192 resultados para antagonista
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Historicamente conhecida por suas ações sobre o sistema reprodutor, hoje se sabe que a ocitocina (OT) também pode contribuir para a regulação da homeostase cardiovascular e hidroeletrolítica. A OT é produzida nos núcleos supra-óptico e paraventricular do hipotálamo e liberada para o plasma a partir de terminais neurais da pituitária posterior, no entanto, muitos estudos identificaram locais extra-cerebrais de produção OT, incluindo o coração e o endotélio vascular. A ativação de seus receptores em células endoteliais, bem como em sistemas hipotalâmicos/hipofisários e cardíaco, pode resultar na produção de óxido nítrico (NO). O presente trabalho teve como objetivo verificar o papel do NO na regulação da secreção de peptídeo natriurético atrial (ANP) estimulada por OT em cultura primária de cardiomiócitos de embriões de camundongos. Para tal, corações de embriões de camundongos Balb C, com 19 a 21 dias de vida intra-uterina, foram isolados e cultivados para os ensaios com OT e demais substâncias interferentes na síntese de NO e GMPc seu segundo mensageiro. A adição de concentrações crescentes de OT (0.1, 1, 10 e 100 μM) induziu aumento proporcional na secreção de ANP e nitrato para o meio, confirmando a ação estimuladora da OT em cardiomiócitos. O bloqueio da liberação de ANP estimulada por OT (10 μM) foi observada após adição de Ornitina Vasotocina (CVI-OVT) (100 μM), um antagonista específico de OT. Este antagonista inibiu a secreção basal de ANP, quando adicionado individualmente, sugerindo que a OT pode atuar via mecanismo autócrino, tônico estimulatório sobre a secreção de ANP. Amplificação da secreção de ANP estimulada por OT (10 μM) foi observada após sua associação com L-NAME, um inibidor da sintase de óxido nítrico (NOS) (600 μM), e ODQ (100 μM), um inibidor da guanilato ciclase solúvel, sugerindo a ocorrência de feedback negativo nitrérgico na liberação de ANP estimulada por OT no cardiomiócito. Os resultados obtidos mostraram modulação nitrérgica inibidora sobre a secreção de ANP estimulada por OT.
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Mikania lindleyana (Asteraceae), popularmente conhecida como sucuriju, é uma espécie nativa da região amazônica, cujo chá das folhas é a principal forma de uso popular para tratamento de gastrite, infecção, dor e inflamação. Para validar a forma e a alegação de uso decidiu-se avaliar a toxicidade aguda e as atividades antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato bruto aquoso liofilizado de Mikania lindleyana devidamente identificada (EAML), bem como investigar sua composição química. Na análise fitoquímica do EAML detectou-se a presença de saponinas, proteínas, aminoácidos, fenóis, taninos, ácidos orgânicos e flavonoides. Por cromatografia em camada delgada (CCD) foram observadas zonas de fluorescência azul características de ácido o-cumárico. Por cromatografia liquida acoplada à espectrometria de massa (CLAE-DAD-EM) foram encontrados compostos altamente glicosilados. O EAML na dose de 5000mg/kg não provocou morte nos animais. No teste de contorções abdominais, o EAML (nas doses 125, 250, 500, 750, 1000 e 1500mg/kg) promoveu redução no número de contorções de maneira significante e dose-dependente. A dose efetiva mediana (DE50) de 692,6 mg/kg não prolongou o tempo de latência sobre a placa quente. No teste de formalina, o EAML reduziu o tempo no qual os animais permaneceram lambendo a pata injetada com formalina nas duas fases sendo este efeito revertido pelo antagonista opioide naloxona. A dose de 692,6 mg/kg inibiu a formação de eritema, mas não o edema provocado por dextrana. A mesma dose inibiu a formação do edema por carragenina a partir da 2ª hora e reduziu a migração de neutrófilos para a cavidade peritonial. Estes resultados sugerem que o EAML, nas doses utilizadas, apresenta atividade antinociceptiva na qual pode haver a participação do sistema opioide e, apresenta atividade anti-inflamatória que pode ser atribuída à ação sobre mediadores inflamatórios, como PGs, e, ainda sobre moléculas de adesão, cuja participação de citocinas pode ser crucial.
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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O bulbo rostroventrolateral (RVL) é uma estrutura importante para o controle cardiovascular. Em ratos espontaneamente hipertensos (SHR), há evidências de que a transmissão glutamatérgica descendente do RVL aos neurônios pré-ganglionares simpáticos é maior quando comparada com os ratos Wistar Kyoto (WKY). A adrenomedulina (ADM) é um peptídeo de 52 aminoácidos que tem como funções: vasodilatação, broncodilatação e neurotransmissão no sistema nervoso central (SNC). Dados da literatura têm demonstrado que a ADM quando microinjetada no RVL de ratos normotensos anestesiados ou normotensos não anestesiados promove aumento da pressão arterial. Ademais, também já foi demonstrado que a microinjeção bilateral no RVL do antagonista de ADM (adrenomedulina 22-52) em SHR anestesiados foi capaz de reduzir significantemente a pressão arterial, enquanto que não foi observado alterações da pressão arterial em ratos normotensos. Uma vez que foi descrito que em SHR há um maior número de receptores de ADM no RVL quando comparado com ratos normotensos, esses dados obtidos são convergentes com a idéia de que maior número de receptores de ADM no RVL de SHR possam ser um dos fatores responsáveis pela hipertensão nestes animais. Entretanto, até o momento, não sabemos os efeitos da ADM no RVL de SHR não anestesiados, uma vez que a anestesia pode interferir com a resposta cardiovascular. Estudos anteriores demonstraram que o efeito pressor da ADM no RVL são dependentes de receptores glutamatérgicos, sugerindo uma interação entre a ADM e o glutamato (GLU). Assim, seria interessante estudar a interação entre ADM e a neurotransmissão glutamatérgica no RVL. Por isso, o presente estudo teve como objetivo estudar os efeitos da microinjeção de ADM no RVL e seu efeito sobre a resposta pressora do GLU em ratos normotensos e SHR conscientes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Individuals with spastic cerebral palsy show muscle weakness, difficulties in the control of agonist and antagonist muscles, decreased range of motion and tonus and sensibility alterations, especially in knee joint. These problems can interfere on the performance of functional activities such gait. The aim of this study was to analyze the contribution of knee range of motion on gait of hemiplegic and diplegic children considering their asymmetries. Twelve children, 6 hemiplegics e 6 diplegics from 7 to 12 years of age (age average= 9,5 ± 1,93) took part. Spasticity was assessed by the Ashworth’s Modified Scale and the passive knee range of motion by an eletrogoniometer. The task was to walk on a walkway of 8m long, in their preferred speed, in 6 attempts, been 3 on right and 3 on left sagital planes. Eigth passive markers were bilaterally fixed for the kinematic record. Orthogonally to the walkway, two digital camcorders were assembled on the sagital plane. The fotogrametric procedures were performed by the Dvideow 6.3 software. The Matlab 7.0.1 software was used to filter and to calculate the dependent variables. The U test of Mann- Whitney found differences to the cerebral palsy type for knee extension/hiperextension (U = - 2.943; p= 0.003), knee relative angle at heel contact (U = - 5.992; p= 0.001) and knee range during stride (U = - 4.099; p= 0.001). The Wilcoxon’s test revealed differences according to the asymmetries for the hemiplegics only for the knee relative angle at heel contact (T= - 2.635; p<0.008). The contributions of passive knee range of motion, revealed by the Spearman correlations, for the more afected limb of the diplegics, showed that the knee extension/hiperextension interfere on the cadence, stride duration and step width; the knee relative angle at heel contact change the stride length and duration and cadence; and the...(Complete abstract click electronic access below)
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Haloperidol is a dopamine receptor antagonist used to treat schizophrenia. When systemically administered in rodents, haloperidol induces catalepsy, a state of immobility very similar to that seen in Parkinson's disease. It is known that many of Parkinson's disease symptoms are dependent on the emotional state since patients are still able to respond to external triggers such as loud noise or visual signaling. Recent data highlighted the importance of glutamatergic neurotransmission in the inferior colliculus (IC) on the cataleptic state induced by haloperidol in rats. Given the importance of IC in the brain aversion system and its connections to motor pathways, and based on the clinical reports of the emotional influence on the motor aspect of Parkinson's disease, the objective of the present study was to evaluate the emotional aspect related to catalepsy induced by intraperitoneal administration of haloperidol. To this end, we analysed ultrasonic vocalizations (UVs) of 22 kHz (indicative of aversion) in rats during the tests of catalepsy, open field and contextual conditioned fear. Systemic administration of haloperidol affected the motor activity, inducing catalepsy and decreasing exploratory activity in the open field. There were no UVs of 22 kHz resulting from treatment with haloperidol in catalepsy or open field tests. In the contextual conditioned fear test, haloperidol increased freezing when administered before the test, but decreased freezing on test day when administered before training. In this same test, haloperidol decreased the UVs on the day it was administered (training or test). The catalepsy induced by systemic administration of haloperidol seems to have also affected the motor aspect of UVs. In this way, it was not possible to clarify the existence of an aversive emotional state associated haloperidol induced catalepsy
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O núcleo parabraquial lateral (NPBL) e o núcleo Kölliker-Fuse (KF) são os mais importantes núcleos da ponte envolvidos com o controle da ventilação pulmonar (VE) e são conhecidos como grupo respiratório pontino ou centro pneumotáxico. Vários experimentos demonstraram que a estimulação ou a lesão do NPBL-KF produziram alterações nos padrões respiratórios. No entanto, ainda não estava claro qual seria a área exata (no complexo NPBL-KF) e o neurotransmissor envolvido nas alterações respiratórias. Estudos com imunohistoquímica demonstraram a presença de receptores purinérgicos (especialmente os P2X) em várias áreas envolvidas com o controle da ventilação, incluindo o NPBL. Estudos também demonstraram a presença de um denso plexo de varicosidades imunorreativas para o GABA ao longo do complexo NPB-KF, sendo que o processamento neural nessa região estaria sob forte inibição gabaérgica. No entanto, o papel dos receptores purinérgicos e gabaérgicos do NPBL na regulação da VE em ratos não anestesiados ainda não tinha sido investigado. Desta forma, no presente estudo investigamos as respostas ventilatórias após a injeção do α,β-metil-ATP (agonista purinérgico), do PPADS (antagonista purinérgico) e do muscimol (agonista GABA-A) no NPBL de ratos não anestesiados. Foram utilizados ratos com cânulas de aço inoxidável bilateralmente no NPBL, os animais foram submetidos a pletismografia de corpo inteiro para que fossem obtidas as medidas de VE. As injeções bilaterais do agonista purinérgico, α,β-metil-ATP (2 nmol/0,2 μl, n=8), no NPBL promoveu queda na freqüência respiratória (fR) (108 5 ciclos/min vs basal 137 6 ciclos/min, p = 0,005), não alterou o volume corrente (VT) (2 0,3 ml/kg vs basal 2 0,3 ml/kg, p = 0,967) e queda na VE (263 42 ml.kg-1.min-1 vs basal 325 43 ml.kg-1.min-1, p = 0,001)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Estudos têm demonstrado a ativação de neurônios no núcleo leito da estria terminal (NLET) durante situações aversivas. Além disso, foi demonstrado o envolvimento do NLET no controle das respostas cardiovasculares e neuroendócrinas durante o estresse. Evidências têm apontado que a neurotransmissão colinérgica, através de receptores muscarínicos, é um mecanismo envolvido no controle das respostas fisiológicas durante o estresse emocional em várias estruturas límbicas. No entanto, apesar de estudos indicarem o envolvimento de mecanismos colinérgicos do NLET no controle da função cardiovascular, não existem evidências na literatura acerca da participação da neurotransmissão colinérgica no NLET nas respostas fisiológicas ao estresse. Diante disso, nosso objetivo no presente estudo foi investigar o efeito do pré-tratamento bilateral do NLET com hemicolínio (inibidor do transportador de colina), metilatropina (antagonista de receptores colinérgicos muscarínicos) ou neostigmina (inibidor da enzima acetilcolinesterase) sobre as respostas autonômicas e neuroendócrinas desencadeadas pelo estresse por restrição agudo em ratos. Para tanto, seis dias antes dos experimentos os animais tiveram cânulas guias implantadas bilateralmente no NLET para administração dos fármacos. Vinte quatro horas antes dos experimentos um cateter de polietileno foi implantado na artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares. No dia do experimento, os animais foram submetidos a uma sessão aguda de 30 minutos de estresse por restrição 10 minutos após o tratamento farmacológico do NLET. Medidas de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), temperatura cutânea da cauda e dos níveis plasmáticos de corticosterona foram analisados antes e durante o estresse por restrição em todos os grupos experimentais. O estresse por restrição causou elevação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Tricyclic antidepressants, such as amitriptyline, are inhibitors of serotonin and norepinephrine neuronal reuptake and this action has been implied in changes in pain threshold supporting its use to alleviate neuropathic pain. Although is known that 1 adrenoceptors participate in the antinociceptive effect of amitriptyline it is unclear which receptor subtype is the target for the increased synaptic levels of norepinephrine resultant from the inhibition of neuronal uptake. Paradoxically, several tricyclic antidepressants including amitriptyline also behave as antagonists of 1 adrenoceptors with different affinities for its subtypes: these drugs have 10 to 100-fold higher affinities for 1A than for 1B and 1D adrenoceptors. This work investigated the involvement of 1 adrenoceptors subtypes in the antinociceptive effect of the amitriptyline in a constriction of the sciatic nerve in rats by determining the effects of subtype selective 1 adrenoceptors antagonists. Fifteen days later, mechanical hyperalgesia was analyzed in a Randall-Selitto test. The 1A-selective antagonist RS100329 was the most potent antagonist of the contractions of the rat prostate, whereas the 1D-selective antagonist BMY 7378 (up to 100g/Kg) was unable to affect these contractions. The antagonist prazosin, BMY 7378 and 5-methyl urapidil inhibited the antinociceptive effect of the amitriptyline. However, the highly selective 1A adrenoceptor antagonist RS100329 was unable to affect the antinociception induced by amitriptyline. These results point out that 1B and/or 1D adrenoceptors, but not 1A, are involved in the antinociceptive effects of amitriptyline
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A queda da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2), provocada pela hipóxia aguda, aumenta as descargas dos quimiorreceptores periféricos, carotídeos e aórticos, cujas aferências estimulam núcleos bulbares como o núcleo do trato solitário (NTS, Chitravanshi e cols., 1994, Mifflin, 1992), resultando em uma série de repostas compensatórias incluindo o aumento da VE ( Overgaard e cols., 1996, Sun e Reis, 1994). Estudos demonstraram que a via neural do quimiorreflexo periférico no NTS tem como neurotransmissores o L-glutamato e mais recentemente o ATP. Além disso, o ATP atuando em receptores purinérgicos presente na superfície ventral do bulbo estaria envolvido com as respostas cardiorrespiratórias induzidas por hipóxia. No entanto, a participação dos receptores purinérgicos do NTS sobre as respostas cardiorrespiratórias induzidas por hipóxia ainda é desconhecida. Portanto, o presente estudo investigou o envolvimento dos receptores purinérgicos P2 no NTS sobre as respostas cardiorrespiratórias induzidas por hipóxia em ratos acordados, usando injeção bilateral de suramin (antagonista inespecífico dos receptores P2) e PPADS (antagonista seletivo dos receptores P2X). Foram utilizados ratos Holtzman (290-310g, n=4-9/grupo) com implante de cânulas guia no NTS. Para medida da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) foi inserido na artéria abdominal, através da artéria femoral, um tubo de polietileno (P-10 conectado ao P-50). Freqüência respiratória (FR), volume corrente (VC) e VE foram registrados através do método de pletismografia de corpo inteiro. Os parâmetros FR, VC, VE, PAM e FC foram registrados antes e após a injeção bilateral de salina, suramin (2 nmol/100 nl) ou PPADS (2 nmol/100 nl) no NTS durante hipóxia (7% de O2 por 35 min) ou normóxia (21% de O2)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)