999 resultados para transplante de órgãos


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com base na literatura existente abordam-se os principais aspectos psiquiátricos relacionados com a adesão no transplante. Projectam-se vários modelos teóricos que podem ser utilizados no âmbito da adesão, entre os quais se destacam o modelo da hipótese cognitiva da adesão (Ley), o modelo de crenças da saúde (Rosenstock, Becker) e o modelo de autoregulação de Leventhal e propõe-se um modelo que se adequa ao doente transplantado. Não sendo possível uma classificação mono dimensional da adesão, consideraram-se várias características como a temporalidade (inicial, intermédia ou contínua), a frequência (ocasional, intermitente, persistente ou completa), a motivação (acidental, vulnerável ou decidida) e a certeza diagnóstica (definitiva, provável, possível ou pouco provável). Dos métodos para a medição da adesão podemos classificá-los como directos: observação directa da toma dos comprimidos, medição da concentração de fármaco no sangue, uso de marcadores incorporados nos comprimidos e de embalagens electrónicas; e indirectos: autorelato do doente, relato do médico assistente. Sugerese aquele que mais se adequa ao doente transplantado. A não adesão em doentes transplantados é muito frequente sendo a sua prevalência média de 25,28% e pode ser influenciada por diversos factores nomeadamente, demográficos (idade, estado civil, sexo, raça e nível socioeconómico), psiquiátricos e psicológicos (depressão, perturbações de personalidade, atraso mental, alcoolismo, crenças da doença, locus de controlo) e outros (custo da medicação, história de transplante prévio).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O desenvolvimento teórico dos Mecanismos de Coping (MC) tem como base uma dialéctica relacionada com os seus principais factores determinantes: individuais e situacionais (na base das duas abordagens do coping: disposicional e constitucional). Actualmente a classificação dos MC mais utilizada é baseada em duas dimensões: coping focado na emoção, e coping focado na resolução de problemas. Considera-se essencial que os métodos de classificação dos MC tenham em conta a coexistência de elementos disposicionais estáveis com uma variabilidade situacional dos MC. São abordados alguns instrumentos de medição de coping, baseados em diferentes pressupostos teóricos. O coping pode influenciar a saúde através de vários mecanismos (sistema neuroendócrino, comportamentos relacionados com os riscos para a saúde e adesão terapêutica) e é incluído em dois dos principais modelos teóricos de saúde (Moos & Schaefer e modelo de Leventhal). Com base numa revisão da literatura, concluiu-se que os estilos de coping mais prevalentes no pré transplante foram: aceitação, coping activo, e procura de suporte, sendo os menos utilizados: auto culpabilização e evitação. No pós transplante o coping activo e procura de suporte continuam a ser os estilos de coping preferenciais, a par da confrontação, autoconfiança, recurso à religião e coping focado no problema. Os estilos de coping (Evasivo, Emotivo, Fatalistico) estão associados a uma menor capacidade de controlo pessoal sobre a doença, a confrontação a uma maior qualidade de vida, o evitamento à redução da qualidade de vida e ao aumento dos níveis de depressão e a negação ao aumento da não adesão. A compreensibilidade, a sensação de controlo sobre a doença, os estilos de coping «relacionados com a expressão dos afectos» e a negação variam ao longo da evolução do doente transplantado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Embora com características genéticas diferentes, o embrião não é rejeitado pelo sistema imunitário materno, com o qual está em contacto através do trofoblasto. O HLA-G é uma molécula de HLA-I não clássica que é quase exclusivamente expresso pelo citotrofoblasto e é responsável pela inibição das células natural killer (NK) presentes na decídua. São descritos outros mecanismos envolvidos na tolerância materno-fatal, nomeadamente a não expressão de antigénios de classe II do MHC pelo citotrofoblasto, a produção de IL-10, e o HLA-G solúvel. A alteração destes mecanismos está associada a abortos de repetição e à preeclampsia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: The major causes of renal transplant loss are death and chronic allograft dysfunction (CAD). The aims of this study were to determine the incidence of CAD in our population and the relation between allograft survival and immunosuppressive regimens. METHODS: We studied retrospectively 473 patients who received deceased donor kidney transplants with at least 1 allograft biopsy between January 1990 and May 2007. Clinical data included age, gender, biopsy data, and immunosuppression before and after kidney biopsy. Mean age was 45.4 +/- 12.7 years including 65% males with a mean follow-up of 6.7 +/- 4.5 years. CAD was observed in 177 of 473 biopsies: 48 patients showed interstitial fibrosis (IF); 101 chronic rejection (CR); 16 transplant glomerulopathy (TG); and 12, CR and TG. Mean follow-up since the discovery of the histologic feature was 60.5 +/- 50.5 months for IF; 38.3 +/- 40.8 for CR, and 18.2 +/- 19.2 for TG. RESULTS: CAD, which was more common in younger patients (P = .03), correlated upon univariate and multivariate analysis with CKD stage 5d development (P < .001). Deposition of C4d in peritubular capillaries was more frequent among CAD patients (P = .004), an association with particular relevance to recipients with CR (P = .02) and TG (P < .001). When we analyzed CAD subpopulation, we observed a positive correlation between allograft survival and immunosuppression modification after biopsy. Substitution of sirolimus (40/177) was shown in univariate, multivariate and Cox regression analyses to be a renal protector (P < .002). Allograft survival was also correlated with initial mycophenolate mofetil versus azathioprine, (62/177) immunosuppression (P < .001). CONCLUSION: CAD, a frequent histologic feature, may benefit from sirolimus conversion.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo surgiu em contexto de trabalho na Unidade de Transplantes do Hospital Curry Cabral na sequência do contacto directo com doentes com Paramiloidose. A elevada morbilidade motivada por esta patologia e a ausência de terapêuticas eficazes com excepção do transplante hepático, motivou um grupo de cinco Enfermeiros para a realização de um estudo de investigação sobre o tema "Percepções e sentimentos que o doente com Paramiloidose vivencia após o transplante hepático: Que qualidade de Vida?". O presente estudo teve como objectivos analisar as percepções e sentimentos que os doentes com Paramiloidose vivenciam após o transplante hepático e avaliar se o transplante lhes proporcionou uma melhor qualidade de vida. Dada a natureza do fenómeno a estudar, optámos por um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo com abordagem qualitativa, numa amostra de carácter intencional, não probabilística, constituída por seis doentes submetidos a transplante hepático há mais de um ano, com o diagnóstico de Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). os dados foram recolhidos através de entrevista semiestruturada. Os resultados do estudo evidenciaram que após o transplante hepático, ocorreu na percepção destes doentes, uma melhoria significativa da sua qualidade de vida, embora haja referência ao impacto associado às interferências inerentes ao transplante em si, como sejam adaptação ao regime terapêutico da imunossupressão.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: To investigate the results of vaginal obliterate surgery in elderly women with pelvic organ prolapse. Design: observational retrospective study. Material and Methods: a total of 69 women with the diagnosis of pelvic prolapse were submitted to obliterative surgery in the urogynecology unit of a tertiary care hospital centre over the course of 8 years (2001 to 2008). The following data were collected from their clinical records: age, number of vaginal births, body mass index (BMI), hormone therapy, other existing diseases, type of prolapse and stage, anaesthetic risk score, duration of surgery, length of hospital stay, and short-term complications. Results: Of the 69 women studied, 31 were submitted to colpocleisis and the remaining 38 were managed by the LeFort technique. Mean age was 74.8 years with a standard deviation (sd) of 7.14 years. Average BMI was 26.2 (sd =3.76). Vaginal births were recorded in all patients. Only three patients were taking hormone therapy at the time of surgery. Sixty-three women were classified as having and anesthetic risk of II or III and 55 underwent local-regional anesthesia. Complications were reported in five cases, four of which in the first days after surgery. Nearly all were mild and resolved within the first 6 weeks. Conclusion: Complication rates appear to be low after obliterative surgery for pelvic organ prolapse in elderly women.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador: