464 resultados para Sexualitat grega


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Esta tese leva a cabo uma clarificação conceptual e uma reconstrução histórica da noção de conflito, tal como ela aparece na filosofia. Num primeiro momento, analisa-se o fenómeno do conflito na fonte Grega (em Homero, Heraclito, Platão, nas tragédias gregas e nas formas de interação agonística no espaço público) e na filosofia moderna (principalmente em Kant, Hegel e Marx). Num segundo momento, estabelece-se, nos seus traços gerais, uma cartografia da recuperação desta noção na contemporaneidade através da discussão das contribuições provenientes da teoria crítica (Habermas, Honneth, Hunyadi), da sociologia pragmática (Boltanski, Thévenot) e da filosofia política anglo-saxónica (Rawls, Walzer, Taylor), entre outras. Estas partes iniciais da tese desembocam numa análise aprofundada da obra do filósofo francês Paul Ricoeur e das muitas instanciações do conflito nessa obra, naquilo a que chamo o “percurso do conflito” no pensamento de Ricoeur. Neste “percurso do conflito” o objetivo é duplo: por um lado, provar que o conflito é a pedra de toque não só da filosofia de Ricoeur, mas também de um grande conjunto de outros autores; por outro lado, que é necessário reavaliar o papel desta noção no debate contemporâneo e que nesse contexto a filosofia de Ricoeur e as suas análises finas e plurais podem ser de uma grande utilidade. Assim sendo, este “percurso do conflito” divide-se em três partes, as quais lidam com diferentes tipos de conflito: conflitos “existenciais”, “hermenêuticos” e “práticos”. Ao longo destas partes, várias disciplinas são chamadas à colação, como a hermenêutica, a psicanálise e a filosofia prática (ética, filosofia política e filosofia social), numa tentativa de esclarecer os diferentes fenómenos em causa. Em última instância, chega-se à conclusão que o conflito é inevitável em filosofia, tal como na vida, mas que este não é (pelo menos não em todas as suas formas e instanciações) um fenómeno estritamente negativo; por vezes, os conflitos podem ser criativos e positivos. Porém, aceitar este facto implica igualmente consentir que o reconhecimento dos conflitos está intrinsecamente ligado à busca de soluções para eles, formas de lidar com eles e torná-los criativos e positivos. Para que possa ser compreendido, em traços gerais, como é que estes procedimentos funcionam, esta tese elabora uma tipologia de diferentes tipos de conflito e respetivas formas de lidar com eles, mediando-os, conciliando-os ou, nalguns casos, apenas aceitando a sua existência e mesmo multiplicando-os. A busca da melhor solução tem sempre de ser operada caso a caso. Nas partes finais da tese, e partindo das análises de Ricoeur e dos outro autores apresentadas ao longo da mesma, delineia-se o projeto de uma filosofia social hermenêutica e argumenta-se que aquilo de que precisamos hoje em dia é de uma nova crítica da razão, uma “crítica da razão miserável” que possa repensar o mundo social em novos termos e que, ao fazê-lo, possa evitar os perigos do reducionismo nas suas múltiplas formas.

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As raízes da física contemporânea, bem como as da ciência modema ocidental, mergulham na Antíguidade Clássica, mais concretamente na cultiira Grega, num momento histórico em que a religião, a filosofia e a ciência constítuíam uma mesma disciplina. Enfre os filósofos do século VI A.C, enconframos HeracUto, que acreditava que o universo era caracterizado pela etema fransformação. Confrontado com elementos que a percepção interpretava como sendo estátícos, HeracUto resolveu a questão defendendo a pouca fiabilidade dos órgãos sensoriais que induziriam o espírito em erro. A explicação de Heraclito não pode ser entendida, em termos contemporâneos, como científica. De facto, ela pertence ao domínio do franscendente, onde têm lugar também o pensamento místíco e religioso

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Pretende-se, neste estudo, levar a cabo uma investigação aos primeiros escritos de Friedrich Nietzsche, com o intuito de compreender de que forma o manifesto jovial interesse do filósofo pelas questões da linguagem pode revelar-nos uma perspectiva muito particular e peculiar sobre a vida e sobre o homem em relação com a vida. Para tal, tentar-se-á demonstrar que subjacente ao problema da linguagem está a questão - herdada de Kant e de Schopenhauer - da inacessibilidade, por parte dos homens, à «coisa em si», e que a esta questão, por sua vez, corresponde um esboço da constituição do homem enquanto insuficiente e incompleta perante a tarefa de conhecer a essência das coisas, de conhecer-se a si mesmo e ao seu papel no cosmos. Por outra parte, dependendo o conhecimento humano da linguagem conceptual, será de particular relevância, numa primeira instância, analisar a noção Nietzschiana de metáfora e, por consequência, o papel que o autor concede ao esquecimento. Será posto em evidência e sob análise o ponto de vista do filósofo segundo o qual a linguagem conceptual resulta de um processo duplamente metafórico que transforma um X para nós inacessível numa imagem e essa imagem, posteriormente, num som, ou seja, numa palavra. Concluir-se-á que, para que o homem possa crer na representatividade das palavras, de acordo com os escritos aurorais de Nietzsche, tornar-se-ia imperiosa a capacidade de esquecer a génese metafórica dos conceitos. Por outras palavras, apenas mediante o esquecimento poderia o homem viver com alguma tranquilidade e serenidade, confiando na verdade resultante do imenso edifício de conceitos por si mesmo criado. Ora, uma vez que tal verdade seria meramente humana, não correspondendo, como tal, a uma veritas aeterna, Nietzsche desenvolve, por um lado, uma crítica à razão pós-Socrática e à metafísica teísta, ambas vigentes na modernidade e sustentadas por uma racionalidade incapaz, por definição, de aceder à verdade, e, por outro lado, uma metafísica de artista pensada a partir dos gregos pré-Socráticos. Para que possamos entender esta metafísica, teremos de reflectir acerca da dicotomia, evidenciada, em especial, no Nascimento da Tragédia, entre Apolo e Dioniso, representando o primeiro um mundo de belas formas plásticas e de sonhos, e o segundo o Uno primordial que romperia com o principium individuationis apolíneo. Acima de tudo mais, será do intuito desta reflexão perceber como, no espírito da tragédia grega, no centro do conflito entre os impulsos dionisíacos e apolíneos, Nietzsche descobre um jogo de transitoriedade, i.e. do devir, e entender qual o papel que o filósofo concede, nesse jogo, ao indivíduo, ou seja, ao homem.

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O retrato é um meio de alcançar a imortalidade. Tal como o nome, o rosto permanece na memória, para além da morte. O retrato é o triunfo da vida. Esta associação de ideias está muito presente na Antiguidade Clássica e Tardia, bem como nas civilizações pré-clássicas, nomeadamente na Egípcia. Uma reflexão introdutória sobre o conceito de retrato, observando-o com os olhos da Antiguidade grega, romana e da Antiguidade Tardia, é um dos objectivos deste pequeno trabalho. As palavras de José-Augusto França, “o retrato assume, por excelência, o equívoco de toda a arte figurativa ou representativa, na medida em que se refere a um modelo preciso, que tende a ser identificado”1, constituem um desafio que nos norteia nas considerações a que nos propomos com os Rostos da Lusitânia.

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Trabalho publicado ao abrigo da Licença This work is licensed under Creative Commons CC‑BY (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/legalcode)

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Na perspetiva genealógica e hermenêutica de Michel Foucault aplicada à Antiguidade, a nossa tese relaciona cuidado de si e metanoia, discutindo o contraste entre o modelo helenístico-romano do cuidado como conversão a si e o modelo cristão da conversão através da renúncia a si. Com o olhar fixo neste horizonte temático pretendemos construir um percurso alinhado com o pensamento de Foucault, começando por sinalizar alguns dos seus textos mais importantes e delinear os traços mais marcantes do seu pensamento histórico-filosófico, mormente as suas investigações, não já sobre as tecnologias do poder e as tecnologias do saber, mas sobre as tecnologias do si na Antiguidade – técnicas culturais que deram origem à hermenêutica do sujeito, práticas complexas de subjetivação e objetivação dos sujeitos, cujas raízes remontam à cultura grega do séc. V a.C., mas que se consolidou apenas com os movimentos ascético-monásticos cristãos dos séculos IV e V. Excluída necessariamente a pretensão de redesenhar criticamente todo este longo desenvolvimento, propomos assinalar alguns dos mais importantes processos da cultura do cuidado de si na Antiguidade: - a análise filosófica do cuidado de si a partir do preceito délfico “Conhece-te a ti mesmo!”; - a cultura do si helenístico-romana; - as técnicas ou práticas do cuidado de si, em especial quatro: parrēsía, áskēsis, exomológēsis e exagóreusis. Neste contexto, afigura-se relevante que as duas primeiras sejam comuns à filosofia e ao cristianismo, mas com caraterísticas diferentes, sendo as duas últimas exclusivas desta religião, nas quais Foucault reconhece um impulso decisivo para a constituição da hermenêutica do sujeito – a prática sistemática da desvelação do si, algo que gregos e romanos não alcançaram, porque ainda não se tinha constituído culturalmente a noção de sujeito. Para esclarecermos este duplo movimento de conhecimento e modificação do si, procuramos mostrar o contraste cultural na Antiguidade entre dois modelos de subjetivação e de objetivação dos indivíduos, a ética como prática refletida da liberdade e a moral cristã da obediência. O primeiro modelo orbitou em torno do princípio geral do cuidado de si, assimilado pela cultura grega e repercutido na filosofia, o segundo foi marcado pela nova forma de domínio e submissão – o poder pastoral – justificado pela obediência e pela renúncia a si, que transformaram o cristianismo numa religião confessional. Para confirmarmos esta interpretação, convocamos à reflexão a noção de conversão. Começamos por valorizar o contributo dos termos gregos epistrophē e metanoia. De seguida, justificamos a relevância da conversão para a Cultura Ocidental. Concluímos com a análise de três modelos históricos: platónico, helenístico-romano e cristão. O arco temático termina com a análise do valor paradoxal da renúncia a si em Paulo de Tarso, cujos textos Foucault não analisou no âmbito da cultura do si, mas que nós valorizamos e nos levam a divergir deste filósofo, para quem a renúncia a si anula a eficácia do cuidado de si, propondo em alternativa a tese de que as várias formas de renúncia, mesmo enunciadas numa perspetiva escatológica, não só integraram como intensificaram essa cultura do cuidado.

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Projeto de mestrado em Políticas Comunitárias e Cooperação Territorial

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El presente trabajo explora la figura de Orfeo y la corriente del orfismo con la finalidad de establecer una nueva interpretación del mito a nivel psicológico, histórico y filosófico. El resultado pretende servir de base para el estudio de la poesía en poetas contemporáneos que aluden a dicho mito, que lo reescriben para crear su propia versión o bien que lo utilizan de herramienta para elaborar su poética personal. En este caso se toma como ejemplo la obra del poeta español Juan Eduardo Cirlot, que es analizada desde el punto de vista de lo que se ha concluido en llamar “órfico”.

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La present recerca aporta l´anàlisi de la figura femenina que es representa en l´escena teatral actual a partir de tres grans personatges clàssics: Ofèlia, Antígona i Medea. En la figura d´Ofèlia conflueix el debat sobre les dones-aigua de Katia Kavanova; l´enamorament i adulteri de Madame Bovary i la recerca d´identitat femenina de Nora, d´Ibsen. A partir d´Antígona i la seva rebel•lió, s´inscriuen artistes contemporànies com Angélica Liddell, Cindy Sherman i Marta Carrasco. El personatge de Medea, tractat a partir del mite, permet analitzar l´evolució de la feminitat cap a una nova manera d´entendre i representar la realitat en l´escena contemporània: la dona viril. Finalment, es demostra com Sarah kane conclou i aglutina les tres figures anteriors i desenvolupa la síntesi de la dona de l´Amor i la Mort.

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Este trabajo tiene el propósito de estudiar la socialización de la sexualidad femenina a través del análisis de las representaciones sociales de un grupo de mujeres que pertenecen a una comunidad virtual. Estas representaciones y disposiciones son rescatadas de los relatos y comentarios escritos provenientes de la comunicación virtual y del posicionamiento relacional entre mujeres. Dado que la base es comunicacional y por tanto relacional, la conceptualización operativa y la orientación metodológica se llevan a cabo por medio del análisis de redes sociales.

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Aquest treball tracta sobre la violència. Específicament sobre el que els joves entre 14 i 23 anys en pensen. Socialment la violència s’associa al fet de ser home. Per tant, podem pensar que per demostrar la seva virilitat molts homes joves la poden utilitzar. Però, què passa en el cas de les joves? Per què la violència continua sent una eina no de supervivència sinó d’estil de vida? Com podem entendre aquestes subtileses que de vegades s’escapen a primer cop d’ull? Aquest estudi és ambiciós, però al mateix temps realista. Busquem conèixer, entendre i contribuir a crear línies d’accions que facilitin l’eradicació de la violència. Sabem que amb un sol estudi i de curta durada és impossible, però el que volem és iniciar aquest procés. Per això, aquest estudi utilitza una metodologia variada (IAT, fotointervenció i entrevistes) que ha permès veure la part qualitativa, de vegades oblidada, però que ens permet veure, pel seu caràcter il•lustrador, allò que la simple utilització quantitativa no reflecteix per si mateixa. La població estudiada són joves a disposició judicial, pares i mares, professionals del Servei de Justícia i joves que no es troben en disposició judicial. Els resultats obtinguts posen sobre la taula la convivència de les idees tradicionals sobre el que és ser home, el que és ser dona i el que s’entén per violència, amb el mite d’igualtat i no masclisme. Invita a aprofundir en les raons per continuar mantenint la violència com a forma no sols de resolució de conflicte, sinó com a estil de vida lligat al fet de ser d’un sexe o de l’altre i de caràcter immodificable. Des de les dades obtingudes i la seva anàlisi proposem, en termes generals, la continuïtat de la recerca, la formació sobre sexualitat, gènere, violència, vincles, poder, etc. I activitats cap a la sensibilització.

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GREC CLÀSSIC. Curs d’autoaprenentatge introductori. Dos anys. El curs consta de tretze lliçons i d’una gramàtica estructurada en quatre blocs: 1. Alfabet i diacrítics, fenòmens fonètics. 2. Morfologia nominal. 3. Morfologia verbal. 4. Infinitius i participis. Sintaxi de les oracions. L’estructura de les lliçons, excepte la primera que inclou l’alfabet, combina qüestions de morfologia nominal i verbal o de morfologia i sintaxi, tal com acostumen a fer els mètodes d’aprenentatge de les llengües modernes. Cada lliçó formula els seus objectius específics, desenvolupa la seva part de continguts i conclou amb uns exercicis pràctics d’autocorrecció. La Gramàtica, per la seva banda, està organitzada com un manual elemental de llengua grega on la persona que segueixi el curs pot ampliar la seva formació i consultar els dubtes. Parts complementàries: presentació on es formulen els objectius, la metodologia i les instruccions concretes per a seguir el curs; terminologia on s’ordenen alfabèticament els conceptes gramaticals emprats en el curs; avaluació final per tal que, més enllà dels exercicis de cada lliçó, hom pugui comprovar si ha assolit els coneixements previstos o si, en cas de no arribar-hi, ha de reforçar algunes lliçons o parts de les mateixes abans de tornar a fer l’avaluació; lèxic, ordenat alfabèticament per tal que hom pugui conèixer el significat dels mots emprats en el curs sense necessitat de consultar un diccionari. A la part d’avaluació hi ha també una enquesta per tal que les persones que segueixin el curs en facin una valoració i ens permetin corregir els seus dèficits o mancances. El projecte 2007MQD00178 ha continuat ampliant els dossiers electrònics, els exercicis autoavaluatius del seu web www.ub.edu/filologiagrega/electra i ha dedicat una part important de la seva tasca a elaborar els continguts i els programes de les assignatures dels dos primers cursos del nou grau de Filologia Clàssica.

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Projecte de recerca elaborat a partir d’una estada a l’Oriental Institute de la University of Oxford, Regne Unit, entre juliol i octubre de 2007. Durant l’estada s’ha analitzat la documentació demòtica datada del regnat d’Alexandre el Gran com a faraó d’Egipte (332-323 aC). El conjunt de fonts que examinat està constituït per sis papirs (actes notarials que recullen diversos tipus de contractes o acords entre dues parts), un òstrakon fragmentari i una sèrie d’esteles provinents de la Necròpolis d’Animals de Saqqara Nord, en concret de la Catacumba de les Mares d’Apis. Aquesta documentació és fonamental perquè permet extreure conclusions importants sobre diversos aspectes relacionats amb l’administració i la religiositat egípcies en els moments inicials de la dominació grega d'Egipte. Cadascun d’aquests documents ha estat traduït, analitzat en profunditat i degudament contextualitzat històricament. D’una banda, en l’àmbit de l’administració, he pogut constatar la continuïtat existent amb el període històric immediatament anterior, és a dir, amb la Segona Dominació Persa del país; mentre que de l'altra, des del punt de vista religiós, l’anàlisi d’aquestes fonts m’ha permès verificar l'existència de tota una sèrie de canvis substancials, estretament vinculats a la voluntat expressa de la nova elit dirigent d'origen grec de distanciar-se dels seus predecessors aquemènides i de marcar amb força l’obertura d’una nova era que es caracteritzarà pel respecte a les tradicions autòctones i per la potenciació dels cultes nacionals.

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L'objectiu principal del treball de recerca és el disseny de dos crèdits variables, matèries optatives dins de l'Educació Secundària Obligatòria, entorn de la cultura grega clàssica.

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Maria Àngels Anglada s'inscriu en la tradició d'una mena d'escriptors que segueixen i forgen tradició literària. En aquest sentit, la seva obra és deutora de la cultura grega segons els paràmetres de la poètica de la mimesi. Aquest fet és prou evident en la novel·la