958 resultados para Conto, Oralidade e Fábula


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A oralidade, diferentemente da fala, corresponde a um processo social: é comunicação. Portanto, vai além de uma modalidade de uso da língua ou uma forma de difundir informação. É busca do outro, e se dá de forma situada, de acordo com os diferentes contextos socioculturais. Dessa forma, esta pesquisa propõe investigar a oralidade amazônica a partir da comunidade Andirá, município de Curuçá-PA, na qual a oralidade contemporânea não abriu mão de seu caráter popular tradicional, pois permanece ainda vinculada à cultura e ao imaginário amazônicos, mas agora interage com os meios de comunicação midiáticos. Dessa interação resulta uma oralidade multiterritorializada, na medida em que os contextos trazidos pelos meios de comunicação contemporâneos, sobretudo pela televisão, são os mais diversos e passam a compor o imaginário local. Propõe-se um estudo de uma interface entre Comunicação e Cultura, para o qual se mostra essencial a perspectiva dos Estudos Culturais britânicos e o entendimento da modernidade enquanto processo histórico que tem no desenvolvimento da comunicação um facilitador e ao mesmo tempo uma de suas consequências.

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Este artigo analisa o conto Romance Negro, de Rubem Fonseca, a partir do duplo sentido que o autor dá à expressão roman noir, a qual remete, em literatura, seja ao gênero que se desenvolveu no pré-romantismo inglês da segunda metade do século XVIII, seja a um tipo de romance policial americano do século XX chamado de noir. Aproveitando essa dualidade do termo, o autor cria uma narrativa híbrida ao mesclar dois gêneros: o romance gótico e a narrativa policial.

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Desde a antiguidade a oralidade tem mostrado sua força tanto no teatro como na educação. A força da palavra oral se mostra por, através dela, o ouvinte poder criar imagens e cenas mais subjetivas. O relato oral da história do peixinho Lero, pelo seu autor, despertou-nos para a possibilidade de resgatar o poder da oralidade através da dramatização do texto pelos professores-alunos da disciplina Expressão Artística e da Linguagem, na Complementação Pedagógica da Pré-Escola, Curso de Pedagogia, IB- UNESP/Rio Claro. Por meio da técnica de teatro de vara foram transmitidas às crianças das EMEIs, noções básicas do ambiente marinho, de alguns seres, que ali vivem, de seus hábitos alimentares e de vida. O texto permitiu, ainda, a transmissão das noções elementares do ato de contar, quando o caranguejo Caran, juntamente com as crianças - personagens da cena, neste momento - contavam a coleção de conchinhas de Lero.

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Apoiando-se na análise do conto “Souvenirs occultes” recolhido na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1839-1888), este trabalho tem a intenção de abordar alguns aspectos gerais da prosa poética do autor, tais como a estrutura formal circular característica da poesia, algumas imagens construídas pela sugestão e jogo de palavras, a questão do ponto de vista e algumas características do tempo, do espaço e do herói que revelam a presença de alguns mitos na obra. O conto “Souvenirs occultes” ilustra bem a osmose que se operou entre os gêneros no século XIX; com efeito, o poema em prosa com o título nervaliano “El Desdichado”, de Villiers, representa um esquemada versão defi nitiva do conto “Souvenirs occultes”, no qual cada uma das três estrofes do poema será retomada e desenvolvida. A análise vertical do texto, isto é, aquela em que procuramos depreender os sinais presentes nas palavras e símbolos por ele empregados, mostra, de fato, um autor brilhante que consegue, por meio da elaboração da linguagem, conduzir, o tempo todo, o leitor pela ambigüidade e dele demanda árduo trabalho para que desvende a segunda narrativa construída sob seu discurso simbólico. Palavras-chave: Villiers de l’Isle-Adam. “Souvenirs occultes”. Contes cruels. Literatura francesa. Simbolismo. Prosa poética.

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Para passar do nível da apreensão do sentido do texto para o nível da apreensão do texto como sistema de significações (como micro-universo semântico), temos de projetar a descontinuidade sobre o que se nos apresenta como continuidade. Concebendo o texto como um macro-enunciado, este artigo pretende situar, em termos semiolingüísticos, três aspectos interessantes da construção do texto, deíinindo-os em termos de homologias com aspectos da construção do enunciado: a) aspecto estrutural em sentido restrito; b) aspecto conteudístico ou semântico em sentido amplo e c) aspecto metalingüistico ou semiótico propriamente dito.

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Tomando exemplos extraídos da obra de La Fontaine, este trabalho pretende mostrar que a fábula se caracteriza por revelar uma oposição entre discurso e realidade. Seu caráter exemplar não reside na moral, mas no processo de desnudamento das falácias do discurso. Millôr Fernandes, usando a estrutura tradicional da fábula, a destrói, criando uma anlifábula. Ao reescrever certas 'fábulas, faz desaparecer a não correspondência entre o discurso e a realidade ou faz ver que essa não adequação conduz ao insucesso. Essa inversão de conteúdo cria uma verdade, que não é a da fábula, mas seu contrário.

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A articulação da história e da moral da fábula se faz por meio de operações metalingüísticas. Na fábula esópica anônima, tais operações cabem a verdadeiras construções formulares, cujo funcionamento faz pressupor a existência, na cultura grega, de um paradigma estocado na competência discursiva do falante grego.

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O artigo analisa o conto Quem conta um conto, de Machado de Assis, à luz dos principais mecanismos de referenciação e seqüenciação sustentadores de sua coesão textual.

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Roxana Guadalupe Herrera Alvarez procura discutir nesta obra o processo de criação artística a partir das questões relativas ao conceito de realidade, desenvolvidas pelo pensador suíço Jean Piaget. A autora destoa, porém, da abordagem mais generalista de Howard Gardner - o primeiro a aplicar Piaget nos estudos sobre a criação artística e de quem se declara seguidora neste trabalho. Aqui ela utiliza a função simbólica piagetiana para analisar especificamente a obra do contista e romancista argentino Julio Cortázar (1914-84). Para a pesquisadora, Cortázar é um excelente ancoradouro para essa proposta: o escritor se revela como um criador de mundos, ao romper com os moldes literários clássicos, especialmente do conto, por meio de narrativas que desafiam a linearidade temporal e onde os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológica inédita, inclusive negando o mundo como um lugar absoluto, conhecido e seguro. A produção do autor argentino também é fértil em reflexões constantes sobre o ato criador, o que permite à autora estabelecer, por esta via de mão dupla na obra cortazariana, uma relação profícua entre a criação de uma obra artística e os primórdios da consciência do artista que a criou.