999 resultados para Gravidez de Alto Risco


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OBJETIVO: Analisar os resultados da avaliação da vitalidade fetal em gestações complicadas por plaquetopenia materna moderada ou grave. MÉTODOS: No período de abril de 2001 a julho de 2011, foram analisados, retrospectivamente, os dados de prontuários de 96 gestantes com diagnóstico de plaquetopenia na gestação. Foram analisados os seguintes exames de avaliação da vitalidade fetal realizados no período anteparto: cardiotocografia, perfil biofísico fetal, índice de líquido amniótico e doplervelocimetria das artérias umbilicais. RESULTADOS: Foram analisadas 96 gestações com os seguintes diagnósticos: plaquetopenia gestacional (n=37, 38,5%), hiperesplenismo (n=32, 33,3%), púrpura trombocitopenica imune (PTI, n=14, 14,6%), plaquetopenia imune secundária (n=6, 6,3%), aplasia medular (n=3, 3,1%) e outros (n=4, 4,1%). A cardiotocografia apresentou resultado normal em 94% dos casos, o perfil biofísico fetal com índice 8 ou 10 em 96,9% e o índice de líquido amniótico >5,0 cm em 89,6%. A doplervelocimetria da artéria umbilical apresentou resultado normal em 96,9%. Na análise dos principais grupos de plaquetopenia, constatou-se que o diagnóstico de oligohidrâmnio foi significativamente mais frequente no grupo com PTI (28,6%) quando comparado aos demais (gestacional: 5,4% e hiperesplenismo: 9,4%, p=0,04). CONCLUSÕES: O presente estudo permitiu concluir que, nas gestações complicadas pela plaquetopenia materna moderada ou grave, apesar do bem-estar fetal manter-se preservado na grande maioria dos casos, em gestantes com PTI é importante o seguimento da vitalidade fetal com ênfase na avaliação do volume de líquido amniótico, devido à sua associação com a oligohidramnia.

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OBJETIVO: Descrever as características de gestações complicadas por sífilis materna e óbito fetal. MÉTODOS: Foi feito um estudo retrospectivo descritivo conduzido por revisão de prontuários de 48 gestantes com sífilis materna e desfecho de óbito fetal, admitidas no período 2005-2008, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro. O peso ao nascer >500 g e o óbito fetal documentado por declaração de óbito foram os critérios de inclusão. Os seguintes aspectos foram analisados: sociodemográficos, antecedentes reprodutivos, aspectos da gestação atual, cuidados de pré-natal, realização e resultados do teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL), presença de intercorrências na gestação, além da sífilis, sendo as mortes fetais classificadas como materna, placentária ou fetal. Os resultados foram apresentados por porcentagem, média, desvio padrão (DP) e valor máximo e mínimo. RESULTADOS: A média de idade materna foi de 22,7 anos (DP=0,9 anos) e pelo menos metade das pacientes tinham baixo grau de escolaridade. Na admissão hospitalar, 68,8% do grupo se encontrava no terceiro trimestre e com média de idade gestacional de 29,2 semanas (DP=0,5); mais de 50% estava em trabalho de parto. A grande maioria dos casos de óbito fetal (93%) ocorreu antes da hospitalização materna. Entre as pacientes que frequentaram o pré-natal (54,2%), 30,8% não realizaram o VDRL, 30,8 e 15,4% tiveram resultado reativo e não-reativo, respectivamente e nenhuma teve mais de um VDRL no pré-natal. No momento do parto, a maioria das pacientes (95,8%) realizou o VDRL. No geral, a titulação do VDRL variou de 1:1 a 1:512, predominando titulações >1:4 (91,7%). Em 23% dos casos foram encontradas outras condições relacionadas ao óbito fetal, além da sífilis. CONCLUSÕES: A infecção foi a principal causa clinicamente identificada do decesso fetal nesta série de casos. O desfecho de feto morto ocorreu no pré-termo e na presença de títulos altos de infecção materna, sugestivos de sífilis recente.

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OBJETIVO: Avaliar se a intervenção com heparina de baixo peso molecular (HBPM) - enoxaparina sódica - foi eficaz na melhora dos desfechos perinatais de mulheres com trombofillias com base em sistema de pontuação. MÉTODOS: Estudo prospectivo, não randomizado, não controlado, realizado em um Ambulatório de Gestação de Alto Risco, durante o período de novembro de 2009 a novembro de 2011. Foram incluídas gestantes com diagnóstico e intervenção terapêutica para trombofilias adquiridas e/ou hereditárias na gestação atual. Os dados obstétricos e perinatais das gestantes anteriores à intervenção foram comparados com os desfechos subsequentes à intervenção, sendo analisados estatisticamente através do teste do χ², com correção de Yates, considerando significativos quando p<0,05. A dosagem inicial de HBPM foi norteada por sistema de pontuação, baseado no histórico clínico e gestacional das pacientes, além de exames de rastreamento de trombofilias adquiridas e/ou hereditárias. RESULTADOS: Foram incluídas 84 mulheres grávidas com 175 gestações anteriores ao diagnóstico, das quais 20,0% resultaram em morte fetal ou perinatal, 40,0% resultaram em abortamento, 17,7% desenvolveram pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, 10,3% foram partos a termo e 29,7% partos pré-termo. Nas 84 gestações após a intervenção, 6,0% resultaram em morte fetal ou perinatal, 1,2% em abortamento, 4,8% desenvolveram pré-eclâmpsia/eclâmpsia, 22,6% em parto prematuro e 70,2% parto a termo. Observou-se redução significativa na taxa de óbito fetal ou perinatal (p<0,05) e abortos (p<0,0001), e aumento significativo (p<0,05) no número de nascidos vivos após a intervenção. CONCLUSÃO: A intervenção baseada na enoxaparina utilizando um sistema de pontuação em gestantes com trombofilia mostrou-se eficaz na melhora do desfecho perinatal.

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OBJETIVOS: Identificar e analisar as causas da mortalidade materna, segundo os níveis de complexidade hospitalar. MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal das mortes maternas hospitalares ocorridas no Paraná, Brasil, nos triênios de 2005 - 2007 e 2008 - 2010. Foram utilizados dados dos estudos de casos de óbitos maternos, que foram elaborados pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna. As variáveis estudadas foram o local e as causas dos óbitos, a transferência hospitalar e a evitabilidade. Foram calculadas a razão de mortalidade materna, a proporção e a taxa de letalidade hospitalar, segundo os subgrupos hospitais de referência para gestações de alto e baixo risco. RESULTADOS: A razão de mortalidade materna, incluindo os óbitos maternos tardios, foi 65,9/100.000 nascidos vivos (de 2008 a 2010). O local do óbito foi o hospital em cerca de 90% dos casos, em ambos os períodos. No primeiro triênio, nos hospitais de referência para gestação de alto risco, a taxa de letalidade hospitalar foi de 158,4/100.000 partos e, no segundo, 132,5/100.000 e as principais causas foram: pré-eclampsia/eclampsia, infecção urinária, infecção puerperal e causas indiretas. Nos hospitais de referência para gestação de baixo risco, as taxas de letalidade hospitalar foram: 76,2/100.000 e 80,0/100.000, e como principais causas: hemorragias, embolias e complicações anestésicas. Em 64 (2005 - 2007) e 71% (2008 - 2010) dos casos, o óbito ocorreu no hospital do internamento inicial. Foram considerados evitáveis 90% dos óbitos no segundo triênio. CONCLUSÕES: Há dificuldades no atendimento das complicações obstétricas em ambos os níveis de atenção de baixa e alta complexidade. A capacitação dos profissionais para o atendimento às emergências obstétricas e o monitoramento do uso dos protocolos em todos os níveis hospitalares deve ser priorizada para a redução das mortes maternas evitáveis.

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OBJETIVO: Descrever a frequência da mortalidade materna em um hospital de atendimento terciário e avaliar a sua evitabilidade. MÉTODOS: O presente estudo, mediante a análise das mortes maternas ocorridas no período de 1999 a 2010 em uma maternidade de referência de Campinas - Brasil, aborda alguns dos fatores associados, as principais causas de óbito e alguns problemas de estrutura dos serviços de saúde. É um estudo descritivo retrospectivo com avaliação de variáveis sociodemográficas, história clínica e obstétrica das mulheres, além das causas do óbito. RESULTADOS: A maioria dos óbitos maternos ocorreu por causas obstétricas diretas (45%) e evitáveis (36%), em mulheres com gestação pré-termo que tiveram o parto por cesárea (56%) e vários procedimentos de manejo, incluindo transfusão sanguínea, admissão em UTI e necessidade de laparotomia e/ou histerectomia. A transferência de outro hospital esteve associada ao predomínio de causas obstétricas diretas (19 versus 6, p=0,02) e evitáveis (22 versus 9, p=0,01). CONCLUSÃO: A mortalidade materna por causas infecciosas e hipertensivas ainda predomina. Observamos o aumento de causas clínico-cirúrgicas e neoplásicas como causa do óbito em mulheres durante o ciclo grávido puerperal.

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OBJETIVO: Avaliar a presença de podocitúria em gestantes hipertensas crônicas no terceiro trimestre da gestação e a associação com doença renal.MÉTODOS: Estudo observacional descritivo em uma amostra de conveniência de 38 gestantes hipertensas crônicas. Os podócitos foram marcados com técnica de imunofluorescência indireta com antipodocina e diamidino-fenilindol (DAPI). A contagem foi feita a partir de 30 campos analisados de forma aleatória, corrigida pela creatinina urinária (podócitos/mg de creatinina). Foram assumidos dois grupos: grupo GN (função glomerular normal), com até 100 podócitos, e grupo GP (provável glomerulopatia), com mais de 100 podócitos. A dosagem de creatinina foi realizada com uso da técnica do picrato alcalino. As variáveis de análise foram o índice de massa corpórea, a idade gestacional na coleta, a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica no momento da coleta. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa SPSS - versão 16.0. (IBM - USA). Nas análises estatísticas, foi utilizado o teste do χ2, sendo consideradas diferenças significantes valores de p<0,05.RESULTADOS: A contagem de podócitos no grupo GN teve mediana de 20,3 (0,0 a 98,1), e no grupo GP, de 176,9 (109,1 a 490,6). A média do índice de massa corpórea foi 30,2 kg/m2 (DP=5,6), a média da idade gestacional foi de 35,1 semanas (DP=2,5), a mediana da pressão arterial sistólica foi de 130,0 mmHg (100,0-160,0) e a mediana da pressão arterial diastólica de 80,0 mmHg (60,0-110,0). Não houve correlação significativa entre podocitúria e índice de massa corpórea (p=0,305), idade gestacional na coleta (p=0,392), pressão arterial sistólica (p=0,540) e pressão arterial diastólica (p=0,540).CONCLUSÕES: Não foi identificado um padrão de podocitúria compatível com a presença de glomerulopatia ativa, ainda que algumas das gestantes (15,8%) tenham exibido perda podocitária expressiva. Consideramos ser prematuro recomendar para a prática clínica rotineira a incorporação da pesquisa de podocitúria ao longo do pré-natal de gestantes hipertensas crônicas.

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A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.

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ResumoOBJETIVOA ministração antenatal de um ciclo único de corticoterapia está recomendada a mulheres grávidas entre a 24 e a 34 semanas com risco de parto prematuro. O efeito máximo é atingido quando os corticosteroides ministrados entre 24 horas e 7 dias antes do parto. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de parto nos sete dias após corticoterapia nas principais situações obstétricas com risco de parto pré-termoMÉTODOSEstudo de coorte retrospectivo incluindo 209 grávidas internadas em risco de parto pré-termo submetidas a tratamento com corticosteroides para maturação pulmonar fetal. O estudo foi realizado entre janeiro de 2012 e março de 2014 e um hospital universitário. O desfecho principal avaliado foi o número de mulheres que tiveram parto no prazo de 7 dias após a ministração antenatal de corticosteroides. Foram definidos dois grupos de acordo com o motivo para iniciar corticosteroides: ameaça de parto pré-termo (Grupo APPT) e outras indicações para corticoterapia (Grupo RPPT). Foi efetuada uma análise de sobrevivência de Kaplan-Meier e um valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significativoRESULTADOS46,4% (n=97) das mulheres grávidas tiveram parto nos 7 dias após a ministração de corticosteroides. Parto em 7 dias ocorreu mais frequentemente no grupo RPPT, em comparação com o grupo APPT (57,3 versus42,4%, p=0,001). Foi detectada uma diferença estatisticamente significativa entre a curva de sobrevivência para os grupos APPT e RPPT, com umhazard ratio para parto até 7 dias 1,71 vezes maior para o grupo RPPT (IC95% 1,23-2,37; p<0,001)CONCLUSÃOPode-se concluir que a probabilidade de um evento (nascimento dentro de 7 dias após corticoterapia) é menor no grupo de grávidas internadas no contexto de ameaça de parto pré-termo do que por outras indicações. A utilização de corticosteroides em grávidas internadas por suspeita de trabalho parto pré-termo deverá ser alvo de uma rigorosa avaliação clínica

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Objetivou-se compreender a experiência relativa à morbidade materna grave, a partir de um grupo de mulheres que vivenciou esse problema. Adotaram-se os preceitos metodológicos da pesquisa qualitativa, sendo o Discurso do Sujeito Coletivo o referencial metodológico. Foram entrevistadas 16 mulheres que vivenciaram a morbidade materna grave. Os resultados foram discutidos a partir de quatro temas: descrevendo o desejo e o planejamento para ter um filho, percebendo seu problema de saúde, sua influência na gestação e para o concepto, passando pelo choque inicial no pós-parto e experienciando a situação de risco: desejos, frustrações e superação. Espera-se que este trabalho possa contribuir para qualificar a assistência de enfermagem, especialmente para reconhecer a diversidade e amplitude de necessidades que mulheres apresentam em situações de morbidade grave, durante o ciclo gravídico puerperal.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Engenharia Elétrica - FEIS

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Recurso que trata sobre o papel da mulher no contexto histórico brasileiro e sua evolução até os dias de hoje. Abordam-se também assuntos pertinentes à saúde da mulher, como métodos contraceptivos, disfunções sexuais, climatério e menopausa. O recurso trata, ainda, sobre o planejamento familiar, gestação de alto e baixo risco, a importância do acompanhamento da gestante e o pré-natal. Além disso, enfocam-se políticas públicas de proteção e apoio ao aleitamento materno no trabalho e explora-se a atenção humanizada da mulher, abrangendo temas, como doenças sexualmente transmissíveis, câncer de mama e de colo uterino, bem como a violência doméstica e sexual contra a mulher. O recurso aborda ainda às práticas cotidianas de médicos, enfermeiros e dentistas