844 resultados para DIABETIS MELLITUS TIPO2


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A Diabetes Mellitus (DM) compreende um conjunto de desordens metabólicas comuns caracterizadas por hiperglicemia, que afeta diferentes órgãos do organismo. Ao longo do tempo, ocorrem danos microvasculares no glomérulo renal, retina e nervos periféricos, bem como doença macrovascular nas artérias. A composição da saliva também é afetada pela DM, com consequências na homeostasia oral. No entanto, o proteoma e o peptidoma salivar têm sido pouco explorados na DM tipo 1 e nas suas complicações crónicas. Tendo em conta o crescente interesse na saliva como fluido diagnóstico, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar os eventos proteolíticos subjacentes à DM tipo 1 e às suas complicações microvasculares, bem como, caracterizar as alterações induzidas pela DM tipo 1 no proteoma e peptidoma salivar. A DM tipo 1 e particularmente as complicações microvasculares associadas modulam o perfil proteolítico dos fluidos biológicos, com diferenças significativas de atividade observadas na urina e saliva, atribuídas principalmente ao complexo Metaloproteinase da Matriz (MMP)-9/lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos, aminopeptidase N, azurocidina e calicreína 1. O aumento da atividade proteolítica observado na saliva total dos diabéticos resultou no aumento da percentagem de péptidos, principalmente de um número acrescido de fragmentos de colagénio do tipo I, refletindo possivelmente um estado inflamatório crónico dos tecidos orais e periodontais. O peptidoma também corrobora uma maior suscetibilidade das proteínas salivares, especificamente, das proteínas ricas em prolina básicas (bPRP) 1, bPRP2 e proteínas ricas em prolina ácidas (aPRP) à proteólise, evidenciando a geração de fragmentos de proteínas associadas à ligação a bactérias. A análise do proteoma salivar baseada em iTRAQ mostrou uma sobre-expressão de L-plastina, fator do adenocarcinoma do pâncreas e das proteínas S100-A8 e S100-A9, enfatizando a importância do sistema imune inato na patogénese da DM tipo 1 e das complicações microvasculares associadas. A análise integrada de todas as proteínas expressas diferencialmente entre os pacientes diabéticos com ou sem complicações microvasculares e indivíduos saudáveis foi realizada com o STRING, onde se observam três conjuntos funcionalmente ligados, um compreende a interação entre o colagénio tipo I, colagénio tipo II e MMP-9, um segundo conjunto envolve a MMP-2 e o colagénio de tipo I e um terceiro conjunto composto por proteínas salivares e inflamatórias. Estes conjuntos estão associados com as vias Kegg de interação recetor-matriz extracelular, de adesão focal e migração transendotelial dos leucócitos. Por outro lado, a análise do proteoma e peptidoma salivar destacou potenciais biomarcadores para o diagnóstico e prognóstico da DM tipo 1 e das suas complicações.

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Dissertação de mest., Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2009

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Dissertação de mest., Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011

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Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Tese de doutoramento, Ciências Biomédicas (Ciências Funcionais), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014

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Background: Diabetes mellitus is one of the major causes of chronic morbidity and loss of quality of life, and it seems to be increasing in the coming decades. Overall prevalence of diabetes in Portugal in 2010, according to the latest National Observatory of Diabetes Report, was 12.4%, which corresponds to a total of approximately 991 thousand individuals aged between 20 and 79 years. The level of control of diabetes mellitus, as measured by glycosilated haemoglobin A1c(HbA1c) influences the long-term risk of macrovascular and microvascular complications. Given the frequent association of diabetes with hypertension/dyslipidemia/overweight, managing these risk factors is a crucial part of the diabetes control.

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A diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente em crianças. É uma doença autoimune resultado da destruição selectiva das células beta pancreáticas. A velocidade de destruição das células beta pode ser rápida em algumas pessoas e lenta em outras; esta última é típica de adulto é conhecido como diabetes autoimune latente em adulto (LADA). A sua etiologia envolve factores ambientais e genéticos, dos genes envolvidos a maior contribuição vem da região do genoma onde estão localizados os genes do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC). A combinação de diferentes alelos do sistema de antigénio leucocitário humano tipo II (HLAII) esta associada a susceptibilidade da doença e as principais molécula envolvidas são a DQ e DR. O estágio pré-clínico da doença se caracteriza pela presença de auto-anticorpos, sendo o anti-GAD o mais sensível nesta patologia. OBJECTIVO: Analizar a frequência dos polimorfismos HLA-DR/DQ em angolanos portadores de diabetes tipo 1, residentes em Luanda. O tipo de estudo adotado foi casocontrolo num universo de voluntários provenientes da consulta externa de hospitais e clínicas locais no período de outubro de 2012 a outubro 2013. A amostra biológica utilizada foi sangue total, tendo sido processada no laboratório LABGENE, da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade Agostinho Neto (UNA). Os auto-anticorpos, anti-GAD, foram doseados pelo método de ELISA. O ADN genómico foi extraído à partir de sangue total periférico e tipagem genética foi realizada mediante PCR-SSP.O alelo DQB1*02 (DQ2/DQ2) (p=0,033, OR= 4, IC (1,2-13,3) foi associado a susceptibilidade da DM1; os alelos DQB1*06 (DQ6/DQ6) (p=0,000, OR=0,30, IC (0,17-0,54); *11 (p=0,011, OR=0,14, IC=0,032-0,62); *13 (p=0,006, OR=0,13, IC=0,049-0,588) e *15 (p=0,001, OR=0,044, IC=0,005-0,39) foram associados a proteção. Foi encontrado 29,2% de positividade para o anti-GAD, não houve associação significativa (p=0,69) entre a resposta positiva do anti-GAD e a idade. Não foi encontrada associação significativa (p=0,39) entre o tempo de diagnóstico e resposta humoral. Observou-se associação significativa entre os alelos de risco DQB1*02 (p=0.000) e resposta positiva para anti-GAD; da mesma maneira houve uma associação significativa para os alelos DQB1*06 (p=0,002), DRB1*11 (p=0,048); *13 (p=0,004) e *15 (p=0,021) e a resposta negativa do anti-GAD.Os dados demostram o forte envolvimentos do gene HLA-II (DQ) com a suceptibilidade a DM1 e sugere que a autoimunidade se desenvolve na presença de susceptibilidade genética, quer dizer, em associação com alelos HLA-II específicos.

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RESUMO - A (não) adesão à terapêutica é um problema mundial que, para além de afetar diretamente a saúde dos indivíduos, afeta também os recursos económicos e sociais. Apesar da importância em aderir à terapêutica, largamente fundamentada na evidência científica, facto é que, em muitos casos, os doentes não o fazem. Assim, estudar as questões relacionadas com a adesão tem vindo a ganhar cada vez mais relevância e atualmente constitui um desafio para os sistemas de saúde, pois os mecanismos envolvidos no comportamento de adesão dos indivíduos são complexos. Deste modo, com este estudo pretendeu-se caracterizar uma amostra de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 e relacionar o seu nível de adesão à terapêutica medicamentosa com os fatores de não adesão. Este estudo foi desenvolvido no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada e Seixal e nele participaram 151 diabéticos tipo 2. Para a recolha de dados utilizou-se o Questionário de Identificação de Fatores de Não Adesão adaptado de Cabral e Silva (2010) e a Medida de Adesão aos Tratamentos de Delgado e Lima (2001). Os resultados mostraram um perfil de participantes maioritariamente idosos, reformados, do género feminino, casados, com o ensino primário completo, rendimento mensal entre 301-1000 euros e tendencialmente aderentes à terapêutica medicamentosa. O (i) esquecimento, o (ii) preço da medicação, o (iii) número elevado de medicamentos para tomar de uma vez só, não perceber bem o que deve tomar e como e (v) adormecer antes da toma foram os fatores de não adesão relatados com mais frequência. Foram encontradas relações significativas entre o nível de adesão e o esquecimento, o preço da medicação o número elevado de medicamentos para tomar de uma vez só e adormecer antes da toma. Não encontrámos relações significativas entre o nível de adesão e os dados sociodemográficos, os fatores terapêuticos e o fator de não adesão “não perceber bem o que deve tomar e como”. No presente estudo são discutidos os resultados obtidos, consideradas algumas limitações e efetuadas propostas de investigações futuras.

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RESUMO - Introdução: A Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) tem uma elevada prevalência em todo o mundo, com impacto significativo a nível de Saúde Pública, na vida dos doentes e nos custos que lhe são associados. O Patiente Activation Measure 13 (PAM13) é um questionário que possibilita a avaliação das crenças, conhecimentos, motivação e capacidades de uma pessoa em relação à sua saúde; pelo que a sua utilização na DM2 é pertinente. Objetivos: Traduzir o PAM 13, versão curta, para Português de Portugal; Estabelecer as propriedades psicométricas da versão Portuguesa do PAM 13 (PAM13-P); Validar a PAM 13-P num grupo de pessoas com DM2. Material e métodos: O processo de tradução e adaptação cultural do questionário foi composto pelas fases: 1-Tradução, 2-Reconciliação e síntese, 3-Back translation, 4-Rever e sintetizar a Back translation, 5-Harmonização, 6-Revisão do comité de peritos, 7-Cognitive debriefing e 8-Avaliação final. Para validar o PAM13-P realizou-se um estudo observacional transversal analítico com uma amostra de conveniência, de pessoas com DM2, seguidas na Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. O questionário foi de autopreenchimento e foi consultado o processo clínico para obtenção da HbA1c. O tratamento estatístico foi realizado através do SPSS 21® e Winsteps v3.8.1®. Resultados e discussão: O processo de tradução e adaptação cultural foi realizado de acordo com as guidelines. Foram realizados 3 painéis de e-Delphi, com 21 participantes de áreas distintas, tendo-se obtido bons níveis de concordância. As principais modificações realizadas ao questionário foram a simplificação da linguagem e dos itens, obtendo-se as equivalências necessárias. O PAM13-P foi aplicado a 201 pessoas, sendo que a taxa de resposta foi de 83%. Na amostra analisada 57.3% eram homens. Obtiveram-se as médias de idade 67.1 anos e de duração de diabetes 17.3 anos. A média do score do PAM foi 58.5±10.1(41.8-90.5) pontos e 49,7% da amostra estava no nível 3 de ativação. Relativamente aos itens verificou-se que os itens mais difíceis foram o 13(56.1) e o 8(55.4) e o com menor dificuldade foi 4(38.5). As categorias de resposta tiveram um bom ajuste ao Modelo de Rasch. O ajustamento dos itens foi infit entre 0.779-1.177 e outfit entre 0.794-1.315. A fiabilidade dos indivíduos variou entre 0.77(real) e 0.83(modelo) e dos itens foi de 0.97 (real e modelo). O Alfa de Cronbach foi bom (α=0.82). Estas estatísticas foram semelhantes aos da validação do PAM13. Existiu uma relação entre o score do PAM e os itens de validação em 51%. Das variáveis analisadas, existia um relação do nível de ativação com a idade e com a HbA1c. Conclusões: O PAM13-P foi traduzido e adaptado culturalmente para Português e foi validado em pessoas com DM2, sendo as propriedades psicométricas boas.

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RESUMO - Introdução: A diabetes mellitus e a hipertensão arterial são problemas de saúde de elevada prevalência em Portugal. A sua distribuição geográfica e social é pouco conhecida, comprometendo o desenho e implementação de políticas de saúde. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a existência das desigualdades socioeconómicas na prevalência de diabetes mellitus tipo 2 e de hipertensão arterial, na população residente na região Norte de Portugal, no ano de 2013. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico que analisou as 2028 freguesias da região Norte. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde e do Censos 2011. A associação entre os indicadores socioeconómicos e a prevalência destas doenças foi medida através da diferença de prevalências, do risco atribuível populacional, do índice relativo de desigualdades e pelo coeficiente de regressão. Resultados: A prevalência de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial foi de 6,16% e 19,35%, respetivamente, e apresentou uma distribuição heterogénea entre freguesias (variando entre 0%-23,7% para a diabetes e 2,8%-66,7% para a hipertensão). A prevalência de ambas as doenças estava significativamente associada com o baixo nível educacional, baixa atividade em sector terciário, desemprego e baixo rendimento (com diferença de prevalências entre decis opostos de até 1,3% na diabetes e até 5,3% na hipertensão). Os determinantes socioeconómicos foram responsáveis até 20% da prevalência destas doenças na população. Conclusão: Estes resultados demonstram a existência de uma distribuição socioeconómica e geográfica heterogéneas e a necessidade de criação de políticas de saúde que atuem nas freguesias menos favorecidas.

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PURPOSE: Investigation of the incidence and distribution of congenital structural cardiac malformations among the offspring of mothers with diabetes type 1 and of the influence of periconceptional glycemic control. METHODS: Multicenter retrospective clinical study, literature review, and meta-analysis. The incidence and pattern of congenital heart disease in the own study population and in the literature on the offspring of type 1 diabetic mothers were compared with the incidence and spectrum of the various cardiovascular defects in the offspring of nondiabetic mothers as registered by EUROCAT Northern Netherlands. Medical records were, in addition, reviewed for HbA(1c) during the 1st trimester. RESULTS: The distribution of congenital heart anomalies in the own diabetic study population was in accordance with the distribution encountered in the literature. This distribution differed considerably from that in the nondiabetic population. Approximately half the cardiovascular defects were conotruncal anomalies. The authors' study demonstrated a remarkable increase in the likelihood of visceral heterotaxia and variants of single ventricle among these patients. As expected, elevated HbA(1c) values during the 1st trimester were associated with offspring fetal cardiovascular defects. CONCLUSION: This study shows an increased likelihood of specific heart anomalies, namely transposition of the great arteries, persistent truncus arteriosus, visceral heterotaxia and single ventricle, among offspring of diabetic mothers. This suggests a profound teratogenic effect at a very early stage in cardiogenesis. The study emphasizes the frequency with which the offspring of diabetes-complicated pregnancies suffer from complex forms of congenital heart disease. Pregnancies with poor 1st-trimester glycemic control are more prone to the presence of fetal heart disease.

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Objective Activation of the renal renin-angiotensin system in patients with diabetes mellitus appears to contribute to the risk of nephropathy. Recently, it has been recognized than an elevation of prorenin in plasma also provides a strong indication of risk of nephropathy. This study was designed to examine renin-angiotensin system control mechanisms in the patient with diabetes mellitus.Methods We enrolled 43 individuals with type 2 diabetes mellitus. All individuals were on a high-salt diet to minimize the contribution of the systemic renin-angiotensin system. After an acute exposure to captopril (25 mg), they were randomized to treatment with either irbesartan (300 mg) or aliskiren (300 mg) for 2 weeks.Results All agents acutely lowered blood pressure and plasma aldosterone, and increased renal plasma flow and glomerular filtration rate. Yet, only captopril and aliskiren acutely increased plasma renin and decreased plasma angiotensin II, whereas irbesartan acutely affected neither renin nor angiotensin II. Plasma renin and angiotensin II subsequently did increase upon chronic irbesartan treatment. When given on day 14, irbesartan and aliskiren again induced the above hemodynamic, renal and adrenal effects, yet without significantly changing plasma renin. Irbesartan at that time did not affect plasma angiotensin II, whereas aliskiren lowered it to almost zero.Conclusion The relative resistance of the renal renin response to acute (irbesartan) and chronic (irbesartan and aliskiren) renin-angiotensin system blockade supports the concept of an activated renal renin-angiotensin system in diabetes, particularly at the level of the juxtaglomerular cell, and implies that diabetic patients might require higher doses of renin-angiotensin system blockers to fully suppress the renal renin-angiotensin system. J Hypertens 29: 2454-2461 (C) 2011 Wolters Kluwer Health vertical bar Lippincott Williams & Wilkins.

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BACKGROUND: Poorly controlled cardiovascular risk factors are common. Evaluating whether physicians respond appropriately to poor risk factor control in patients may better reflect quality of care than measuring proportions of patients whose conditions are controlled. OBJECTIVES: To evaluate therapy modifications in response to poor control of hypertension, dyslipidemia, or diabetes in a large clinical population. DESIGN: Retrospective cohort study within an 18-month period in 2002 to 2003. SETTING: Kaiser Permanente of Northern California. PATIENTS: 253,238 adult members with poor control of 1 or more of these conditions. MEASUREMENTS: The authors assessed the proportion of patients with poor control who experienced a change in pharmacotherapy within 6 months, and they defined "appropriate care" as a therapy modification or return to control without therapy modification within 6 months. RESULTS: A total of 64% of patients experienced modifications in therapy for poorly controlled systolic blood pressure, 71% for poorly controlled diastolic blood pressure, 56% for poorly controlled low-density lipoprotein cholesterol level, and 66% for poorly controlled hemoglobin A1c level. Most frequent modifications were increases in number of drug classes (from 70% to 84%) and increased dosage (from 15% to 40%). An additional 7% to 11% of those with poorly controlled blood pressure, but only 3% to 4% of those with elevated low-density lipoprotein cholesterol level or hemoglobin A1c level, returned to control without therapy modification. Patients with more than 1 of the 3 conditions, higher baseline values, and target organ damage were more likely to receive "appropriate care." LIMITATIONS: Patient preferences and suboptimal adherence to therapy were not measured and may explain some failures to act. CONCLUSIONS: As an additional measure of the quality of care, measuring therapy modifications in response to poor control in a large population is feasible. Many patients with poorly controlled hypertension, dyslipidemia, or diabetes had their therapy modified and, thus, seemed to receive clinically "appropriate care" with this new quality measure.

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ABSTRACT: Aims To assess the prevalence, awareness and treatment levels of Type 2 diabetes in a Swiss city. Methods Population-based cross-sectional study of 6181 subjects (3246 women) aged 35-75 years living in Lausanne, Switzerland. Type 2 diabetes was defined as fasting plasma glucose >/= 7 mmol/l and/or oral hypoglycaemic treatment and/or insulin. Results Total prevalence of Type 2 diabetes was 6.3% (95% confidence interval: 5.7-7.0%), higher in men (9.1%) than in women (3.8%, P < 0.001) and increased with age. Two-thirds (65.3%; 60.4-70.0%) of participants with Type 2 diabetes were aware of their status and among those aware 86.0% (81.5-90.3%) were treated. Treatment was more frequent in men (91.3%) than in women (75.9%, P < 0.001). Two-thirds of those treated for Type 2 diabetes were on monotherapy. Biguanides were prescribed in 65.0% of Type 2 diabetes patients and represented 48% of all antidiabetic drugs. Multivariable analysis showed male gender, increasing age, waist or BMI to be positively associated with prevalence of Type 2 diabetes, while leisure-time physical activity and alcohol consumption were negatively associated. Among participants presenting with Type 2 diabetes, increasing age was positively associated with awareness of Type 2 diabetes. Among subjects diagnosed with Type 2 diabetes, male gender and increasing age were positively associated with treatment. Conclusion Prevalence of Type 2 diabetes in Switzerland is estimated to be between 5.7% and 7.0%. Two-thirds of patients with Type 2 diabetes are aware of their status, and over three quarters of those aware are treated.

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Type 1 Diabetes Mellitus (T1DM) is an autoimmune disease that destroys pancreatic beta cells, affecting glucose homeostasis. In T1DM, glucoregulation and carbohydrate oxidation may be altered in different ambient temperatures; however, current literature has yet to explore these mechanisms. This study examines the effects of 30 minutes of exercise at 65% VO2max in 5ºC, 20ºC and 35ºC in individuals with T1DM. No significant differences were observed for blood glucose across the 3 conditions (p = 0.442), but significance was found for core temperature, heat storage, and sweat rate (p < 0.01). Blood glucose was also shown to vary greatly between individuals among conditions. The mechanisms behind the differences in blood glucose may be due to the lack of significant glucagon production among conditions. These findings suggest that T1DM individuals may exercise submaximally for 30 minutes in different ambient temperatures without significant differences in glucoregulation.