A figuração do rosto em cinema: análise de «Trás-os-Montes» e «Uma Vida Humilde»: dissertação


Autoria(s): Gomes, André Filipe da Graça
Contribuinte(s)

Gonçalves, Vítor

Data(s)

03/03/2016

03/03/2016

2015

Resumo

Dissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico - especialização em Dramaturgia e Realização

A presente dissertação consiste em estudar globalmente um antigo e incessante paradigma da figuração ocidental, atualmente em crise: o rosto. A investigação parte de um confundo histórico, e tem por objetivo primeiro colocar no centro a reflexão e a edificação do rosto como problema privilegiado da realização cinematográfica, considerando-o como uma construção visual significante. A pesquisa divide-se em três partes: - No sentido de compreender um valor global atribuído ao rosto, partimos de um estudo da sua área de saber ancestral privilegiado: a fisiognomia. - A seguir, desenvolvemos e aprofundamos os vários paradigmas da figuração cinematográfica, na tentativa de encontrar o problema da crise da representação do rosto, tendo como ponto de partida a sua distintiva ferramenta: o grande-plano. - Por último, a partir das descobertas agenciadas, procedemos à analise de dois filmes: «Trás-os-Montes» (1976) de António Reis/Margarida Cordeiro e «Uma Vida Humilde» (1997) de Alexander Sokurov, para fazer corresponder possíveis diferenças e/ou convergências nos modos de figuração do rosto humano, e ampliando assim o seu debate.

ABSTRACT - The presente work consist in a global study of an ancient and unceasing paradigm of the western figuration, currently in crisis: the face. The investigation starts from an historical context, and aims first a reflexion and an edification of the face as a privileged problem of accomplishment cinematic, considering it as a significant visual construction. The research is divided into three parts: - In order to understand a global value assigned to the face, we start from a study of its area of ancestral privilleged knowledge: the physiognomy. - Then, we develop and deepen the various paradigms of cinematic figuration, in order to find the problem of the crisis of face representation, taking as a starting point its distintctive tool: the close-up. - Lastly, from brokered discovery, we proceed to the analysis of two films: «Trás-os-Montes» (1976) by António Reis/Margarida Cordeiro and «A Humble Life» by Alexander Sokurov (1997), to match possible differences and/or convergences in figuration modes of the human face, and thus broadering its discussion.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.21/5772

201029430

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto Politécnico de Lisboa : Escola Superior de Teatro e Cinema

Direitos

restrictedAccess

Palavras-Chave #Rosto #Figuração #Grande-plano #Fisiognomia #Face #Figuration #Close-up #Physiognomy
Tipo

masterThesis