988 resultados para Capacidade específica de combinação


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Informaes sobre prticas fitotcnicas para eficientizar o cultivo de sacaca e, assim, fornecer indicaes agrcolas para a melhoria do nvel de qualidade dos produtos fitoterpicos no Amazonas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao de Mestrado apresentada Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obteno do grau de Mestre em Cincias Empresariais

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Monografia apresentada Universidade Fernando Pessoa para obteno do grau Licenciada em Teraputica da Fala

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Projeto de Ps-Graduao/Dissertao apresentado Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obteno do grau de Mestre em Medicina Dentria

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao, Mestrado, Contabilidade e Finanas, Instituto Politcnico de Santarm, Escola Superior de Gesto e Tecnologia, 2014

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

CAPACITAR O DOENTE PARA A GESTO DA DOR INTRODUO: Este Programa surge no mbito do projeto de doutoramento em Enfermagem em que se pretende estudar o efeito de um Programa de Interveno de Enfermagem na capacidade de gesto da dor por parte do doente oncolgico com doena avanada e/ou do cuidador informal em domicilio. JUSTIFICAO: Um dos sintomas mais frequentes no doente oncolgico com doena avanada a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncolgica, tem uma importncia especial porque o cancro a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situao oncolgica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de interveno de enfermagem que v de encontro s necessidades do doente oncolgico com doena avanada e/ou cuidador, relativamente gesto da dor, poder ter um impacto muito significativo no controlo da dor e de outros sintomas. Foi realizada pesquisa relativamente s duas teorias que suportam o estudo, a Teoria de Gesto de Sintomas e a Teoria dos Sintomas Desagradveis. O Modelo de Gesto de sintomas, foi introduzido em 1994 na Escola de Enfermagem da Universidade de So Francisco na Califrnia, tendo sido revisto em 2001 por (Dodd; JANSON et al.). Foram ento, desenvolvidos estudos cientficos para a construo de um modelo baseado na evidncia cientfica e tambm para comparar e contrastar os conceitos dos sintomas, com essa reviso, surge ento a Teoria de Gesto de Sintomas. A Teoria de Gesto de Sintomas tem trs conceitos essenciais: a experincia de sintomas, as estratgias de gesto de sintomas, e os resultados dos estados dos sintomas. A experincia de sintomas conceptualizada enquanto algo que influencia e influenciado tanto pelas estratgias de gesto de sintomas, como pelos resultados dos estados dos sintomas. A Teoria Dos Sintomas Desagradveis, apresenta trs conceitos principais: o (s) sintoma (s), fatores que influenciam e resultados de desempenho. Os sintomas podem ocorrer quer isoladamente, ou em combinação com outros sintomas. Em algumas situaes, um sintoma pode preceder ou possivelmente dar origem a outro. Na Teoria Dos Sintomas Desagradveis, os sintomas so conceptualizados como manifestando mltiplas dimenses e variveis mensurveis. Todos os sintomas variam em intensidade ou gravidade, grau de sofrimento associado, durao, e qualidade (Liehr & Smith, 2008). OBJETIVO Implementar um programa de Interveno de Enfermagem para capacitar o doente na gesto da dor PALAVRAS CHAVES: Programa Educativo; Doente oncolgico; dor oncolgica MATERIAL A implementao do programa tem a durao prevista para 6 semanas. Compreende duas sesses educativas, trs telefonemas e uma sesso de avaliao final. MTODOS 1.3 Trabalho de campo/emprico desenvolvido ao longo do semestre Durante dois meses, foi desenvolvido trabalho de campo no Hospital de dia, servio de Oncologia, onde foi iniciada a investigao, relativamente identificao de doentes oncolgicos em situao de doena avanada. Para a identificao destes doentes assistiu a consultas de oncologia, com diferentes mdicos, surgindo uma amostra intencional. O objetivo deste trabalho, foi certificar a existncia de doentes oncolgicos com doena avanada, prevendo uma mdia de doentes que se encontram a ser acompanhados naquele servio. Como resultados e no esgotando a populao, foram identificados cinquenta e nove doentes, a maioria do sexo feminino, com uma mdia de idade nos 65 anos, as neoplasias mais frequentes so a neoplasia do intestino e da mama. Todos os doentes apresentam metastizao, sendo a localizao mais frequente, o fgado, pulmo e osso. A maioria dos doentes apresenta capacidade de auto - cuidado e disponibilidade para a informao e ensino. A dor fsica no referida como sintoma principal, mas como um mal-estar generalizado. O programa foi elaborado, aps uma Reviso sistemtica de Literatura, com base no programa THE PRO-SELF, nas Orientaes Genricas preconizadas pelo Plano Nacional de Luta Contra a dor e na Interveno de enfermagem Controle da Dor da Nursing Intervention Classification (NIC). RESULTADOS Foi feita uma aplicao em pr-teste do programa num servio de oncologia, a trs doentes oncolgicos com doena avanada em domiclio. No incio os doentes no apresentavam informao relativamente gesto da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorizao da dor e de outros sintomas e para a gesto da teraputica, realizando os registos num dirio de bordo. A proximidade da morte e a alterao do estado de conscincia interferem na autonomia e na tomada de deciso. CONCLUSES A aplicao deste programa dever ter incio numa fase mais precoce e no s na fase final de doena.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objectivo o estudo da prevalncia de mastites ovinas em exploraes do Alentejo e a identificao dos agentes etiolgicos, seus factores de virulncia e epitopos imunorrelevantes. A prevalncia de mastite clnica e subclnica foi 1,7% e 32,2%, respectivamente. O agente etiolgico mais prevalente foi Staphylococcus epidermidis (N=115), tendo sido tambm identificados Staphylococcus aureus (N=27) e Streptococcus agalactiae (N=17). A pesquisa de factores de virulncia permitiu identificar os padres de susceptibilidade (N=404) e as Concentraes Inibitrias Mnimas de princpios activos (N=130). De 109 isolados de Staphylococcus epidermidis; oito revelaram capacidade para produzir biofilme in vitro. Os isolados estudados aderiam e eram internalizados por clulas epiteliais mamrias (N=12). A pesquisa de cinco superantignios resultou negativa (N=27). Foram estudados os perfis proteicos de Staphylococcus epidermidis, tendo sido identificados os epitopos imunorrelevantes, reconhecidos por imunoglobulinas sricas e mamrias. Verificou-se uma resposta imunolgica local específica nos animais infectados./SUMMARY - OVINE MASTITIS: EPIDEMIOLOGY, VIRULENCE FACTORS AND IMMUNORELEVANT ANTIGENES OF AETIOLOGICAL MICRORGANISMS The present work aimed at investigating the prevaleance of ovine mastitis in farms from Aletenjo and the identification of causative microrganisms, their virulence factors and immunorelevant epitopes. The preva lence of clinical and subclinical mastitis was 1.7% and 32.2%,respect ively. The most preva lent aet iologica l agent was Staphylococcus epidermidis (N=115); Staphylococcus aureus (N=27) and Streptococcus agalactiae (N=17) were also identified. The investigation of virulence factors allowed the identification of susceptibility patterns (N=404) and drug Minimal Inhibitory Concentrations (N=130). From 109 Staphylococcus epidermidis isolates; eight showed the ability to produce biofilm in vitro. The isolates studied adhered and were internalised by mammary epithelial cells (N=12). None of the five superantigens studied was detected (N=27). The protein profile of Staphylococcus epidermidis was determined, and the immunorelevant epitopes, recognised by blood and milk immunoglobulins, were identified. It was possible to detect a specific local immune response in infected animals.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os dinoflagelados so um grupo muito diverso de protistas que possuem um conjunto de caractersticas pouco comuns. Os peridiniides so dinoflagelados com teca que formada por seis sries latitudinais de placas, incluindo a srie cingular e um anel incompleto de placas intercalares anteriores, embora as ltimas estejam ausentes em algumas espcies de Peridiniopsis. So dinoflagelados com simetria bilateral em relao ao plano apical que contem o eixo dorso-ventral. Na srie sulcal h apenas uma placa posterior que contacta com o limite ventral de duas grandes placas antapicais. Entre os peridiniides, a presena ou ausncia de um poro apical e o nmero de placas no cngulo so geralmente consideradas marcas filogenticas importantes ao nvel de gnero ou famlia. Actualmente, a definio de Peridinium Ehrenberg, o dinoflagelado mais comum de gua doce, inclui organismos com combinaes diferentes destas duas caractersticas. Trabalhos anteriores sobre a ultrastrutura e afinidade filogentica das espcies tipo de Peridinium, P. cinctum, e Peridiniopsis Lemmermann, P. borgei tambm sugerem a necessidade de reexaminar as relaes taxonmicas dos peridiniides. Esta tese combina o estudo ultrastrutural de uma seleco de espcies com hipteses filogenticas baseadas nas sequncias de LSU rDNA, para aumentar o nosso conhecimento das diferenas e afinidades dentro dos peridiniides. Tem como objectivo aumentar o nosso conhecimento das caractersticas individuais das clulas que possam levar a reconhecer sinapomorfias que possam ser usadas como marcadores dos peridiniides como um todo e dos seus subgrupos. As espcies escolhidas para exame pormenorizado foram: Peridinium palatinum Lauterborn, de um grupo com duas placas intercalares anteriores, seis placas cingulares e sem poro apical; Peridinium lomnickii Wo!oszy"ska, de um grupo com poro apical, trs placas intercalares e seis cingulares; Peridiniopsis berolinensis (Lemmermann) Bourrelly, uma espcie heterotrfica com poro apical, sem placas intercalares e com seis placas cingulares; e Sphaerodinium cracoviense Wo!oszy"ska, um membro de um gnero de formas com teca com um tipo de tabulao marginalmente peridiniide, com um suposto poro apical e quatro placas intercalares anteriores. Peridinium palatinum difere de Peridinium e Peridiniopsis tpicos, quer em caractersticas da teca, quer internas. As diferenas estimadas entre as sequncias parciais de LSU rDNA de P. palatinum e a espcie prxima P. pseudolaeve, relativamente a P. cinctum so comparativamente grandes e, juntamente com a topologia da rvore filogentica, apoiam a separao de P. palatinum e formas prximas ao nvel de gnero. Palatinus nov. gen. foi, ento, descrito com as novas combinaes Palatinus apiculatus nov. comb. (espcie tipo; sin. Peridinium palatinum), P. apiculatus var. laevis nov. comb. e P. pseudolaevis nov. comb.. As caractersticas distintivas de Palatinus incluem uma superfcie das placas lisa ou um tanto granulosa, mas no areolada, um grande pirenide central penetrado por canais citoplasmticos e de onde radiam lobos plastidiais, e a presena de uma fiada microtubular homloga de um pednculo. As clulas de Palatinus saem da teca pela zona antapicalpos- cingular. Peridinium lomnickii apresenta tabulao semelhante s formas marinhas, produtoras de quistos calcrios, do gnero Scrippsiella A.R. Loeblich. Para comparao, adicionmos novas observaes ultrastruturais de S. trochoidea. Peridinium lomnickii tem uma combinação de caractersticas diferente de Peridinium, Peridiniopsis e Scrippsiella. As hipteses filogenticas baseadas em DNA colocam P. lomnickii no mesmo ramo que Pfiesteria Steidinger et Burkholder, Tyrannodinium e outras Pfiesteriaceae, com as quais partilha um "microtubular basket" e uma ligao peculiar entre duas placas do sulco. As caractersticas distintivas do novo gnero proposto Chimonodinium gen. ined. incluem, alm da tabulao, a ausncia de pirenides, a presena de um "microtubular basket" com quatro ou cinco fiadas sobrepostas de microtbulos associados a um pequeno pednculo, um sistema pusular com tubos pusulares bem definidos ligados aos canais flagelares, e a produo de quistos no calcrios. Peridiniopsis berolinensis partilha vrias caractersticas significativas com Pfiesteria e afins, como um "microtubular basket" com a capacidade de suportar um tubo de alimentao, quimiossensibilidade para encontrar presas apropriadas, o modo de natao junto s presas e a organizao geral da clula. Hipteses filogenticas com base em LSU rDNA confirmam a afinidade entre P. berolinensis e Pfiesteria bem como a relao mais remota com a espcie tipo de Peridiniopsis, P. borgei. Estas razes justificam a proposta de Tyrannodinium gen. nov., uma nova Pfiesteriaceae que difere de outros membros do grupo por viver em gua doce e nos pormenores da tabulao. Sphaerodinium cracoviense revelou a tabulao tpica do gnero Sphaerodinium, que apresenta um nmero de placas intercalares superiores e pos-cingulares maior que o que tpico em peridiniides: 4 e 6, respectivamente. Observaes em SEM mostraram uma estrutura apical diferente da dos peridiniides, e um sulco apical numa das placas fazendo lembrar a rea apical de alguns woloszynskiides. Os pormenores do aparelho flagelar e do sistema pusular ligam o Sphaerodinium aos woloszynskiides em geral e ao gnero Baldinia em particular, mas no aos peridiniides. O volumoso estigma de S. cracoviense revelou ser extraplastidial e de um modelo nico, composto por elementos que se encontram em woloszynskiides, mas nunca encontrados anteriormente juntos. A anlise filogentica baseada nas sequncias parciais de LSU rDNA tambm sugerem uma maior proximidade de S. cracoviense com os woloszynskiides do que com os peridiniides. Futuras anlises pormenorizadas de dinoflagelados peridiniides, em especial entre os do numeroso grupo de espcies com poro apical, sero necessrias para clarificar as suas relaes taxonmicas; e a produo de descries melhoradas das caractersticas finas particulares das clulas sero um requisito para perceber a evoluo dos caracteres dos peridiniides por forma a podermos identificar marcadores filogenticos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho foi efectuada uma avaliao integrada usando descritores sedimentares e biolgicos ao nvel da espcie e da comunidade e ndices biticos de sntese para o traamento do enriquecimento orgnico numa regio, com caractersticas dispersivas, da costa Oeste de Portugal. Na rea estudada existem gradientes ambientais e biolgicos relacionados com a heterogeneidade da paisagem sedimentar, a qual inclui sedimentos desde areias finas limpas a vasas. Contudo, na rea prxima do emissrio, esta paisagem mais homognea e constituda por areia fina com baixo teor em finos. Nesta regio, alguns dos descritores estudados deram uma indicao coerente de alteraes ambientais associadas ao enriquecimento orgnico. O potencial de oxidao - reduo mostrou valores negativos at 250 m do emissrio, o que indicia que a degradao da matria orgnica que entra no sistema cria condies reduzidas no sedimento. Os istopos estveis de carbono e azoto no sedimento diferenciam a rea mais prxima do emissrio, que apresenta uma depleo de acordo com uma origem terrestre da matria orgnica naquela parte da plataforma. Uma imagem similar foi obtida pela anlise dos istopos estveis na macrofauna que diagnosticou a origem terrestre da matria orgnica consumida. A composio específica e a abundncia das comunidades bentnicas tambm so significativamente diferentes junto ao emissrio, onde so dominadas por espcies oportunistas, tolerantes ao enriquecimento orgnico. No entanto, os ndices biticos em validao no mbito da implementao da Directiva Quadro da gua, no foram eficientes a mostrar as alteraes bentnicas associadas ao enriquecimento orgnico apesar de alguns ndices se basearem nos limiares de tolerncia/sensibilidade a este tipo de perturbao. Apesar deste caso de estudo reflectir um enriquecimento orgnico moderado, uma vez que no foram detectadas alteraes sedimentares ou acumulao de matria orgnica, nem um significativo empobrecimento das comunidades biolgicas junto ao emissrio, a anlise ao nvel dos ndices biticos de sntese pode levar perda de informao essencial e, portanto, prejudicar a nossa capacidade de diagnstico devendo ser usados com cuidado. A anlise do conjunto de dados da composio específica forneceu uma imagem mais precisa da perturbao ambiental e descritores especficos, tais como os istopos estveis, permitiram uma melhor compreenso da extenso espacial do enriquecimento orgnico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Devido s actividades antropognicas vrias substncias qumicas tm sido introduzidas no meio ambiente em concentraes que de outro modo no ocorreriam de forma to elevada naturalmente. Assim, o conhecimento acerca das caractersticas de um qumico, tais como, o potencial para se acumular em diferentes nveis trficos, a sua mobilidade dentro do ecossistema, a toxicidade específica e a bioacumulao, fundamental para compreender os seus efeitos nos ecossistemas. Esta tese investiga a influncia de especiao, na biodisponibilidade do cdmio (Cd) para o ispode Porcellio dilatatus, incluindo os efeitos de especiao do metal: (i) na assimilao do Cd, (ii) no modo como o Cd se distribui internamente no organismo, e (iii) como a sobrevivncia e a reproduo so afectadas em ispodes terrestres. Num primeiro ensaio laboratorial avaliou-se a importncia da transferncia trfica na assimilao do Cd em P. dilatatus. Para tal analisou-se a eficincia de assimilao (EA) do Cd em ispodes, adicionado superficialmente ao alimento (alface) na forma de Cd(NO3)2 e contaminando o meio de crescimento da alface. A hiptese era de que a alface contaminada biologicamente atravs do cultivo em meio hidropnico contaminado teria uma maior proporo de complexos com protena ou conjugado na forma de Cd (ex. Cd cistena). A EA de Cd foi maior entre os ispodes que foram alimentados com o sal (71%, SE = 7%), do que entre os ispodes que se alimentaram de alface contaminada biologicamente (52%, SE = 5%), demonstrando-se assim num teste laboratorial que provvel que a especiao do Cd influencie a taxa de assimilao e acumulao do Cd. Na experincia alimentar que se seguiu, estudou-se em detalhe a especiao do metal comparando as EA do Cd conjugado com cistena (Cd(Cys)2) e na forma de Cd(NO3)2, com os quais se contaminou gelatina com alface. A utilizao de Cd-cistena, proporcionou uma forma experimental para explorar a biodisponibilidade do Cd complexado dentro do tecido biolgico. Como esperado, a EA de Cd em ispodes alimentados com nitrato de Cd (64%, SE = 5%) foi maior do que no caso de ispodes alimentados com o conjugado de cistena (20%, SE = 3%). De seguida estudou-se a distribuio subcelular das espcies de Cd assimilado atravs de um processo de fraccionamento. Supunha-se que as diferenas de especiao de Cd reflectiria diferentes estratgias de compartimentalizao, com consequncias ao nvel da detoxificao, armazenamento celular e distribuio subcelular do metal. O sequestro na forma de metal biologicamente detoxificado (BDM = protenas estveis ao calor - HSP e grnulos ricos em metal - RMG) foi maior nos ispodes alimentados com Cd(NO3)2, sugerindo que so mais eficientes na detoxificao de Cd (22%) do que quando alimentados com Cd(Cys)2 (15%). Foi tambm demonstrado que os ispodes alimentados com Cd(Cys)2 possuam nveis de armazenamento de Cd superior nas fraces sensveis ao metal (MSF = organelos e protenas desnaturadas pelo calor - HDP) consideradas fraces potencialmente vulnerveis e afectando os ispodes em termos de toxicidade. As diferentes distribuies internas que se seguiram assimilao e detoxificao das diferentes espcies de Cd foram finalmente avaliadas em termos da sobrevivncia e reproduo dos ispodes. O tratamento com Cd(Cys)2 teve maior mortalidade, provavelmente devido maior disponibilidade de Cd ingerido com implicaes ao nvel dos processos fisiolgicos. Os ispodes alimentados com Cd(NO3)2 armazenaram o Cd nos MRG, como estratgia de detoxificao, sendo mais eficientes a detoxificar o Cd ainda que aumentando a concentrao total do metal que se tornou menos txico para o ispode. Desta forma, o Cd nos grnulos no estava disponvel para os processos fisiolgicos e deixou de ser txico. Isso poderia estar relacionado com a resistncia e tolerncia aos metais devido capacidade dos ispodes compartimentalizarem o Cd no hepatopncreas, que actua como um mecanismo de detoxificao e contribui para a tolerncia a altos nveis de cdmio. Em termos de parmetros reprodutivos, observou-se uma reduo de gestaes e durao da gestao na presena de ambas as espcies de metal, mas no caso do Cd(Cys)2 as gravidezes no se concluram. O nmero de jovens produzido por fmeas alimentadas com Cd(NO3)2 foi menor do que no controlo, mas os pesos dos juvenis foram superiores. Finalmente sugere-se assim que esta abordagem seja considerada em estudos do movimento trfico de metais nas cadeias alimentares dado que se espera que a especiao de metais implique diferentes fluxos, dentro de uma dada cadeia trfica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A tese que se apresenta defende que a capacidade criativa, manifestao de criatividade da condio humana, ao ser promovida e desenvolvida facilita a ocorrncia da aprendizagem da atitude criativa, que tem como efeito a flexibilidade de pensamento, a originalidade das ideias e a fluidez de expresso, potenciando, simultaneamente, a comunicao e a expresso pessoal, ao despertar a curiosidade e o esprito crtico. Para demonstrar a sua validade e legitimidade comeou-se por estabelecer a conexo de dois campos de estudos, criatividade e comunicao-ludicidade. De seguida definiu-se trs vias distintas que permitiu chegar perspectiva terica da pragmtica da criatividade: A primeira via diz respeito ao entendimento de diferentes perspectivas tericas de autores de referncia que se dedicaram ao estudo da compreenso da criatividade e investigao dos factores que permitem a promoo e o desenvolvimento da criatividade humana e social, tentando estabelecer um paralelo entre elas; a segunda via, foi a apropriao da pragmtica da comunicao humana estabelecida pela Escola de Pensamento de Palo Alto (1967), e a sua transposio para o campo terico da criatividade, o que permite sublinhar a relevncia dos factores de interaco e de contextos situacionais na construo da aprendizagem e na mudana; a terceira e ltima via diz respeito adopo da noo de consequencialidade estabelecido por Cronen e Sigman (1995), no contexto da comunicao humana, o que possibilita a delimitao do percurso no campo da pragmtica da criatividade. Das trs vias definidas resulta a elaborao da conceptualizao sobre a atitude criativa e a definio da metodologia de design de criatividade que se define como uma metodologia de comunicao e ludicidade e de experincia criativa, concebida e desenvolvida segundo um modelo sistmico, que promove a construo de aprendizagens e mudanas, que potenciam o desenvolvimento da criatividade bem como os seus efeitos na autonomia individual, nomeadamente, a flexibilidade do pensamento, a capacidade crtica, a originalidade da concepo, a construo de artefactos e a cooperao na interaco com os outros e consigo mesmo. Os resultados obtidos fazem parte integrante do projecto de investigao, formao e interveno designado por CriCoLudi criatividade, comunicao-ludicidade que se apresentam e sustentam a afirmao da tese enunciada. O referido projecto CriCoLudi foi desenvolvido no contexto da formao inicial de futuros Educadores de Infncia, integrado na disciplina de Comunicao e Ludicidade, da Licenciatura em Educao de Infncia da Universidade de Aveiro decorrido no ano lectivo de 2004/05, com uma amostra constituida por dezassete sujeitos-alvo mediados (SAMos) e por um sujeito-alvo mediador (SAMr), autora da tese. O projecto CriCoLudi foi desenvolvido em contexto de sala de aula em situao de interveno do tipo oficina, mediado pela concepo e produo de artefactos ldicos e de criatividade. As relaes estabelecidas entre o processo de promoo e desenvolvimento da capacidade criativa com o seu efeito, atitude criativa dela decorrente, revelaram-se ao longo do processo de construo da aprendizagem e da mudana de comportamentos dos sujeitos alvo mediados, atravs da metodologia proposta e criada para o efeito, design de criatividade, que se desenvolveu atravs de estratgias relacionais, em contexto situacional e inter-pessoal de oficina, promovendo-se e desenvolvendo-se a capacidade de questionar dos esteretipos reenquadrando um novo olhar sobre a realidade, promovidas pelo sujeito-alvo mediador, reponsvel pelo processo em causa.