955 resultados para "at risk" for school failure


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Objetivo: determinar la asociación entre la disfunción tiroidea (hipotiroidismo clínico y subclínico) y la presencia de complicaciones cardiovasculares (falla cardiaca, arritmias, angina postinfarto y muerte) en pacientes con síndrome coronario agudo que ingresaron a la Unidad de Cuidado Coronario de un hospital de cuarto nivel en la ciudad de Bogotá, Colombia. Materiales y métodos: estudio analítico de cohorte prospectiva, donde se evaluó la cohorte expuesta (129 pacientes) y no expuesta (258 pacientes) que ingresaron a la UCC del hospital de cuarto nivel, con diagnóstico de síndrome coronario agudo: Angina inestable, IAM SEST (Infarto agudo del miocardio sin elevación del ST) o IAM CEST (Infarto agudo del miocardio con elevación del ST) entre el periodo de enero de 2009 y marzo de 2010. Se evaluaron las asociaciones mediante el riesgo relativo e intervalo de confianza y la prueba de chi cuadrado. En el análisis multivariado se utilizó el modelo de regresión logística incondicional. Resultados: Se estudiaron en total 387 pacientes, 258 eutiroideos y 129 pacientes con disfunción tiroidea (hipotiroidismo clínico e hipotiroidismo subclínico). La distribución según el sexo en la cohorte de expuestos y no expuestos fue de 67% vs 66.3% y de mujeres 31% vs 33.7%. El desenlace más frecuente en el grupo de pacientes expuestos fue falla cardiaca (13%). Se evidenció que los pacientes con hipotiroidismo clínico o subclínico tienen el doble de riesgo de presentar falla cardiaca (RR=2.2 IC 95%:1.1-4.3) y 3 veces más riesgo de presentar fibrilación auricular (RR=4 IC 95%:1.22–13.0). No hubo diferencias estadísticamente significativas en los demás desenlaces. El análisis multivariado mostró que el hipotiroidismo es un factor de riesgo suficiente para producir falla cardiaca y fibrilación auricular. Conclusiones: El hipotiroidismo clínico y subclínico aumentan el riesgo de desarrollar falla cardiaca y fibrilación auricular en pacientes con síndrome coronario agudo.

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Este artículo es una versión reducida del original publicado en la Revista Current History, Vol. 105, No. 688, febrero, 2006, pp. 79-86. La revista Desafíos ha decidido publicar apartes por considerarlo de interés para la discusión sobre los efectos y resultados de la política de erradicación de cultivos ilícitos en Colombia. – This article is an abbreviated reproduction of the article published in the Current History Journal, Vol. 105, Nr. 688, Februrary, 2006, pp. 79-86. Desafíos Journal decided to publish parts of it due to the consideration of its interest for the discussion on consequences and results of the eradication policy of ilegal crops in Colombia.An anti-narcotics policy that ignores the social consequences of drug crops eradication only manages to further radicalize and isolate the population in areas in which lawlessness and potential terrorist activity thrive. It also strengthens the bond between disaffected social groups and guerrilla organizations in these areas. Washington cannot continue to be blind to the fact that the three current US policies on counterterrorism, anti-narcotics, and democratization in Peru and elsewhere in Latin America, are not working in harmony. Paradoxically, the eradication of drug crops —the core of Peru’s US-sponsored anti-narcotics policy— enlarges pockets of poverty and fuels anger against the government. It also perpetuates the proverbial quagmire of alienation in which terrorism breeds. Instead of strengthening the State, drug eradication, particularly in the way it is currently carried out in the Andean countries, increases the risk of State failure.-----El efecto de una política antinarcóticos que ignora las consecuencias de la erradicación de cultivos de coca es radicalizar y aislar aún más la población en aquellas zonas donde prosperan la anarquía y el terrorismo. Además, fortalece los lazos entre los descontentos sociales y los grupos guerrilleros en esas mismas áreas. Washington no puede seguir ciega al hecho de que las tres políticas actuales de Estados Unidos —antiterrorismo, antinarcóticos y democratización en el Perú y otras regiones en América Latina— no están funcionando armónicamente. Resulta paradójico que la erradicación de cultivos de coca -eje de la política antinarcóticos peruana respaldada por Estados Unidos- ensanche las bolsas de miseria y aliente la ira contra el gobierno, además de perpetuar los proverbiales miasmas de marginación en las que se engendra el terrorismo. En vez de fortalecer al Estado, la erradicación de cultivos de coca, tal y como se está llevando a cabo en los países andinos, incrementa las posibilidades de su fracaso.

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Este artigo insere-se na temática do ensino profissional inicial e pretende analisar os motivos e os condicionalismos presentes nas opções dos jovens por esta via de formação. O estudo incidiu sobre duas modalidades de ensino profissional: o sistema aprendizagem e as escolas profissionais. Entre as razões apontadas pelos alunos, que os levaram a optar pelo ensino profissional, destaca-se a preocupação em obter uma qualificação que facilite a sua inserção no mercado de trabalho, aliando uma formação qualificada a uma experiência concreta de trabalho através do estágio. A satisfação demonstrada pelos jovens pareceu estar relacionada com o sucesso obtido, com a aquisição de conhecimentos necessários para o desempenho da profissão e com a experiência adquirida, permitindo a alguns alunos uma reconciliação com a escola e a (re)construção de projectos de vida.

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O desenvolvimento deste estudo tem como foco principal a avaliação da prática discente nas escolas públicas de ensino fundamental com abordagem qualitativa e quantitativa dos aspectos relacionados ao processo ensino-aprendizagem, que retratam a realidade das atividades desenvolvidas pelos alunos e que os conduzem ao processo avaliativo. Este estudo de cunho científico busca contemplar questões e definições de Avaliação da prática discente e se desenvolve de forma sistematizada com vista à realização dos objetivos propostos e alcance dos resultados esperados. Assim, busca-se na primeira etapa de desenvolvimento deste trabalho, identificar as possíveis causas de insucesso escolar dos alunos em suas práticas e atividades escolares, fato demonstrado através dos resultados negativos dos processos avaliativos e, espera-se ao final deste estudo, contribuir com novas propostas que resultem na melhoria dos procedimentos relacionados à avaliação com aspecto qualitativo, com sugestões, referências e apresentações à luz do professor e observações relacionadas às experiências profissionais e às relações com os alunos. Quanto ao delineamento da investigação e sua natureza metodológica, a opção foi pela pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa, que utilizou como meios para a coleta de dados, o trabalho de campo, com questionários e entrevistas estruturadas. O universo de abrangência incidiu sobre dois estabelecimentos públicos de ensino fundamental, da região urbana do município de Teresina Piauí. Para amostragem, por acessibilidade, da população desse universo designou-se 20% dos seus professores, que integraram a pesquisa, respondendo os instrumentos propostos. Os dados obtidos serão analisados e discutidos com vista à demonstração dos resultados.

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O sistema educativo e formativo português tem vindo a mudar significativamente, devido ao fenómeno da globalização e às exigências da sociedade do conhecimento. Com efeito, os desafios de uma economia mais dinâmica e competitiva, baseada no conhecimento requerem a definição de novas políticas educativas. Os objetivos de aumentar a equidade e a oportunidade de educação para todos os alunos e de combater o abandono e o insucesso escolar conduziram à implementação, em Portugal, de algumas medidas que envolvam os jovens em programas de formação, tais como os cursos de educação e formação (CEF). É no seio deste novo e complexo contexto educativo que colocamos a relevante questão: como podem as equipas pedagógicas dos cursos de educação e formação responder, adequadamente, às exigências de atuação neste tipo de percurso diversificado de formação? A natureza dos constantes constrangimentos que os professores enfrentam permitiu-nos concluir que estes têm de trabalhar sobre a sua própria capacidade de mudança, de forma a responderem a todas estas crescentes demandas, pelo que, neste sentido, a mudança assume-se como uma extraordinária oportunidade de desenvolvimento profissional. Esta construção de capacidade ou reculturing (Fullan, 2007) é o resultado de várias adaptações e decisões, tomadas pelos professores, colaborativamente como comunidades de aprendizagem profissional (CAP). Na verdade, nas CAP os docentes estão moral e intelectualmente comprometidos com a melhoria, a inovação e a sustentabilidade da educação, por conseguinte elas não são apenas um meio de melhorar os resultados dos alunos e de aumentar as suas aprendizagens, como são, também, o processo mais eficaz de implicar os docentes no desenvolvimento profissional contínuo, profundamente ligado à ação. Consequentemente, no sentido de transformar as equipas pedagógicas em comunidades de aprendizagem profissional apresentamos um projeto de formação que se concretizará através da implementação de um círculo de estudos, no contexto escolar, que pretende assegurar o desenvolvimento e a atualização dos conhecimentos e competências dos professores dos CEF e melhorar a qualidade e eficácia da aprendizagem e da prática docente. As expectativas em relação aos resultados desta formação são bastante elevadas e alicerçam-se na recetividade e disponibilidade demonstradas, por todos os professores dos CEF, para participarem neste projeto de formação.

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A Pesquisa apresentada nesta dissertação, intitulada “Fracasso Escolar em Escolas Públicas de Nossa Senhora da Glória: análise das implicações a partir da relação professor/aluno” foi desenvolvida com o objetivo de analisar alunos com dependência ou repetência em disciplinas do 6º ano do Ensino Fundamental, com o intuito de problematizar a percepção de professores e alunos, sujeitos da pesquisa. Desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, fundada em estudo de caso de base qualiquantitativa, sobre uma amostra de 100 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e 20 professores que lecionam disciplinas do núcleo comum e disciplinas da parte diversificada. O instrumento usado para a coleta de dados foi o questionário. O estudo mostrou que um só professor ensina alunos do 2º ao 5º ano, em única sala de aula, no Ensino Fundamental. Esses alunos chegam ao 6º ano, trazendo deficiências como domínio na leitura, escrita, interpretação de texto e cálculo matemático, ocasionando o fracasso escolar. Com efeito, os professores avaliam que a metodologia, a falta de empenho de alguns, e a falta de compromisso da escola, são fatores determinantes do fracasso escolar.

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O trabalho apresentado decorre do Projecto de Intervenção realizado no âmbito do Mestrado em Educação Especial: domínio cognitivo e motor, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A presente intervenção contempla o trabalho realizado com uma turma de currículo alternativo (Cursos de Educação e Formação de Jovens), no que concerne à aquisição de hábitos e métodos de estudo e trabalho, bem como à interiorização de determinados valores de cidadania, potenciadores da aquisição de alguma motivação para a aprendizagem. O enquadramento teórico facilitará a compreensão das pedras basilares da intervenção, bem como das posições defendidas relativamente à escola inclusiva, à educação para a cidadania, à escola como espaço de luta contra a exclusão e o estigma e à possibilidade de uma aprendizagem significativa e integradora. Para obter informações sobre a turma em questão, sobre a sua integração num espaço escolar específico e para delinear todo o processo de intervenção foram utilizados vários suportes metodológicos, a saber, a pesquisa documental, a observação naturalista, os questionários e diversos instrumentos de registo (notas de campo). Os princípios que orientaram a intervenção realizada, tendo como horizonte uma investigação - acção, bem como os objectivos definidos para a turma, as diversas actividades realizadas, os métodos de avaliação dessa mesma aprendizagem e a colaboração de todos os intervenientes neste processo, permitiram a constatação de algumas melhorias relevantes na área académica e social, em alguns alunos. As práticas educativas que delinearam esta intervenção permitiram desbravar novos caminhos em direcção a novas formas de encarar o ensino de jovens em risco de abandono escolar, permitindo uma nova visão da importância de uma escola democrática, integradora e acolhedora. Considerando-se que no início estávamos perante um grupo-turma com muitas dificuldades comportamentais, com falta de auto-estima e gosto pela escola e com total ausência de métodos e hábitos de estudo e trabalho, pode afirmar-se que todos os alunos melhoraram nos aspectos referidos, demonstrando um comportamento mais adequado em sala de aula e adquirindo alguns métodos e hábitos de estudo relevantes para o sucesso escolar.

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This paper is motivated to investigate the often neglected payoff to investments in the health of girls and women in terms of next generation outcomes. This paper investigates the intergenerational persistence of health across time and region as well as across the distribution of maternal health. It uses comparable microdata on as many as 2.24 million children born of about 0.6 million mothers in 38 developing countries in the 31 year period, 1970–2000. Mother's health is indicated by her height, BMI and anemia status. Child health is indicated by mortality risk and anthropometric failure. We find a positive relationship between maternal and child health across indicators and highlight non-linearities in these relationships. The results suggest that both contemporary and childhood health of the mother matter and that the benefits to the next generation are likely to be persistent. Averaging across the sample, persistence shows a considerable decline over time. Disaggregation shows that the decline is only significant in Latin America. Persistence has remained largely constant in Asia and has risen in Africa. The paper provides the first cross-country estimates of the intergenerational persistence in health and the first estimates of trends.

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Understanding how climate change can affect crop-pollinator systems helps predict potential geographical mismatches between a crop and its pollinators, and therefore identify areas vulnerable to loss of pollination services. We examined the distribution of orchard species (apples, pears, plums and other top fruits) and their pollinators in Great Britain, for present and future climatic conditions projected for 2050 under the SRES A1B Emissions Scenario. We used a relative index of pollinator availability as a proxy for pollination service. At present there is a large spatial overlap between orchards and their pollinators, but predictions for 2050 revealed that the most suitable areas for orchards corresponded to low pollinator availability. However, we found that pollinator availability may persist in areas currently used for fruit production, but which are predicted to provide sub-optimal environmental suitability for orchard species in the future. Our results may be used to identify mitigation options to safeguard orchard production against the risk of pollination failure in Great Britain over the next 50 years; for instance choosing fruit tree varieties that are adapted to future climatic conditions, or boosting wild pollinators through improving landscape resources. Our approach can be readily applied to other regions and crop systems, and expanded to include different climatic scenarios.

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In a multi-agent environment, there is often the need for an agent to cooperate with others so as to ensure that a given task is achieved timely and cost-effectively. Present agent systems currently maximizes this through mechanisms such as trust and risk assessments. In this paper, we extend this mechanism by introducing the concept of insurance, in which the insurance agents act as a bridge between agents who require resources from others. Unlike traditional systems, agents purchase insurance so as to guarantee to have the requested resources during the task execution time and thus minimize the risk in task failure. The novelty of this proposal is that it ensures agents continuously to exchange resources and to seek maximum expected utility in a dynamic environment at the same time. Our experimental results confirm the feasibility of our approach.

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Whilst the overall effectiveness of offender rehabilitation programmes in reducing recidivism is now well established, there has been less discussion of the reasons why rehabilitation programmes may be unsuccessful for some offenders. In this paper we suggest that models of change developed in counselling and psychotherapy may have utility in explaining how offender rehabilitation programmes bring about change, and argue that the dominance of cognitive-behavioural treatments in the rehabilitation field means that those offenders who have particularly low levels of problem awareness may be at increased risk of treatment failure. Understanding more about the mechanisms by which programmes help offenders to desist from offending is likely to lead to the development of more responsive and, ultimately, more effective programmes. Some suggestions for those involved in the delivery of offender rehabilitation programmes include: being mindful of the sequence of components of programmes, the development of preparation (or readiness) programmes and offering a broad suite of programmes to cater for different stages of problem awareness and assimilation among offenders.

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Whilst the overall effectiveness of offender rehabilitation programs in reducing recidivism is now well established, there has been less discussion of the reasons why rehabilitation programs may be unsuccessful for some offenders. In this paper we suggest that the Assimilation model of change (Stiles et al., 1991) may have utility in explaining how offender rehabilitation programs bring about change, and argue that those offenders who have particularly low levels of problem awareness may be at increased risk of treatment failure. Methods of measuring problem awareness and treatment readiness are discussed along with possible methods of intervention, including the Pennebaker method.

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Aims
This study examined how family, peer and school factors are related to different trajectories of adolescent alcohol use at key developmental periods.

Design
Latent class growth analysis was used to identify trajectories based on five waves of data (from grade 6, age 12 to grade 11, age 17), with predictors at grades 5, 7 and 9 included as covariates.

Setting
Adolescents completed surveys during school hours.

Participants
A total of 808 students in Victoria, Australia.

Measurements
Alcohol use trajectories were based on self-reports of 30-day frequency of alcohol use. Predictors included sibling alcohol use, attachment to parents, parental supervision, parental attitudes favourable to adolescent alcohol use, peer alcohol use and school commitment.

Findings
A total of 8.2% showed steep escalation in alcohol use. Relative to non-users, steep escalators were predicted by age-specific effects for low school commitment at grade 7 (P = 0.031) and parental attitudes at grade 5 (P = 0.003), and age-generalized effects for sibling alcohol use (Ps = 0.001, 0.012, 0.033 at grades 5, 7 and 9, respectively) and peer alcohol use (Ps = 0.041, < 0.001, < 0.001 at grades 5, 7 and 9, respectively). Poor parental supervision was associated with steep escalators at grade 9 (P < 0.001) but not the other grades. Attachment to parents was unrelated to alcohol trajectories.

Conclusions
Parental disapproval of alcohol use before transition to high school, low school commitment at transition to high school, and sibling and peer alcohol use during adolescence are associated with a higher risk of steep escalations in alcohol use.

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To determine prevalence of hyponatremia in acute medical admissions in Northern Australasia.

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No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida.