1000 resultados para Uso Crônico de Benzodiazepínicos


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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Substâncias psicoestimulantes vêm sendo utilizadas de forma indiscriminada há muitos anos, e pouco se sabe os efeitos que elas causam a curto e longo prazo no comportamento geral, na aprendizagem e na memória. Essas substâncias são bastante usadas por jovens e adultos e elas possuem efeitos diferentes. Essas substâncias são dose dependente, caso consumidas em baixa quantidade agem como estimulante, aumentando a atividade locomotora, caso consumidas em alta quantidade, causam efeito depressor, diminuindo a atividade locomotora e/ou causando ansiedade. Poucos estudos vêm investigando os efeitos dessas substâncias na atividade locomotora, aprendizagem e memória e grande parte desses estudos são realizados em roedores. Peixe paulistinha é um modelo animal promissor para estudos comportamentais, cognitivos, ontogenéticos, dentre outros. Nossos objetivos foram determinar os efeitos do álcool, cafeína e de seu uso combinado com álcool, na atividade locomotora desses animais, usando para isso doses crônicas durante 27 dias e doses agudas durante um dia. Visto que pouco se sabe sobre os efeitos dessa exposição prolongada. Também investigamos os efeitos das substâncias em teste de reconhecimento de objetos, que se baseia na memória de único evento. Essas memórias são mais vulneráveis que memórias baseadas em várias repetições de eventos. Sendo assim, um teste adequado para utilizar com uso de substâncias psicoativas. Observamos que o uso crônico de cafeína provoca alteração na atividade locomotora dos animais, do mesmo modo, abstinência de álcool combinada com cafeína em dose aguda (dose média) provoca aumento de atividade locomotora. Quando submetidos a testes de memória, os animais exposto a doses altas agudas de álcool e em abstinência dessa droga têm prejuízo na formação e/ou resgate da memória. No entanto, tratamento com cafeína não prejudica a formação de memória. Animais expostos a tratamento com dose crônica moderada de álcool e dose aguda moderada de cafeína tem melhor desempenho na tarefa, indicando que dose aguda moderada de cafeína pode evitar os efeitos deletérios ocasionados pela abstinência do álcool. Em termos do comportamento geral, doses agudas de cafeína aumentam a locomoção, enquanto doses elevadas e a abstinência de cafeína induzem a comportamentos tipo-ansioso. A combinação álcool crônico e cafeína aguda induzem a alto comportamento tipo-ansiedade, enquanto a combinação cafeína crônica e álcool agudo diminuem tanto a locomoção quanto a ansiedade.

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Substâncias psicoestimulantes vêm sendo utilizadas de forma indiscriminada há muitos anos, e pouco se sabe os efeitos que elas causam a curto e longo prazo no comportamento geral, na aprendizagem e na memória. Essas substâncias são bastante usadas por jovens e adultos e elas possuem efeitos diferentes. Essas substâncias são dose dependente, caso consumidas em baixa quantidade agem como estimulante, aumentando a atividade locomotora, caso consumidas em alta quantidade, causam efeito depressor, diminuindo a atividade locomotora e/ou causando ansiedade. Poucos estudos vêm investigando os efeitos dessas substâncias na atividade locomotora, aprendizagem e memória e grande parte desses estudos são realizados em roedores. Peixe paulistinha é um modelo animal promissor para estudos comportamentais, cognitivos, ontogenéticos, dentre outros. Nossos objetivos foram determinar os efeitos do álcool, cafeína e de seu uso combinado com álcool, na atividade locomotora desses animais, usando para isso doses crônicas durante 27 dias e doses agudas durante um dia. Visto que pouco se sabe sobre os efeitos dessa exposição prolongada. Também investigamos os efeitos das substâncias em teste de reconhecimento de objetos, que se baseia na memória de único evento. Essas memórias são mais vulneráveis que memórias baseadas em várias repetições de eventos. Sendo assim, um teste adequado para utilizar com uso de substâncias psicoativas. Observamos que o uso crônico de cafeína provoca alteração na atividade locomotora dos animais, do mesmo modo, abstinência de álcool combinada com cafeína em dose aguda (dose média) provoca aumento de atividade locomotora. Quando submetidos a testes de memória, os animais exposto a doses altas agudas de álcool e em abstinência dessa droga têm prejuízo na formação e/ou resgate da memória. No entanto, tratamento com cafeína não prejudica a formação de memória. Animais expostos a tratamento com dose crônica moderada de álcool e dose aguda moderada de cafeína tem melhor desempenho na tarefa, indicando que dose aguda moderada de cafeína pode evitar os efeitos deletérios ocasionados pela abstinência do álcool. Em termos do comportamento geral, doses agudas de cafeína aumentam a locomoção, enquanto doses elevadas e a abstinência de cafeína induzem a comportamentos tipo-ansioso. A combinação álcool crônico e cafeína aguda induzem a alto comportamento tipo-ansiedade, enquanto a combinação cafeína crônica e álcool agudo diminuem tanto a locomoção quanto a ansiedade.

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As estimativas atuais de biomassa florestal contêm erros não dimensionados pela escassez de dados dos sistemas radiculares. Esta lacuna se deve às custosas estratégias de amostragem de raízes, que demanda grande quantidade de labor manual enquanto a estimativa da biomassa aérea pode ser feita com apenas a medida de diâmetro do tronco (DAP) conforme apontado por Chave et al, Houghton recomenda um valor geral de 20% da parte aérea para quantificar biomassa radicular, apesar de Silver haver demonstrado que o clima, o solo e a qualidade da serapilheira devam ser levados em conta. Dentre os principais determinantes da biomassa radicular destacam-se, no Estado do Rio de Janeiro, as contrastantes condições de clima e solo, além da composição e estrutura dos diferentes fragmentos florestais que ocorrem na paisagem. De acordo com Davis & Naghettini, ocorre expressiva variação climática representada por precipitações anuais desde 750 mm no Vale do Rio Paraíba do Sul a 4000 mm na Serra da Mantiqueira. Há grande variedade de solos no estado. A título de ilustração, em dois municípios costeiros, um deles incluído no presente estudo, Lumbreras et al encontraram a dominância, nas partes elevadas, de Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Luvissolos, Planossolos, Cambissolos e Neossolos. Já nas baixadas, relacionadas aos sedimentos recentes, ocorrem as classes: Espodossolos, Planossolos, Gleissolos, Neossolos e Organossolos. Associados a outros atributos da feição paisagística, compuseram 45 unidades de mapeamentos. Nesse ambiente distribuem-se diversos fragmentos florestais, alguns remanescentes, em geral interferidos ou de difícil acesso e vegetação secundária em sua maioria. Os fragmentos florestais fluminenses resultam, primordialmente, da conversão das florestas nativas em cafezais e pastagens nos séculos 19 e 20, do uso crônico do fogo nas pastagens (ou por vandalismo), e da extração seletiva de árvores, cujo impacto pode ser detectado na ciclagem de nutrientes, conforme demonstrado por Villela et al., que deve influenciar significativamente a biomassa radicular. Ante o exposto o presente estudo visou estimar a biomassa radicular fina de diferentes fragmentos florestais da Planície Costeira Fluminense, comparando-as entre si.

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O Córrego do Ouro é o maior bairro da cidade de Santos Dumont e nele está situada a UAPS Córrego do Ouro II, com equipe única da ESF, que atende 2808 pessoas, com 909 famílias divididas em seis micro áreas. Um grande problema enfrentado pela Unidade de Saúde Córrego do Ouro II é o elevado número de pessoas que fazem uso de medicações psicoativas. Das 382 pessoas que procuram a unidade com interesse em renovação de alguma prescrição de psicotrópicos, apenas 41 possuem diagnóstico de transtorno mental ou epilepsia, os demais utilizam remédios psicoativos sem uma causa bem documentada. Objetivo deste trabalho é elaborar um plano de intervenção visando o melhor acompanhamento dos usuários da Unidade de Atenção Primária de Córrego do Ouro II em relação ao uso crônico de medicações psicoativas. Na elaboração desta intervenção foram utilizados trabalhos científicos disponíveis nas seguintes Bases de dados:Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, incluindo artigos, publicações em livros e revistas médicas (descritores: Psicotrópicos, Medicamentos, Intoxicação, Saúde Mental). Outras fontes de pesquisa foram: a Secretaria Municipal de Saúde de Santos Dumont, dados do Ministério da Saúde e arquivos da própria unidade de saúde. A ação está voltada para oferta de informação por meio de intervenções breves, implantação de linha guia em saúde mental e estreitamento da relação UAPS-CAPS para melhora na referência e contra referência dos pacientes

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Diante do número crescente de queixas de insônia e o uso, por vezes, indiscriminado de agentes medicamentosos indutores do sono, uma estratégia para melhorar a queixa de insônia dos pacientes é o tratamento não farmacológico. Diante disso, a Higiene do sono poderia ser uma estratégia para minimizar o uso excessivo de benzodiazepínicos. O Objetivo Geral deste trabalho é avaliar a qualidade do sono e instituir a prática da Higiene do Sono e os objetivos específicos são traçar um perfil epidemiológico dos pacientes com queixas de insônia; Instituir a higiene do sono; Avaliar os resultados; Esta pesquisa é uma intervenção não controlada realizada na UBS Teresinha Maria Moreira, Caucaia, Ceará e para avaliar o sono utilizou-se o teste denominado de Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). A amostra da pesquisa foi de 26 pacientes, sendo composta por 69,3% de mulheres; atividade laboral, afazeres domésticos, 53,8%; média de idade de 58,2 anos. A média de pontuação do PSQI de 12,76 pontos com um Desvio Padrão de 3,86, no qual valores acima de 5 pontos qualificam o sono como ruim. A latência do sono foi o componente pior avaliado no questionário, com uma média de 25,78 minutos, sendo o normal em torno de 10 minutos.

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A Unidade Básica de Saúde Povoado Canoa de Cima está localizada na zona rural do município Porto Real do Colégio, PSF número II, e serve como porta de entrada no sistema de saúde. Atende cerca de 906 famílias distribuídas em 14 povoados circunvizinhos. Em relação às doenças mais prevalentes observa-se: nutrição inadequada, com excesso de calorias na dieta; não adesão às práticas regulares de atividade física; problemas relacionados à saúde mental, como uso abusivo de benzodiazepínicos ou ansiolíticos e necessidade incontrolável do uso dessas medicações; dores osteoarticulares, principalmente em idosos; alta incidência de parasitoses; uso indevido de antibióticos; gravidez não planejada na adolescência; analfabetismo; além da demora para marcação de consultas pelo complexo Regulador da Assistência (CORA), problema este comum em nosso Estado.Por serem consideradas as parasitoses intestinais problema de saúde pública e devido a importância de se tentar evitar as complicações crônicas dessa doença, foi realizado o projeto de intervenção, baseado na constatação da alta incidência dessa morbidade comprovada através de exames parasitológicos de fezes ou sintomatologia característica. Cabe aos profissionais de saúde encontrar soluções, de preferência pouco onerosas ao sistema, para diminuir o adoecimento da população por parte dessa morbidade.Intervenções educativas nas escolas e na Unidade básica de saúde, assim como capacitação dos agentes comunitários de saúde sobre parasitoses intestinais têm se mostrado eficazes com relação a esse propósito, motivo pelo qual foram escolhidas como base do projeto de intervenção

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A prioridade estabelecida pela equipe foi o alto índice de uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. A priorização do problema contou com a contribuição ativa da farmacêutica e também pela análise das receitas de controle especial e azul que são renovadas continuamente na USF, bem como pelos livros de registros. O uso inadequado dos psicotrópicos por não especialistas em saúde mental tem contribuído para o uso abusivo de benzodiazepínicos e o uso inadequado de antidepressivos. É muito importante que os profissionais da atenção primária - agentes de saúde, auxiliares de enfermagem, odontólogos, médicos, enfermeiros e outros estejam convencidos de que são capazes de oferecer cuidados em saúde mental

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É apresentado um caso de chagásico crônico, portador de doença de Hodgkin, tratado com imunossupressores, no qual foi observado parasitismo incomum do esôfago e do miocárdio. É dada ênfase à raridade da localização esofágica de ninhos de leishmânias na doença de Chagas crônica do adulto, bem como às dimensões do parasito e às características das formas amastigotas.

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OBJETIVO: O objetivo desta pesquisa foi verificar as habilidades cognitivas em idosas usuárias de benzodiazepínicos e as idosas não-usuárias deste tipo de medicação. Participaram do estudo 123 idosas institucionalizadas. MÉTODO: O delineamento foi de um estudo quantitativo e de um transversal. Os instrumentos utilizados foram: ficha de dados sociodemográficos, breve entrevista internacional de neuropsiquiatria modificada, mini-exame do estado mental, escala de depressão geriátrica, span de números, teste de fluência verbal (categoria animal) e teste de evocação seletiva livre e com pistas (Buschke). RESULTADOS: A idade variou entre 60 e 101 anos, com a média de 79,73 anos (DP = 9,56). Não houve diferença em relação à idade ou aos anos em que residência na instituição asilar (p = 0,846). O tempo mínimo foi de 1 ano e o máximo, de 26 anos, a média ficou em 4,02 anos (DP = 4,38). O tempo médio de estudo foi de 5,98 anos (DP = 4,17), 80,5% sabem ler e 79,7% sabem escrever. CONCLUSÃO: Não foram encontradas associações significativas entre as habilidades cognitivas em idosas usuárias de benzodiazepínicos e as não-usuárias.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O estudo teve como objetivo avaliar uso e a freqüência dos benzodiazepínicos pela população idosa adscrita na Equipe Elza Ramos de Souza do Município de São Sebastião da Vargem Alegre, classificando por sexo e faixa etária e especialidade do médico prescritor. Trata-se de uma pesquisa documental, que se deu no período de 06/09/2010 a 25/10/2010. A população do estudo foi constituída de 2346 prontuários dos pacientes cadastrados no Sisfarm. Todos foram inicialmente analisados buscando levantar os pacientes que fazem uso de benzodiazepínicos. A amostra foi de 305 prontuários que foram separados, afim de se analisar as variáveis de interesse desse estudo. A faixa etária que mais utilizou psicotrópicos foi a de 60 a 69 anos, sendo que o mais usado foi o da classe dos benzodiazepínicos, e 80,76% dos pacientes eram do sexo feminino. Quanto à especialidade do médico prescritor, dos 104 idosos estudados, 29% tinham prescrições realizadas por psiquiatra e os outros 73% tinham suas prescrições realizadas por clínico geral ou outro especialista. Os aspectos analisados neste trabalho mostram a necessidade de direcionar ações e implementar políticas públicas especialmente relacionadas à assistência farmacêutica para os pacientes idosos a fim de minimizar riscos à saúde e melhorar a qualidade de vida durante o processo de envelhecimento.

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Os Benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo, estando o Brasil entre os principais consumidores. São empregados como ansiolíticos, sedativos, miorrelaxantes, hipnóticos e anticonvulsivantes. Mesmo após décadas do surgimento desta classe de medicamentos e sabendo dos efeitos colaterais provocados em decorrência do uso prolongado (como dependência física e psíquica, interação com outras drogas e diminuição da atividade psicomotora), seu consumo ainda cresce principalmente entre idosos e mulheres, estando cada vez mais presente na rotina dos profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um problema que envolve a equipe da saúde da família, o usuário destes medicamentos e a família, estando atado à realidade social que o usuário está inserido e ao despreparo dos profissionais de saúde em combater esse processo. Diante disso, o uso inadequado dessa classe de medicamentos, uma realidade no Brasil, deixa evidente a necessidade de intervenção. Desta forma, o presente estudo faz uma revisão na literatura sobre os Benzodiazepínicos e os fatores que justificam seu uso abusivo e indevido e desenvolve uma proposta de intervenção que ofereça mecanismos para a descontinuação do uso prolongado destes medicamentos, através, principalmente, da conscientização dos profissionais de saúde e do estímulo a práticas alternativas que visem bons hábitos de vida

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Dentre os medicamentos mais consumidos no mundo e, particularmente no Brasil, estão os benzodiazepínicos e os antidepressivos. Estes números crescem ainda mais a cada dia, principalmente entre as mulheres. É grande o desafio do profissional integrante da Estratégia de Saúde da Família quanto ao enfrentamento dessa situação, tendo em vista que tanto pacientes quanto profissionais adaptaram-se aos hábitos perigosos da manutenção e prescrição indiscriminadas dos fármacos em questão. A interação entre fatores sociais, econômicos, familiares é inegável. Todavia, faz-se importante atualização dos conhecimentos dos profissionais, estabelecimento de protocolos e revisão da organização do serviço de atenção básica. Perante o contexto, este trabalho visa fazer um levantamento da realidade do trabalho em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família Bom Gosto, bem como apresentar um plano de intervenção que vislumbra redução desses índices, incentivo à capacitação e reciclagem de conhecimentos e estabelecimento de protocolos de renovação de prescrições

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Os benzodiazepínicos são medicamentos utilizados principalmente como ansiolíticos e hipnóticos e estão entre as drogas mais prescritas no mundo. Atualmente, apesar de possuírem indicações precisas, a realidade é que eles continuam sendo prescritos de modo indiscriminado. No município de Ponte Nova, o Programa Saúde da Família Abdalla Felício é uma Unidade de Atenção Primária à Saúde que convive com essa realidade, devido a causas diversas. É preocupação de toda sua equipe a alta prevalência do uso de benzodiazepínicos pela comunidade assistida, sem controle principalmente dos médicos. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de organizar a prescrição e a distribuição de benzodiazepínicos aos pacientes residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Abdalla Felício. Após o diagnóstico situacional, concluiu-se que é possível elaborar um plano de intervenção, com o intuito de estabelecer controle mais efetivo do uso desses fármacos na comunidade. Para tanto foi realizada uma revisão bibliográfica para buscar as evidências já existentes sobre o tema e assim contribuir na elaboração da proposta de intervenção O plano de ação propõe a implantação de um protocolo na unidade. Este protocolo consiste na obrigatoriedade de consulta médica regular, a cada dois meses, pelo paciente usuário de benzodiazepínicos que almeja ter sua receita renovada na Unidade. Utilizando essa estratégia, pretende-se, a cada consulta, reavaliar o caso, levantando os fatores que levaram à prescrição de tal medicação, avaliando, assim, a resposta ao tratamento até o momento da consulta e reavaliando a dose utilizada. A partir da análise e de acordo com o caso, tratamentos alternativos serão propostos