938 resultados para Recém-nascidos Teses


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v. 18, n. 1, jan./mar. 2016.

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2016

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Atualmente, os recém-nascidos nascem cada vez mais prematuros, dependendo de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a fisioterapia respiratria tem adquirido um espao cada vez maior, e juntamente com uma equipe multidisciplinar presta assistncia a esses recém-nascidos prematuros. Entre as diversas tcnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, a hiperinsuflao manual tem tido papel fundamental na remoo de secrees brnquicas. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinmicos e respiratrios da fisioterapia respiratria, com ou sem a manobra de hiperinsuflao manual em recém-nascidos prematuros. Mtodo: Participaram deste estudo 9 recém-nascidos prematuros com idade gestacional mdia 32,364 semanas, nascidos no Hospital Universitrio Alzira Velano, no perodo de abril a novembro de 2015. Os recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos: B, onde se realizou a fisioterapia respiratria associada a hiperinsuflao manual; e o grupo A, em que receberam somente a fisioterapia respiratria. Foram avaliados os seguintes parmetros: frequncia cardaca, frequncia respiratria e saturao de oxignio, 5 minutos antes da realizao dos procedimentos, 1 minuto e trinta minutos aps os procedimentos. Resultados: Em relao frequncia cardaca, a fisioterapia respiratria (FR) no demonstrou diferenas estatisticamente significativas nos momentos avaliados A1 (147,80), A2 (158,40) e A3 (151,20), bem como na fisioterapia respiratria associada hiperinsuflao manual (FR+HM) nos mesmos momentos A1 (130,75), A2 (138,50) e A3 (137,25). Na frequncia respiratria tambm no se verificou diferenas estatisticamente significativas nos momentos A1 (53,80), A2 (50,60) e A3 (46,60) com FR e nos mesmos momentos A1 (57,00), A2 (52,25) e A3 (59,50) com FR+HM. Na saturao de oxignio, a FR nos momentos avaliados A1 (94,80), A2 (95,60) e A3 (95,60) no demonstrou alteraes estatisticamente significativas como visto tambm na FR+HM nos mesmos momentos avaliados A1 (94,25), A2 (92,50) e A3 (95,00).Concluso: Verificou-se com os resultados que as frequncias cardacas e respiratrias e a saturao de oxignio no apresentaram diferenas estatisticamente significativas pr e ps realizao da fisioterapia respiratria convencional ou associada hiperinsuflao manual.

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Introduo O nascimento de um beb prematuro pode ter efeitos adversos na sade mental dos pais. As dificuldades emocionais so transversais a todos os pais durante o internamento do beb numa UCIN (Diaz, Fernandes & Correia (2014). Este internamento um acontecimento stressante, pois a separao pais/beb prejudica o processo de adaptao parentalidade. Atualmente nas UCIN's colocado em prtica o mtodo canguru, com relatos de benefcios (Morelius, Ortenstrand, Theodorsson & Frostell, 2014), mas estas evidncias no esto suficientemente evidenciadas. Objetivos O mtodo canguru uma interveno que consiste no contacto pele-a-pele entre a me ou pai, e o recm-nascido, promovendo o contacto e ligao. Embora utilizado em algumas unidades, carece de maior generalizao sendo que a sntese de evidncias acerca dos benefcios potenciar esta interveno. Neste contexto, o objetivo central desta investigao consistiu em sintetizar os principais benefcios do mtodo canguru para os pais de recém-nascidos prematuros internados numa UCIN. Metodologia Foi efetuada uma reviso integrativa da literatura. Para tal, foi realizada pesquisa nas bases de dados online: Medline With Full Text; Cinahl plus with full text; MedicLatina; Academic Search Complete. A expresso de pesquisa selecionada foi a seguinte: parent* stress OR depression or anxiety AND kangaroo care AND premature OR preterm. Atravs da estratgia PICOD, elabormos uma questo de pesquisa e definimos os critrios de incluso e excluso. Aps, leitura de ttulos, abstract, e leitura integral, constituram a amostra final nove artigos, com os quais respondemos questo de investigao. Resultados H evidncias de que o mtodo canguru tem benefcios para a dade e para o casal em todo o processo de adaptao parentalidade e ligao com o beb, particularmente importante tambm por ser uma situao de risco. De acordo com a anlise dos artigos que constituram a mostra registamos como significativo que: Em trs estudos esta experincia foi vivenciada como experincia calmante e positiva, que favorece a ligao me-filho. Noutro estudo, as mes manifestaram sentimentos de utilidade nos cuidados ao filho. Noutro estudo especialmente as mes expressaram um aumento de confiana, ajudando ao conhecimento das particularidades do beb. Outros estudos concluram da reduo da incidncia da depresso ps-parto ou uma melhoria da depresso ps-parto, se instalada. Noutro estudo foi verificado um efeito positivo nos problemas conjugais quando aplicado por ambos os elementos do casal e um maior entendimento e suporte entre os mesmos. Concluses Podemos concluir que positivo o uso do mtodo canguru nas unidades de cuidados intensivos neonatais com bebs prematuros. H evidncias de que pode atenuar as dificuldades sentidas pelos pais durante o internamento, promovendo maior confiana e adaptao ao seu papel. A reduo do stress parental, particularmente da ansiedade materna, torna de facto mais ajustada a presena, envolvimento e parceria neste contexto. Este quadro de beb de risco potencia a depresso ps-parto mas esta pode melhorar com o uso deste mtodo. Em suma uma interveno promotora da vinculao fazendo emergir nos pais um sentimento de maior felicidade.

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Introduo O nascimento de um beb prematuro pode ter efeitos adversos na sade mental dos pais. As dificuldades emocionais so transversais a todos os pais durante o internamento do beb numa UCIN (Diaz, Fernandes & Correia (2014). Este internamento um acontecimento stressante, pois a separao pais/beb prejudica o processo de adaptao parentalidade. Atualmente nas UCIN's colocado em prtica o mtodo canguru, com relatos de benefcios (Morelius, Ortenstrand, Theodorsson & Frostell, 2014), mas estas evidncias no esto suficientemente evidenciadas. Objetivos O mtodo canguru uma interveno que consiste no contacto pele-a-pele entre a me ou pai, e o recm-nascido, promovendo o contacto e ligao. Embora utilizado em algumas unidades, carece de maior generalizao sendo que a sntese de evidncias acerca dos benefcios potenciar esta interveno. Neste contexto, o objetivo central desta investigao consistiu em sintetizar os principais benefcios do mtodo canguru para os pais de recém-nascidos prematuros internados numa UCIN. Metodologia Foi efetuada uma reviso integrativa da literatura. Para tal, foi realizada pesquisa nas bases de dados online: Medline With Full Text; Cinahl plus with full text; MedicLatina; Academic Search Complete. A expresso de pesquisa selecionada foi a seguinte: parent* stress OR depression or anxiety AND kangaroo care AND premature OR preterm. Atravs da estratgia PICOD, elabormos uma questo de pesquisa e definimos os critrios de incluso e excluso. Aps, leitura de ttulos, abstract, e leitura integral, constituram a amostra final nove artigos, com os quais respondemos questo de investigao. Resultados H evidncias de que o mtodo canguru tem benefcios para a dade e para o casal em todo o processo de adaptao parentalidade e ligao com o beb, particularmente importante tambm por ser uma situao de risco. De acordo com a anlise dos artigos que constituram a mostra registamos como significativo que: Em trs estudos esta experincia foi vivenciada como experincia calmante e positiva, que favorece a ligao me-filho. Noutro estudo, as mes manifestaram sentimentos de utilidade nos cuidados ao filho. Noutro estudo especialmente as mes expressaram um aumento de confiana, ajudando ao conhecimento das particularidades do beb. Outros estudos concluram da reduo da incidncia da depresso ps-parto ou uma melhoria da depresso ps-parto, se instalada. Noutro estudo foi verificado um efeito positivo nos problemas conjugais quando aplicado por ambos os elementos do casal e um maior entendimento e suporte entre os mesmos. Concluses Podemos concluir que positivo o uso do mtodo canguru nas unidades de cuidados intensivos neonatais com bebs prematuros. H evidncias de que pode atenuar as dificuldades sentidas pelos pais durante o internamento, promovendo maior confiana e adaptao ao seu papel. A reduo do stress parental, particularmente da ansiedade materna, torna de facto mais ajustada a presena, envolvimento e parceria neste contexto. Este quadro de beb de risco potencia a depresso ps-parto mas esta pode melhorar com o uso deste mtodo. Em suma uma interveno promotora da vinculao fazendo emergir nos pais um sentimento de maior felicidade.

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O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicaes futuras, como obesidade, hipertenso arterial sistmica e resistncia insulnica, condies relacionadas doena cardiovascular aterosclertica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clnico, metablico, hormonal e inflamatrio relacionado doena cardiovascular em crianas pr-pberes de BPN, bem como avaliar a influncia do BPN, prematuridade e restrio do crescimento intrauterino nas variveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianas de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianas de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatrio de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequncias de perfil lipdico alterado, assim como medianas das variaes no Z escore de peso e estatura do nascimento at o momento do estudo, do Z escore de ndice de massa corporal (ZIMC), da circunferncia da cintura, da presso arterial sistlica e diastlica, do colesterol total, da lipoprotena de baixa densidade, da lipoprotena de baixa densidade, do triglicerdeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da protena C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlao entre estas mesmas variveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variaes no Z escore de peso e comprimento at o primeiro ano, e at o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variaes nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) at o momento do estudo e menores nveis de adiponectina (p-valor 0,027). No houve correlao entre as variveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os nveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferncia da cintura (p-valor 0,0008), presso arterial diastlica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variao no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) tambm se correlacionou com a variao do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlao entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferncia da cintura (p-valor 0,0001), presso arterial sistlica (p-valor 0,022), presso arterial diastlica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variao no Z escore de peso at o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianas pr-pberes com BPN ainda no diferem do grupo de crianas nascidas com peso adequado exceto pelos nveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relao s anlises de correlao, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variveis de interesse. No entanto, fatores ps-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e diastlica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos so necessrios para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes.

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O nmero de mulheres jovens infectadas pelo HIV-1 vem crescendo desde o incio da epidemia da aids, principalmente nos pases em desenvolvimento, onde a frequncia de gravidez elevada. O desenvolvimento de estratgias para evitar a transmisso vertical tem aumentado o nmero de recém-nascidos no infectados nascidos de gestantes portadora do vrus. O objetivo da presente tese foi avaliar, in vivo e in vitro, o perfil de citocinas de neonatos no infectados, porm nascidos de mulheres infectadas pelo HIV-1. Os resultados demonstraram elevados nveis de citocinas pr-inflamatrias relacionadas ao fentipo Th17, associadas baixa produo de IL-10, tanto nos plasmas quanto nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas obtidas do sangue do cordo umbilical de neonatos nascidos de gestantes infectadas pelo HIV-1 com cargas virais plasmticas(PVL) detectveis. De modo interessante, um perfil similar pr-inflamatrio foi observado em amostras de sangue perifrico de suas respectivas mes. Por outro lado, nveis elevados de IL-10, associados reduzida produo de citocinas inflamatrias, foram dosados no sangue e nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas de gestantes que controlavam a PVL, assim como de seus neonatos. Com relao caracterizao fenotpica das clulas T maternas produtoras de IL-10, a anlise por citometria de fluxo demonstrou que essa citocina majoritariamente produzida por clulas T CD4+Foxp3-. Curiosamente, a replicao viral in vitro do HIV-1 foi inferior nas culturas das gestantes infectadas pelo HIV-1 e foi relacionada aos efeitos inibitrios da IL-10 sobre a produo de TNF-α. Por fim, os neonatos no infectados expostosin utero terapia antirretroviral (ART) apresentaram um menor peso ao nascer, e este achado foi inversamente correlacionado com os nveis perifricos maternos de TNF-α. Em concluso, nossos achados sugerem que gestantes que conseguem controlar a PVL, e o incremento na produo de IL-10 materna possam favorecer a expanso das clulas Tr-1, as quais podem auxiliar em reduzir o risco de transmisso vertical do HIV-1 por reduzir a taxa de replicao viral. Por outro lado, outros resultados tambm apresentados aqui, apesar de preliminares, revelaram efeitos adversos da replicao viral e da ART em gestantes infectadas pelo HIV-1 no desenvolvimento funcional das clulas T de neonatos no infectados. Esses dados podem ajudar a explicar por que algumas dessas crianas apresentam elevado risco morbidade e mortalidade devido a um estado basal de hipersensibilidade patolgica.

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No h duvidas sobre a grandeza e intensidade que pode existir no relacionamento entre me e filho, porm, quando esse recm nascido um beb prematuro e/ou necessita de hospitalizao em uma Unidade de Terapia Intensivo Neonatal (UTIN) pode haver um pode haver um choque, uma grande decepo, pois essa me no poder interagir de forma plena com seu filho, no poder amamentar e nem cuidar dele da forma habitual que se espera. Neste sentido, esse estudo prope uma reflexo sobre a atuao do enfermeiro quanto relao me/recm-nascido na UTIN. Assim sendo, tem-se como objeto A vivncia do enfermeiro na construo/desenvolvimento da relao me/recm-nascido na UTIN. E como objetivo Compreender o significado da ao do enfermeiro na aproximao me/recm-nascido. Para o embasamento terico foi necessrio pensar sobre a prtica do enfermeiro na UTIN, no que diz respeito a sua assistncia, o processo de humanizao neste ambiente e na insero da famlia nos cuidados. Outro conceito fundamental discutido foi a interao, destacando o pensamento fenomenolgico de Alfred Schutz. Estudo do tipo descritivo, desenvolvido com abordagem qualitativa e o referencial terico-metodolgico da fenomenologia. O cenrio para sua realizao foi a UTIN de um grande hospital da rede pblica, localizado no subrbio da cidade do Rio de Janeiro e foram sujeitos 16 enfermeiros lotados nesta unidade. A entrevista fenomenolgica foi a tcnica utilizada para captar as vivncias profissionais e em seguida realizou-se a anlise compreensiva tendo em vista a categorizao. Como resultado chegou-se a 3 categorias do vivido; (1) ambientar as mes na UTIN: o comeo da relao,(2) aproximar atravs do toque: usando os sentidos para se relacionar e (3) melhorar a relao entre me/recm-nascido: pensando no futuro. Alm dessas categorias foi possvel a apreenso do contexto vivencial das experincias dos enfermeiros no relacionamento com as mes de recém-nascidos na UTIN. Conclui-se que os enfermeiros que trabalham em UTIN tm a percepo de quo fundamental promover a aproximao entre me e filho nesse ambiente. Contudo, essa ao ainda acontece de forma intuitiva, sem nenhum embasamento, e ainda muitas vezes desprestigiada em detrimento da grande carga de trabalho deste setor, ou a gravidade do recm-nascido. preciso que haja um maior engajamento por parte dos enfermeiros, em aprimorar as estratgias de aproximao entre me e recm-nascido, visando sempre um relacionamento mais saudvel e harmonioso no futuro. Deste modo, o estudo contribui para enriquecer esta temtica e despertar nos enfermeiros neonatologistas um olhar que compreenda no s os aspectos biolgicos, mas tambm os psicossocias e torne, assim, a assistncia ao recm nascido e sua famlia mais plena.

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O estudo das interaes iniciais entre me e beb fundamental para a compreenso da ontognese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a sade relacional da dade. Nos estudos sobre as interaes inicias entre me e beb prematuro, ainda h um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internao em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da dade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interaes iniciais entre me e beb prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interaes ao longo de dois meses, e comparou com interaes de um grupo de mes-bebs nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a anlise de vdeos. Tambm analisou, atravs de entrevistas, as caractersticas que as mes de cada tipo de dade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoes que expressaram em relao ao beb. Participaram da pesquisa 20 dades me-beb de nascidos a termo, e 20 dades de mebeb de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidncias, enquanto os bebs estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associaes significativas entre as caractersticas maternas e as do beb. Aps a alta hospitalar, houve associaes significativas entre a sincronia da dade e os comportamentos dos bebs. No houve diferenas significativas entre as caractersticas de interaes quando a dade estava na UTI-Neonatal e aps dois meses. No foram observadas diferenas significativas entre as dades de mes-bebs prematuros e mes-bebs a termo em relao sincronia da dade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observao, mas uma diferena significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatrios dos bebs nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mes, as emoes mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mes estavam com seu beb na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento fsico do beb, e quando os bebs estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mes de bebs a termo. As caractersticas mais apontadas pelas mes ao pensarem em seus bebs enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as fsicas, enquanto aps a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mes de bebs nascidos a termo. Os resultados se contrapem a afirmaes de que em episdios de interao as mes de prematuros so menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebs, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrrio, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Tambm no foram identificadas diferenas significativas na maioria das caractersticas de interaes entre mes e bebs prematuros e mes e bebs nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possveis estigmatizaes sobre estas mes e apontam a importncia de se fortalecer essa relao na UTI-Neonatal atravs de estratgias de promoo de sade.

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Estudo cujo objeto foi o emprego de tecnologias no-invasivas de cuidado de enfermagem obsttrica (TNICEO) por enfermeiras obsttricas durante o acompanhamento do trabalho de parto e parto, e suas repercusses sobre a vitalidade do recm-nascido. A tese : a disponibilizao de TNICEO pelas enfermeiras obsttricas na ateno ao trabalho de parto, parto e nascimento est associada a recm-natos com ndice de Apgar (IA) >8, quando comparado com o ndice de Apgar de recém-nascidos cujas mes no puderam optar pelo uso destas tecnologias. Objetivou: a) descrever as caractersticas obsttricas das mulheres e de seu trabalho de parto e parto acompanhados por enfermeiras obsttricas; b) descrever as TNICEO disponibilizadas pelas enfermeiras obsttricas no cuidado parturiente; c) medir e comparar a associao entre o IA de primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mes fizeram uso das TNICEO com: o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mes foram submetidas ao tratamento tradicional (intervenes); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mes utilizaram tanto TNICEO e assistncia tradicional (AT); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mes e no foram submetidas a nenhum tipo de assistncia (TNICEO ou AT) durante o trabalho de parto. Tratou-se de estudo observacional descritivo, transversal, retrospectivo. Realizado em Hospital Maternidade Municipal localizado na zona norte do Municpio do Rio de Janeiro. A amostra foi 6.790 parturientes, que tiveram parto vaginal acompanhado por enfermeiras obsttricas, entre setembro/2004 e dezembro/2011. A fonte de informaes foi o Livro de Registros de Partos (LRP) da maternidade. Os resultados evidenciaram que: 91,9% utilizaram um ou mais recurso relacionado s TNICEO e 60,2% foram submetidas a uma ou mais interveno da AT. Quanto ao IA no 1 e no 5 minuto de vida, com relao s variveis relacionadas aos tipos de assistncia que utilizaram, constatou-se que os neonatos cujas mes durante o trabalho de parto e parto utilizaram algum tipo de TNICEO apresentaram percentuais mais elevados de IA > 8, tanto no 1 minuto (93,4%) como no 5 minuto de vida (99,0%). Em contrapartida os neonatos cujas mes foram submetidas a algum procedimento relacionado AT apresentaram os menores percentuais de IA (82,8%) no 1 minuto e (94,7%) no 5 minuto de vida. Confirmando a tese proposta, conclui-se que a razo de chance do IA ser > 8 no primeiro minuto de vida aumentada (OR 4,564; IC95%: 1,887 11,038; p valor 0,0008) a favor do grupo de mulheres que utilizaram apenas as TNICEO durante TP e/ou P, comparado ao grupo de mulheres submetidas s intervenes da AT. Referente ao quinto minuto de vida, a razo de chance de um recm-nascido cuja me que teve seu TP e/ou P acompanhados pelas enfermeiras obsttricas e utilizaram as somente as TNICEO na assistncia foi maior (OR = 4,927; IC95% 2,349 10,334 ; p valor 0,00020), quando comparado com o grupo de parturientes da AT.

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Introduo - A vitamina D desempenha funes na regulao da homeostase do clcio e fsforo, diferenciao celular, metabolismo de hormnios e regulao do sistema imune. Sua deficincia em crianas pode ocasionar raquitismo, convulses e insuficincia respiratria. Objetivo - Determinar a relao entre adiposidade materna e do recm-nascido com as concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical. Metodologia - Foram envolvidas 101 mes e seus respectivos recém-nascidos selecionados no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, So Paulo. A concentrao de vitamina D foi determinada por cromatografia lquida. A composio corporal materna foi determinada por bioimpedncia segmentada (InBody, Coria do Sul) e a dos recém-nascidos obtida por pletismografia por deslocamento de ar (PEA POD, USA). Para anlise estatstica, utilizou-se anlise de regresso linear mltipla e coeficiente de correlao de Spearman. Valores de p <0,05 foram considerados significantes. Resultados - As mdias das concentraes de vitamina D da me e do cordo umbilical foram de 30,16 (DP=21,16) ng/mL e 9,56 (DP=7,25) ng/mL, respectivamente. As mdias das porcentagens de massa gorda das mes e dos recém-nascidos foram de 32,32 (DP=7,74) por cento e 8,55 (DP=4,37) por cento , respectivamente. Foi observada relao positiva entre concentrao de vitamina D materna e do cordo umbilical (r=0,210; p<0,04). No foi observada associao entre adiposidade do recm-nascido e concentrao de vitamina D do cordo umbilical, nem entre adiposidade materna e concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical. Concluso Neste estudo, original na literatura internacional, foi utilizado mtodo de referncia, validado, de alta preciso e imparcial na estimativa do percentual de gordura neonatal, nem sempre utilizado em outros estudos. Foi observada relao positiva entre concentrao de vitamina D materna e do cordo umbilical. A ausncia de associao entre as variveis analisadas pode ser devido alta prevalncia de sobrepeso e obesidade entre as gestantes, baixas concentraes de vitamina D nas gestantes e recém-nascidos, alterao do metabolismo da vitamina D e da composio corporal no perodo da gestao e imaturidade do processo de sequestro da vitamina D pelo tecido adiposo 1 neonatal. Torna-se relevante o desenvolvimento de estudos prospectivos do tipo coorte para avaliar desde o incio da gestao a influncia da adiposidaidade materna nas concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical.

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O objetivo principal fazer uma anlise do discurso dos legisladores e juristas ligados ao tema do parto annimo diante da perspectiva dos direitos reprodutivos da mulher, maternidade, famlia e direitos da criana. Este trabalho discute as concepes de maternidade relativizadas a partir de diferentes pocas e culturas. Discuto o abandono de recém-nascidos como forma de problematizar o mito amor materno e a naturalizao da maternidade, j discutidos nas Cincias Sociais. Os contextos francs, norte-americano e alemo tambm so apresentados a fim de ilustrar como os mecanismos que institucionalizam o abandono de recém-nascidos pela prpria me so pensados e praticados nos respectivos pases. Foi possvel perceber que os discursos, assim como as trajetrias profissionais daqueles que regem as leis brasileiras e prezam pela justia, no esto necessariamente relacionados aos temas que os prprios sugerem para a legislao brasileira. Alm disso, os discursos a respeito do parto annimo colocam em questo concepes especficas de pessoa, gnero e famlia.

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Esta pesquisa teve por objetivo compreender as vicissitudes da experincia de tornar-se me de um beb em situao de risco neonatal. Emergiu da experincia da autora no acompanhamento psicolgico prestado s mes e familiares de recém-nascidos de alto risco internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal). Foi possvel perceber ali que a purpera que tinha seu filho internado em situao de risco logo aps o nascimento vivenciava uma experincia de intenso sofrimento, permeada por conflitos e angstias especficas, tais como: o sentimento de incapacidade pelo parto prematuro e/ou pela malformao fetal, a dor/luto diante da situao de risco e eminncia de perda do filho, o medo e a ambivalncia na relao afetiva com o beb. Tais vivncias podem representar uma ameaa para a construo do vnculo inicial entre pai/me/filho, bem como para a prpria sade psquica da mulher e do beb em constituio. Para uma aproximao da experincia subjetiva destas mulheres/mes, optou-se pela pesquisa qualitativa na abordagem psicanaltica. A compreenso do fenmeno foi possibilitada pela anlise do discurso das mes que tiveram seus filhos internados na UTI Neonatal, atravs do mtodo de observao participante dos atendimentos grupais prestados pelo Servio de Psicologia da instituio, bem como pela anlise documental das fichas de acompanhamento psicolgico destas mulheres. Participaram do estudo, as mulheres/mes que acompanharam seus filhos internados na UTI Neonatal do Ncleo Perinatal do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e que receberam atendimento psicolgico grupal: Grupo Mes Presentes durante um perodo de trs meses. A compreenso e interpretao dos aspectos essenciais do fenmeno foram fundamentadas nos pressupostos psicanalticos da teoria do amadurecimento pessoal de Donald W. Winnicott e em outros autores atuais de referncia no campo materno-infantil. Acredita-se que este trabalho servir de reflexo e contribuio para a construo, na assistncia neonatal, de um lugar de acolhimento para a experincia subjetiva dessas mulheres/mes e suas repercusses, a partir de uma perspectiva de cuidado humanizado e integral a sade, tal como preconizado pelas polticas pblicas atuais.

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Cerca de 97% das crianas brasileiras iniciam a amamentao ao peito nas primeiras horas de vida. No entanto, o incio do desmame precoce, ocorrendo nas primeiras semanas ou meses de vida, com a introduo de gua, chs, sucos, outros leites e alimentos. Fatores sociais, culturais, psicolgicos e econmicos, ligados me e ao beb, podem estar relacionados a variaes das prticas alimentares de crianas nos primeiros meses de vida. O objetivo do trabalho foi investigar a associao entre rede e apoio social e as prticas alimentares de lactentes no quarto ms de vida. Foi feito um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como populao fonte recém-nascidos acolhidos em Unidades Bsicas de Sade da Secretaria Municipal de Sade do Rio de Janeiro. Para avaliar as prticas alimentares foi aplicado s mes (n=313) um recordatrio 24h adaptado e foram construdos dois indicadores considerando o consumo de alimentos slidos e da alimentao lctea. Para medir rede social foram feitas perguntas relacionadas ao nmero de parentes e amigos com quem a mulher pode contar e participao em atividades sociais em grupo. Para aferir apoio social foi utilizada uma escala utilizada no Medical Outcomes Study (MOS) e adaptada para uso no Brasil. A anlise dos dados se baseou em modelos de regresso logstica multinomial, estimando-se razes de chance e respectivos intervalos de 95% de confiana para as associaes entre as variveis. Observou-se 16% dos lactentes em aleitamento materno exclusivo (AME), 18,8% em aleitamento materno predominante (AMP), aproximadamente 48% em uso de leite materno associado a outros alimentos e 16,5% em aleitamento artificial. Em relao ao aleitamento complementar, 25,9% consumiam alimentos slidos e 37,5% alimentos lcteos. Crianas filhas de mes que referiram menor nmero de parentes com quem contar e com baixo apoio social apresentaram maior chance de estar em aleitamento artificial em relao ao AME, quando comparadas com filhas de mes que referiram poder contar com parentes ou com nvel alto de apoio social. O baixo apoio social nas dimenses emocional/informao apresentou associao com AMP. Tendo em vista os achados apresentados, destaca-se a necessidade de integrar os membros da rede social da mulher ateno pr-natal, ao parto e puerprio de modo que esta rede possa prover o apoio social que atenda as suas necessidades e, assim, contribuir para iniciao e manuteno do AME.

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A desnutrio em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) um fenmeno universal e vem aumentando nas ltimas dcadas. A restrio do crescimento extra-uterino (RCEU) um importante indicador do estado nutricional nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para RCEU durante a internao hospitalar. Foi realizado estudo de coorte retrospectiva que incluiu 188 recém-nascidos MBPN adequados para idade gestacional (AIG), no perodo de 2002 a 2004. A anlise constituiu-se em um modelo de regresso linear longitudinal de efeitos mistos, sendo observada a diferena na taxa de variao do peso para crianas com e sem RCEU na alta hospitalar. Oitenta e sete (46%) dos recém-nascidos includos no estudo apresentaram RCEU na alta hospitalar. Influenciaram a taxa de variao do peso ao longo da internao hospitalar: o menor peso ao nascer, sexo masculino, menor Apgar de 5o minuto, o maior escore CRIB; persistncia do canal arterial, doena metablica ssea, hemorragia intracraniana, displasia broncopulmonar e sepse. O maior tempo em oxigenioterapia, as transfuses sanguneas, o uso de diurtico, o maior tempo para atingir dieta plena e de uso de nutrio parenteral tambm foram preditores do crescimento. A desnutrio de recém-nascidos prematuros MBPN nas Unidades Neonatais um problema frequente e influenciado tanto pelo cuidado neonatal quanto pelas caractersticas individuais de cada criana.