1000 resultados para LEGISLAÇÃO DE MEDICAMENTOS


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OBJETIVO: Verificar a magnitude da diferena de preo entre os medicamentos genricos e os respectivos medicamentos de referncia, alm de avaliar o efeito da concorrncia entre eles quanto aos seus preos. MTODOS: De janeiro de 2000 a junho de 2004, foram acompanhadas 135 apresentaes de medicamentos genricos e seus respectivos medicamentos de referncia por um perodo de at quatro anos. Os preos foram extrados de publicaes especficas voltadas para o comrcio farmacutico, e foram anotados os preos para ambos os medicamentos, desde o lanamento do genrico e durante perodo de comercializao posterior. RESULTADOS: Os genricos foram introduzidos, em mdia, com preos 40% menores do que os medicamentos de referncia e esta diferena tendeu a aumentar ao longo do tempo. Comparando a diferena de preo do genrico em relao ao seu medicamento de referncia observou-se aumento de 68% nos quatro anos seguintes ao seu lanamento. CONCLUSES: A introduo de medicamentos genricos no mercado farmacutico brasileiro contribuiu para a oferta de medicamentos a preos menores. Entretanto, a procura dos medicamentos genricos no provocou reduo dos preos da maioria dos medicamentos de referncia.

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A construo racional do arsenal teraputico, considerando a necessidade do paciente, a segurana e a disponibilidade do medicamento, e o melhor custo-benefcio pressupem embasamento na trade: segurana, eficcia e qualidade. Mas na prtica diria, a efetividade do medicamento o que mais influencia a deciso do prescritor, que considera critrios que aumentem a adeso ao tratamento, tais como toxicidade relativa, convenincia de administrao, custo e experincia de emprego. A entrada no mercado de novas molculas para mesmos fins teraputicos, acompanhada de grande publicidade, interfere no processo decisrio do prescritor, assim como prticas de bonificaes da indstria para venda nos balces das farmcias repercutem na deciso de compra do paciente. O confronto entre a conhecida variabilidade biolgica dos seres humanos e a no similaridade absoluta entre medicamentos da mesma classe teraputica ou mesmo medicamentos genricos, tem impacto na lista individualizada de medicamentos, que deve englobar os conceitos de droga de primeira escolha e segunda escolha. O desconhecimento desta discusso por parte dos prescritores determinante do uso irracional de medicamentos, um problema de sade publica. Assim, o objetivo do trabalho foi apresentar aos prescritores de medicamentos informaes que possam auxiliar na construo mais racional do arsenal teraputico utilizado para seus pacientes, com base em experincia na regulao de medicamentos da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

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OBJETIVO: Os gastos com a aquisio de anti-retrovirais no Brasil tm suscitado debates sobre a sustentabilidade da poltica de acesso universal a medicamentos para Aids, a despeito de seus evidentes benefcios. O objetivo do estudo foi analisar, no perodo de 1998 a 2005, a evoluo dos gastos do Ministrio da Sade do Brasil com a aquisio de anti-retrovirais e seus determinantes, assim como a sustentabilidade desta poltica a mdio prazo (2006-2008). MTODOS: O estudo da evoluo dos gastos com anti-retrovirais compreendeu a anlise de seus preos, do dispndio ano a ano, do nmero de pacientes que utilizam a medicao, do gasto mdio por paciente e das estratgias para a reduo de preos adotadas no perodo. No tocante anlise de sustentabilidade da poltica de acesso a anti-retrovirais foram estimadas as despesas com a aquisio de medicamentos no perodo de 2006 e 2008 e a participao desses gastos no Produto Interno Bruto e nas despesas federais com sade. Os dados foram coletados do Ministrio da Sade, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e do Ministrio do Planejamento. RESULTADOS: As despesas com anti-retrovirais aumentaram 66% em 2005, interrompendo a tendncia de reduo observada no perodo 2000-2004. Os principais fatores associados a esse aumento foram o enfraquecimento da indstria nacional de genricos e os resultados insatisfatrios dos processos de negociao com empresas farmacuticas. CONCLUSES: A poltica de acesso universal no Brasil no sustentvel com as atuais taxas de crescimento do Produto Interno Bruto, sem que o Pas comprometa investimentos em outras reas.

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OBJETIVO: A ocorrncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a internao hospitalar e estimar a prevalncia desses agravos. MTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as internaes pagas pelo Sistema nico de Sade entre 1999 e 2002. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes Hospitalares. Selecionaram-se as internaes que apresentaram um dos cdigos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagnstico principal e/ou do diagnstico secundrio. Para as variveis contnuas estimou-se a mdia, e o desvio-padro, sendo a significncia estatstica entre as diferenas testada por meio de anlise de varincia (ANOVA, com intervalo de confiana de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes freqncia de 1,8 casos/1.000 internaes, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de clnica mdica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por reaes adversas e de intoxicaes e, entre essas categorias, h diferenas significativas (p<0,000) quanto idade e tempo de permanncia.Os pacientes com efeitos adversos so mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUSES: A freqncia de reaes adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, no desprezvel. O banco de dados do Sistema de Internaes Hospitalares foi considerado fonte til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.

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OBJETIVO: Analisar como o Poder Judicirio vem garantindo o direito social assistncia farmacutica e qual a relao do sistema jurdico e poltico na garantia a esse direito. MTODOS: Foram analisados os processos judiciais de fornecimento de medicamentos pelo Estado de So Paulo, de 1997 a 2004. Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo para identificar os discursos dos atores que compem os processos judiciais. RESULTADOS: Os discursos dos juzes subsidiaram a condenao do Estado em 96,4% dos casos analisados. O Estado foi condenado a fornecer o medicamento nos exatos moldes do pedido do autor, inclusive quando o medicamento no possua registro na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (9,6% dos casos analisados). Observou-se que 100% dos processos estudados foram propostos por autores individuais; em 77,4% o autor requer o fornecimento de medicamento especfico de determinado laboratrio farmacutico e; em 93,5% dos casos, o medicamentos so concedidos judicialmente ao autor em carter de urgncia, por meio de medida liminar. CONCLUSES: O Poder Judicirio, ao proferir suas decises, no toma conhecimento dos elementos constantes na poltica pblica de medicamentos, editada conforme o direito para dar concretude ao direito social assistncia farmacutica. E assim, vem prejudicando a tomada de decises coletivas pelo sistema poltico nesse mbito, sobrepondo as necessidades individuais dos autores dos processos s necessidades coletivas.

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OBJETIVO: Descrever os efeitos das aes judiciais que requerem o fornecimento de medicamentos, em relao a aspectos da poltica nacional de medicamentos. MTODOS: Pesquisa documental, com abordagem metodolgica quali-quantitativa. Foram analisados todos os processos movidos por cidados contra a Secretaria Municipal de Sade de So Paulo, referentes ao fornecimento de medicamentos, durante o ano de 2005. Utilizou-se formulrio padronizado para a coleta de dados, realizando-se uma anlise exploratria. RESULTADOS: Foram impetradas 170 aes contra a Secretaria requerendo o fornecimento de medicamentos. Os servios do Sistema nico de Sade originaram 59% das prescries (26% municipais e 33% os demais). Cncer e diabetes foram as doenas mais referidas (59%). Faziam parte de listas de servios 62% dos medicamentos solicitados itens solicitados. O gasto total foi de R$876 mil, efetuado somente para itens no selecionados (que no fazem parte da Relao Municipal de Medicamentos Essenciais), 73% dos quais poderiam ser substitudos. Do gasto total, 75% foram destinados aquisio de antineoplsicos, cuja comprovao de eficcia necessita de mais ensaios clnicos. Dois desses medicamentos no estavam registrados no Brasil. CONCLUSES: A maioria das demandas por medicamentos geradas por aes judiciais poderia ser evitada se fossem consideradas as diretrizes do Sistema nico de Sade, a organizao do atendimento em oncologia e a observncia das relaes de medicamentos essenciais. A falta dessa observncia compromete a Poltica Nacional de Medicamentos, a eqidade no acesso e o uso racional de medicamentos no Sistema nico de Sade.

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OBJETIVO: Segundo a Organizao Mundial da Sade, as propagandas de medicamentos devem ser fidedignas, exatas, verdadeiras, informativas, equilibradas, atualizadas e passveis de comprovao. O objetivo do estudo foi avaliar as propagandas de medicamentos psicoativos divulgadas a mdicos, em relao concordncia das informaes contidas nas peas publicitrias com as suas respectivas referncias bibliogrficas e acessibilidade dessas referncias citadas. MTODOS: A coleta de dados foi realizada durante o ano de 2005, em Araraquara, SP. Foram coletadas e analisadas propagandas de 152 medicamentos, num total de 304 referncias. As referncias bibliogrficas foram solicitadas aos servios de atendimento ao cliente dos laboratrios e consultadas nas bibliotecas da rede UNESP (Ibict, Athenas), BIREME (SciELO, PubMed, peridicos catalogados de acesso livre) e peridicos CAPES. As afirmaes das propagandas foram conferidas com as das referncias por meio da tcnica de anlise de contedo. RESULTADOS: Das referncias citadas nas propagandas, 66,7% foram acessadas. De 639 afirmaes identificadas, foi possvel analisar 346 (54%). Verificou-se que 67,7% das afirmaes das propagandas conferiam com suas referncias e as demais no conferiam ou conferiam parcialmente. Entre as propagandas analisadas, foi observada mdia de 2,5 (1-28) referncias citadas por propaganda. No corpo das propagandas, foram identificadas 639 informaes que estavam explicitamente associadas pelo menos uma das referncias citadas (mdia de 3,5 informaes por propaganda). CONCLUSES: Os resultados evidenciaram a dificuldade de acesso s referncias. As mensagens de eficcia, segurana, custos, entre outras, nem sempre esto respaldadas por estudos cientficos. So necessrias mudanas nas exigncias legais e fiscalizao efetiva das promoes de medicamentos.

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OBJETIVO: Caracterizar o uso de medicamentos por aposentados e pensionistas idosos, com nfase nas diferenas entre gneros. MTODOS: Inqurito domiciliar conduzido com amostra aleatria simples de 667 indivduos com 60 anos ou mais, residentes em Belo Horizonte, MG, em 2003. Os idosos foram entrevistados por farmacuticos, utilizando questionrio padronizado. Foram estimadas a prevalncia de uso e a mdia de medicamentos usados nos ltimos 15 dias anteriores entrevista, as quais foram estratificadas de acordo com o gnero segundo variveis sociodemogrficas e de sade. RESULTADOS: A prevalncia de uso de medicamentos foi de 90,1%, significativamente maior entre as mulheres (93,4%) do que entre os homens (84,3%). Mulheres utilizaram em mdia 4,6&plusmn;3,2 produtos e homens 3,3&plusmn;2,6 (p<0,001). Os princpios ativos mais usados pelos idosos pertenciam aos sistemas cardiovascular, nervoso, e do trato alimentar e metabolismo. O consumo foi superior entre as mulheres nesses trs grupos, assim como as mdias de uso de medicamentos segundo variveis sociodemogrficas e de sade selecionadas. CONCLUSES: O estudo identificou uso mais intenso de medicamentos pelas mulheres, fato que as torna mais vulnerveis aos prejuzos de polifarmcia, como risco de interaes e uso inadequado.

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O estudo objetivou desenvolver e validar instrumento capaz de medir no-adeso ao tratamento com medicamentos em suas mltiplas dimenses. O Questionrio de Adeso a Medicamentos com trs perguntas foi aplicado a 46 pessoas com hipertenso arterial em Blumenau, SC, 2006. Compararam-se as medidas de no-adeso obtidas com outros quatro mtodos: testes de Haynes, Morisky, contagem de comprimidos e desfecho clnico. As medidas de no-adeso variaram de acordo com o mtodo. A medida composta obtida a partir do questionrio desenvolvido resultou em no-adeso de 47,8% (IC 95%: 32,9;63,1), enquanto o padro-ouro foi 69,6% (IC 95%: 54,3;82,3). As medidas de acurcia para detectar no-adeso mostraram sensibilidade de 62,5% e especificidade de 85,7%, rea sob a curva ROC de 74,1% e valor preditivo positivo de 90,9%. Os resultados sugerem bom desempenho do Questionrio de Adeso a Medicamentos.

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O objetivo do estudo foi descrever as figuras humanas retratadas nas propagandas de medicamentos psicoativos quanto ao gnero, a idade, a etnia e o contexto social. Foi realizada anlise de contedo de 86 impressos publicitrios inditos divulgados em Araraquara (SP) no ano de 2005. A associao entre as categorias foi analisada usando o teste exato de Fisher. Houve predomnio de mulheres (62,8%), sendo quatro vezes mais freqentes que os homens em propagandas de antidepressivos e ansiolticos. A maioria era constituda de jovens adultos (72%), de etnia branca (98,8%). As pessoas estavam em lazer (46,5%), em suas casas (29%) ou em contato com a natureza (16,2%). A mensagem transmitida foi que os medicamentos tratam sintomatologias subjetivas de desconforto do dia-a-dia, induzindo a um apelo irracional que pode refletir na prescrio medicamentosa.

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O presente trabalho tem como objectivo o desenvolvimento de um mtodo analtico, baseado na voltametria de onda quadrada (SWV), para a anlise de ciprofloxacina (CIP) em produtos farmacuticos e em processos de remediao. Para o desenvolvimento do mtodo voltamtrico foram utilizadas duas clulas voltamtricas: a clula clssica (utilizando um elctrodo de trabalho de carbono vtreo - GCE) e um elctrodo de carbono impresso (SPCE). Aps a optimizao dos parmetros da SWV, pH (3,04), frequncia (400Hz), incremento de potencial (6 mV) e amplitude do impulso de potencial (40 mV), procedeu-se a validao dos mtodos, obtendo-se zonas lineares entre a concentrao de CIP e a intensidade de corrente de pico de 5,010-6 a 6,010-5 mol/L (GCE) e de 1,010-5 a 4,010-5 mol/L (SPCE) e limites de deteco de 9,4810-6 mol/L (GCE) e 2,1310-6 mol/L (SPCE). Verificou-se que a sensibilidade, a preciso e a selectividade so superiores para o SPCE, sendo por isso esta a clula mais adequada para proceder anlise da CIP em produtos farmacuticos. O SPCE foi aplicado com sucesso anlise de CIP num produto farmacutico. Para o tratamento de solues aquosas contendo a CIP foram testados dois oxidantes: o permanganato de potssio e o perxido de hidrognio. Para o perxido de hidrognio os resultados obtidos foram inconclusivos. No caso do permanganato de potssio, os resultados mostram que a degradao da ciprofloxacina depende da concentrao do oxidante. Para uma concentrao de CIP de 3,0010-4 mol/L uma degradao rpida foi obtida com o uso de 6,0010-3 mol/L de permanganato de potssio. Na aplicao do permanganato na remediao de solos verificou-se que no caso de solos hmicos a ciprofloxacina adsorvida pelo solo, no sendo possvel confirmar a ocorrncia da reaco de degradao. No caso de solos arenosos verificou-se que a ciprofloxacina foi rapidamente degradada pelo permanganato de potssio.

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OBJETIVO:Os erros de medicao so atualmente um problema mundial de sade pblica, sendo os mais srios os de prescrio. O objetivo do estudo foi analisar a prtica da prescrio de medicamentos de alto risco e sua relao com a prevalncia de erros de medicao em ambiente hospitalar. MTODOS:Estudo transversal retrospectivo abrangendo 4.026 prescries com medicamentos potencialmente perigosos. Durante 30 dias de 2001, foram analisadas todas as prescries recebidas na farmcia de um hospital de referncia de Minas Gerais. As prescries foram analisadas quanto a: legibilidade, nome do paciente, tipo de prescrio, data, caligrafia ou grafia, identificao do prescritor, anlise do medicamento e uso de abreviaturas. Os erros de prescrio foram classificados como de redao ou deciso, sendo avaliada a influncia do tipo de prescrio na ocorrncia de erros. RESULTADOS: Houve predomnio da prescrio escrita mo (45,7%). Em 47,0% das prescries escritas mo, mistas e pr-digitadas ocorreram erros no nome do paciente, em 33,7% houve dificuldades na identificao do prescritor e 19,3% estavam pouco legveis ou ilegveis. No total de 7.148 medicamentos de alto risco prescritos, foram observados 3.177 erros, sendo mais freqente a omisso de informao (86,5%). Os erros se concentraram principalmente nos medicamentos heparina, fentanil e midazolam; e os setores de tratamento intensivo e a neurologia apresentaram maior nmero de erros por prescrio. Observou-se o uso intensivo e sem padronizao de abreviaturas. Quando computados todos os tipos de erros, verificou-se 3,3 por prescrio. A prescrio pr-digitada apresentou menor chance de erros do que as mistas ou escritas mo. CONCLUSES: Os resultados sugerem a necessidade da padronizao no processo de prescrio e a eliminao daquelas feitas mo. O uso de prescries pr-digitadas ou editadas poder diminuir os erros relacionados aos medicamentos potencialmente perigosos.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo do gasto do Ministrio da Sade com medicamentos. MTODOS: O gasto total (agregado) do Ministrio da Sade com medicamentos e de seus programas (desagregado) foram analisados para o perodo de 2002 a 2007. As aes que financiaram a aquisio de medicamentos foram obtidas no sistema Siga Brasil e classificadas segundo os programas de assistncia farmacutica. Os valores liquidados foram identificados para cada programa. Para 2006 e 2007, foram pesquisadas as aquisies de anti-retrovirais. Em relao aos medicamentos do Programa de Dispensao em Carter Excepcional, confrontaram-se os dados da ao oramentria com aqueles disponveis no Sistema nico de Sade. Os valores obtidos foram deflacionados aplicando-se o ndice de Preos ao Consumidor Amplo. Foi efetuada anlise exploratria dos dados. RESULTADOS: O gasto em 2007 foi 3,2 vezes o de 2002 e a participao do gasto com medicamentos no gasto total aumentou de 5,4% em 2002 para 10,7% em 2007. O gasto com os medicamentos da ateno bsica teve aumento de 75% e com medicamentos dos programas estratgicos, de 124%. No caso dos anti-retrovirais o aumento foi de aproximadamente 6%, mas com aumento de 77% de 2005 a 2006, seguida de reduo de 29% de 2006 a 2007. O aumento mais expressivo do gasto foi observado com os medicamentos de dispensao em carter excepcional, 252% de 2003 a 2007. CONCLUSES: Houve aumento significativo do gasto com medicamentos entre 2002 e 2007, havendo maior participao nesse gasto dos anti-retrovirais e medicamentos de dispensao excepcional, os quais so constitudos por nmero expressivo de frmacos protegidos por patentes.

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OBJETIVO: Descrever o perfil de uso de medicamentos entre crianas residentes em reas pobres e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal de base populacional que incluiu 1.382 crianas entre quatro e 11 anos de idade, selecionadas por amostragem aleatria de 24 micro-reas representativas das zonas mais pobres da populao residente no municpio de Salvador, BA, em 2006. A varivel dependente foi o consumo de medicamentos nos 15 dias anteriores realizao dos inquritos. Foram considerados trs grupos de variveis explanatrias: socioeconmicas, estado de sade da criana e utilizao dos servios de sade. A anlise ajustada utilizou regresso de Poisson seguindo um modelo conceitual hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de consumo de medicamentos em crianas foi de 48%. As crianas do sexo feminino apresentaram prevalncia de utilizao de medicamentos superior ao sexo masculino, 50,9% e 45,4%, respectivamente (p=0,004). A prevalncia de uso de medicamentos diminuiu significativamente com a idade (p<0,001) em ambos os sexos. Os grupos farmacolgicos mais utilizados foram os analgsicos/antitrmicos (25,5%), antibacterianos sistmicos (6,5%) e antitussgenos/expectorantes (6,2%). Na anlise multivariada os fatores determinantes de maior utilizao de medicamentos foram: idade (quatro a cinco, seis, sete a oito anos), sexo feminino, mes de cor da pele branca, pior percepo de sade, interrupo de atividades por problemas de sade e atendimento de sade independentemente de estar doente nos ltimos 15 dias, gasto com medicamentos no ltimo ms e realizao de consultas ao mdico nos ltimos trs meses. CONCLUSES: A prevalncia de uso de medicamentos entre crianas pobres estudadas foi inferior verificada em outros estudos populacionais no Brasil, mas semelhante de adultos. A identificao de grupos mais sujeitos ao uso excessivo de medicamentos pode embasar estratgias para promoo de seu uso racional.