisional data. This phenomenological contact requires inventory and classification. For this reason our first reading on any phenomenon is limited to a basic levels of reality. Elements such as dynamics, functioning or detailed characteristics of what is observed can only be accessed at higher levels of reality, explains the physicist Werner Heisenberg. The ideas woven by these two great intellectuals oxygenates the notion that a well-made thinking does not require only observation and description of the nature, but assigns value and meaning to the knowledge. Based on these ideas and on the cognitive horizon brought by the complexity sciences, this research aims to nurture a reflection on our understanding of the world built from a rational perspective of experience, as an organic sequence of research. This arguments, over the study, describes how the experience is able to oxygenate a well-made thinking, as the concept created by Edgar Morin and expanded by Conceição Almeida. I argue that the experience as a path of investigative research allows one to ventures in the shadows of the unknown to access upper layers of reality. The experience is, therefore, an organic strategy for a well-made thinking - A nutritious mud that oxygenates, regulates, repairs and configures the quality of understanding. As a thread to discuss this ideas I've used my professional journey over a year and a half as a Natural Sciences' teacher on the Federal University of Rio Grande do Norte, where I could see how experiences helped on breaking a simplified understanding of the world. I chose to work with the research problems developed by 398 students over these three semesters. The problems were essential to the questioning of the phenomena that once seemed obvious or uninteresting, bringing out operational reasons and dynamics of the observed structures. Experience, in this sense, is the founder of dynamic thinking, as the need to deconstruct the phenomena's first impressions, assigning value and meaning to gestated knowledge.
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This study followed the development of Oswaldo Lamartine de Faria as an intellectual, with the aim of establishing the emergence of that de Faria’s work under the umbrella of the sertão (hinterland) in Northeast Brazil. It accompanied the emergence of the researcher, his discovery of his mission to study the sertão in Seridó and the vital importance of his relationship with Luís da Câmara Cascudo, since despite being a natural born observer, Oswaldo Lamartine embarked on a career as a researcher after encouragement by Cascudo. The first chapter of this study, denominated The Gates of Time, portrays the country during the drought of 1919, the year Lamartine was born. It describes his childhood and first encounters with Câmara Cascudo; his urban exile in Rio de Janeiro; the books written by the young Oswaldo, those that came later, and his definitive return to the state of Rio Grande do Norte. The following two chapters, Sand beneath the Feet of the Soul and Images of a Nobleman from the Sertão, summarize Lamartine’s books and describe his entry into the canon of the state’s culture, with particular prominence given to his interview for the documentary “Oswaldo Lamartine: prince of the sertão”, highlighting his attempt (through his writing) to preserve his own existence. In the second section, Verses, Bold, Between the Lines features analyses of texts dedicated to Oswaldo Lamartine, such as those written by de Zila Mamede, Maria Lúcia Dal Farra and Paulo de Tarso Correia de Melo. The next chapter, entitled Warm and Vivid Ashes, highlights Lamartine’s correspondence with Luís da Câmara Cascudo and the incredible friendship between the two researchers. Cascudo’s letters are analyzed through the book De Cascudo para Oswaldo (From Cascudo to Oswaldo) and and are a powerful testimony of Oswaldo Lamartine’s permanent connection to Rio Grande do Norte. In conclusion, the final chapter entitled Combine, Tattoo, Imprint analyzes the writer’s five-book collection entitled Sertões do Seridó (Hinterlands of Seridó). In reading each of these, it becomes clear that observing reality was vital to the writer’s work. This is one of the first studies to be conducted about Oswaldo Lamartine at the Federal University of Rio Grande do Norte and its main theoretical references were the reflections of authors Jacques Le Goff (2003), Lejeune (1994; 2008), Maurice Blanchot (1987; 2005), Alfredo Bosi (1987) and Gaston Bachelard (n.d.).
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The thesis presented is committed to a poetic reading that results in the creation of meaning and images of the death from the various cultural practices and symbolic representations exposed in urban cemeteries in some Brazilian cities, aiming to give visibility to new understandings about the imaginary of the in the contemporary scene. Death, therefore, will be seen as a imagining condition of anthroposwhen starts itself from the prerogative of the human consciousness of death (MORIN, 1970), in other words, this awareness that man has he will die and that triggers reflections about their existence allows the emergence of a number of practices such as: mourning, funeral rituals and the creation of several impregnated representations of human emotions emerged from the death facing the man and present, in a more evident form in cemeterial spaces. For this, it focuses on the conflictuous dimension that man establishes with death, because the cultural practices and symbolic representations observed in the research field are the result of this conflict and allow the expansion of the senses about this issue, to the extent that these are coated with a fantastic aura, mystical, secret, spooky, fearful, religious, building a complex imagination. The general plan of this study is to discuss and create, from a phenomenology of imagination and materials / dynamics imagination, as well as along the lines treated by Gaston Bachelard, images of death, from a field experience in cemeteries in Brazil. For this, it is assumed, to observe the cultural practices and symbolic representations in these spaces, a posture able to make the experience into the search field a moment of symbolic exchanges and creation. Thus, it was used observation, conversations with visitors and employees of the cemeteries and the capture of photographic records. The data produced as a fragment of a conversation, a tearful outburst about the loss of a relative, a melancholic epitaph, a flower on the grave or a cry captured by photography were seen as detonators of meanings and a poetic of the imagination.
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The thesis presented is committed to a poetic reading that results in the creation of meaning and images of the death from the various cultural practices and symbolic representations exposed in urban cemeteries in some Brazilian cities, aiming to give visibility to new understandings about the imaginary of the in the contemporary scene. Death, therefore, will be seen as a imagining condition of anthroposwhen starts itself from the prerogative of the human consciousness of death (MORIN, 1970), in other words, this awareness that man has he will die and that triggers reflections about their existence allows the emergence of a number of practices such as: mourning, funeral rituals and the creation of several impregnated representations of human emotions emerged from the death facing the man and present, in a more evident form in cemeterial spaces. For this, it focuses on the conflictuous dimension that man establishes with death, because the cultural practices and symbolic representations observed in the research field are the result of this conflict and allow the expansion of the senses about this issue, to the extent that these are coated with a fantastic aura, mystical, secret, spooky, fearful, religious, building a complex imagination. The general plan of this study is to discuss and create, from a phenomenology of imagination and materials / dynamics imagination, as well as along the lines treated by Gaston Bachelard, images of death, from a field experience in cemeteries in Brazil. For this, it is assumed, to observe the cultural practices and symbolic representations in these spaces, a posture able to make the experience into the search field a moment of symbolic exchanges and creation. Thus, it was used observation, conversations with visitors and employees of the cemeteries and the capture of photographic records. The data produced as a fragment of a conversation, a tearful outburst about the loss of a relative, a melancholic epitaph, a flower on the grave or a cry captured by photography were seen as detonators of meanings and a poetic of the imagination.
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La historia de la mitología puede ser narrada como la crónica de las sucesivas metamorfosis de las fuentes de energía mítica y sus desplazamientos metafóricos de sentido. La modernidad se distingue por haber descubierto un manantial inédito de energía mítica, la libido freudiana. Desde su despertar surrealista, donde se creía inagotable, hasta su empleo por parte de los dispositivos pulsionales de Internet, el imaginario de la libido freudiana está sufriendo una mutación como libido digital: una crisis energética que supone una lectura renovada del imaginario edípico (crisis de la diacronía) y un estudio de sus más recientes rituales electrónicos (crisis de la sincronía) en la era de Internet.
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La poesía de José Ángel Valente posee una inusual densidad simbólica favorecida por la doble aspiración de abarcar tanto el extremo más grávido y material de la creación del autor, como aquel otro más etéreo y espiritual. Como componentes esenciales de esta búsqueda, podemos observar diversas imágenes (árbol, mandorla, hombre, cruz, etc.) que actuarán a modo de ejes simbólicos de su obra, ejes en torno a los cuales gira su universo poético. El estudio de los diferentes símbolos axiales, así como de otra serie de imágenes entendidas como proyecciones de aquéllos (laberinto, sierpe o nube), constituye el propósito del presente trabajo, tarea en la que relacionaremos cuanto vayamos descifrando con el sentido último de la poesía de José Ángel Valente.
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Partiendo del estudio filológico y filosófico de textos autógrafos clásicos (Agustín de Hipona) y del siglo XX (Paul Claudel, André Frossard, Max Jacob, Manuel García Morente), se pretende la fijación de un esquema fenomenológico que se repite en los casos de conversión súbita en el ámbito católico, así como las imágenes arquetípicas que aparecen. Asimismo, se busca la catalogación de la conversión súbita dentro del estudio contemporáneo de la fenomenología de las religiones.
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El presente estudio revisa la caracterización de los enunciados realizativos, deteniéndose en aquellos que no presentan estructura oracional. Así, analizaremos las expresiones no verbales que presentan las características propiamente performativas: construcciones preposicionales encabezadas por núcleos ´locativos`, ´sumativos` y ´sustractivos` y apelaciones enfáticas. En este sentido, podremos determinar el valor de las preposiciones que introducen sintagmas equivalentes a predicados con sentido realizativo. Por otro lado, distinguiremos dos modos de enunciar en relación con la descortesía y la adulación: insultos y halagos. Dichas expresiones se describirán desde una perspectiva gramatical y prosódica, de modo que se atenderá a su capacidad para reproducir enunciados realizativos convencionales y de orientar el acento y la inflexión melódica a la transformación cognitiva y emocional de la realidad del individuo receptor.
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vol. 19, n. 2, p. 211-223, jul./dez. 2015.
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En este trabajo se hace una reflexión crítica acerca de los errores en el uso y manejo de los números racionales e irracionales, en estudiantes del grado noveno de dos instituciones educativas de Antioquia, y las consecuentes dificultades que estos generan en la construcción de los números reales, se hace necesaria para detectarlos, identificarlos y categorizarlos de manera sistemática con la taxonomía realizada por Radatz, esto con el propósito de generar reflexiones en vía de la comprensión del aprendizaje y de la enseñanza de los mismos, en la etapa escolar y de futuras propuestas didácticas. La reflexión se fundamenta en la noción de obstáculo epistemológico dada por Gastón Bachelard y extrapolada a la Didáctica de la matemática por Guy Brousseau y Luis Rico entre otros, dando cuenta de lo problemático que resulta el aprendizaje de los números racionales e irracionales, no como resultado de la incapacidad o ignorancia manifiesta en los estudiantes; sino más bien, como evidencia de posibles obstáculos epistemológicos, propios de la construcción conceptual de dichos números, que pueden ser rastreados a lo largo de la historia y que fueron detectados en el presente trabajo por errores repetitivos y persistentes en el uso que hacen los estudiantes de ellos cuando realizan actividades específicas con ellos en el aula de clase, sin descartar que en muchas ocasiones se encuentran entremezclados con obstáculos de tipo didáctico.
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Nacido en Langres en 1924, en un hogar modesto, cursó su primaria pero no pudo asistir al liceo. Tuvo como mentor y amigo a Bachelard, y se formó como médico en la Estrasburgo de Canguilhem (pasó la agregación en Filosofía en 1949). Hizo el ciclo completo de estudios en la Escuela de Medicina de Dijon, defendiendo finalmente su tesis en Lyon en 1958. Nombrado doctor en Psiquiatría, recibió el primer premio de la Facultad de Medicina de Grange-Blanche en 1957. Ejerciendo en el centro del Prado (Lyón), fue nombrado médico asesor del tribunal de la misma ciudad para la prisión de Saint-Paul. Sus primeros análisis —que constituyeron su tesis de doctorado en Letras— en el área de la objetología, comenzaron con un objeto especialmente privilegiado: el medicamento.