Estudo da potencial utilização como agente de contraste em imagem por ressonância magnética de novos magnetolipossomas


Autoria(s): Meixedo, Diana Catarina Parente
Contribuinte(s)

Carvalho, Alexandra

Feio, António

Data(s)

29/11/2012

29/11/2012

2012

Resumo

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica

A Ressonância Magnética Nuclear é largamente utilizada como método de diagnóstico clínico na sua vertente de Imagem por Ressonância Magnética (IRM). Para melhorar o contraste numa imagem de IRM adicionam-se frequentemente substâncias por administração intravenosa, denominadas Agentes de Contraste (AC’s). Estes reduzem os tempos T1 e T2 característicos da amostra/tecido/órgão, classificando-se como positivos ou negativos consoante o efeito que produzem na imagem. Este trabalho desenvolveu-se na temática dos AC’s para IRM, negativos, constituídos por nanopartículas de óxido de ferro superparamagnéticas encapsuladas em lipossomas: magnetolipossomas. Na primeira parte do trabalho sintetizaram-se magnetolipossomas com diferentes razões molares de fosfatildicolina de soja e colesterol, estudando-se a sua relaxividade, ou seja, a eficiência como AC. O Colesterol é frequentemente adicionado para melhorar a estabilidade da vesícula em aplicações por administração intravenosa. Nas composições estudadas, verificou-se um efeito desprezável destes magnetolipossomas sobre T1 e uma forte diminuição de T2, o comportamento esperado para um AC negativo. Verificou-se também acentuada dependência da eficiência como AC na quantidade de colesterol na composição do lipossoma. Pensa-se que este efeito dever-se-á a uma diferenciada troca de água entre o exterior e interior do lipossoma. O estudo efetuou-se por Espetroscopia de RMN e por IRM, obtendo-se resultados concordantes. Na segunda parte estudou-se o efeito de magnetolipossomas de longo período de circulação na corrente sanguínea (ML’sC) na melhoria da qualidade de imagens por IRM de órgãos de animais sujeitos a isquemia hepática, tentando recriar-se o dano mínimo existente num transplante hepático. As imagens foram obtidas por microscopia de IRM num campo magnético de 7T. Distinguiram-se mais estruturas e houve melhoria no contraste, comprovadas por uma avaliação quantitativa da qualidade das imagens. Os ML’sC diminuiriam os tempos de relaxação dos tecidos normais, permitindo assim melhor distinção dos tecidos inflamados. Comprovou-se a potencial utilização como AC destes magnetolipossomas em caso de isquemia hepática.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/8223

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Imagem por ressonância magnética #Agente de contraste #Magnetolipossoma #Relaxividade #Isquemia hepática
Tipo

masterThesis