219 resultados para Bíblia. A.T. Salms-Comentaris


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Sign.: 6, A-Z4, 2A-2B4, 2C2

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H no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu contedo reflete uma prtica igualitria de Jesus em relao s mulheres. Nesta tese tal prtica pode ser verificada atravs da investigao de duas percopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divrcio e o adultrio: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta criao original no mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discusso ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divrcio a lei concede ao homem o benefcio de encontrar um motivo para acusao. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusao contra a mulher se transforma em motivo e acusao contra o prprio homem diante de Deus. O silncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus so irrefutveis, mas o protesto dos seus discpulos revela que no lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraarem a causa do Reino dos Cus. Os temas divrcio e adultrio permitem estender a discusso para o matrimnio que a relao social e legal que fundamenta tais prticas, e buscar na Antigidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relao ao mundo bblico: o mundo greco-romano e o oriente prximo no perodo entre os sculos IV a.C. e IV d.C. para que, atravs da pesquisa sobre matrimnio, divrcio, adultrio, dote, repdio e outras sanes relativas vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educao capazes de levar as mulheres cumplicidade ou resistncia aos seus papis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciao da histria da renncia sexual nos contextos judaico e cristo para projetar o ambiente e o horizonte scio-religioso que foram palcos da recepo e transmisso de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misginos que se tornaram inerentes interpretao desses textos so o resultado de uma mentalidade sexista que no corresponde crtica literria do evangelho.(AU)

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Esta tese se insere dentro da leitura bblica latino-americana trazendo, nessa tica, a riqueza e o desafio do que significa ler a Bíblia a partir de um contexto de opresso como o nosso continente. Nos servimos do roteiro das cincias bblicas e dos mtodos exegticos modernos. uma pesquisa bibliogrfica onde, eventualmente, consideramos o nvel experincial, por exemplo quando trabalhamos o tema do derramamento do Esprito nos pentecostais chilenos. Esse captulo, IV, segue o roteiro da hiptese central de nossa tese na medida que firmamos o princpio de que os pentecostais fazem parte do amplo e diverso grupo dos enfraquecidos como produto de um sistema excludente, baseado na explorao social. Numa situao de crise, o anncio do derramamento do Esprito um sinal de salvao, de perspectivas futuras, de conservao e prolongao da vida. Esta tese rel o tema do derramamento do Esprito, a partir de Jl 3,1-5. O tema analisado num contexto social concreto, onde os enfraquecidos recebem o Esprito do Senhor. O eixo que nos permite fazer esta leitura encontra sua referencial nas pessoas setores sociais - mencionadas como beneficiadas diretas da ao do Esprito. So pessoas que representam setores diferentes; jovens, escravos e escravas, formam o grupo que sustenta e faz funcionar o sistema imperial persa grego - baseado na explorao e mo de obra barata. Eles, juntamente com os idosos que no produzem mais, so a base de sustentao da pirmide social. Como demostraremos no decorrer da tese, nossa hiptese somente possvel se duas conjunturas se cruzam. Para isso, em num primeiro momento, localizamos e demostramos que o livro de Joel deve ser situado no contexto da literatura apocalptica (nascimento). Em seguida, demonstramos que o livro de Joel, como produto literrio final, deve ser localizado no contexto histrico do ps-exlio, isto , no tempo dos imprios persa e grego. A confirmao destes dois aspectos desenvolvidos nos captulos I e II, nos permitem, na anlise literria, captulo III, aprofundar, mediante a anlise exegtica, e confirmar a nossa hiptese central. Com estes trs captulos demostramos que o derramamento do Esprito do Senhor tem como destinatrios preferenciais, seno exclusivos, os setores enfraquecidos pela poltica social, econmica e religiosa dos imprios persa e grego. Com estes trs captulos desenvolvidos, no quarto captulo analisamos uma experincia concreta, de um setor majoritariamente pobre que tem se apropriado do texto de Jl 3,1-5, e encontrado nele uma alternativa social, poltica e religiosa para se manter fiel ao Senhor e por quase um sculo recria e revive a experincia do derramamento do Esprito. Os velhos, os jovens, os escravos e as escravas, formam o setor dos enfraquecidos. o setor que nada espera, e que nada ter da parte dos imprios e que, como os pentecostais, pela sua situao de enfraquecimento, acredita que somente uma interveno externa pode mudar o seu futuro, pode trazer de volta a esperana. Essa interveno externa comea a ser possvel pelo derramamento do Esprito e se concretiza na chegada do dia de Jav, que ser grande e terrvel, onde o sol e a lua se unem para indicar o monte de Sio e a cidade de Jerusalm como lugar de adorao, refgio e salvao. Esta perspectiva da ao do Esprito possvel somente no perodo do ps-exlio. Nesse tempo o Esprito adquire uma dimenso ampla e inclusiva agindo sobre diversos setores sociais, independe de serem ou no judeus.(AU)

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H no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu contedo reflete uma prtica igualitria de Jesus em relao s mulheres. Nesta tese tal prtica pode ser verificada atravs da investigao de duas percopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divrcio e o adultrio: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta criao original no mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discusso ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divrcio a lei concede ao homem o benefcio de encontrar um motivo para acusao. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusao contra a mulher se transforma em motivo e acusao contra o prprio homem diante de Deus. O silncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus so irrefutveis, mas o protesto dos seus discpulos revela que no lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraarem a causa do Reino dos Cus. Os temas divrcio e adultrio permitem estender a discusso para o matrimnio que a relao social e legal que fundamenta tais prticas, e buscar na Antigidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relao ao mundo bblico: o mundo greco-romano e o oriente prximo no perodo entre os sculos IV a.C. e IV d.C. para que, atravs da pesquisa sobre matrimnio, divrcio, adultrio, dote, repdio e outras sanes relativas vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educao capazes de levar as mulheres cumplicidade ou resistncia aos seus papis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciao da histria da renncia sexual nos contextos judaico e cristo para projetar o ambiente e o horizonte scio-religioso que foram palcos da recepo e transmisso de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misginos que se tornaram inerentes interpretao desses textos so o resultado de uma mentalidade sexista que no corresponde crtica literria do evangelho.(AU)

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relaes de gnero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relaes de gnero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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O espao social subjacente unidade literria de xodo 20,22-23,19 pressupe uma sociedade agrria. Aparentemente montona, marcada por inmeros conflitos sociais. O contexto social de empobrecimento das famlias clnico-tribais israelitas. A nova economia se organiza em torno do santurio. Na pesquisa, h bastante consenso quanto origem desta unidade literria conhecida como Livro da Aliana. literatura jurdica de carter religioso. Uma prescrio jurdica no precede as condies da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condies e situaes j existentes. Na pesquisa clssica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a poca desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliana remonta poca pr-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliana, enquanto corpus codificado de leis, um produto tardio , possivelmente surgido no final do sculo VIII ou incio do sculo VII a.C. O Livro da Aliana a base literria da presente pesquisa. Quanto origem e poca do Livro da Aliana, sigo a corrente que defende ser o texto da poca final do perodo tribal, anterior monarquia. Esta poca foi marcada por grandes mudanas econmicas: passagem de uma economia solidria de subsistncia para uma economia de concentrao do produto. A tese consiste em analisar a violncia contra as mulheres, estruturada no discurso jurdico do Livro da Aliana. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as prticas de violncia. O destaque a violncia contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violncias contra as mulheres feiticeiras. Evidencio trs categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domsticas, que sofrem violncias fsicas, podendo chegar at morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporrias, que tm seus olhos destrudos e os seus dentes quebrados; e as filhas que so vendidas como escravas. Sua sexualidade transformada em mercadoria. H filhas que so seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O nico grupo social descrito a partir da sua funo pblica so as feiticeiras. As violncias so institucionais e sexistas. O patriarcado o princpio organizador da sociedade. A caracterstica do Livro da Aliana marcadamente androcntrica.(AU)

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relaes de gnero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relaes de gnero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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O espao social subjacente unidade literria de xodo 20,22-23,19 pressupe uma sociedade agrria. Aparentemente montona, marcada por inmeros conflitos sociais. O contexto social de empobrecimento das famlias clnico-tribais israelitas. A nova economia se organiza em torno do santurio. Na pesquisa, h bastante consenso quanto origem desta unidade literria conhecida como Livro da Aliana. literatura jurdica de carter religioso. Uma prescrio jurdica no precede as condies da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condies e situaes j existentes. Na pesquisa clssica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a poca desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliana remonta poca pr-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliana, enquanto corpus codificado de leis, um produto tardio , possivelmente surgido no final do sculo VIII ou incio do sculo VII a.C. O Livro da Aliana a base literria da presente pesquisa. Quanto origem e poca do Livro da Aliana, sigo a corrente que defende ser o texto da poca final do perodo tribal, anterior monarquia. Esta poca foi marcada por grandes mudanas econmicas: passagem de uma economia solidria de subsistncia para uma economia de concentrao do produto. A tese consiste em analisar a violncia contra as mulheres, estruturada no discurso jurdico do Livro da Aliana. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as prticas de violncia. O destaque a violncia contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violncias contra as mulheres feiticeiras. Evidencio trs categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domsticas, que sofrem violncias fsicas, podendo chegar at morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporrias, que tm seus olhos destrudos e os seus dentes quebrados; e as filhas que so vendidas como escravas. Sua sexualidade transformada em mercadoria. H filhas que so seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O nico grupo social descrito a partir da sua funo pblica so as feiticeiras. As violncias so institucionais e sexistas. O patriarcado o princpio organizador da sociedade. A caracterstica do Livro da Aliana marcadamente androcntrica.(AU)

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O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)

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O seguinte trabalho desenvolve o tema da violncia contra o movimento popular na Galilia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto no tem paralelo nas outras duas fontes sinticas, nem em Joo, nem em Tom, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos histricos que narra o texto, no h referncia nem em Flvio Josefo, nem em outros historiadores da poca. Isso quer dizer, que estes versculos so uma fonte prpria de Lucas, uma fonte autnoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na rea bblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situao das vtimas e as ameaas de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas de grande importncia. Estes versculos expressam a realidade scio -poltica. Seu contedo um sinal de conflito e de denncia contra o sistema imperial romano que no passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditrio. Trata-se, portanto, da memria das vtimas da opresso. Apresentamos a seguir, a pesquisa em trs captulos esboados brevemente. O primeiro descreve o agir especfico dos procuradores ou governadores romanos, nas provncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reao do povo e os seus protestos. A nossa nfase recair sobre o procurador romano Pncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bblicas, extra-bblicas e pseudo-epgrafas. No final, destacaremos a relevncia e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo captulo, o centro ser a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, chamado itinerrio de viagem para Jerusalm , e com um contexto imediato que o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trs destes versculos, e a importncia da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autnomo, memria das vtimas; ele contrasta com a viso moderada dos relatos da Paixo nos sinticos, frente a uma realidade de opresso. O terceiro captulo constitui-se num ensaio de articulao destes dois captulos com a realidade atual, especificamente com a situao de guerra, violncia e morte na Colmbia, junto aos esforos atuais por reconstruir a memria das vtimas do povo colombiano, memria que d sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

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O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)

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O seguinte trabalho desenvolve o tema da violncia contra o movimento popular na Galilia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto no tem paralelo nas outras duas fontes sinticas, nem em Joo, nem em Tom, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos histricos que narra o texto, no h referncia nem em Flvio Josefo, nem em outros historiadores da poca. Isso quer dizer, que estes versculos so uma fonte prpria de Lucas, uma fonte autnoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na rea bblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situao das vtimas e as ameaas de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas de grande importncia. Estes versculos expressam a realidade scio -poltica. Seu contedo um sinal de conflito e de denncia contra o sistema imperial romano que no passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditrio. Trata-se, portanto, da memria das vtimas da opresso. Apresentamos a seguir, a pesquisa em trs captulos esboados brevemente. O primeiro descreve o agir especfico dos procuradores ou governadores romanos, nas provncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reao do povo e os seus protestos. A nossa nfase recair sobre o procurador romano Pncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bblicas, extra-bblicas e pseudo-epgrafas. No final, destacaremos a relevncia e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo captulo, o centro ser a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, chamado itinerrio de viagem para Jerusalm , e com um contexto imediato que o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trs destes versculos, e a importncia da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autnomo, memria das vtimas; ele contrasta com a viso moderada dos relatos da Paixo nos sinticos, frente a uma realidade de opresso. O terceiro captulo constitui-se num ensaio de articulao destes dois captulos com a realidade atual, especificamente com a situao de guerra, violncia e morte na Colmbia, junto aos esforos atuais por reconstruir a memria das vtimas do povo colombiano, memria que d sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)