Alcoolismo e perturbação da ansiedade


Autoria(s): Frias, Joana Sofia Silva
Contribuinte(s)

Pombo, Samuel

Data(s)

14/06/2016

14/06/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Background: Anxiety disorders are among the most prevalent psychiatric disorders, affecting about 28.8% of individuals throughout life. Alcohol is the substance most commonly used in the general population. This review aims to examine the relationship between anxiety disorder and consumption of alcohol, as well as the ramifications that come from this interaction. Methods: Review of selected articles from the electronic databases PubMed (Medline) and Google Scholar. Results: There are two theoretical proposals concerning the relationship of substance use disorders with anxiety, the first proposal is that anxiety promotes alcoholism (self-medication), and the second is that alcoholism promotes anxiety. Conclusion: It is recognized that the reduction of anxiety is one of the key factors justifying the consumption of alcohol, but on the other hand, often the anxiety disorders could be caused from a situation of chronic use of alcohol. The evidence suggests that treating anxiety in the context of alcoholism does not influence abstinence rates or a reduction in the consumption of alcohol.

Contextualização: As perturbações da ansiedade estão entre as perturbações psiquiátricas mais prevalentes, afectando cerca de 28,8% dos indivíduos ao longo de vida. O álcool é a substância mais utilizada na população em geral. Esta revisão pretende examinar a relação entre a perturbação da ansiedade e o consumo do álcool, assim como as ramificações que advêm desta interacção. Métodos: Revisão dos artigos seleccionados a partir das bases de dados electrónicas PubMed (MedLine) e Google Académico. Resultados: Há duas propostas teóricas relativas à relação das perturbações de uso de substâncias com a ansiedade, a primeira afirma que a ansiedade promove o alcoolismo (automedicação), e a segunda que o alcoolismo promove a ansiedade. Conclusão: É reconhecido que a redução da ansiedade é um dos factores primordiais que justificam o consumo de álcool, mas por outro lado, muitas vezes as perturbações da ansiedade surgem espontaneamente a partir de uma situação de uso crónico do álcool. A evidência sugere que tratar a ansiedade no contexto do alcoolismo não influencia as taxas de abstinência, nem a redução do consumo do álcool.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/24055

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Perturbações da ansiedade #Álcool #Co-morbilidade #Alcoolismo #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis