807 resultados para Accented cinema


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Tese de doutoramento, Educação (História da Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

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Don’t tell me the moon is shining; show me the glint of light on broken glass Anton Chekhov Representations of Africa in cinema are almost as old as cinema itself and date back to Hollywood’s silent era. Most early examples feature the continent as a mere exotic backdrop and include The Sheik (Melford 1921), soon followed, in 1926, by George Fitzmaurice’s Son of the Sheik starring Rudolph Valentino. The next decade brought Van Dyke’s Tarzan movies, Robert Stevenson’s King Solomon’s Mines (1937), and, on the European side, Duvivier’s Pépé le Moko (1936). For representations of Francophone Africa by Africans themselves, the viewing public more or less had to wait, however, until decolonisation in the 1960s (with, for example, Sembene Ousmane’s Borom Sarret and La Noire de…, both released in 1966 and, in 1968, Mandabi). Since then Francophone African cinema has come a long way and has diversified into various strands. Between Borom Sarret and Mahamat-Saleh Haroun’s 2006 Daratt, Saison sèche - or the same director’s Un homme qui crie, almost half a century has elapsed. Over this period, films inevitably have addressed a spectrum of visual, ideological and political tropes. They range from unadorned depictions of the newly independent states and their societies to highly aestheticised productions, not to mention surreal and poetic visions as displayed for instance in Djibril Diop Mambéty’s Touki Bouki (1973). Most of the early films send an overt socio-political message which is a clear and explicit denunciation of a corrupt state of affairs (Souleymane Cissé’s Baara, 1977). They aim to trigger strong emotional and political responses from the viewer, in unambiguous support for the film-maker’s stand. Sembene himself declared: “I consider cinema a means of political action” (Murphy 2000: 221). Similarly, the Mauritanian director Med Hondo wishes to “take up this technical medium and to make it a mouthpiece on behalf of [his] fellow Africans and Arabs” (Jeffries 2002: 11). All this echoes the claims of the Fédération Panafricaine des Cinéastes (FEPACI, founded in 1969), an organisation “dedicated to the liberation of Africa”. In sharp contrast to the incipient momentum given Francophonie by Bourguiba, the Nigerien Hamani Diori and the Senegalese Senghor, who invoked a worldwide communauté organique francophone, FEPACI called for “the creation of an aesthetics of disalienation… [using] didactic... forms to denounce the alienation of countries that were politically independent but culturally and economically dependent on the West” (Diawara 1996: 40). Sembene’s Xala (1974) became the blueprint for this, to this day the best-known vein of Francophone African cinema. Thus considered, this pedigree seems a million miles from mainstream global cinema with its overriding mission to entertain. A question therefore arises: to what extent can a cinema that sprang from such beginnings be seen to interface in any meaningful way with a global film industry that, overwhelmingly and for a century, has indeed entertained the world – with Hollywood at its centre?

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The thesis provides an historical overview of the artist biopic that has emerged as a distinct sub-genre of the biopic as a whole, totalling some ninety films from Europe and America alone since the first talking artist biopic in 1934. Their making usually reflects a determination on the part of the director or star to see the artist as an alter-ego. Many of them were adaptations of successful literary works, which tempted financial backers by having a ready-made audience based on a pre-established reputation. The sub-genre’s development is explored via the grouping of films with associated themes and the use of case studies. These examples can then be used as models for exploring similar sets of data from other countries and time periods. The specific topics chosen for discussion include the representation of a single painter, for example, Vincent Van Gogh, to see how the treatment of an artist varies across several countries and over seventy years. British artist biopics are analysed as a case study in relation to the idea of them posing as a national stereotype. Topics within sex and gender studies are highlighted in analysis of the representation of the female artist and the queer artist as well as artists who have lived together as couples. A number of well-known gallery artists have become directors of artist biopics and their films are considered to see what particular insights a professional working artist can bring to the portrayal of artistic genius and creation. In the concluding part of the thesis it is argued that the artist biopic overall has survived the bad press which some individual productions have received and can even be said to have matured under the influence of directors producing a quality product for the art house, festival and avant-garde distribution circuits. As a genre it has proved extremely adaptable and has reflected the changing attitudes towards art and artists within the wider community. It has both encouraged renewed interest in the work of established national artists and also raised the profile of those relatively obscure such as Séraphine de Senlis and Pirosmani.

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A par de uma curta-metragem de animação intitulada Tele-sofia, o prosente trabalho enfatizará a importância do desenho como base das artes plásticas. Partindo deste pressuposto, a identificação, compreensão e inclusão das componentes estruturais do desenho poderão ser fortes adjuvantes na reconversão de práticas tendencialmente mais tecnologizadas em poéticas dos materiais e do atelier, distintivas das artes plásticas. Assim, na direta medida em que a rotoscopia se fundamente no desenho responsivo - como uma extensão das possibilidades do desenho de modelo - ir-se-á integrando no campo artístico, tornando a obra resultante numa animação de experiências plásticas. Afinal, o desenho não se confina à perfeição reprodução mecânica da realidade - a mimesis - ele requer interpretações idiossincráticas e uma profunda empatia com o referente, dados apenas registados por um instrumento sensível: o artista.

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O cinema português não tem junto do público nacional o mesmo apelo de outros tempos. Hoje a oferta é maior e o cinema norte-americano parece ter invadido as salas de cinema portuguesas. Hoje o cinema português está mais dependente do financiamento público, a ida às salas de cinema para ver produções nacionais é parca quando comparada com afluência para ver filmes de outros países e a produção nacional nem sempre passa nas salas nacionais. Sob este cenário, o trabalho aqui apresentado pretende responder ao que parece ser uma necessidade de desenvolvimento e de crescimento do sector usando como ferramenta as relações públicas. Este trabalho consiste, assim, numa aplicação prática das técnicas de relações públicas para construir uma estratégia de comunicação que, por um lado, promova o cinema português e que, por outro, fortaleça o sector.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.

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O presente trabalho procura, de forma sucinta, descrever o processo de confronto da nação alemã com o seu passado nacional-socialista, um processo que se tem vindo a desenrolar num âmbito político, jurídico e social desde há mais de seis décadas. Pretende-se ainda argumentar que o período em que a Alemanha viveu sob o domínio nazi, elemento incontornável da própria narrativa nacional, tem sido amplamente representado quer na literatura, quer no cinema, tanto por sujeitos da chamada primeira geração, como também pelas gerações que nasceram após 1945, indivíduos cuja influência do passado familiar e/ou interesse pela memória histórica do país constituem a matriz das suas obras.

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Dissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico - especialização em Dramaturgia e Realização

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Trabalho de Projeto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento do Projeto Cinematográfico - especialização em Dramaturgia e Realização.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.

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O arranque da produção cinematográfica em Portugal é contemporâneo da I República. Os filmes deste período sugerem uma representação pastoral do país, organizada em torno da adaptação de obras do cânone literário oitocentista português. A cidade e a contemporaneidade raramente são abordadas e a situação política do país jamais é referida. A única excepção foi Os Olhos da Alma (Roger Lion, 1923), produzido pela escritora Virgínia de Castro e Almeida. Esta comunicação começará por apresentar algumas hipóteses para perceber o divórcio entre o cinema e o regime. De seguida, as representações do povo, da política e dos políticos republicanos veiculadas por Os Olhos da Alma serão objecto de uma análise detalhada que revelará a manifestação precoce dos principais estereótipos negativos associados, até hoje, à I República.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia Social e Cultural

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A presente dissertação analisa a relação entre filosofia e cinema segundo o ponto de vista deleuziano da criação de uma nova imagem do pensamento, crítica à imagem dogmática clássica. Com o objectivo de analisar as considerações filosóficas de Gilles Deleuze sobre o cinema de A Imagem-movimento (1983) e A Imagem-tempo (1985), tendo como ponto de partida o movimento reversível entre cinema e filosofia, defendemos a hipótese de o cinema ter uma função filosófica definida no seu pensamento quando relacionado com um sistema filosófico já fundamentado, circunscrito a Diferença e Repetição (1968). Baseando-se na semiótica de Charles S. Peirce e na ontologia materialista de Henri Bergson, Deleuze cria os conceitos filosóficos de imagem-movimento e de imagem-tempo a partir da materialidade das imagens cinematográficas e segundo uma crítica da tradição filosófica relativamente aos estudos sobre o movimento. Deleuze defende a primazia da dimensão temporal; uma concepção de Tempo não decalcado da dimensão espacial; e uma ideia de consciência como algo que está no tempo. Esta reavaliação culmina no conceito de imagem-cristal, o elemento noo-onto-cinematográfico da sua filosofia-cinema. Assim, a questão sobre o que é o cinema leva-nos a uma outra sobre o que é a filosofia. Que tipos de interferências ocorrem entre cinema e filosofia? A filosofia definida como criação conceptual é o fio condutor para a análise de duas ligações que julgamos essenciais e objecto de alguns equívocos: por um lado, a relação entre cinema e filosofia e, por outro, entre filosofar e pensar. Prosseguindo a questão heideggeriana sobre o que nos faz pensar, localizamos no não-filosófico a “origem” não essencialista da própria filosofia: a partir de um encontro paradoxalmente acidental e necessário, que tem no cinema a correspondência imagem-pensamento e imagem-movimento. Este movimento reversível entre imagens cinematográficas e conceitos filosóficos exige uma revisão do platonismo e da concepção da relação entre imagem e pensamento, bem como uma refutação da analogia entre mente e cinema. Segundo esta analogia, o cinema é compreendido como uma cópia dos processos mentais na sua função de passividade, inércia e manipulação. A reacção a este automatismo espiritual corresponderá, paralelamente, a uma luta contra o cliché da imagem e o fascismo da imagem dogmática. Deste modo, a noologia deleuziana estabelece uma nova imagem do pensamento enquanto nova teoria da imagem, da qual sobressaem dois elementos distintos: a intervenção do não-filosófico como impoder e o domínio de uma lógica paradoxal da síntese disjuntiva. Deste modo, a presente dissertação esclarece alguns dos equívocos estabelecidos relativamente à identidade entre o cinema e a filosofia, nomeadamente a ideia que predomina numa certa tendência da filosofia do cinema hoje, de que o cinema filosofa. Isto é, defendo que o cinema tem a capacidade de nos dar os imprescindíveis elementos não-filosóficos que nos fazem pensar e que o cinema tem um papel prático na criação conceptual, sugerindo assim uma afinidade entre imagem cinematográfica e conceito filosófico que se traduz na expressão filosófica de pensar o cinema pelo cinema.