488 resultados para Masculine Preadolescence
Resumo:
A tese propõe novos fundamentos para a abordagem da conjugalidade contemporânea, tendo como eixo de referência a superação da monogamia como princípio estruturante do estatuto jurídico da família. Alguns fios condutores perpassam a tese e norteiam o tratamento do tema: (i) o princípio jurídico da monogamia como mecanismo legitimador da dominação masculina; (ii) a preocupação com a construção de lugares de não-direito e de invisibilidade jurídica de determinadas pessoas, mormente, as concubinas, excluídas da condição de sujeito de direito; (iii) o concubinato, campo privilegiado de estudo, é referido e analisado como estatuto de exclusão; (iv) os fatores decisivos para a reconfiguração da conjugalidade contemporânea: a democracia, o pluralismo cultural e a laicização do Direito; (v) a perspectiva do Direito Civil constitucionalizado é tomada como referência para a problematização da questão central da tese, e os princípios constitucionais da dignidade humana, solidariedade, igualdade, liberdade e democracia prestam-se ao estabelecimento de um banco de provas a que é submetida a assertiva que constitui o enunciado da própria tese: a superação da monogamia como princípio estruturante do estatuto jurídico das famílias contemporâneas. O tratamento dado à matéria é necessariamente interdisciplinar, tendo-se mostrado indispensável a interlocução, ainda que pontual, com historiadores, antropólogos, e sociólogos e mesmo com autores das ciências naturais. O princípio da monogamia consolidado no Ocidente, por força do monopólio da regulação das relações familiares pelo Direito Canônico, especialmente, pelos decretos e cânones tridentinos, e transposto ao domínio jurídico do Estado, a partir das revoluções burguesas experimenta, na reconfiguração da conjugalidade contemporânea, efetivo arrefecimento. Fatores, como a superação da dominação masculina, a laicização do Estado e do Direito, a primazia alcançada pela autonomia privada no campo das situações subjetivas existenciais e coexistenciais, a consagração do princípio do pluralismo das entidades familiares, nítida expressão da democratização da intimidade, são indicados como razões decisivas para a superação da monogamia como princípio jurídico.
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La salud es un aspecto muy importante en la vida de cualquier persona, de forma que, al ocurrir cualquier contingencia que merma el estado de salud de un individuo o grupo de personas, se debe valorar estrictamente y en detalle las distintas alternativas destinadas a combatir la enfermedad. Esto se debe a que, la calidad de vida de los pacientes variará dependiendo de la alternativa elegida. La calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) se entiende como el valor asignado a la duración de la vida, modificado por la oportunidad social, la percepción, el estado funcional y la disminución provocadas por una enfermedad, accidente, tratamiento o política (Sacristán et al, 1995). Para determinar el valor numérico asignado a la CVRS, ante una intervención, debemos beber de la teoría económica aplicada a las evaluaciones sanitarias para nuevas intervenciones. Entre los métodos de evaluación económica sanitaria, el método coste-utilidad emplea como utilidad, los años de vida ajustado por calidad (AVAC), que consiste, por un lado, tener en cuenta la calidad de vida ante una intervención médica, y por otro lado, los años estimados a vivir tras la intervención. Para determinar la calidad de vida, se emplea técnicas como el Juego Estándar, la Equivalencia Temporal y la Escala de Categoría. Estas técnicas nos proporcionan un valor numérico entre 0 y 1, siendo 0 el peor estado y 1 el estado perfecto de salud. Al entrevistar a un paciente a cerca de la utilidad en términos de salud, puede haber riesgo o incertidumbre en la pregunta planteada. En tal caso, se aplica el Juego Estándar con el fin de determinar el valor numérico de la utilidad o calidad de vida del paciente ante un tratamiento dado. Para obtener este valor, al paciente se le plantean dos escenarios: en primer lugar, un estado de salud con probabilidad de morir y de sobrevivir, y en segundo lugar, un estado de certeza. La utilidad se determina modificando la probabilidad de morir hasta llegar a la probabilidad que muestra la indiferencia del individuo entre el estado de riesgo y el estado de certeza. De forma similar, tenemos la equivalencia temporal, cuya aplicación resulta más fácil que el juego estándar ya que valora en un eje de ordenadas y abscisas, el valor de la salud y el tiempo a cumplir en esa situación ante un tratamiento sanitario, de forma que, se llega al valor correspondiente a la calidad de vida variando el tiempo hasta que el individuo se muestre indiferente entre las dos alternativas. En último lugar, si lo que se espera del paciente es una lista de estados de salud preferidos ante un tratamiento, empleamos la Escala de Categoría, que consiste en una línea horizontal de 10 centímetros con puntuaciones desde 0 a 100. La persona entrevistada coloca la lista de estados de salud según el orden de preferencia en la escala que después es normalizado a un intervalo entre 0 y 1. Los años de vida ajustado por calidad se obtienen multiplicando el valor de la calidad de vida por los años de vida estimados que vivirá el paciente. Sin embargo, ninguno de estas metodologías mencionadas consideran el factor edad, siendo necesario la inclusión de esta variable. Además, los pacientes pueden responder de manera subjetiva, situación en la que se requiere la opinión de un experto que determine el nivel de discapacidad del aquejado. De esta forma, se introduce el concepto de años de vida ajustado por discapacidad (AVAD) tal que el parámetro de utilidad de los AVAC será el complementario del parámetro de discapacidad de los AVAD Q^i=1-D^i. A pesar de que este último incorpora parámetros de ponderación de edad que no se contemplan en los AVAC. Además, bajo la suposición Q=1-D, podemos determinar la calidad de vida del individuo antes del tratamiento. Una vez obtenido los AVAC ganados, procedemos a la valoración monetaria de éstos. Para ello, partimos de la suposición de que la intervención sanitaria permite al individuo volver a realizar las labores que venía realizando. De modo que valoramos los salarios probables con una temporalidad igual a los AVAC ganados, teniendo en cuenta la limitación que supone la aplicación de este enfoque. Finalmente, analizamos los beneficios derivados del tratamiento (masa salarial probable) si empleamos la tabla GRF-95 (población femenina) y GRM-95 (población masculina).
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Vestidas de azul e branco, de saia plissada xadrez, de minissaia jeans, meias , sapato boneca ou tênis, as colegiais transitam no imaginário social (nacional) com, no mínimo, cinco décadas de existência como clichê sexual, estereótipo revisitado e diluído na bacia semântica da imaginação erótica de nossa contemporaneidade. Neste trabalho, as colegiais podem ser ninfetas, adolescentes, estudantes do ensino secundário ou universitárias, alunas de internatos, normalistas dos intitutos de educação e até prostitutas disfarçadas. A nossa proposta será analisar a representação ficcional da colegial principalmente em textos e imagens das Histórias em Quadrinhos adultas nacionais, focando seu registro em uma dimensão pornográfica. A análise das fontes documentais que utilizaremos Quadrinhos adultos de diversos autores dos anos de 1950 e 60, e que reapareceram nos anos 1980 e 1990 será tecida aqui de forma a apontar ilhas de edição da imaginação sexual masculina brasileira; através de uma análise psicológica, histórica e cultural do imaginário social que as configurou e que paralelamente foi configurado por elas. Esta análise abrangerá tanto os conteúdos das histórias em quadrinhos adultas, a mensagem visual contida neles, quanto os discursos exteriores com os quais as mensagens desses quadrinho se articulam. Ainda nos dias de hoje, altamente erotizadas nas diversas esferas sociais: quer na vida real, quer na ficcional, seja na tevê, na música ou no cinema, nas revistas, em filmes pornôs ou não, as colegiais figuram como arquétipo da jovem inocente e sedutora que tem algo a aprender ou a ensinar - com o desejo masculino... A compreensão deste processo é o mote para o desenvolvimento desta pesquisa.
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Introdução: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A política trás, como um dos objetivos, promover, na população masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representação social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as práticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representação social do ser homem e sua relação com a vulnerabilidade para a infecção pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais, realizada no CTA em São Gonçalo, Rio de Janeiro, com a participação de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Resultado: Da análise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representação social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: caráter, sucesso, herói e imagem; o homem real: individualismo, apego às máquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construção do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que é politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem é, por natureza, considerado como ser insaciável sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimensão avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com práticas hedonistas e com uma prática sexual desenfreada. Contudo, a proteção pela infecção ao HIV é representada através da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunização contra a infecção. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o estereótipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma visão reificada sobre a doença e representam a aids como a doença do outro. Conclusão/Contribuições para enfermagem: A compreensão do homem na atualidade pode nos trazer novas discussões no que diz respeito à construção social do mesmo, assim como suas implicações diante das vulnerabilidades existentes para a infecção pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questão cultural do que é ser masculino, para assim, entender esse sujeito no âmbito dos serviços de saúde e trabalhar práticas sociais e sexuais masculinas saudáveis.
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O presente trabalho teve por objetivo investigar de quais maneiras o professor-homem é enunciado e se autoenuncia a partir do dispositivo da sexualidade no magistério das séries iniciais e na educação infantil. Para compreender essa questão, foram utilizados textos virtuais publicados na web com a temática de homens no magistério e uma comunidade virtual composta por professores-homens e estudantes de Pedagogia do site de relacionamentos Orkut. Partindo do conceito de Auto-reflexão (Sobreira, 2006) e tendo por fundamentação teórica Michel Foucault e Gilles Deleuze, a pesquisa procurou compreender como a sexualidade, enquanto um dispositivo, produz os professores-homens a partir da teoria de Performance (Judith Butler) e recorrendo a uma análise crítica e multimodal dos discursos (Moita Lopes, 2009). A pesquisa constatou que tanto os discursos jornalísticos quanto os discursos de estudantes e professores na comunidade virtual revelam que esses sujeitos são produzidos para culturas masculinas hegemônicas. Essa questão também fica evidente mesmo quando alguns enunciados de professores-homens e estudantes tentam romper com as dificuldades e preconceitos por estarem em uma área profissional considerada feminina.
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Esta tese tem como objetivo principal fazer dialogar gênero, cultura popular e crime. O fio condutor do trabalho são as técnicas de conflitos e gestão da violência como interações possuidoras de imagens sexuais (STRATHERN, 2006) analisadas nos encontros de força (MACHADO DA SILVA, 2008) entre moradores e traficantes na favela Nova Holanda, Maré - Rio de Janeiro. Resulta de pesquisa sobre o universo de valentia de galeras Funk e a pacificação do Comando Vermelho analisado a partir de relatos e percursos etnográficos que me foram possíveis através da experiência de moradora cria. Argumento que este processo realiza uma expansão discursiva do crime (FELTRAN, 2006) produzindo perturbações físico-morais (DUARTE, 1987) - expressas pela categoria êmica neurose. As performances proibidas Funk revelam diferentes técnicas de si afirmativas, ofensivas e defensivas parte de um espectro ampliado de representações articuladas por uma gramática patriarcal de guerra e paz responsável pela oposição entre mundos masculinos e femininos. Neste contexto normalizador sãoperformados(BUTLER, 2004) o sujeito homem, a amante e a fiel, enquanto personas populares de valentia que reatualizam a histórica mediação entre o malandro e o bandido (MISSE, 1999). Nas situações vividas, o idioma de gênero permite explorar a produção de fronteiras entre o uso da força e a regulação do convívio, indicando nexos variados de como se processam os conflitos, seja por anulação, mediação e/ou explicitação
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Gêneros múltiplos: binarismos versus pluralismo em Stone Butch Blues e Stella Manhattan almeja discutir a arbitrariedade do sistema de sexo e gênero da sociedade ocidental contemporânea, que categoriza e fixa o sexo biológico dos indivíduos em duas exclusivas expressões de gênero possíveis: homem/masculino x mulher/feminino. Casos em que a referida consonância entre sexo e gênero não ocorre são tratados como aberrações passíveis de punições físicas e morais. O corpus literário desta tese é formado por romances da literatura norte-americana (Stone Butch Blues, de Leslie Feinberg) e brasileira (Stella Manhattan, de Silviano Santiago). A introdução discorre brevemente acerca da história e da teoria do romance, objeto principal deste estudo, posta em prática por renomados romancistas. O segundo capítulo ocupa-se de questões teóricas sobre sexo e gênero, importantes para o embasamento da discussão literária, além da trama e fortuna crítica sobre Stone Butch Blues, incluindo uma análise do autor deste trabalho sobre o referido romance. O terceiro capítulo discute outras questões teóricas, desta vez sobre teoria da Literatura e de gênero, além de apresentar a fortuna crítica de Stella Manhattan, culminando também com uma análise crítica do autor desta tese sobre o romance brasileiro. Ao final da pesquisa, objetiva-se demonstrar que o binário de gênero socialmente imposto precisa, em realidade, ceder espaço a um sistema plural e fluido, no qual a biologia perde seu papel determinante na masculinidade ou feminilidade do indivíduo
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O objetivo deste trabalho foi, a partir de pergunta acerca da possibilidade de o normal ser objeto dos estudos da Análise do Discurso francesa de base enunciativa (Maingueneau, 1997, 2008c, 2013), investigar o modo de produção da normalidade em textos voltados para o público heterossexual masculino. Para tanto, utilizamo-nos do quadro teórico já consolidado sobre o assunto (Foucault, 2006, 2010a, 2010d; Canguilhem, 2011) a fim de problematizar aquilo que se consideraria a normalidade sexual e procuramos nos valer do método cartográfico (Deleuze, Guattari, 1995b; Passos, Kastrup, Escóssia, 2010) para abarcar a normalização como dispositivo, constitutivamente disperso. Para atingirmos nosso fim, analisamos a Lei do Orgulho Hetero e sua justificativa (São Paulo, 2005) e uma seção de resposta à dúvida de leitores publicada em Playboy, a partir dos seus pressupostos linguísticos (Ducrot, 1977, 1987). Assim, observando as múltiplas linhas e discursos que atravessam esses enunciados, elegemos as noções de idealidade e de aceitabilidade, baseadas na natureza e na moral, como constituintes de dada noção de normalidade, sempre fugidia. E, finalmente, identificamos a normalização à individuação como processo de produção de subjetividade molar (Guattari, Rolnik, 2011).
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This thesis discusses Irish Modernist poetry written between 1905 and 1970, specifically the poetry of Joseph Campbell (1879-1944), Thomas MacGreevy (1893-1967), Denis Devlin (1908-1959) and Brian Coffey (1905-1995). All four poets have been largely neglected in criticism until a growth of interest encouraged by Michael Smith and Trevor Joyce’s New Writers’ Press during the 1970s. J.C.C. Mays, Stan Smith, Susan Schreibman, Terence Brown, Patricia Coughlan and Alex Davis published subsequent critical support during the ‘80s and ‘90s. My research aims to highlight poetry previously omitted from the canon of Irish literature, those with connections to British or continental European literary movements as well as poetry by women writers and writers from the North. Part of this exploration of Irish Poetic Modernisms involves an investigation of intersections between poetic modernisms and Irish war poetry and of depictions of Irish masculinity in the poetry of Devlin and Coffey. My discussion of Campbell’s poetry focuses on links between the early regional modernism of his poetry and later Irish modernist poetry, including his participation in the Ulster Literary Theatre, with the Literary Revival community in Dublin and his association with the proto-Imagist movement in London. My examination of connections between Irish war poetry and Irish modernism allows me to discuss the writing of several underrecognized Irish poets who are contemporaries and near contemporaries of the main subjects of my thesis. Thomas MacGreevy’s poetry is the most clear case study of the links between Irish modernist poetry and poetry about Ireland’s participation in the Great War. MacGreevy’s writing reveals his multiple allegiances: he both elegizes and challenges the increasing cultural inhibitions of Free State Ireland. Denis Devlin’s poetic portrayals of Ireland reveal his rejection both of the Literary Revival’s fascination with Celticism and of Dublin’s literary community while upholding tradition poetic gender roles. My research explores representations of masculinity and Irish politics, including heroic masculine imagery, in the long poems of Devlin and Coffey. My discussion of Brian Coffey considers the importance of the figure of the “poet as maker” to his writing and his relationship with Ireland during his long writing career. I also consider his role as the editor and executor of Devlin’s literary estate and the impact that had on both the latter’s posthumous reputation and Coffey’s later writing.
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This ethnographic study makes a number of original contributions to the consumer identity projects and the marketplace cultures dimensions of consumer culture theory research. This study introduces the notion of the brand-orientated play-community, a novel consumption community form, which displays, as locus, a desire to play. This contributes to our understanding of the fluid relationship between subcultures of consumption, consumer tribes, and brand community. It was found that the brand-orientated play-community’s prime celebration, conceptualised as the ‘branded carnival’, displays characteristics of the archetypal carnival. The community access carnivalistic life and a world-upside-down ethos via the use and misuse of marketplace resources. The branded carnival is further supported by the community’s enactment of ‘toxic play’, which entails abnormal alcohol consumption, black market illegal resources, edgework activities, hegemonic masculinity and upsetting the public. This play-community is discussed in terms of a hyper-masculine playpen, as the play enacted has a direct relationship with the enactment of strong masculine roles. It was found that male play-ground members enact the extremes of contrasting masculine roles as a means to subvert the calculated and sedate ‘man-of-action-hero’ synthesis. Carnivals are unisex, and hence, women have begun entering the play-ground. Female members have successfully renegotiated their role within the community, from playthings to players – they have achieved player equality, which within the liminoid zone is more powerful than gender equality. However, while toxic play is essential to the maintenance of collective identity within the culture so too is the more serious form of play: the toxic sport of professional beer pong. The author conceptualises beer pong as a ‘toxic sport’, as it displays the contradictory play foundations of agon and corrupt ilinx: this is understood as a milestone step in the emergence of the postmodern sport era, in which spontaneity and the carnivalesque will dominate.
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Introduction and Rationale: A central argument in the thesis is that performative acts of control, sexual potency and spontaneity are central to the continuous construction of embodied masculine identities. The acts of control, and particularly issues of spontaneity, are central to understandings and addressing the difficulties men face at varying levels of embodied identity. Using Watson’s (2000) ‘Male body schema’, I will explore the challenges and opportunities men face when negotiating normative, pragmatic, and experiential embodiment. I will later then explore the importance of these levels of embodiment to achieving visceral embodiment; or what I would define as a renewed unconscious satisfaction and ability to achieve and maintain normative, pragmatic and experiential forms of embodiment. Purpose and Objectives: Using the concept of liminality, and permanent liminality, the thesis explores how we can interpret and understand men’s experience of prostate cancer diagnosis and treatment, and their struggle to regain power and control in the context of diagnosis, and also the side effects to treatment. The strategies men adopt in seeking out personalised medical programmes of treatment with their doctors are explored in detail. The power and control that can be exercised over medical professionals and treatment options is demonstrated. Method: Collecting responses online from prostate specific discussion boards via gatekeepers, and from interviews on the ‘health talk’ online database, three intersecting conceptual categories - liminality, masculinity and the body/embodiment - are combined in this research. Liminality and ‘time’ are directly linked to notions of ‘success’ and ‘outcome’ during the treatment process, and mark distinct points at which men, and their families, expect measures or limits to have been reached. Exploring liminality within the context of Turner’s ‘rites of passage’, I explore the difficulty men face in concluding the third stage of the rites; reintegration. Results: Prostate cancer diagnosis and treatment, impotence and incontinence, in particular, have profound implications for the continuous construction of embodied masculine identities, and thus identity in general, making the construction of hegemonic ideals in the context of a highly ‘performative’ society highly troublesome. The issue of ‘spontaneity’ in the construction of various forms of embodied identities is of particular concern for men who contributed to this study.
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Using two examples of literary monsters, the Creature in Mary Shelley’s Frankenstein (1818), and Grendel’s Mother in Beowulf, this thesis demonstrates the bearing fictional identities have on “real” bodies, through an examination of two further literary texts, David Henry Hwang’s play, M. Butterfly (1986) and J. M. Coetzee’s novel, Disgrace (1999). Western definitions of Being have historically divided body and mind, favouring the mind as formative of subjective experience and denigrating the body as secondary and impure. This thesis demonstrates that this mind/body binary is symptomatic of the masculine ontological imperative to disown the body and its effects on Being, simultaneously ridding itself of the feminine it believes is its irrational opposite. Using recent feminist reviews of the canon, which emphasise the body’s importance to ontology and demonstrate the conceptual association between the feminine and the corporeal, this thesis links performative identity practices to theories of monstrosity, explaining how fictional qualities adhere to monstrous bodies by proposing a new theoretical category, the “monstrative.” The monstrative is a performative force that makes the Other into a living sign of Otherness; however, unlike earlier theories of Othering, the monstrative accounts for the Other’s being other to herself. This thesis also attempts to read the misrepresented body of the Other as a possible site for more empowered identity performances, where the monstrous “I” is interpreted as a potentially positive model for identity practice, through the conceptualisation of identity as a process of Becoming rather than Being. The transferal from a noun to a verb not only emphasises the performativity of identity, but also suggests fluidity and multiplicity in identity practice, which always already indicates a monstrosity at work. Thus, while monstrative acts constitute bodies as monstrous, Becoming-monster is an empathetic response to the Other’s monstrosity.
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Arguably, in a time of war literature, and indeed all writing, is saturated with deep psychic responses to conflict. So that not only in literary genres such as epic and tragedy, but also in the novel and comedy, can writing about war be discerned. C.G. Jung, Shakespeare and Lindsay Clarke are fundamentally writers of war who share allied literary strategies. Moreover, they diagnose similar origins to the malaise of a culture tending to war in the neglect of aspects of the feminine that patriarchy prefers to ignore. In repressing or evading the dark feminine, cultures as dissimilar as ancient Greece, the 21st century, Shakespeare's England and Jung's Europe prevent the healing energies of the conjunctio of masculine and feminine from stabilising an increasingly fragile consciousness. In the Troy novels of Clarke, Answer to Job by Jung and Much Ado About Nothing by Shakespeare, some attempt at spiritual nourishment is made through the writing. [From the Publisher]
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Whereas the acquisition of a first language is successful for normally developing individuals, native-like attainment in a language learnt as adults is not guaranteed. As far as grammar is concerned, the area that typically shows up as more problematic is that of Morphology, and more specifically, that part of Morphology related to the specific ways languages have to indicate notions like temporal location (e.g. English –-ed for past tense She walked) or person agreement (e.g. English –s for the third person singular She sings). Language students and teachers are familiar with exclamations like “Oh, after so many years I still have problems with the past tenses in Spanish!” or “I cannot cope with the masculine/feminine thing in French!” In this talk I will present two different accounts that are currently debated in the field of Second Language Acquisition about why it is not enough to memorize those “blessed endings” for us to master their use in our speech production. I will also introduce the latest study I have conducted in collaboration with colleagues, with the aim of evaluating the explanatory power of the hypotheses debated in current literature. [From the Author]
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Theory and research suggest that Internet identification may account for some of the gender divide in Internet use. Internet identification is a type of domain identification, and is inherently bound with images of those who use the Internet, a domain traditionally conceived as masculine. Combining the “draw an Internet user” test with an Internet identification scale, this study tests two hypotheses: participants drawing gender-concordant images will (i) identify with and (ii) use the Internet more than those drawing gender-discordant images. Participants were 371 students (121 males, 250 females) from three universities in the United Kingdom and Australia. The need to challenge masculinized images of the Internet is discussed.