Tratamento de mandioca pela colquicina: III análise comparativa entre clones diplóides e tetraplóides

1) Um estudo sobre o modo de crescimento de alones tetraplóides de mandioca Vassourinha Paulista, obtido experimentalmente por meio da colquicina, foi feito em comparação ao crescimento de clones diplóides da mesma variedade. Três outros clones da mandiosa amargosa foram também incluidos na análise para comparação. As observações foram feitas nas hastes da primeira ramificação de cada planta e podem ser resumidas como segue: (Quadros n.°s 1 e 2). a) comprimento: Dos 6 clones tetraplóides analisados, 5 (n.°s 1, 3, 6, 5 e 7) tiveram um comprimento bem menor que o dos clones controles diplóides, mostrando assim serem plantas menores. Um único clone tetraplóide (n.° 15) teve um comprimento menor, porém com a média não estatisticamente diferente da média do clone diplóide. b) peso: Os seis clones tetraplóides formaram dois grupos, com relação ao peso das hastes: um grupo de 3 clones (n.°s 1, 3 e 6) com o peso médio diferente do peso médio dos controles e um grupo de 3 clones (n.°s 5, 7 e 15) com peso médio não diferindo dos controles. Estes resultados estão confirmados pelo valor do índice pêso/n.° de folhas. c) n.° de folhas: O número de folhas por unidade de comprimento foi praticamente o mesmo para os clones diplóides e tetraplóides, conforme se pode verificar pelos valores do índice comprimento/n.° de folhas. Pode-se concluir que os clones tetraplóides têm um hábito de crescimento diferente daquele dos clones diplóides; as plantas tetraplóides são menores que as diplóides e, entre os clones tetraplóides, houve também diferença, alguns clones tendo plantas mais finas que outros. As estacas da variedade Vassourinha Paulista, de onde partimos para a obtenção das formas poliplóides, não foram obtidas de uma única planta e assim não podemos garantir se a diferença verificada entre os clones tetraplóides seja devida a clones iniciais diferentes ou se produzida ainda pela colquicina. 2) A produção de raizes e ramas numa experiência de um ciclo vegetativo, em blocos ao acaso e cem 3 repetições, foi analisada e mostrou que a produção dos clones diplóides é maior que aquela dos clones tetraplóides (Quadro n.° 10). A produção dos clones tetraplóides não foi uniforme. Eles formaram uma seqüência de produção e pelo menos um clone, o de n.° 6, ficou significativamente fora do conjunto, quando a sua média foi comparada à média de raiz e rama obtidas do total de clones tetraplóides. Este clone foi o único tetraplóide do grupo de 3 com estacas mais finas, indicados na análise de crescimento, que entrou na experiência; êle confirma assim aquela separação. O índice rama/raiz foi menor para os clones diplóides que para os tetraplóides, indicando que a produção de raiz em relação à rama é menor nos clones tetraplóides, no primeiro ciclo, provavelmente devido ao retardamento de crescimento nos primeiros meses de vegetação, pois as plantas tetraplóides cresceram mais vagarosamente que as plantas diplóides. 3) Uma experiência com 2 ciclos vegetativos e 3 repetições, mostrou que o clone tetraplóide n.° 6 (Quadro n.° 20) é de fato diferente dos demais, tendo plantas muito pequenas e produção muito pequena no campo. Esta experiência mostrou também que o clone n.° 2, que foi o tetraplóide mais produtivo na experiência com um ciclo vegetativo, parece formar um outro grupo tetraplóide com relação a produção de raizes e ramas. Esta experiência de dois ciclos foi realizada com um espaçamento bastante grande, de modo a eliminar toda possível competição entre plantas; os valores médios de produção por planta, contidos no quadro n.° 20, servem para identificar um clone do outro mas não representam produção comercial. Com 2 ciclos vegetativos o índice rama/raiz torna-se igual para todos os clones, mostrando que, após o primeiro ciclo, a produção de raiz em relação à rama torna-se idêntica para todos os clones. A correlação positiva entre produção de rama e raiz é significante e grande, tanto com um como com 2 ciclos vegetativos. 4) Mais uma experiência com um ciclo vegetativo, feita sistematicamente e com os clones n.° 8 (controle) e clones tetraplóides n.°s 2 e 6, confirmou os resultados anteriores, isto é, que a produção por planta dos clones tetraplóides é menor que a produção dos clones diplóides e que existe diferença entre os clones tetraplóides obtidos (quadro n.° 26). O aproveitamento comercial dos melhores clones tetraplóides só poderá ser avaliado depois da realização de experiências de espaçamento, pois é possível que, com um maior número de plantas, possa se obter a mesma ou melhor produção que os clones diplóides, numa mesma área. O clone tetraplóide n.° 6 não suporta as condições de campo (Fig. 32) e é possível que, pelo pequeno tamanho de suas plantas, seja útil para condições hortícolas, uma questão já discutida em outra publicação (6). 5) Uma análise de estacas para plantação, medindo 20 cms. cada uma, mostrou que há diferença de peso entre estacas dos clones tetraplóides. O clone n.° 6 teve um valor médio menor e diferindo estatisticamente dos demais clones tetraplóides, confirmando assim outros resultados anteriores. 6) Um estudo detalhado sobre a percentagem de amido dos diferentes clones mostrou que os tetraplóides não diferem dos diplóides quanto ao teor amido e que eles não são também diferentes de 3 outros clones de mandioca amargosa incluidos na análise para comparação.

Analysis and removal of code clones in software product lines

Magdeburg, Univ., Fak. für Informatik, Diss., 2013

Influência da borbulha de clones velhos e nucelares na muda de Citrus

Foram estudados para 4 cultivares de laranjas-doces, a utilização do mesmo tecido somático, porém de duas origens - do clone velho original e do nucelar na obtenção de mudas de Citrus. Observou-se influência das borbulhas de origem nucelar no vigor das mudas e sua expressão de juvenilidade através da presença de espinhos. Confirmou-se que a presença de espinhos está ligada à fase juvenil e não ao vigor vegetativo.

Persistência da fase juvenil em clones nucelares de Citrus

Estudou-se a persistência da fase juvenil em clones de Citrus expressa pela presença de espinhos. Os 8 clones observados pertencem à coleção básica de matrizes nucelares do Instituto Agronômico de Campinas. A verificação dos espinhos foi realizada nas mudas obtidas a partir das borbulhas retiradas de varias posições das arvores matrizes, que tinham na oportunidade 24 e 18 ano de idade. Constatou-se a presença de tecidos juvenis em todas as mudas obtidas, com intensidade variável em função da posição da árvo re de onde se obteve a borbulha. Verificou--se ainda variação no numero e tamanho dos espinhos entre clones, provavelmente influindo nesse fator, a origem da borbulha do seedling original, e a intensidade de poda realizada nas arvores matrizes.

Produção de latex por clones de seringueira (Hevea spp) no planalto e litoral do Estado de São Paulo

A partir dos dados de produção em volume de látex, extraído de clones de seringueira (Hevea spp.), durante 17 anos no Centro Experimental Theodureto de Camargo (Campinas, região de planalto) e 16 anos na Estação Experimental Vale do Ribeira (Pariquera-Açú, região litorânea), ambos pertencentes ao Instituto Agro_ nômico do Estado de São Paulo, Campinas, foi estudado o comportamento da produção de cada clone. Pelo teste de Tukey foi possível determinar, considerando-se as duas regiões, os melhores clones quanto ao potencial produtivo dado pelas médias de produção. Entre os melhores encontram-se: RRIM 600 e BSA 20. 0 primeiro pertence a Estação Experimental e o segundo ao Centro Experimental. Em seguida tem-se um grupo intermediário, formado pelos clones CA 1328, Tjir 16, C 228, RRIm 526, C 297, LCB 510 e Fx 25, todos pertencentes ao Centro Experimental. Os menos produtivos foram: Fx 25, C 290 e RRIM 600, todos pertencentes ao Centro Experimental. 0 clone Fx 25 apresentou baixa produção nas regiões estudadas, porém sua produção na Estação Experimental foi superior à do Centro Experimental, bem como às dos clones C 290 e RRIM 600, cultivados no Centro Experimental.

Differential effects of two anti-apo-cytochrome c-specific monoclonal antibodies on the function of apo-cytochrome c-specific murine T cell clones.

A murine monoclonal antibody (SJL 2-4) specific for the antigen apo-cytochrome c was shown to inhibit both antigen-induced proliferation and lymphokine secretion by an apo-cytochrome c-specific BALB/c helper T cell clone. The inhibition was specific because additional apo-cytochrome c-specific T cell clones were not inhibited by the same monoclonal antibody. Time course studies of the inhibition indicated that the initial 8 hr of contact between T cell clones and antigen-presenting cells were critical for activation of the T cell clones. Inhibition of T cell functions by antigen-specific antibodies appeared to correlate with the antibody-antigen binding constant because a second monoclonal antibody (Cyt-1-59), with identical specificity but with a lower affinity constant for apo-cytochrome c, had very little inhibitory effect on the proliferation or lymphokine secretion of apo-cytochrome c-specific T cell clones.

Caracterização biológica de clones das cepas Y, CL e MR de Trypanosoma cruzi em camundongos C3H isogênicos

Dez clones isolados das cepas Y, CL e MR foram caracterizados segundo infectividade das culturas, curvas de parasitemia, polimorfismo e mortalidade em camundongos C3H isogênicos. Entra os clones das cepas Y e CL foram encontradas diferenças intragrupos bastante significativas. Os clones da cepa MR apresentaram maior homogeneidade. Estes resultados indicam que as cepas do T. cruzi podem apresentar diferentes graus de heterogeneidade. Também sugerem que as condições utilizadas para a manutenção de cepas de T. cruzi podem resultar em vantagens seletivas para algumas subpopulações, podendo uma cepa ser o resultado da interação destas subpopulações (clones) selecionadas após alguns anos de manutenção em laboratório.

Effect of cAMP on macromolecule synthesis in the pathogenic protozoa Trypanosoma cruzi

Macromolecule synthesis of Trypanosoma cruzi in culture was monitored using radioactive tracers. Cells of different days in culture displayed a preferential incorporation of precursors as follows: 1 day for (³H)-thymidine cells; 3 days for (³H)-uridine cells, and 4 days for (³H)-leucine cells. Autoradiographic studies showed that (³H)-thymidine was incorporated in the DNA of both kinetoplast and nucleus in this order. Shifts in the intracellular content of cAMP either by addition of dibutyryl-cAMP or by stimulation of the adenylcyclase by isoproterenol, caused an inhibition in the synthesis of DNA, RNA and proteins. Addition to the T. cruzi cultures of these agents which elevate the intracellular content ofcAMP provoked an interruption of cell proliferation as a result of the impairment of macromolecule synthesis. A discrimination was observed among the stereoisomers of isoproterenol, the L configuration showing to be most active.

Molecular epidemiology of predominant clones and sporadic strains of methicillin resistant Staphylococcus aureus in Switzerland and comparison with European epidemic clones.

OBJECTIVE: To assess the molecular epidemiology and risk factors of predominant clones and sporadic strains of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in Swiss hospitals and to compare them with European strains of epidemic clones. MATERIAL AND METHODS: One-year national survey of MRSA cases. Analysis of epidemiological and molecular typing data (PFGE) of MRSA strains. RESULTS: In 1997, 385 cases of MRSA were recorded in the five Swiss university hospitals and in 47 community hospitals. Half of the cases were found in Geneva hospitals where MRSA was already known to be endemic. Molecular typing of 288 isolates (one per case) showed that 186 (65%) belong to four predominant clones, three of which were mostly present in Geneva hospitals. In contrast, the fourth clone (85 cases) was found in 23 hospitals (in one to 16 cases per hospital). The remaining 35% of the strains were clustered into 62 pulsed field gel electrophoresis types. They accounted for one to five patients per hospital and were defined as sporadic. Multivariate analysis revealed no independent risk factors for harboring a predominant versus a sporadic strain, except that transfer from a foreign hospital increases the risk of harboring a sporadic strain (OR, 42; 95% CI, 5-360). CONCLUSION: While cases with predominant clones were due to the local spread of these clones, most sporadic cases appear to be due to the continuous introduction of new strains into the country. With the exception of a transfer from a hospital outside Switzerland, no difference in the clinical or epidemiological characteristics was observed between patients harboring a predominant clone and those with a sporadic strain.

Altered ligands reveal limited plasticity in the T cell response to a pathogenic epitope.

Experimental leishmaniasis offers a well characterized model of T helper type 1 cell (Th1)-mediated control of infection by an intracellular organism. Susceptible BALB/c mice aberrantly develop Th2 cells in response to infection and are unable to control parasite dissemination. The early CD4(+) T cell response in these mice is oligoclonal and reflects the expansion of Vbeta4/ Valpha8-bearing T cells in response to a single epitope from the parasite Leishmania homologue of mammalian RACK1 (LACK) antigen. Interleukin 4 (IL-4) generated by these cells is believed to direct the subsequent Th2 response. We used T cells from T cell receptor-transgenic mice expressing such a Vbeta4/Valpha8 receptor to characterize altered peptide ligands with similar affinity for I-Ad. Such altered ligands failed to activate IL-4 production from transgenic LACK-specific T cells or following injection into BALB/c mice. Pretreatment of susceptible mice with altered peptide ligands substantially altered the course of subsequent infection. The ability to confer a healer phenotype on otherwise susceptible mice using altered peptides that differed by a single amino acid suggests limited diversity in the endogenous T cell repertoire recognizing this antigen.

Evaluación del comportamiento productivo de clones de Juglans sp. para la obtención de madera de calidad

Cada vez es mayor el interés por las plantaciones de frondosas con fines de producción de madera de calidad, debido principalmente a la búsqueda de nuevas alternativas productivas de mayor rentabilidad. El nogal figura entre las especies más plantadas en los últimos años en España con este fin. En el presente trabajo se evalúa el comportamiento en parcela de 6 materiales clonales de nogal, 5 de Juglans regia y 1 híbrido, seleccionados fundamentalmente por su vigor y aptitud forestal. Cuatro de estos materiales son selecciones IRTA (‘MBT-122’, ‘IRTA R-230’, ‘IRTA R-6’, ‘IRTA X-80’) y los dos restantes son materiales franceses que actúan como referencias (‘RG-2’, ‘Franquette’). En 2005 se estableció la plantación a partir de material multiplicado in vitro, con un diseño en bloques completos al azar (3 repeticiones, 6 tratamientos, 5 observaciones por tratamiento). Desde entonces, se está realizando un seguimiento individualizado del crecimiento y conformación de los árboles, así como de su fenología y de las intervenciones de poda realizadas. El objetivo principal de este ensayo es evaluar el potencial de estos clones para la obtención de madera de calidad en plantaciones en terrenos agrícolas. Los primeros datos registrados arrojan unos crecimientos medios anuales superiores a 1 centímetro en diámetro normal y en torno a los 70 centímetros en altura, valores algo inferiores a los de las progenies de híbridos comerciales. En esta primera etapa de desarrollo no se detectan diferencias significativas en el comportamiento vegetativo de los diferentes clones, observándose una fuerte dependencia de las condiciones de partida del material vegetal. Por lo que respecta a la conformación forestal se observa un comportamiento característico de los clones en alguna de las variables analizadas.

Human B19 parvovirus infetion: an example of multiple pathogenic effects determined by differences in host susceptibility

B19 infection offers some general lessons about human viruses and their possible effects on the human host, as follows: (1) Ubiquitous apparently benign viruses may have severe effects on a compromissed host. The virus may be invariable but the host can have diverse susceptibilities. (2) B19 and some other human viruses (through for none is the evidence so clear as for B19) have narrowly targetted effects. The host cell of B19 is a specialised progenitor of mature red cells: impairment of the function of this cell by B19 may cause profound anaemia. (3) The 'normal'host response to B19 may also cause disease, though this is slef limiting. (4) The effects of malfunction of the virus'target cell are exacerbated when the immune response is impaired by congenital or acquired immunodeficiency, immunosupressive therapy or, in the case of the fetus, developmental immaturity that allows the virus to persist.