1000 resultados para Milho - Plantio (Cultivo de plantas)
Resumo:
Foram realizados dois experimentos em casa de vegetação com o objetivo de estudar o acúmulo e a distribuição de massa seca e macronutrientes em milho e Ipomoea hederifolia. Plantas das duas espécies foram cultivadas, separadamente, em vasos com substrato de areia e irrigação com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizada a intervalos de 14 dias, iniciando 21 dias após a emergência (DAE). Uma planta de milho apresentou crescimento lento até 30 DAE, quando a alocação de massa seca foi maior em raízes e folhas (80%), e uma planta de I. hederifolia, até 50 DAE, quando a alocação de massa seca foi maior em ramos e folhas (79%). O acúmulo máximo de massa seca foi quase cinco vezes maior em milho (134 g por planta) comparado a I. hederifolia (29 g por planta). Em média, os teores de N e K foram maiores em plantas de I. hederifolia. Os acúmulos máximos de macronutrientes pelo milho foram de 1.431, 474, 1.832, 594, 340 e 143 mg por planta, e por I. hederifolia, de 727, 52, 810, 350, 148 e 65 mg por planta, para N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. A taxa de acúmulo médio diário de massa seca e macronutrientes pelas plantas de milho foi crescente até 87 DAE, atingindo o máximo aos 103 DAE, enquanto para as plantas de I. hederifolia foi crescente até 121 DAE, atingindo o máximo aos 138 DAE. Assim, além da interferência na colheita, uma população de I. hederifolia também pode competir por nutrientes com a cultura do milho.
Resumo:
A quantidade e a época de aplicação de nitrogênio em cobertura podem favorecer a qualidade fisiológica das sementes, com o aumento do teor de proteína, que são importantes no desenvolvimento do embrião. Neste trabalho objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho doce provenientes de plantas cultivadas sob diferentes doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura. Foram utilizadas sementes da variedade BR 400, provenientes de plantas submetidas às doses de 0, 40, 80, e 120 kg ha-1 de N aplicadas nos estádios vegetativo e reprodutivo. Foram determinadas a massa de 100 sementes, germinação, primeira contagem de germinação, a massa seca e o crescimento de plântulas, o vigor, pelos testes de frio, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas no campo, tetrazólio, condutividade elétrica e índice de velocidade de emergência. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% e a estudo de regressão até 2° grau. As doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura não afetaram a massa de sementes e a germinação das sementes de milho doce. O aumento da dose de N em cobertura, com aplicação no estádio vegetativo, reduziu o comprimento da parte aérea, de raiz e total das plântulas.
Resumo:
Através do Estudo Etnobotânico realizado em uma comunidade de imigração italiana do município de Riozinho/RS, resgatou-se conhecimentos sobre práticas de cultivo e divisão de trabalho dentro do contexto da agricultura familiar, através de entrevistas com as 40 famílias que formam a mesma. Esta metodologia permitiu a criação de um modelo de “Horto” para o cultivo de plantas medicinais em escala comercial, onde foram cultivadas e avaliada a produtividade de 21 espécies. A interação agricultores e pesquisadores permitiu validar as técnicas de manejo e a força de trabalho familiar existentes na comunidade. As avaliações feitas sobre o rendimento das plantas medicinais cultivadas mostram que estes são compatíveis com as expectativas dos rendimentos comerciais. O conjunto dos dados permite concluir que o cultivo de plantas medicinais dentro deste modelo proposto é viável para a agricultura familiar na referida comunidade.
Resumo:
O cultivo de plantas de cobertura com sistema radicular vigoroso em rotação de culturas pode melhorar a qualidade física de solos compactados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento aéreo e radicular da soja e de cinco espécies utilizadas como plantas de cobertura de verão (guandu, guandu anão, mucuna preta, labe labe e crotalária juncea), em solo submetido a três níveis de compactação em subsuperfíce. Utilizou-se um Nitossolo Vermelho argiloso em vasos montados com anéis de PVC sobrepostos, com diâmetro interno de 20 cm e altura de 50 cm. A camada compactada localizada de 20-30 cm de profundidade foi caracterizada pelas densidades do solo de 1,13, 1,34 e 1,56 g cm-3 e 0,26, 0,66 e 1,98 MPa de impedância mecânica, respectivamente. Aos 60 dias da emergência das plantas, determinaram-se as massas da matéria seca da parte aérea e das raízes, a densidade do comprimento radicular e o diâmetro médio radicular. Apesar de alterar a distribuição do sistema radicular ao longo do perfil do solo, o impedimento físico em subsuperfície não diminuiu a produção total de raízes da soja e dos adubos verdes, com exceção da crotalária juncea. A mucuna preta foi a leguminosa mais tolerante e a soja a mais sensível à compactação do solo. O sistema radicular da crotalária juncea apresentou potencial de formação de bioporos compatível ao da mucuna preta, apesar de ter sido relativamente mais sensível à compactação do solo. O diâmetro médio das raízes da soja e da crotalária juncea apresentou correlação significativa com o crescimento radicular dentro da camada de solo compactado.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Agricultura) - FCA
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - FCA
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Agricultura) - FCA
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O presente trabalho objetivou estudar os efeitos de uma nova técnica de aplicação de fungicida, através da água de irrigação (gotejamento), na cultura do tomate híbrido “Débora Plus”, no controle da doença causada pelo fungo Septoria lycopersici Sepg. Além de estudar a comparação dos tipos de aplicação, foi estudado também 6 (seis) doses do fungicida benomyl na fungigação. As doses utilizadas foram: 75% (59,5 mg/vaso), 50% (119,0 mg/vaso), 25% a menos da dose recomendada (178,5 mg/vaso), 100% da dose recomendada (238,0 mg/vaso), 25% (297,5 mg/vaso) e 50% superior à dose recomendada (357,0 mg/vaso). As doses utilizadas nas aplicações via pulverização foram de 100% da dose recomendada pelo fabricante (238,0 mg/vaso). Para efeito de comparação entre os tratamentos avaliaram-se o número e pesos das matérias fresca e seca dos frutos colhidos e a altura das plantas. Na instalação do experimento adotou-se o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e cinco repetições. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que a aplicação convencional do benomyl, para controle da septoriose do tomateiro, foi superior à fungigação. Não houve diferença significativa entre as diferentes dosagens do produto na fungigação, mas houve o controle da doença. O parâmetro altura das plantas foi semelhante para todos os tratamentos, evidenciando que tanto a fungigação como a pulverização convencional não interferiu no crescimento das mesmas. O cultivo das plantas em casa de vegetação, utilizando vasos, proporcionou excelente resultado no controle de pragas e doenças, pois os tomateiros não apresentaram pragas tampouco outras doenças, além da Septoria lycopersici, que foi inoculada. Mesmo nas plantas testemunhas não houve disseminação da septoriose e, a irrigação com garrafas individuais também indicou bons resultados, pois deste modo sabe-se a quantidade de exata de fertilizantes, defensivos e água aplicada na planta.
Resumo:
Two experiments were carried out under greenhouse conditions to study the accumulation and distribution of dry mass and macronutrients in maize and Ipomoea hederifolia. Plants of both species had grown, separately, in pots with sand substrate and irrigation with nutrient solution. Treatments were represented by the times of evaluation, realized in intervals of 14 days, starting at 21 days after emergence (DAE). A maize plant showed slight growth up to 30 DAE, when dry mass allocation was higher in roots and leaves (80%); while an I. hederifolia plant, up to 50 DAE, when the allocation of dry mass was higher in offshoots and leaves (79). Dry mass accumulation was almost five times greater in maize (134 g per plant) than in I. hederifolia (29 g per plant). The average values of N and K contents were greater in I. hederifolia. Maximum accumulations of macronutrients by maize were 1,431; 474; 1,832; 594; 340, and 143 mg per plant, while by I. hederifolia, 727; 52; 810; 350; 148, and 65 mg per plant, for N, P, K, Ca, Mg, and S, respectively. Mean accumulation rate of dry mass and macronutrients by maize plants was crescent up to 87 DAE, reaching the maximum value at 103 DAE; while being crescent up to 121 DAE by I. hederifolia plants, reaching the maximum value at 138 DAE. Thus, beyond the interference on harvesting process, a population of I. hederifolia also can compete with maize crop for nutrients.