956 resultados para pronomes pessoais


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Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das redes sociais pessoais de famílias unipessoais idosas. Metodologia: Utilizámos para recolha de dados um questionário para caracterizar sociodemograficamente a amostra, o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (versão para idosos) (IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) e a escala de solidão UCLA (Neto, 1989). Participantes: A amostra é constituída por 567 indivíduos com média de idades de 75,53 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,0%; n = 357). Predominam os sujeitos casados (53,7%; n = 304), com filhos (87,8%; n = 498) e em situação de coabitação (n = 450; 79,4%). Contudo, 20,6% (n = 117) vivem sós, constituindo as famílias unipessoais. Resultados: As redes sociais dos idosos têm em média 7,99 elementos, predominantemente familiares (M = 76,89%). Os participantes percecionam um nível elevado de apoio por parte das suas redes. São redes coesas, pouco dispersas e os contactos entre os elementos são frequentes. As mulheres, os indivíduos solteiros, viúvos ou divorciados e os idosos sem filhos têm uma maior probabilidade de viverem sós (p < 0,05) e estes apresentam uma maior probabilidade de necessitar de apoio social formal (p < 0,05). As famílias unipessoais, quando comparadas com os que não vivem sós, apresentam um maior número de campos relacionais e maior proporção de relações de amizade e de vizinhança (p < 0,05). Têm menor perceção de apoio material e instrumental, informativo, companhia social, acesso a novos vínculos e reciprocidade de apoio (p < 0,05). Além disso, referem menor frequência de contactos e uma maior dispersão geográfica (p < 0,05). Nas famílias unipessoais, observou-se a existência de correlações negativas significativas (p < 0,05) entre a percepção de solidão e o tamanho da rede, a proporção das relações familiares na rede, o apoio emocional e informativo e a reciprocidade de apoio. CONCLUSÃO: Os idosos com famílias unipessoais percecionam menor apoio por parte das suas redes, tendo uma maior propensão à solidão. É fundamental, ao longo do ciclo vital, promover a quantidade e qualidade dos vínculos, no sentido de manter a efetividade do suporte das redes mesmo quando se vive só. / Objectives: The present study aims to analyze the structural, functional and relational-contextual characteristics of older single-person households. Methodology: We used as instruments a questionnaire to evaluate sociodemographic data, the Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (version for elderly people: IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989). Participants: The sample consists of 567 individuals with an average age of 75.53 years, mostly females (63.0%; n = 357). There is a predominance of married individuals (53.7%; n = 304) with children (87.8%; n = 498). Older people live mainly in cohabitation (n = 450; 79.4%), however 20.6% oh them live alone, constituting one-person households. Results: The elderly personal social networks have 8 elements, on average, with a predominance of family relationships (M = 76.89%). The participants perceived a high level of support from their networks. In general the networks are cohesive, with low dispersion and have frequent contacts. The women, single, widowed or divorced and childless elderly are more likely to live alone (p < 0.05) and to need social services support (p < 0.05). The single-person households, compared with those who do not live alone, have a greater number of relational fields and a higher proportion of friendships and neighborhood relations (p < 0.05). They have a lower perception of material and informative support, social company and acess to new ties and reciprocal support (p < 0.05). They also refer lowest frequency of contacts and a wider geographical dispersion (p < 0.05). In single-person households there was a negative significant correlation between the perception of loneliness and the social network size, the proportion of family relationships in the network, emotional and informational support and reciprocal support. Conclusions: The elderly single-person households perceived less support from their networks and a greater propensity to loneliness. It is critical to promot the quality of ties, rather then their quantity, throughout the life cycle, in order to maintain the network effectiveness even when the person lives alone.

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Objetivos: Analisar as caraterísticas sociodemográficas e das redes sociais pessoais dos idosos de acordo com a composição das redes centrada na família. Metodologia: Para caraterizar as redes sociais pessoais utilizámos o Instrumento de Análise da Rede Social e Pessoal – Idosos (IARSP-idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente, 2012) e um questionário para descrever sociodemograficamente a amostra. Participantes: A amostra é constituída por 567 idosos (M = 75,53 anos), com predominância do sexo feminino (64,1%). A maioria é casada (53,8%) e detém a 4ª classe (51,3%). Os participantes, na sua maioria, têm filhos (87,8%) e não vivem sós (79,4%). Resultados: As redes são compostas em média por 8 elementos, dominadas por laços familiares (M = 76,90%). São redes coesas, com relações interpessoais duradouras, com pouca dispersão geográfica e elevada frequência de contactos. O apoio percebido nas redes é sobretudo emocional e informativo. Quanto à sua composição, 43,7% dos idosos têm uma rede exclusivamente familiar, 53,4% redes com família e outros campos relacionais e apenas 2,8% apresentam redes sem família. Os idosos com 76-85 anos, casados e com agregado familiar numeroso têm maior probabilidade de pertencer a redes exclusivamente familiares. Os idosos mais jovens e divorciados tendem a pertencer a redes mais diversificadas, enquanto as mulheres e os indivíduos solteiros e sem filhos têm maior probabilidade de não ter laços familiares nas suas redes, compensando a sua ausência com relações de amizade e de vizinhança. As redes exclusivamente familiares estão associadas a maior perceção de apoio emocional, material e instrumental, companhia social e reciprocidade de apoio. As redes com família e outras composições caraterizam-se por ter mais elementos e uma maior dispersão geográfica. As redes sem família são as mais reduzidas e são normalmente homogéneas para o género feminino e a nível etário, no grupo idoso. Conclusões: Fica patente o papel central das famílias nas redes e no apoio informal. Contudo, será essencial potenciar a diversificação e manutenção dos vínculos promovendo o acesso a novos contactos ao longo de todo o ciclo vital, de forma a garantir uma rede social pessoal diversificada e efetiva, em vínculos e recursos, que complemente as necessidades e favoreça o bem-estar da pessoa idosa. / Objectives: To analyze the sociodemographical and personal social networks characteristics of the elderly according to the composition of the networks centered on the families. Methodology: For characterizing the personal social networks we used the Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente, 2012) and for sociodemographic characteristics we used a questionnaire. Participants: The sample consisted of 567 elderly (M = 75.53 years), mainly female (64.1%). The majority are married (53.8%) and have the 4th grade (51,3%). Overall the participants have offspring (87.8%) and do not live alone (79.4%). Results: On average, the networks have 8 elements, mostly relatives (M = 76.90%). The networks are cohesive, long-lasting, have a low geographical spread and we observed a high frequency of contacts. The networks provide mostly emotional (M = 2.64) and informative support (M = 2.37). Regarding its composition, 43.7% of the elderly have an exclusively family network, 53.4% have networks with family members and other relational fields and only 2.8% have no relatives in their networks. The elderly whose age is between 76-85 years, married and with a large household are more likely to belong to exclusively family networks. Younger and divorced elderly tend to belong to more diverse networks, as women and individuals unmarried and without offspring are more likely to do not have family bounds in their networks, with a higher proportion of friends and neighbors. Exclusively family networks are associated with greater perception of emotional, material and instrumental support, social company and reciprocal support. Networks with family and other fields are characterized by having more elements and a greater geographical spread. The social networks without family are smaller and are usually homogeneous for female gender and age, in the elderly group. Conclusions: The role of families in providing informational support is clear. However, it will be essential to enhance the diversification and maintain ties that promote access to new contacts throughout our entire life, to ensure a diversified social network that will be effective in bonds and resources that complement the needs and encourages the well-being of the elderly.

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Objetivos: A investigação tem como objetivo geral analisar a associação entre a mobilidade nos idosos e as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das suas redes sociais pessoais. Metodologia: No nosso estudo utilizámos o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, IARSP, versão idosos (IARSP Idosos de Guadalupe & Vicente, 2012; Guadalupe, 2009), que permite caracterizar a rede social pessoal do individuo e uma questão do WHOQOL (OMS; Canavarro et al., 2006) para avaliar a perceção de mobilidade. Participantes: A amostra é constituída por 446 idosos com idades compreendidas entre os 65 anos e os 98 anos. Os participantes são na sua maioria do sexo feminino (63,9%; n = 285), casados (51,6%; n = 230) e com escolaridade (65,9%; n = 294). Resultados: Verifica-se que são os idosos do sexo feminino, os casados e com escolaridade, aqueles que apresentam uma média mais elevada de mobilidade percebida. Constata-se que existe uma maior proporção de idosos cuja mobilidade é “boa ou muito boa” (48,2%; n = 215) em comparação com os que têm uma mobilidade “nem boa nem má” (26,5%; n = 118) e com os que a mobilidade é “má ou muito má” (25,3%; n = 113). Quanto às características estruturais, os idosos que apresentam melhor mobilidade percebida têm uma média mais elevada na proporção das relações familiares nas redes (M = 77%), quanto às características funcionais, na companhia social (M = 2,37), apesar de não existirem diferenças significativas, e na reciprocidade de apoio (M = 3,53; p= 0,002), e consideram estar muito satisfeitos com a rede (M = 2,87, p= 0,059), quando tais características comparadas com as dos idosos com pior mobilidade. Verificam-se também diferenças entre as subamostras quer no apoio material e instrumental (M = 2,30; p = 0,013) e no apoio informativo (M = 2,44; p = 0,001), registando o grupo das pessoas com pior mobilidade as médias mais baixas. Quanto às características relacionais contextuais, na durabilidade das relações, os sujeitos com mobilidade “má ou muito má” apresentam uma média mais elevada (M = 42,41 anos; p = 0,025). Conclusão: Segundo a pior ou melhor mobilidade, é nas características funcionais que se assinalam as principais diferenças estatisticamente significativas, o que nos permitem afirmar uma associação entre mobilidade nos idosos e as relações interpessoais, pelo conteúdo das relações e pelo apoio que percecionam. Concluímos que os idosos que se consideram com melhor mobilidade apresentam, na generalidade, características de rede social mais positivas quando comparados com os que têm menor mobilidade percebida. /Objectives: The main goal of the research is to analyze the association between mobility in the elderly and the structural, functional and relational-contextual characteristics of their personal social networks. Methodology: In our study, we used the Social Personal Network Assessment Tool – IARSP , elderly version (IARSP-Idosos of Guadalupe Vicente, 2012; Guadalupe, 2009), enabling an individual's personal social network and a question of WHOQOL (WHO; Canavarro and such, 2006) to evaluate their perception of functionality of mobility. Participants: The study has 446 elderly participants aged between 65 years and 98 years. Participants are mostly female (63,9%; N = 285), married (51,6%; N = 230) and with education (65,9%; N = 294). Results: We found that older women, married and with education are those with a better mobility. It is noted that there is a greater proportion of elderly people whose mobility is "good or very good" (48.2%, n = 215) compared to those with a mobility "neither good nor bad" (26.5%, n = 118) and the mobility is "bad or very bad" (25.3%; n = 113). Regarding the structural characteristics, seniors who have better perceived mobility have a higher average in the proportion of family relationships in networks (M = 77%; p 0,331), and for the functional characteristics as social company (2, 37; p = 0,418), reciprocal support (3.53; p = 0.002), and satisfaction with their network (M = 2.87; p = 0.059) when these characteristics are compared with those of older people with poor mobility. Exist also statistically significant differences between subsamples either in the material and instrumental support (M = 2.30; p = 0.013) and informational support (M = 2.44; p = 0.001), recording the group of people with poorest mobility. For the relational and contextual characteristics, individuals with mobility "bad or very bad" have a higher mean durability of relationships (M = 42.41; p = 0.025). Conclusion: According to better or worse mobility, the functional characteristics indicates major differences between subsamples, that allow us to assert an association between mobility in the elderly and the content of interpersonal relationships, as well as the perception of support. We conclude that the elderly who consider themselves to have better mobility in general, have more positive social networking features when compared to those with lower perceived mobility.

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Objetivo: O objetivo central deste estudo é caracterizar as redes sociais pessoais de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, a nível estrutural, funcional e relacional-contextual, analisando-as segundo o nível de participação social dos idosos ao longo da sua vida em estruturas comunitárias ligadas ao lazer, cultura, desporto, religião e voluntariado. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal, um questionário para caracterizar as variáveis sociodemográficas e a participação social e a Satisfaction With Life Scale – SWLS (Diener, 1985) que permite avaliar o grau de satisfação com a vida. Participantes: A amostra é constituída por 567 idosos, com uma média de idades de 75 anos (DP=7,6), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,0%), casados ou em união de facto (53,7%) e com escolaridade (69,8%), sobretudo ao nível do quarto ano (51,3%). A maioria dos idosos inquiridos não vive só (79,4%) numa zona de residência maioritariamente inserida em aglomerado populacional em região rural (57,0%) e não usufrui de qualquer tipo de apoio de resposta social (75,5%). Resultados: A amostra divide-se entre os que participaram comunitariamente ao longo da vida (47,8%; n = 271) e os que não participaram (52,2%; n = 296), sendo que entre os que participam 16,7% fazem-no com elevada frequência. Os idosos do sexo feminino, com idade igual ou inferior a 75 anos, casados, com habilitações literárias e que vivem acompanhados, são os que têm uma maior probabilidade de ter uma participação social mais ativa. Os idosos que apresentam participação social têm uma rede maior, com um membro a mais em média (M = 8,52 vs. 7,51, p = 0,027), e uma composição distinta dos que não participam, com menor peso das relações familiares (M = 72,61% vs. 80,81%, p < 0,001), maior peso e mais relações de amizade (M = 15,43% vs. M = 9,24%, p < 0,001) e maior presença de relações de trabalho (M = 1,11% vs. 0,13%, p = 0,006). Relativamente às características funcionais, podemos constatar que a reciprocidade de apoio é percebida como maior (p = 0,010) entre os idosos que participam comunitariamente, não se verificando diferenças noutras variáveis funcionais e relacionais-contextuais. O nível de participação e a satisfação com o nível de participação correlacionam-se positivamente com a satisfação percebida com a vida (p < 0,001). Conclusão: As conclusões apontam para um efeito da participação social ao longo da vida em estruturas comunitárias nas características estruturais das redes sociais pessoais dos idosos, não se verificando interferência na maioria das características funcionais e nas relacionais-contextuais. Verificámos ainda que há uma associação entre a participação social e a satisfação com a vida, sendo mais satisfeitos os que participam em estruturas comunitárias. É possível constatar que a rede daqueles que referem ter participação social é tendencialmente maior e heterogénea na composição, quando comparada com as redes dos sem participação social, assumindo, assim, relevância na estruturação de uma rede mais diversa e ampla, devendo ser estimulada no sentido de promover uma rede com recursos potencialmente positivos e um envelhecimento mais ativo. / Objectives: The central objective of this study is to characterize the personal social networks of the elderly, aged 65 years or more, analyzing them according to the level of social participation throughout their life in community structures related to leisure, culture, sports, religion and volunteering. Methodology: For the evaluation of the variables we used the Social Network Analysis Tool (IARSP-elderly) (Guadalupe, 2010; Guadalupe Vicente, 2012) to assess the dimensions of the social network; a questionnaire to evaluate social participation; and the Satisfaction With Life Scale SWLS – (Diener, 1985) to acess the degree of satisfaction with life. Participants: The sample consists of 567 elderly, with an average age of 75 years old (SD = 7,595), between 65 and 98 years old, mostly female (63.0 %), married (53.7%) with education (69.8%), mainly with the 4th grade (51.3%). Most of the respondents do not live alone (79.4%) in agglomerations in rural region (57.0%) and are not users of social services (75.5%). Results: The sample is divided between those who had community participation throughout life (47.8 %; n = 271) and those who did not participated (52,2%; n = 296). Between the first, 16.7% do it with high frequency. The elderly women, aged less than 75 years old, married, with educational qualifications and living not alone, are those who have a higher likelihood of having a more active social participation. The elderly that present social participation have a larger network, with one more member (M = 8,52 vs. 7,51, p = 0,027), and a composition distinct from not participating, with less proportion of family relations (M = 72,61% vs. 80,81%, p < 0,001), greater proportion and more friendships (M = 15,43% vs. M = 9,24%, p < 0,001) and greater presence of working relations (M = 1,11% vs. 0,13%, p = 0,006). Regarding the functional dimension, the reciprocity of support is perceived as higher (p = 0.010) among seniors participating in community and there were no differences in other functional and relational-contextual variables. The level of participation and satisfaction with the level of participation correlate positively with perceived satisfaction with life (p <0.001). Conclusion: The findings point to an effect of lifelong social participation in community in structural characteristics of personal social networks of the elderly, not verifying interference in most of the functional and the contextual-relational characteristics. We have also found that there is an association between social participation and life satisfaction, being more satisfied when they participate in community structures. The social network of the elderly who reported having social participation tends to be larger and heterogeneous in composition compared with those without social participation, thus assuming importance in structuring a more diverse and extensive network, should be encouraged in order to promote a network with potentially positive resources and a more active aging.

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Objetivos: A investigação tem como objetivo geral analisar a associação entre a satisfação com a vida nos idosos e as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das suas redes sociais pessoais. Metodologia: A recolha dos dados foi feita através de um questionário sociodemográfico, da Satisfaction With Life Scale – SWLS (Diener, 1985) que permite avaliar o grau de satisfação com a vida e também do Instrumento de Avaliação da Rede Social Pessoal – IARSP – Idosos (Guadalupe, 2009; Guadalupe & Vicente, 2012) que possibilita a análise das características das redes sociais pessoais dos idosos. Participantes: A amostra é constituída por 416 idosos com idades compreendidas entre os 65 anos e os 98 anos (M = 76,15; DP = 7,584). Os participantes são de ambos os sexos, mas na sua maioria do sexo feminino (63,7%; n = 265). A maioria dos sujeitos da amostra é casada (51,2%; n = 213) e tem escolaridade (64,2%; n = 267). Resultados: Verifica-se que são as mulheres idosas, os casados e com escolaridade que percebem uma maior satisfação com a vida. Constata-se que existe uma maior proporção de idosos satisfeitos com a vida (53,8%; n = 83) em comparação com os medianamente satisfeitos (26,2%; n = 109) e com os insatisfeitos (20%; n = 83). Os idosos que apresentam uma maior satisfação percebida têm uma média mais elevada na proporção das relações familiares nas redes (M = 80,67), no apoio emocional, material e instrumental, informativo, companhia social, e no acesso a novos vínculos, e consideram estar muito satisfeitos tanto com a rede (M = 2,92) como com o apoio que esta disponibiliza (M = 2,77). Conclusão: Verificaram-se associações estatisticamente significativas nas características estruturais da rede, no entanto são as características funcionais que atestam os principais resultados que nos permitem afirmar uma associação entre satisfação com a vida nos idosos e as relações interpessoais, pelo conteúdo das relações e pelo apoio que percecionam. Concluímos que os idosos que se consideram satisfeitos com a vida apresentavam, na generalidade, características de rede social mais positivas quando comparados com os que percebiam menor satisfação com a vida. / Objectives: The research has as main objective to analyze the association between life satisfaction in the elderly and the structural, functional and relational-contextual characteristics of their personal social networks. Methodology: The data collection was done through a sociodemographic questionnaire, the Satisfaction With Life Scale – SWLS (Diener, 1985) that evaluates the degree of satisfaction with life and also the Personal Social Network Analysis Tool – IARSP – Elderly (Guadalupe, 2009; Guadalupe & Vicente, 2012) for the analysis of personal social networks’ characteristics. Participants: The sample consisted of 416 elderly aged between 65 and 98 years (M = 76,15; SD = 7,584). Participants are both genders, but mostly female (63,7%; n =265). Most of the participants are married (51,2%; n = 213) and have education (64,2%; n = 267). Results: It is found that are the older women, married and with education that perceive a greater satisfaction with life. There is a greater proportion of elderly satisfied with the lives (53,8%; n = 83) compared to the moderately satisfied (26,2%; n = 109) and the unsatisfied (20%; n = 83). Seniors who have a higher satisfaction have a higher average in the proportion of family relationships in their networks (M = 80,67), emotional support, material and instrumental, informational, social companionship, and access to new bonds, and consider to be very satisfied with their social network (M = 2,92) and with the social support that it provides (M = 2,77). Conclusion: There were statistically significant associations in the structural characteristics of the network, however are the functional characteristics that allow us to state an association between life satisfaction in the elderly through interpersonal relationships, the content of relations and the support they perceive. We conclude that elderly people who consider themselves satisfied with life showed, in general, have more positive characteristics of social personal network when compared to those who perceive less satisfaction with life.

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Objetivos: O presente estudo tem como objectivo analisar as redes sociais e pessoais de idosos portugueses com filhos e sem filhos, relativamente às características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados: o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal; um inquérito por questionário para caracterização da amostra a nível sociodemográfico e sociofamiliar. Participantes: A amostra é constituída por 418 idosos, com uma média de idades de 76 anos (DP=7,62), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,9%), casados ou em união facto (51,0%) e com escolaridade (63,9,1%). A maioria dos idosos inquiridos vive com agregado familiar (80,4%) em zonas rurais (64,8) e não usufrui de qualquer tipo de apoio de resposta social (71,5%). Resultados: Os idosos com filhos são maioritários (n=364; 87,1%) e os sem filhos os minoritários (n=54; 12,9%) na nossa amostra. Dos que têm filhos, 29,9% (109) têm filhos únicos e 70,1% (255) têm mais do que um filho (67% com 1 ou 2 filhos), sendo os filhos maioritariamente de ambos os sexos (n=158; 43,4%). Os resultados sugerem que o facto de os idosos terem ou não terem filhos reflete-se sobretudo em diferenças nas características estruturais das redes. Os idosos com filhos apresentam uma média mais elevada no tamanho da rede, na proporção das relações de familiares, e satisfação da rede e reciprocidade de apoio (p ≤ 0,001), a nível das características funcionais. Já relativamente à proporção das relações de amizade, vizinhança na rede, são os idosos sem filhos que apresentam uma média substantivamente mais elevada (p ≤ 0,003) do que a outra subamostra, apresentando também uma maior durabilidade das relações interpessoais (p < 0,03). As correlações entre o número total de filhos/as com as características estruturais e funcionais da rede, indicam-nos que quanto maior é o número de filhos maior é o tamanho da rede, a proporção das relações familiares, o apoio emocional, a reciprocidade de apoio, a satisfação com a rede e com o suporte social. Conclusões: O nosso estudo revela que as redes sociais pessoais dos idosos diferenciam-se a nível estrutural segundo o facto de terem ou não filhos, mas também nalgumas variáveis funcionais. Os idosos com filhos apresentam redes mais alargadas e muito centradas nas relações familiares na rede (sensivelmente menos um terço) do que os idosos sem filhos. Os últimos apresentam redes menores (com cerca de 2 pessoas a menos) e mais investidas nas relações de amizade e de vizinhança (com proporções que representam mais do dobro destes vínculos). / Goals: The present study has the purpose to analyze the personal social networks of Portuguese elder with our without sons/daughters, in their structural, functional and contextual relations. Methodology: We used for the evaluation of the variables: The Personal Social Network Analysis Tool, regarding elderly people (IARSP – elderly people) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012), to evaluate the personal social network dimensions; a survey through an inquiry to characterize the sample at sociodemographic and at sociofamily level. Participants: The sample includes 418 elderly with an average age of 76 years old (DP = 7,62) between 65 and 98 years old, mainly women (63,9%), married or living as a couple (51,0%) with education (63,9,1%). Most of the elderly people who answered the survey live in family household (80,4%) in rural areas (64,8) and do not benefit from any type of social services support (71,5%). Results: The majority is elderly people with sons/daughters (n=364, 87,1%) and the ones without are the minority (n= 54, 12,9%) in our sample. Within those who are parents, 29,9% (109) have only one child and 70,1% (255) have more than one child (67% with 1 or 2), and the children are mainly of both sexes (n= 158; 43,4%). The results suggest that the fact that the elderly have or not have children is reflected especially in differences in the structural characteristics of the networks. Elderly people with children have a higher average in the network size, in the proportion of family relationships, and satisfaction of the network and reciprocal support (p ≤ 0,001). Regarding the proportion of friendly relations, network neighborhood, are the elderly without children who have a substantially higher mean (p ≤ 0,003) than the other subsample, also featuring improved durability of interpersonal relationships (p < 0,003). The correlations between the total number of children/with the structural and functional characteristics of the network, indicate that the greater the number of children, the greater the size of the network, the proportion of family relationships, emotional, support, reciprocity support and satisfaction with social network. Conclusion: Our study reveals that the personal social networks of the elderly differ in the structural level, according to whether they have sons/daughters or not, but also in some functional variables. The elderly with children have networks much more broader and centered on family relationships (roughly one-third) than elderly without children. These elderly without children have smaller networks (about 2 fewer people) and more centered in relations of friendship and neighborhood (with proportions that are more than the double compared to the other subsample).

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Analisa aspectos do PL 5276 de 2016 que trata da proteção e tratamento de dados pessoais, que é extremamente relevante em momentos em que governos e corporações privadas adquirem enormes quantidades de dados a respeito de pessoas, estando estas na condição de consumidores, pacientes, usuários ou cidadãos.

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Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional. Palavras-chave: Doenças musculosqueléticas; Enfermagem de Reabilitação; Saúde Ocupacional.

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O presente relatório descreve a experiência de estágio desenvolvida no âmbito do Mestrado em Reabilitação Psicomotora, e insere-se no Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais da Faculdade de Motricidade Humana. A intervenção prática decorreu Junta de Freguesia de Belém, mais precisamente, no Centro de Dia e nas três escolas de 1º Ciclo de que esta entidade está encarregue; e num Centro de Acolhimento Temporário, a Casa da Fonte. Após o enquadramento teórico, no qual são apresentados os conceitos fundamentais na compreensão da intervenção e são caraterizadas as instituições, é apresentada a prática profissional. Nos três contextos de intervenção obtiveram-se resultados muito positivos relativamente à eficácia da Intervenção Psicomotora enquanto promotora de Competências Pessoais e Sociais, tanto em crianças como em idosos. Uma vez apresentados os resultados, é feita uma discussão dos mesmos, e são apresentadas as principais conclusões e reflexões pessoais retiradas da experiência teórica e prática do estágio.

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O presente relatório descreve as atividades realizadas no âmbito do Mestrado em Reabilitação Psicomotora, Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais da Faculdade de Motricidade Humana, realizado na Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Equipa Lisboa 1. O trabalho pressupôs a conceção e implementação de um Programa de Competências Pessoais e Sociais, dirigido a jovens adultos em acompanhamento no âmbito de medidas de execução na comunidade. O Programa encontra-se dividido em três áreas de intervenção: Comunicação Interpessoal, Autorregulação e Resolução de problemas e é composto por 22 sessões, tendo sido implementado na Casa de São Bento, a oito sujeitos, com idades compreendidas entre os 18 e 25 anos. Os resultados obtidos na intervenção permitiram observar melhorias, tanto a nível relacional, como emocional e comportamental, verificando-se uma evolução positiva por parte dos participantes. Na parte final deste relatório é realizada uma análise dos resultados obtidos, por forma a avaliar o impacto do programa, e são apresentadas as dificuldades, conclusões e sugestões para intervenções futuras.

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A transição da adolescência para a idade adulta é uma fase crucial do desenvolvimento de qualquer jovem, na qual são colocados vários desafios em relação ao seu futuro. Os adolescentes com deficiência enfrentam desafios adicionais: quando comparados com os seus pares, têm mais dificuldades em encontrar um percurso de vida adulta, por exemplo no emprego ou no prosseguimento de estudos. Por outro lado, a baixa participação social é um dos fatores que mais afeta a qualidade de vida. Percebendo-se que o processo de transição é multifacetado, as seis investigações apresentadas neste trabalho colocam o enfoque no próprio indivíduo, mas também em contextos importantes para a transição como a família, através da seguinte sequência de estudos: (1) dois estudos preliminares que caracterizam adolescentes e jovens com deficiência no que se refere a comportamentos ligados à saúde, estilos de vida e respetivas interacções com a satisfação com a vida; (2) dois estudos qualitativos que confirmam a problemática da transição e aferem os fatores críticos envolvidos, através das percepções de pais e jovens; e (3) dois estudos que fazem a análise do comportamento destes factores numa amostra de adolescentes e jovens com deficiência. Os resultados revelam um padrão de saúde e sintomático mais negativo nos jovens com deficiência quando comparados com os seus pares, e salientam a importância da relação com os outros significativos, em especial os pais. Os vários estudos mostram ainda que os contextos de vida devem proporcionar suportes adequados e atempados à transição e apelam para a importância do desenvolvimento de aptidões críticas, tais como a promoção de competências de autodeterminação, autoeficácia, e promoção da resiliência. Os resultados dos estudos são discutidos de forma integrada. São também feitas recomendações futuras desde a perspectiva individual até à das políticas e planeamento. Finalmente, é proposto um modelo do planeamento e desenvolvimento da transição que pretende ser orientador para todos os atores envolvidos no processo.

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016

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Neste estudo, procurou-se estudar a relação entre estilos pessoais e estilos de vinculação na relação terapêutica, procurando também, identificar outros aspetos que influenciam quer os estilos pessoais quer os estilos de vinculação duma amostra de psicoterapeutas. Esta amostra foi constituída por 40 licenciados em Psicologia Clínica, de ambos os sexos, com diferentes anos de experiência profissional. Os instrumentos utilizados foram o Questionário do Estilo pessoal (EPT) e a Escala de Vinculação de Adultos (EVA). Os resultados apontaram para uma associação entre a função instrutiva do EPT e o estilo de vinculação (terapeutas rígidos apresentam um estilo de vinculação ambivalente, enquanto que os terapeutas flexíveis apresentam um estilo de vinculação seguro), e entre algumas das funções do EPT com a orientação teórica, o grupo etário dos clientes e o género dos terapeutas. Conclui-se que a forma como os terapeutas estabelecem e regulam as suas sessões, está associada ao estilo de vinculação. ABSTRACT: ln this study, the priority goal was to identify which type of relationship exist between personnel styles and attachment styles in the therapeutic relationship; still point a characterization and a recognition of what aspects that can influence it, and then analyse it. The sample were constituted by 40 psychotherapists, they have a licenciature degree in clinical psychology, and the years of professional experience or the duration that they have the degree don't matter. The questionnaire EPT-C and the Adult attachment Scale-R (AAS-R). The results point to the association between the instructive function and attachment styles, as to the EPT-C functions with theoric orientation, age groups of clients, and therapists genres. The therapists that are rigids show a ambivalent style; but therapists flexible shows a secure style of attachment. lndeed the way as therapists stablish and regulate their sessions, is associated to the attachment style.

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This study aims to analyze the alternation of pronouns “te” and “lhe” for the 2nd PESS SING, in personal letters written in Portuguese in the State of Ceará, Brazil, during the twentieth century, in the light of the theoretical and methodological assumptions of Variationist Sociolinguistics (LABOV, 1972, 1994). The sample to be analyzed is composed of 186 personal letters. It seeks to investigate the actions of groups of linguistic factors tense and pronoun position in relation to the verb in the alternation of social forms. Then are presented the results of this alternation by senders of the letters, in order to refine the analysis and describe the distribution of these forms by author. Data were submitted to the computer program GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) and indicate that the alternation “te”/“lhe” presents percentages rather balanced when considering the analysis of all the letters. In the analysis by sender, the results demonstrate that there are authors who only used “te”, and authors only used “lhe”, and authors that make the alternation “te” / “lhe” in their writing.