524 resultados para PREGNANCIES


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A tese versa sobre as grandes questões relativas à contracepção no Brasil. Integra um esforço por analisar condutas referentes à contracepção, segundo lógicas que priorizam a situacionalidade e a relacionalidade de tais fenômenos. As estratégias para gerir a fecundidade são constitutivas da sexualidade heterossexual. Mulheres e homens podem usar ou não contracepção; as razões dessa conduta extrapolam aspectos concernentes a informação e acesso. Busca-se compreender as práticas contraceptivas a partir do processo do aprendizado das lógicas relacionais e de gênero, em diferentes momentos dos percursos biográficos: o início da trajetória afetivo-sexual, os contextos de irrupção de uma gravidez e o encerramento da potencialidade reprodutiva, por meio da esterilização contraceptiva. Este compósito demandou a utilização de materiais empíricos distintos para a construção e análise das etapas eleitas dos percursos biográficos. Enfoca-se, primeiramente, o momento de passagem à sexualidade com parceiro. Problematiza-se a ideia de relaxamento das práticas contraceptivas, a partir da iniciação sexual, concepção corrente na literatura nacional em função do decréscimo de uso de preservativo em relações sexuais posteriores. Aborda-se, em seguida, as atitudes e as questões presentes no processo de construção da prática contraceptiva, no momento em que a vida sexual se torna regular. A proposição da perspectiva da gestão contraceptiva sublinha as posições dos protagonistas, marcadas pelo gênero. Por último, analisa-se as circunstâncias biográficas e os cenários relacionais da esterilização contraceptiva, a qual emerge como uma estratégia de estabilização ou de consolidação de um percurso contraceptivo/reprodutivo. O debate em torno da contracepção no Brasil apresenta a tendência a enfatizar a determinação social para explicar as gestações imprevistas. Contudo, salienta-se, com base em uma literatura crítica, as dimensões de agência individual, ainda que circunscritas por um campo delimitado de possibilidades.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o período da adolescência é aquele compreendido entre os 10 e os 19 anos de idade, a população de adolescentes é crescente e um em cada cinco indivíduos encontra-se nessa faixa etária. Anualmente, 60 em cada mil jovens se tornam mães, o que faz da gravidez na adolescência tema de interesse por parte de pesquisadores de todo o mundo. No município do Rio de Janeiro, observou-se o acompanhamento da tendência nacional de aumento de gravidez precoce, com maior variação positiva encontrada na faixa etária de 10 a 14 anos. O objetivo no Artigo I: Determinar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em uma população de adolescentes grávidas e avaliar sua associação com características da gravidez e fatores socioeconômicos, demográficos e de rede social de apoio. Artigo II: Determinar a prevalência de desejo de engravidar em uma população de gestantes adolescente, verificar possíveis associações com fatores socioeconômicos, demográficos e de rede social de apoio e avaliar o papel da idade como modificador de efeito dessas associações. Foram utilizados nos Artigos I e II o método de estudo seccional de base ambulatorial realizado com 232 adolescentes grávidas, em qualquer trimestre gestacional, regularmente atendidas nos serviços de pré-natal de dois hospitais públicos especializados do município do Rio de Janeiro, de maio a outubro de 2007. Foi utilizado questionário autopreenchível para a avaliação das características da gravidez, rede social de apoio, idade, renda, escolaridade, abandono escolar, situação conjugal, raça/cor e trabalho. As análises dos TMC foram conduzidas através do GHQ-12. Os resultados no Artigo I foram, a prevalência de TMC foi de 45,3%. O modelo final ajustado mostrou associação com TMC para as seguintes variáveis: renda familiar menor que três salários mínimos (RP = 2,32; IC 95% 1,15 - 4,67), não ter apoio familiar (RP = 2,18; IC 95% 1,69-2,81), não ter amigas para conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,13-1,92) e não ter religião (RP = 1,72; IC 95% 1,25 - 2,36). No Artigo II, foram a prevalência de desejo de engravidar entre as gestantes adolescentes foi de 46,2%. No modelo final ajustado, as variáveis que apresentaram razões de prevalência (RP) estatisticamente significantes para associação com desejo de engravidar foram: ser casada ou viver em união estável (RP = 1,80; IC 95% 1,27-2,56), não ter amigas ou amigos com quem conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,15-1,90). Adolescentes entre 12 e 16 anos e cursando o primeiro grau desejavam menos a gravidez (RP = 0,57; IC 95% 0,38- 0,88). Artigo I: Os resultados encontrados mostram que, frente à forte associação entre TMC e gravidez em adolescentes, temos a necessidade de implementação de políticas públicas que busquem minimizar os danos decorrentes das gestações em adolescentes, através da promoção de programas que incentivem a participação familiar no processo de aceitação da gravidez, bem como propiciando espaços para discussão, onde essas jovens possam ser ouvidas e orientadas. Artigo II: Os resultados deste estudo comprovam que a gravidez na adolescência não é necessariamente indesejada. Assim, fatores como viver em união estável e não ter amigas(os) para conversar aumentam o desejo de engravidar. Por outro lado, ter entre 12 e 16 anos e ainda estar no primeiro grau diminui este desejo. Tais achados podem ajudar os profissionais de saúde que lidam com essa faixa etária a identificar possíveis situações de risco para a gravidez e assim direcionar sua orientação de forma precisa e adequada.

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A amamentação representa um período de intensa mobilização óssea para produção de leite. Durante esta fase, a mulher sofre uma grande perda de massa óssea com evidências de recuperação após o desmame. Atualmente este tem sido um período preocupante na vida mulher, pois há suspeitas desta perda óssea na lactação gerar um efeito tardio na densidade mineral óssea (DMO) quando esta mulher está na pós-menopausa. A DMO reduzida é o principal fator de risco para a osteoporose que afeta em torno de 200 milhões de mulheres com mais de cinquenta anos no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa. Para isto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca de artigos foi feita em bases dados (Lilacs, Medline via Pubmed e Scopus) complementada por checagem manual de referências. Foi identificado um total de 181 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão, selecionados 24 artigos para a revisão sistemática. Os resultados dos diversos estudos são divergentes em questões metodológicas, de classificação da duração da amamentação, quanto às variáveis confundidoras, grupo de idade e etnia, o que dificulta a comparabilidade entre eles. Parte dos estudos referem algum tipo de efeito (positivo ou negativo) e outra parte não, sendo mais frequente a observação de uma correlação inversa entre a amamentação e a densidade mineral óssea em pós-menopausadas. Porém, quando outras variáveis (número de gestações, idade, tempo desde a menopausa, entre outras) são consideradas na análise em conjunto com a amamentação, este último perde a relação de significância. Ainda são necessários mais estudos com melhor rigor metodológico para avaliar se de fato o efeito pode ser atribuído à amamentação ou a outros fatores que também estão relacionados com a densidade mineral óssea na pós-menopausa.

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O presente estudo tem por objeto a promoção da saúde sexual de adolescentes em situação de acolhimento institucional. A saúde sexual de adolescentes institucionalizadas confere uma temática intrigante. Em um contexto particular, estas jovens recentemente iniciaram suas atividades sexuais e estão cercadas por disparidades sociais que aumentam os riscos de DST/Aids e gravidezes precoces. Esta situação desperta preocupações em relação aos seus comportamentos sexuais e às próprias estratégias desenvolvidas referentes a promoção da saúde sexual. Este trabalho teve como objetivo geral analisar a promoção da saúde sexual de adolescentes em situação de acolhimento institucional considerando a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender e objetivos específicos, identificar e analisar os comportamentos e aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais relacionados à saúde sexual de adolescentes acolhidas; identificar e analisar os sentimentos e fatores influenciadores das adolescentes acolhidas associados à promoção de sua saúde sexual; indicar possibilidades de cuidados auxiliadoras na autopromoção/autocuidado da saúde sexual das adolescentes em acolhimento. A pesquisa foi do tipo descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. O referencial teórico-metodológico utilizado foi A Teoria Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, o qual, a partir da identificação dos fatores biopsicossociais e comportamentais, busca incentivar atitudes saudáveis como proposta de promoção da saúde. As participantes foram oito adolescentes, institucionalizadas, do sexo feminino, e que vivenciaram vida sexualmente ativa. O cenário do estudo foi uma instituição de acolhimento localizada no município do Rio de Janeiro. Para a produção dos dados, utilizou-se a técnica de entrevista estruturada, utilizando um roteiro pré-elaborado, com base no modelo citado. A análise dos resultados foi baseada em Bardin (análise de conteúdo). A partir da análise dos dados, criou-se duas categorias: a) Contexto da saúde sexual de adolescentes acolhidas: características e experiências; b) Sentimentos e Conhecimentos das adolescentes acolhidas sobre a promoção da saúde sexual. As adolescentes apresentaram comportamentos sexuais lábeis, com uso de métodos contraceptivos descontínuos e uma dualidade nas práticas sexuais protegidas. Foram percebidas mudanças nos comportamentos sexuais através do aumento do uso de preservativos nas relações sexuais, redução do número de gravidez em comparação ao período antes e durante o acolhimento, uma maior percepção das vulnerabilidades sexuais e atitudes de autonomia e empoderamento nas estratégias de promoção da saúde sexual. Percebeu-se influência da família, amigos, mídia e instituição de acolhimento na promoção da saúde sexual das jovens. Observou-se ainda, comportamentos positivos resilientes e mecanismos pessoais de enfrentamento ao histórico de violência sexual. Ações educativas dialógicas, que valorizem a promoção da saúde sexual de adolescentes institucionalizadas, com base no Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, constitui uma proposta viável e relevante na busca da cidadania dessas adolescentes, principalmente quanto a conquista dos direitos reprodutivos e sexuais sobre sua saúde.

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There have been numerous studies on various mammalian species regarding vascular changes in uterine arteries elucidating the effects of parity. In equids, vascular changes of uterine arteries have been demonstrated to occur in uniparous and multiparous mares. The severity of these arteriole changes suggests a link to previous pregnancies. Differences in the number or range of pregnancies can be ascertained through microscopic evaluation of elastin deposition in the arterioles, perivascular fibrosis, and stromal cellularity. There has been little, if any, work performed on parity in the bottlenose dolphin (Tursiops truncatus). The objective of this preliminary study was to determine the feasibility of detecting similar vascular changes in the endometrium of known-aged female bottlenose dolphins to assess parity. Archived formalin fixed samples of uterus were obtained from nine bottlenose dolphins with known age and parity. Four slides were made from each sample and individually stained with four different techniques. From our small sample pool, it appears that uteri from nulliparous animals do not develop perivascular fibrosis. Parous uteri developed perivascular fibrosis and arteriolar elastosis. These changes agree with our expectations that some degeneration (elastosis) and compensation (fibrosis) occurs as a result of uterine expansion of pregnancy. The assessment of this technique for use in bottlenose dolphins would provide an important tool in the determination of the reproductive success of dolphin populations, identify individuals who are sexually mature but nulliparous, which could indicate reproductive dysfunction or increased calving intervals, and increase our knowledge on the role contaminants play in reproductive dysfunction.

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Limited information is available on the prevalence among rural Africans of host genetic polymorphisms conferring resistance to HIV-1 infection or slowing HIV disease progression.We report the allelic frequencies of the AIDS-related polymorphisms CCR2-64I, SDF1-3#A, and CCR5-D32 in 321 volunteers from 7 ethnic groups in Cameroon. Allelic frequencies differed among the 7 ethnic groups, ranging from 10.8% to 31.3% for CCR2-64I and 0.0% to 7.1% for SDF1-3#A. No CCR5-D32 alleles were found. HIV seroprevalence was 6.9% in the total population and peaked at younger ages in girls and women than in boys and men. Among 15- to 54-year-olds, HIV seroprevalence varied from 2.0% to 11.1% among the village populations. Conditional logistic regression analysis using data from boys and men aged 15 to 54 years showed the number of CCR2-64I alleles to be a significant risk factor for HIV seropositivity (odds ratio per allele adjusted for age and matched on ethnic group = 6.3, 95% confidence interval: 1.3–30.3); this association was not found in women. The findings are consistent with the hypothesis that CCR2-64I alleles may delay HIV disease progression without affecting susceptibility to infection among men. We did not observe this relation among women, and other factors, such as multiple pregnancies or maternal stressors (eg, breastfeeding), may have masked any protective effect of CCR2-64I alleles. Further study of this issue among women is warranted. SDF1-3#A did not differ between HIV-seropositive and HIV-seronegative individuals but wasassociated with increasing age among HIV-seronegative women, suggesting a protective effect against HIV-1 infection.

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Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is a complex disorder encompassing reproductive and metabolic dysfunction. Ovarian hyperandrogenism is an endocrine hallmark of human PCOS. In animal models, PCOS-like abnormalities can be recreated by in utero over-exposure to androgenic steroid hormones. This thesis investigated pancreatic and adrenal development and function in a unique model of PCOS. Fetal sheep were directly exposed (day 62 and day 82 of gestation) to steroidal excesses - androgen excess (testosterone propionate - TP), estrogen excess (diethylstilbestrol - DES) or glucocorticoid excess (dexamethasone - DEX). At d90 gestation there was elevated expression of genes involved in β- cell development and function: PDX-1 (P<0.001), and INS (P<0.05), INSR (P<0.05) driven by androgenic excess only in the female fetal pancreas. β- cell numbers (P<0.001) and in vitro insulin secretion (P<0.05) were also elevated in androgen exposed female fetuses. There was a significant increase in insulin secreting β-cell numbers (P<0.001) and in vivo insulin secretion (glucose stimulated) (P<0.01) in adult female offspring, specifically associated with prenatal androgen excess. At d90 gestation, female fetal adrenal gene expression was perturbed by fetal estrogenic exposure. Male fetal adrenal gene expression was altered more dramatically by fetal glucocorticoid exposure. In female adult offspring from androgen exposed pregnancies there was increased adrenal steroidogenic gene expression and in vivo testosterone secretion (P<0.01). This highlights that the adrenal glands may contribute towards excess androgen secretion in PCOS, but such effects might be secondary to other metabolic alterations driven by prenatal androgen exposure, such as excess insulin secretion Thus there may be dialogue between the pancreas and adrenal gland, programmed during early life, with implications for adult health Given both hyperinsulinaemia and hyperandrogenism are common features in PCOS, we suggest that their origins may be at least partially due to altered fetal steroidal environments, specifically excess androgenic stimulation

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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Estudos de Minorias

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Background: Elective repeat caesarean delivery (ERCD) rates have been increasing worldwide, thus prompting obstetric discourse on the risks and benefits for the mother and infant. Yet, these increasing rates also have major economic implications for the health care system. Given the dearth of information on the cost-effectiveness related to mode of delivery, the aim of this paper was to perform an economic evaluation on the costs and short-term maternal health consequences associated with a trial of labour after one previous caesarean delivery compared with ERCD for low risk women in Ireland.Methods: Using a decision analytic model, a cost-effectiveness analysis (CEA) was performed where the measure of health gain was quality-adjusted life years (QALYs) over a six-week time horizon. A review of international literature was conducted to derive representative estimates of adverse maternal health outcomes following a trial of labour after caesarean (TOLAC) and ERCD. Delivery/procedure costs derived from primary data collection and combined both "bottom-up" and "top-down" costing estimations.Results: Maternal morbidities emerged in twice as many cases in the TOLAC group than the ERCD group. However, a TOLAC was found to be the most-effective method of delivery because it was substantially less expensive than ERCD ((sic)1,835.06 versus (sic)4,039.87 per women, respectively), and QALYs were modestly higher (0.84 versus 0.70). Our findings were supported by probabilistic sensitivity analysis.Conclusions: Clinicians need to be well informed of the benefits and risks of TOLAC among low risk women. Ideally, clinician-patient discourse would address differences in length of hospital stay and postpartum recovery time. While it is premature advocate a policy of TOLAC across maternity units, the results of the study prompt further analysis and repeat iterations, encouraging future studies to synthesis previous research and new and relevant evidence under a single comprehensive decision model.

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Background: The first childbirth has the greatest impact on a woman’s pelvic floor when major changes occur. The aim of this study was to comprehensively describe pelvic floor dysfunction (PFD) in young nulliparous women, and its correlation with postnatal pathology. Methods: A prospective study was performed at Cork University Maternity Hospital, Ireland. Initially 1484 nulliparous women completed the validated Australian Pelvic Floor Questionnaire at 15 weeks’ gestation and repeatedly at one year postnatally (N=872). In the second phase, at least one year postnatally, 202 participants without subsequent pregnancies attended the clinical follow up which included: pelvic organ prolapse quantification, a 3D-Transperineal ultrasound scan and collagen level assessment. Results: A high pre-pregnancy prevalence of various types of PFD was detected, which in the majority of cases persisted postnatally and included multiple types of PFD. The first birth had a negative impact on severity of pre-pregnancy symptoms in <15% of cases. Apart from prolapse, vaginal delivery, including instrumental delivery did not increase the risk of PFD symptoms, where as Caesarean section was protective for all types of PFD. The first birth had a bigger impact on pre-existing symptoms of overactive bladder compared to stress urinary incontinence. Pelvic organ prolapse is extremely prevalent in young primiparous women, however usually it is low grade and asymptomatic. Congenital factors and high collagen type III levels play an important role in the aetiology of pelvic organs prolapse. Levator ani trauma is present in one in three women after the first pregnancy and delivery. Conclusion: The main damage to the pelvic floor most likely occurs due to an undiagnosed congenital intrinsic weakness of the pelvic floor structures. PFD is highly associated with first childbirth, however it seems that pregnancy and delivery are contributing factors only which unmask the congenital intrinsic weakness of the pelvic floor support.

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Many women who have higher–risk pregnancies, complications or medical conditions require specialist obstetric or multidisciplinary care. Increasingly women, whose condition deteriorates and becomes critical during childbirth, are being cared for by midwives in obstetric high dependency units within the labour ward, rather than being cared for by nurses in ITU. Critical Care in Childbearing for Midwives explores all aspects of management, support and care of childbearing women who become critically ill due to pre–existing conditions or who develop critical illness as a result of complications of childbearing. It examines predisposing factors which result in the need for critical care, addresses specialist monitoring technology and skills, and explores autonomous practice and team approaches to providing care for critically ill women in childbearing.

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Pre-eclampsia (PE) is a pregnancy disorder that affects roughly 5-7% of all pregnancies and is a leading cause of both maternal and fetal/neonatal morbidity and mortality. With no present cure for the disease, researchers are interested in the lower incidence of PE observed among the cigarette smoking pregnant population. However, women who use smokeless tobacco do not experience the same decreased incidence of PE, leading to hypothesis of protection against PE from the largest combustible product of cigarette smoke, carbon monoxide (CO). Studies evaluated levels of CO in PE women and found that they were statistically lower than those of healthy pregnancy. Researchers have found CO to possess many cytoprotective and regulatory properties and specifically within the placenta, it has been found to increase perfusion pressure, decrease oxidative stress, decreases ischemia/reperfusion induced apoptosis and maintain endothelial functioning. The idea for use of CO as a possible therapeutic for PE has thus become a real possibility. This study determined CO levels in pregnant women ± smoking as well as in PE women±smoking, as to discover a possible therapeutic range for future treatments. The best correlated automated CO measurement device with blood CO levels was determined, for use in future clinical studies. This thesis also sought a possible CO delivery concentration, in order to achieve the CO levels observed in the human correlation study. A threshold level of maternal CO exposure in a murine animal model was found, for which fetal and maternal negative toxicities were not observed. The results of this thesis lend a few more pieces to the complicated puzzle involving CO and PE and offer another step toward the possibility of a therapeutic treatment/prevention using this gaseous molecule.

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Objective Within the framework of a health technology assessment and using an economic model, to determine the most clinically and cost effective policy of scanning and screening for fetal abnormalities in early pregnancy. Design A discrete event simulation model of 50,000 singleton pregnancies. Setting Maternity services in Scotland. Population Women during the first 24 weeks of their pregnancy. Methods The mathematical model was populated with data on uptake of screening, prevalence, detection and false positive rates for eight fetal abnormalities and with costs for ultrasound scanning and serum screening. Inclusion of abnormalities was based on the relative prevalence and clinical importance of conditions and the availability of data. Six strategies for the identification of abnormalities prenatally including combinations of first and second trimester ultrasound scanning and first and second trimester screening for chromosomal abnormalities were compared. Main outcome measures The number of abnormalities detected and missed, the number of iatrogenic losses resulting from invasive tests, the total cost of strategies and the cost per abnormality detected were compared between strategies. Results First trimester screening for chromosomal abnormalities costs more than second trimester screening but results in fewer iatrogenic losses. Strategies which include a second trimester ultrasound scan result in more abnormalities being detected and have lower costs per anomaly detected. Conclusions The preferred strategy includes both first and second trimester ultrasound scans and a first trimester screening test for chromosomal abnormalities. It has been recommended that this policy is offered to all women in Scotland.

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Objective To demonstrate the potential value of three-stage sequential screening for Down syndrome. Methods Protocols were considered in which maternal serum pregnancy associated plasma protein-A (PAPP-A) and free -human chorionic gonadotropin (hCG) measurements were taken on all women in the first trimester. Those women with very low Down syndrome risks were screened negative at that stage and nuchal translucency (NT) was measured on the remainder and the risk reassessed. Those with very low risk were then screened negative and those with very high risk were offered early diagnostic testing. Those with intermediate risks received second-trimester maternal serum -fetoprotein, free -hCG, unconjugated estriol and inhibin-A. Risk was then reassessed and those with high risk were offered diagnosis. Detection rates and false-positive rates were estimated by multivariate Gaussian modelling using Monte-Carlo simulation. Results The modelling suggests that, with full adherence to a three-stage policy, overall detection rates of nearly 90% and false-positive rates below 2.0% can be achieved. Approximately two-thirds of pregnancies are screened on the basis of first-trimester biochemistry alone, five out of six women complete their screening in the first trimester, and the first-trimester detection rate is over 60%. Conclusion Three-stage contingent sequential screening is potentially highly effective for Down syndrome screening. The acceptability of this protocol and its performance in practice, should be tested in prospective studies. Copyright © 2006 John Wiley & Sons, Ltd.

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The effects of diabetes mellitus on male reproductive health have not been clearly defined. A previous publication from this group reported significantly higher levels of nuclear DNA fragmentation and mitochondrial DNA deletions in spermatozoa from men with type 1 diabetes. This study compared semen profiles, sperm DNA fragmentation and levels of oxidative DNA modification in spermatozoa of diabetic and non-diabetic men. Semen samples from 12 non-diabetic, fertile men and 11 type 1 diabetics were obtained and subjected to conventional light microscopic semen analysis. Nuclear DNA fragmentation was assessed using an alkaline Comet assay and concentrations of 7,8-dihydro-8-oxo-2-deoxyguanosine (8-OHdG), an oxidative adduct of the purine guanosine, were assessed by high-performance liquid chromatography. Conventional semen profiles were similar in both groups, whilst spermatozoa from type 1 diabetics showed significantly higher levels of DNA fragmentation (44% versus 27%; P < 0.05) and concentrations of 8-OHdG (3.6 versus 2.0 molecules of 8-OHdG per 105 molecules of deoxyguanosine; P < 0.05). Furthermore, a positive correlation was observed between DNA fragmentation and concentrations of 8-OHdG per 105 molecules of deoxyguanosine (rs = 0.7, P < 0.05). The genomic damage evident in spermatozoa of type 1 diabetics may have important implications for their fertility and the outcome of pregnancies fathered by these individuals.