515 resultados para Semiologia pediátrica
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Com a crise financeira que se tem vindo a agudizar, com o agravamento da pobreza e exclusão social, associados a problemas de saúde e à emergência de problemas sociais (como o desemprego e a pobreza) tem assomado uma vaga de iniciativas de movimentos da sociedade civil. São novas formas de organização e resposta a situações específicas de grupos de indivíduos na luta por políticas públicas e direitos sociais tais como o da saúde, da habitação, da educação, do trabalho, entre outras. Nos finais da década de 70, em Portugal, a criação do Serviço Nacional de Saúde intenta o acesso à saúde garantido a todos os cidadãos. Nos anos 80 o Estado limita este direito baseado no princípio da justiça social protegendo os grupos mais desfavorecidos. Institui as taxas moderadoras e define as isenções para alguns doentes crónicos. Perante a desigualdade de direitos que daí advém, no Hospital Pediátrico de Coimbra, a partir dos anos 90, surgem movimentos associativos em prol dos direitos de saúde, criados e dinamizados por Assistentes Sociais, nomeadamente as Associações Acreditar em 1993, a Coração Feliz em 1994, a Associação Nacional de Fibrose Quística em 1996 e já no século XXI a Diabéticos Todo o Terreno em 2004 e a Hepaturix em 2006. A Hepaturix – Associação de Crianças e Jovens Transplantados ou com Doenças Hepáticas – fundada já no século XXI e cuja actividade será descrita neste trabalho, tem vindo a lutar pelos direitos sociais desta população, com a colaboração da Assistente Social que, no Hospital Pediátrico de Coimbra, apoia a Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica. Entre outros, a isenção das taxas moderadoras para os doentes transplantados e para os dadores vivos assim como o direito aos transportes nas deslocações para o hospital após o transplante, são direitos sociais alcançados pela Hepaturix através da sensibilização do poder político. A Assistente Social tem sido um pilar neste percurso, sendo mediadora entre a instituição e a associação, em prol do direito destas crianças e jovens. / With the financial crisis that has been worsening, with increased poverty and social exclusion associated with health problems and the emergency of social problems (such as unemployment and poverty) there has been a loomed wave of initiatives for movements from the civil society. These are new ways of organization and response to specific situations of groups of individuals in the strike for public policies and social rights such as health, habitation, education, work, among others. In the late 70s, in Portugal, the creation of the National Health Service intents the access to health care guaranteed to all citizens. In the 80s the government limits this right based on the principle of social justice, protecting the most disadvantaged groups. Establishes user fees and defines the exemptions for some chronically ill. Before the inequality of rights resulted from this, there has been a rising of associative movements for health rights, created and dynamized by Social Workers at the Pediatric Hospital of Coimbra, from the 90s on: "Acreditar" in 1993, "Coração Feliz" in 1994, Associação Nacional da Fibrose Quistica" in 1996 and now, in the XXI century: "Diabéticos Todo o Terreno"in 2004 and "Hepaturix" in 2006. The “Hepaturix” - Association of Transplanted Children and Youth or with Hepatic Diseases - founded in the twenty-first century, whose will be discussed in this work, has been fighting for social rights of this population, with the cooperation of the Social Work who, at the Children’s Hospital of Coimbra, supports the Pediatric Hepatic Transplantation Unit. Among others, the exemption of user fees for transplanted patients and living donors as well as the right to transport at dislocations to the hospital after transplant, are social rights accomplished by Hepaturix, through the awareness of political power. The Social Worker has been a pillar in this journey, being a mediator between the institution and the association on behalf of the rights of these children and youth.
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El artículo muestra la naturaleza y las actividades propias de la Terapia Ocupacional, y especifica sus posibilidades para promover el desarrollo global de los niños con Síndrome de Down, de modo que alcancen un nivel óptimo de funcionamiento en el hogar, la escuela y el juego o, lo que es lo mismo, logrando así un nivel de autonomía e independencia. Describe el procesamiento e integración sensorial, es decir, su capacidad para organizar e integrar los estímulos sensoriales, aplicándolos a las actividades de la vida diaria.
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Introdução: Trabalhar numa urgência pediátrica exige dos enfermeiros especificidade dos cuidados que presta direcionados à criança/família. Situações de doença que conduzam a criança/família à urgência pediátrica constituem crises familiares. A relação estabelecida com o enfermeiro é fundamental para a visão dos cuidados prestados. Objetivos: Conhecer aspetos do cuidar de enfermagem valorizados pelos Enfermeiros que trabalham na Urgência Pediátrica de um Hospital Distrital quando cuidam da criança/família e aspetos valorizados pelos Pais que aí recorrem com os seus filhos. Métodos: Estudo descritivo/exploratório, de natureza qualitativa, junto de 23 Enfermeiros e 35 Pais. A colheita de dados decorreu de julho/2012 a maio/2013 por entrevista semi-estruturada. Recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin (Bardin, 2009). Resultados: Dos discursos dos enfermeiros e pais emergiram três temas comuns: Aspetos do cuidar, sentimentos face aos cuidados, sugestões de melhoria. Os enfermeiros e pais valorizaram o saber técnico, o conhecimento, a comunicação, a capacidade de estabelecer relação/ensinar, o cuidar atraumático. Os enfermeiros valorizaram ainda: a resposta da criança/pais, o envolvimento dos pais no processo do cuidar, atender a aspetos do desenvolvimento/vivências anteriores da criança, a uniformização/qualidade dos cuidados. Os pais mencionaram, também, a rapidez no atendimento. Os pais recorreram ao serviço por iniciativa ou encaminhamento. Foram várias as situações de doença da criança que originaram a procura do serviço de urgência. Houve enfermeiros que reconheceram dificuldade em prestar cuidados com a qualidade pretendida e pais e enfermeiros pouco satisfeitos com os cuidados prestados. Sugeriram melhorias relativas às necessidades da criança/família, enfermeiros e da instituição. Conclusão: Os enfermeiros e pais valorizaram aspetos no cuidar que vão de encontro às necessidades da criança/família. Consideraram a individualidade e especificidade da criança, a família, o global.
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Introdução: Trabalhar numa urgência pediátrica exige dos enfermeiros especificidade dos cuidados que presta direcionados à criança/família. Situações de doença que conduzam a criança/família à urgência pediátrica constituem crises familiares. A relação estabelecida com o enfermeiro é fundamental para a visão dos cuidados prestados. Objetivos: Conhecer aspetos do cuidar de enfermagem valorizados pelos Enfermeiros que trabalham na Urgência Pediátrica de um Hospital Distrital quando cuidam da criança/família e aspetos valorizados pelos Pais que aí recorrem com os seus filhos. Métodos: Estudo descritivo/exploratório, de natureza qualitativa, junto de 23 Enfermeiros e 35 Pais. A colheita de dados decorreu de julho/2012 a maio/2013 por entrevista semi-estruturada. Recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin (Bardin, 2009). Resultados: Dos discursos dos enfermeiros e pais emergiram três temas comuns: Aspetos do cuidar, sentimentos face aos cuidados, sugestões de melhoria. Os enfermeiros e pais valorizaram o saber técnico, o conhecimento, a comunicação, a capacidade de estabelecer relação/ensinar, o cuidar atraumático. Os enfermeiros valorizaram ainda: a resposta da criança/pais, o envolvimento dos pais no processo do cuidar, atender a aspetos do desenvolvimento/vivências anteriores da criança, a uniformização/qualidade dos cuidados. Os pais mencionaram, também, a rapidez no atendimento. Os pais recorreram ao serviço por iniciativa ou encaminhamento. Foram várias as situações de doença da criança que originaram a procura do serviço de urgência. Houve enfermeiros que reconheceram dificuldade em prestar cuidados com a qualidade pretendida e pais e enfermeiros pouco satisfeitos com os cuidados prestados. Sugeriram melhorias relativas às necessidades da criança/família, enfermeiros e da instituição. Conclusão: Os enfermeiros e pais valorizaram aspetos no cuidar que vão de encontro às necessidades da criança/família. Consideraram a individualidade e especificidade da criança, a família, o global.
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Introducción: la oxigenoterapia de alto flujo (OAF) administrada por cánulas nasales, se ha instaurado como una técnica sencilla, fácil de administrar, de bajo costo, sin complicaciones graves, efectiva para el tratamiento de la insuficiencia respiratoria (IR) en infecciones respiratorias agudas bajas (IRAB). Su aplicación temprana podría mejorar la evolución de estos niños. Objetivos: comunicar la primera experiencia con OAF en niños con IRAB en un Departamento de Emergencia Pediátrica (DEP). Compararla con una cohorte histórica de niños que no la recibió. Métodos: estudio descriptivo, prospectivo (1 de junio de 2013-20 de setiembre de 2013). Todos los niños tratados con OAF en DEP del Centro Hospitalario Pereira Rossell. Criterios de inclusión: <2 años con IRAB viral con IR y escore de Tal >8 o ³7 mantenido, apneas reiteradas, saturación de oxígeno <90% con O2 por máscara de flujo libre. Criterios de exclusión: pCO2 >70 mmHg, pH <7,2, depresión de conciencia, falla hemodinámica. Resultados: OAF 36 niños; mediana 4 meses; bronquiolitis 83%; VRS+ 58%. Destino pacientes en OAF: cuidados moderados 78%, UCI 22%, AVM 22%. No complicaciones ni fallecimientos. Cohorte histórica: 91 niños con IRAB no tratados con OAF. Cohorte histórica: UCI: 40 (44%) versus OAF (p=0,0005). AVM: cohorte histórica 30 (33%) versus OAF (p=0,026). Menores 6 meses: con OAF AVM 5 (19%), cohorte histórica: 25(45%) (p=0,026). Conclusiones: en un porcentaje elevado de pacientes fue posible evitar el ingreso a UCI. La necesidad de AVM en menores de 6 meses con OAF fue significativamente menor. La incorporación temprana de OAF en las IRAB graves modificó la forma de tratamiento de estos pacientes en la emergencia.
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A síndrome Takotsubo (STT) é uma forma adquirida e transitória de disfunção sistólica, cuja apresentação clínica e eletrocardiográfica mimetiza um enfarte agudo do miocárdio. A STT é também conhecida como miocardiopatia de stress, síndrome do «coração partido», balonamento apical, insuficiência cardíaca aguda reversível, miocárdio «atordoado» (forma neurogénica) ou miocardiopatia aguda das catecolaminas. Os autores descrevem uma apresentação rara de STT após procedimento anestésico. Adolescente de 14 anos, sexo feminino, com antecedentes pessoais de enxaqueca hemiplé- gica e quisto pineal, submetida a ressonância magnética (RM) cranioencefálica de controlo. Durante a indução anestésica com propofol verificou-se bradicardia, revertida com atropina, seguida de taquidisritmia ventricular, revertida com lidocaína e murro pré-cordial. Nas primeiras horas de internamento evoluiu para edema pulmonar associado a insuficiência respiratória global por disfunção ventricular esquerda aguda. O ecocardiograma transtorácico mostrou dilatação do ventrículo esquerdo com hipocinesia global e fração de ejeção reduzida (< 30%). O eletrocardiograma revelou taquicardia sinusal persistente e alterações inespecíficas do segmento ST. Os biomarcadores cardíacos encontravam-se elevados (troponina 2,42 ng/ml, proBNP 8248 pg/ml). Foi medicada com diuréticos, IECA, digitálico e dopamina, com melhoria clínica, bioquímica e ecocardiográfica ao quarto dia. Os ecocardiogramas subsequentes mostraram normalização da função ventricular. A doente teve alta medicada com carvedilol, que suspendeu após normalização da função cardíaca e RM cardíaca não ter revelado alterações. Estão descritos poucos casos de STT em idade pediátrica. Alguns são desencadeados por patologia aguda do sistema nervoso central, mas nem todos cumprem os critérios de diagnóstico clássicos. Neste caso, o procedimento anestésico poderá ter desencadeado a STT.
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La investigación se realiza en el Hospital Vicente Corral Moscoso de la ciudad de Cuenca en los departamentos de cirugía pediátrica y en los quirófanos. El estudio comprndió 60 niños entre las edades comprendidas de 2 a 10 años que se sometieron a cirugía infraumbilical, con un riesgo quirúrgico A.S.A. I. A los cuales, luego de realizar la inducción anestésica e intubación corespondiente se procedió a efecturar el bloqueo caudal según la técnica descrita anteriormente, y administrar la dosis de morfina calculada para cada paciente, a los 38 casos del grupo de estudio. AAl grupo control no se realizó este procedimiento analgésico. De los 60 niños en estudio 27 fueron del sexo masculino y 3 del sexo femenino, en el grupo control y estudio respectivamente
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Introdução: O recurso ao serviço de urgência (SU) hospitalar motivado por situações não urgentes é frequente e conduz a pior prestação de cuidados, insatisfação dos utentes e profissionais e aumento dos custos. Objectivos: Determinar os motivos para recurso a SU pediátrica hospitalar. Material e métodos: Estudo descritivo, transversal, entre 10/10 e 31/12/2013 em SU pediátrico hospitalar, através de análises de inquéritos preenchidos de forma anónima pelos acompanhantes e complementados com informação clínica pelo médico. Resultados: Foram analisados 481 questionários. O recurso ao SU ocorreu nas primeiras 24 horas de doença em 48% dos casos. Os principais motivos foram: noção de doença grave e urgente (33%), local de atendimento mais próximo (17%), preferência por avaliação por pediatra (17%). A maioria teve alta sem realização de exames complementares de diagnóstico ou tratamento (89%) e os principais diagnósticos de alta foram nasofaringite e gastroenterite agudas. Apenas 19,7% das idas ao SU poderiam ser consideradas como “justificadas” pelo cumprimento dos critérios de OMS para urgência hospitalar ou por orientação prévia por outra entidade de saúde. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as características das crianças que recorreram ao SU de forma “justificada” e “não justificada”. Discussão e conclusão: O reconhecimento de situações clínicas que justifiquem o recurso ao SU hospitalar não parece relacionado com habilitações literárias parentais ou atribuição de médico de família. A percepção de doença grave em situação benigna com recurso precoce e injustificado ao atendimento em contexto de serviço de urgência denota falta de educação para a saúde na população geral.
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Introdução e Objetivos: A trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar são os componentes do tromboembolismo venoso (TEV) que, embora infrequente, é uma entidade emergente na pediatria. Apresentamos uma casuística cujo objetivo é a avaliação dos aspetos mais relevantes da TVP em idade pediátrica e da sua abordagem terapêutica. Metodologia: Revisão retrospetiva descritiva dos processos dos doentes internados na última década com o diagnóstico de TVP no Serviço de Pediatria da ULSAM. Resultados: Identificaram-se seis doentes, cinco deles do sexo feminino. A mediana de idades foi 17 anos. O edema do membro afetado esteve sempre presente e o segmento venoso mais atingido foi o ileofemoral (2/6). Houve concomitância de pelo menos dois fatores de risco adquiridos em três doentes, sendo o mais frequente o contracetivo oral combinado. Foi excluída trombofilia hereditária em cinco doentes mas ainda aguardamos o resultado do estudo de um doente. O tempo médio de tratamento foi de 9,8 meses. Discussão e Conclusão: A TVP na criança tem sido reconhecida como uma patologia rara, mas importante causa de morbilidade. A maior incidência de TVP foi documentada na adolescência com compromisso do membro inferior, tal como referido na literatura. Verificamos uma conjugação de fatores de risco que, provavelmente, se potenciaram entre si levando à ocorrência do TEV e colocamos a possibilidade do Pediatra se estar a deparar com uma nova realidade anteriormente excluída do atendimento pediátrico. O aumento na incidência desta patologia levanta a questão do acréscimo de risco trombótico nos adolescentes do sexo feminino devido à utilização de contracetivos orais combinados. Salientamos a importância de um consenso nacional no diagnóstico, tratamento e prevenção desta entidade em Pediatria.
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Pubertad precoz central (PPC) se caracteriza por la aparición de un desarrollo mamario progresivo en las niñas antes de los 8 años con posterior aparición de vello pubiano y axilar seis meses más tarde del inicio de la telarquia. La administración de análogos de la hormona liberadora de la gonadotropina (aGnRH) ha sido el tratamiento de elección. Objetivo: el propósito de este estudio es describir un perfil clínico y epidemiológico de los pacientes con diagnóstico de pubertad precoz central controlados en la consulta externa de endocrinología pediátrica del Hospital Bloom en el período de 2004 al 2014. Diseño: estudio observacional, transversal, retrospectivo. Muestra: comprendida por 61 pacientes controlados en consulta externa de Endocrinología del Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom en período de 2004 al 2014. Método: se realizó una descripción de las variables obtenidas a través de un instrumento, recolección de datos, utilizando como fuente de información el expediente clínico. Resultados: El 100% de los pacientes fueron femeninos. El 95% provino de áreas urbanas. La media de edad de diagnóstico fue de 7.0 años, la edad media de inicio de síntomas 6.4 años. Todos los casos fueron idiopáticos. El síntoma inicial más frecuente fue la telarquia (n= 43, 70.4%). Recibieron tratamiento con aGnRh 29 (47.5%) pacientes, de los cuales (n=8 27.5%) lo obtuvieron por menos de un año. Conclusiones: todos los pacientes pertenecieron al sexo femenino. La mayoría (95%) son de origen urbano. La edad de diagnóstico de la enfermedad en la población estudiada concuerda con la sugerida para el manejo en guías internacionales. Todos los casos fueron idiopáticos. La talla adulta final es inferior a las obtenidas en estudios diferentes. Menos de la mitad de los pacientes recibieron tratamiento con aGnRh. Los pacientes tratados presentaron mayor velocidad de crecimiento.
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La mucositis es una complicación secundaria al tratamiento de quimioterapia intensiva que algunos pacientes con leucemia aguda puede presentar. Diferentes estudios internacionales han demostrado una alta incidencia de mucositis por lo que en el país se hace necesario conocer la incidencia de dicha patología en la población pediátrica. Objetivo: determinar la incidencia de mucositis asociada al tratamiento de quimioterapia en pacientes con Leucemia Mieloblástica Aguda y Leucemia Linfoblástica Aguda de alto riesgo, que ingresaron al departamento de oncología del Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom de Enero 2008 a Diciembre 2012. Método: se realizó una investigación descriptiva de tipo retrospectivo de corte transversal, donde la población total fue de 172 expedientes, de los cuales 35 de éstos ya se encontraban depurados por ESDOMED, por lo que la población en estudio fue de 137 pacientes, donde se describió la incidencia y tipo de mucositis, características clínicas y de laboratorio. Resultados: de la población de 137 pacientes, 34 presentaron mucositis siendo la más frecuente la estomatitis, el grado más frecuente fue 2 y el número de episodios que se describió fue de 50, ya que el promedio de episodio fueron de 1.47, de éstos casos el 74% presentó durante el episodio neutropenia. Conclusiones: los datos obtenidos en la investigación son de importancia ya que no se cuenta con datos sobre mucositis en pacientes pediátrico en el país y cuyos resultados son acordes a la literatura mundial, lo cual ayuda a establecer las medidas a seguir para mejorar la calidad de vida de pacientes pediátricos evitando así complicaciones.
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Introducción: los avances en el conocimiento de las neoplasias han incrementado los índices de supervivencia de los pacientes hematooncológicos. La atención de estos enfermos en la unidad de terapia intensiva pediátrica (UTIP) se ha vuelto cada vez más frecuente. Objetivo: comparar las características del grupo linfoproliferativo o hematológico con las del grupo de neoplasias sólidas u oncológico. Material y métodos: se realizó un estudio retrospectivo descriptivo de pacientes ingresados a la UTIP del Hospital Universitario de la UANL, de enero de 2005 a marzo de 2006, con diagnóstico linfoproliferativo (grupo A) o neoplásico (grupo B). Resultados: se incluyeron 38 pacientes, 18 (47.3%) en el grupo A y 20 (52.6%) en el B. No se encontraron diferencias en las variables estudiadas respecto al género, la edad, el desarrollo de metástasis y los días de estancia en la unidad de terapia intensiva pediátrica. Las disfunciones respiratoria, hemodinámica y renal fueron similares en los dos grupos; en cuanto a las hepáticas y hematológicas, el más afectado fue el A (p <0.05). En el B se observaron más alteraciones neurológicas. Los pacientes oncológicos requirieron un mayor soporte ventilatorio (p <0.05). La PRISM III (escala pronóstica de mortalidad pediátrica) no reveló discrepancias entre los grupos. La mortalidad fue de 36.8%, sin diferencias estadísticas. Conclusión: las características, el manejo intensivo y la supervivencia de todos los pacientes hemato-oncológicos son similares.
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Objetivos: El objetivo de este estudio es determinar la prevalencia de síntomas de asma y de sobrepeso-obesidad de niños de 6-7años y adolescentes de 13-14 años del área metropolitana de Pamplona, así como analizar si los niños-adolescentes con sobrepeso u obesidad presentan un mayor riesgo de padecer asma y si el sexo modifica esta relación. Métodos: Los datos de síntomas de asma e índice de masa corporal (IMC) de 4.413 niños y adolescentes se obtuvieron del cuestionario International Study of Allergies and Asthma fase III. Se realizó regresión logística no condicional para obtener las odds ratios ajustadas (OR) y los intervalos de confianza del 95% (IC del 95 %) para sobrepeso-obesidad y síntomas de asma en ambos grupos, tomando como referencia el grupo de normopeso. Posteriormente se estratifico por sexo. Resultados: la prevalencia de sobrepeso-obesidad en el grupo de 6-7 años fue de 23,9% y en el grupo de adolescentes de 11,5%. La prevalencia de síntomas de asma en ambos grupos de edad fue inferior a la media española. Los niños de 6-7 años obesos presentaron mayor riesgo de síntomas de asma. Al estratificar por sexo, se observó un aumento de riesgo en todos los síntomas de asma solo en niñas obesas. En el grupo de adolescentes no se observó relación entre obesidad y asma. Conclusiones: La obesidad en niños esta relacionada con los síntomas de asma. Las niñas obesas presentan un mayor riesgo y mayor gravedad de síntomas de asma que los niños.