115 resultados para Tupi-guaraníes
Resumo:
A programação é a alma da emissora, ela dá identidade ao canal e é o verdadeiro produto da TV. A grade de programação faz parte de uma estratégia que busca atrair o máximo de audiência possível e, principalmente, mantê-la fiel. Na década de 1970, a TV Globo alcançou o primeiro lugar de audiência com um modelo de grade que, em linhas gerais, permanece até hoje, como por exemplo, o sanduíche novela-telejornal-novela. Mas como era programação televisiva antes da Globo? Quais os gêneros de programas mais comuns? O era exibido no horário nobre? Como era a programação da então líder TV Tupi? Da glamurosa TV Excelsior? Da TV Record de Paulo Machado de Carvalho? E da pequena TV Paulista que funcionava num apartamento? Nas duas primeiras décadas da TV brasileira é que surgiram as pesquisas de audiência, o videoteipe, as transmissões via satélite e o início da formação das redes. Como algumas dessas tecnologias influenciaram a programação? Por meio de uma metodologia quantitativa e qualitativa, baseada em pesquisa bibliográfica, observação de dados e em entrevistas com profissionais do setor, esta pesquisa de caráter exploratório se baseia em dois eixos estruturais: 1) Rever os principais critérios de classificação de gêneros televisivos e, com esta classificação, fazer a segunda parte do estudo: 2) Analisar as características de programação das quatro emissoras comerciais de maior audiência da TV aberta paulista, nas décadas de 1950 e 1960.
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O presente trabalho investiga a formação e a atuação das professoras indígenas da Escola Estadual Indígena Tupi-Guarani Ywy Pyaú, localizada no município de Peruíbe, Litoral Sul do Estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que assume a perspectiva narrativa na medida em que recorram à história oral dos sujeitos envolvidos, contemplando aspectos significativos para a sua formação profissional que venham ajudar a compreender sua prática cotidiana. a presente pesquisa evidencia que apesar do aporte legal emanado a partir de 1988, o direito à educação escolar indígena - específica e diferenciada - ainda não está garantido. Através das entrevistas e nas visitas efetuadas na escola da aldeia Piaçagüera pude observar a existência de demandas que merecem e necessitam de soluções eficazes e urgentes por parte do poder público, pois se constituem em entraves significativos para a consecução do projeto político pedagógico das escolas indígenas. Além disso, a condição do professor indígena como portador da tradição do grupo e ao mesmo tempo como representante do saber instituído coloca paradoxos à formação e ao exercício da profissão docente. Estas questões devem ser equacionadas a partir da visão dos povos indígenas numa perspectiva de autonomia e respeito à diversidade.
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Tomando como punto de partida mi colaboración en la recolección y la sistematización de datos vinculados al relevamiento territorial en distintas comunidades guaraníes del noroeste salteño, en apoyo al Programa de Relevamiento Territorial de Comunidades Indígenas (Re.Te.CI) y en el marco de la Ley de Emergencia en materia de posesión y propiedad comunitaria indígena (Ley 26.160), el presente artículo describe y analiza distintos momentos de la implementación del programa. Fundamentalmente, exploro las formas particulares que el mismo asumió en la provincia de Salta focalizándome en el Departamento General San Martín, siendo esta la región de mayor diversidad étnica de la provincia. Inspirada en la propuesta de Ferguson y Gupta (2002) de pensar al Estado como “una experiencia vivida” utilizo materiales etnográficos de tres comunidades indígenas donde se aplicó el programa de relevamiento territorial y me centro en una de ellas para pensar las formas que adopta la relación entre el Estado y los pueblos indígenas.
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The relationship between population and government in the City of Buenos Aires is analyzed, focusing on the tensions generated by the arrival of new individuals, a local elite with great interests in commerce and in charge of community affairs, and Spanish functionaries that progressively adopted the ideals of the Bourbon Dynasty, despite also being implicated in local logics. It interests us to observe the governors’ perspectives with respect to everyday developments in the city, their preoccupations and interests, and how they would vary the mechanisms to which they resorted in order to organize daily life, in the period defined between 1740 and 1776.
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Los autores territoriales son aquellos que habitan y habilitan un espacio geográfico que también deviene político e ideológico; la literatura producida por estos autores, la literatura territorial, mapea y focaliza en puntos espaciales y opera como un dispositivo de poder, como una maquinaria legitimadora de representaciones culturales. El territorio se instala como una metáfora espacial del escritor animalario quien marca un espacio, lo ocupa y atraviesa, a partir de un proceso siempre inacabado de localización de fronteras discursivas, semióticas y simbólicas que a su vez resulta indispensable para pensar y deslindar los proyectos de los escritores. La figura autoral de la cual nos ocupamos es la de Raúl Novau, cuya producción literaria ofrece itinerarios de lectura lúdica y placentera, pero que además invita a la diseminación de conversaciones y debates respecto a temáticas polémicas y vinculadas con tensiones culturales de este territorio y sus fronteras –como el hambre, la miseria, la situación de los inmigrantes, la pobreza del colono, la marginación de las comunidades guaraníes, las diversas carencias/ausencias en las zonas rurales, entre otros. Por otra parte, la literatura de este autor también explora las vinculaciones e intersticios entre la literatura y los animales desde una escritura caleidoscópica y polifónica; en ella, la animalidad y la humanidad conversan habilitando planos dialógicos superpuestos e imágenes múltiples, a la vez que escande en líneas de fuga con temáticas y problemáticas que diseminan lecturas críticas respecto a las fronteras interculturales, dinámicas y lábiles del territorio misionero.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015.
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Méthodologie: Modèle interprétatif de l’archéologie phénoménologique.
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O potencial de produção de sementes de híbridos de Brachiara humidicola é ainda desconhecido e poucas informações sobre a produção de sementes de Brachiaria na Amazônia são encontradas na literatura. O objetivo deste estudo foi estimar a produtividade de sementes puras em híbridos e cultivares de B. humidicola em Rio Branco, AC. Foram avaliados 4 híbridos apomíticos, além das cultivares Comum e BRS Tupi. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com 4 repetições. Foram avaliadas a produtividade total de sementes, produtividade de sementes puras e porcentagem de sementes vazias. Foram realizadas análises de variância, estimação das correlações genotípicas e agrupamento de médias por Scott-Knott. Ao analisar a produtividade de sementes puras, houve destaque para a cultivar Comum (53,29 kg ha-1), seguida pela BRS Tupi (29,96 kg ha-1). Os híbridos apresentaram média inferior às cultivares para esta característica, sendo a menor produtividade observada para PL193 (2,86 kg ha-1). Conclui-se que os híbridos de B. humidicola possuem baixa produtividade de sementes puras, quando comparados ao seu genitor masculino, a cv. BRS Tupi, e que as cultivares de B. humidicola apresentam potencial de produção de sementes em Rio Branco, AC. Estudos adicionais sobre a qualidade das sementes colhidas são necessários, visando a determinação da produtividade de sementes puras viáveis.
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Este artigo, com base nos princípios da geolingüística e da lexicologia, analisa as cartas léxico-semânticas do Atlas Lingüístico do Paraná (Aguilera: 1994), principalmente as que apresentam a distribuição diatópica de itens lexicais de base tupi. Tem como objetivo demonstrar a influência de variáveis externas, como a história do povoamento do território paranaense, na definição de áreas de isoglossas. Verifica-se que a contribuição do tupi se manifesta mais fortemente nos pontos lingüísticos situados no litoral, como Guaraqueçaba, Morretes, Antonina e Paranaguá e em outras localidades que constituem a região do Paraná Tradicional, deixando evidentes as marcas dos autóctones que ali habitavam e a dos bandeirantes procedentes da antiga Capitania de São Vicente.
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Em suas manifestações iniciais, a literatura na América Latina desempenhou um papel determinante no processo colonizador, funcionando muitas vezes como expressão dos padrões culturais do colonizador. Conforme desenvolveu-se, entretanto, a produção literária latino-americana possibilitou uma resistência às tendências colonizadoras, promovendo o resgate e revalorização de elementos característicos das tradições culturais nativas do continente americano. Esse papel de resistência foi amplamente estudado pelo crítico uruguaio Ángel Rama, sobretudo em seus escritos sobre a transculturação narrativa, conceito formulado a partir das contribuições do antropólogo cubano Fernando Ortiz. Rama mostrou-se particularmente interessado pelo modo como alguns escritores latino-americanos rearticularam no âmbito ficcional os aspectos próprios das tradições populares das regiões rurais da América Latina, criando a partir da fala dos habitantes do interior uma linguagem literária mais apropriada para expressar a visão de mundo engendrada por esses elementos culturais. Um dos autores estudados por Rama é Guimarães Rosa. De fato, os pontos centrais da proposta poética do escritor mineiro vão ao encontro do conceito de transculturação desenvolvido pelo crítico uruguaio. Nesse sentido, a proposta deste artigo é analisar o conto “Meu tio o iauaretê” (1961) para explicitar os procedimentos de transculturação narrativa empregados por Guimarães Rosa. O objetivo é explorar a partir da obra rosiana o papel de resistência cultural desempenhado pela literatura latino-americana, mostrando como o conto contribui para uma reafirmação e valorização de elementos próprios da cultura indígena frente a problemática da colonização.