440 resultados para CDC


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This study provides a general diversity analysis for joint complex diversity coding (CDC) and channel coding-based space-time-frequency codeing is provided. The mapping designs from channel coding to CDC are crucial for efficient exploitation of the diversity potential. This study provides and proves a sufficient condition of full diversity construction with joint three-dimensional CDC and channel coding, bit-interleaved coded complex diversity coding and symbol-interleaved coded complex diversity coding. Both non-iterative and iterative detections of joint channel code and CDC transmission are investigated. The proposed minimum mean-square error-based iterative soft decoding achieves the performance of the soft sphere decoding with reduced complexity.

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fA1122 is a T7-related bacteriophage infecting most isolates of Yersinia pestis, the etiologic agent of plague, and used by the CDC in the identification of Y. pestis. fA1122 infects Y. pestis grown both at 20 °C and at 37 °C. Wild-type Yersinia pseudotuberculosis strains are also infected but only when grown at 37 °C. Since Y. pestis expresses rough lipopolysaccharide (LPS) missing the O-polysaccharide (O-PS) and expression of Y. pseudotuberculosis O-PS is largely suppressed at temperatures above 30 °C, it has been assumed that the phage receptor is rough LPS. We present here several lines of evidence to support this. First, a rough derivative of Y. pseudotuberculosis was also fA1122 sensitive when grown at 22 °C. Second, periodate treatment of bacteria, but not proteinase K treatment, inhibited the phage binding. Third, spontaneous fA1122 receptor mutants of Y. pestis and rough Y. pseudotuberculosis could not be isolated, indicating that the receptor was essential for bacterial growth under the applied experimental conditions. Fourth, heterologous expression of the Yersinia enterocolitica O:3 LPS outer core hexasaccharide in both Y. pestis and rough Y. pseudotuberculosis effectively blocked the phage adsorption. Fifth, a gradual truncation of the core oligosaccharide into the Hep/Glc (L-glycero-D-manno-heptose/D-glucopyranose)-Kdo/Ko (3-deoxy-D-manno-oct-2-ulopyranosonic acid/D-glycero-D-talo-oct-2-ulopyranosonic acid) region in a series of LPS mutants was accompanied by a decrease in phage adsorption, and finally, a waaA mutant expressing only lipid A, i.e., also missing the Kdo/Ko region, was fully fA1122 resistant. Our data thus conclusively demonstrated that the fA1122 receptor is the Hep/Glc-Kdo/Ko region of the LPS core, a common structure in Y. pestis and Y. pseudotuberculosis.

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Many modeling problems require to estimate a scalar output from one or more time series. Such problems are usually tackled by extracting a fixed number of features from the time series (like their statistical moments), with a consequent loss in information that leads to suboptimal predictive models. Moreover, feature extraction techniques usually make assumptions that are not met by real world settings (e.g. uniformly sampled time series of constant length), and fail to deliver a thorough methodology to deal with noisy data. In this paper a methodology based on functional learning is proposed to overcome the aforementioned problems; the proposed Supervised Aggregative Feature Extraction (SAFE) approach allows to derive continuous, smooth estimates of time series data (yielding aggregate local information), while simultaneously estimating a continuous shape function yielding optimal predictions. The SAFE paradigm enjoys several properties like closed form solution, incorporation of first and second order derivative information into the regressor matrix, interpretability of the generated functional predictor and the possibility to exploit Reproducing Kernel Hilbert Spaces setting to yield nonlinear predictive models. Simulation studies are provided to highlight the strengths of the new methodology w.r.t. standard unsupervised feature selection approaches. © 2012 IEEE.

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Introduction: Fewer than 50% of adults and 40% of youth meet US CDC guidelines for physical activity (PA) with the built environment (BE) a culprit for limited PA. A challenge in evaluating policy and BE change is the forethought to capture a priori PA behaviors and the ability to eliminate bias in post-change environments. The present objective was to analyze existing public data feeds to quantify effectiveness of BE interventions. The Archive of Many Outdoor Scenes (AMOS) has collected 135 million images of outdoor environments from 12,000 webcams since 2006. Many of these environments have experienced BE change. Methods: One example of BE change is the addition of protected bike lanes and a bike share program in Washington, DC.Weselected an AMOS webcam that captured this change. AMOS captures a photograph from eachwebcamevery half hour.AMOScaptured the 120 webcam photographs between 0700 and 1900 during the first work week of June 2009 and the 120 photographs from the same week in 2010. We used the Amazon Mechanical Turk (MTurk) website to crowd-source the image annotation. MTurk workers were paid US$0.01 to mark each pedestrian, cyclist and vehicle in a photograph. Each image was coded 5 unique times (n=1200). The data, counts of transportation mode, was downloaded to SPSS for analysis. Results: The number of cyclists per scene increased four-fold between 2009 and 2010 (F=36.72, p=0.002). There was no significant increase in pedestrians between the two years, however there was a significant increase in number of vehicles per scene (F=16.81, p

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A obesidade infantil é um importante problema de saúde pública, não só pelos efeitos adversos durante a infância mas porque tende a persistir na idade adulta, constituindo um factor de risco para diversas doenças crónicas. Os alicerces de uma vida saudável estruturam-se na vida pré-natal e sedimentam-se nos seis primeiros anos de vida, sendo o crescimento da criança fortemente influenciado pelo seu contexto ambiental familiar. Foi neste âmbito que emergiu como objectivo geral deste estudo explorar as relações existentes entre os determinantes infantis (antecedentes obstétricos e peri-natais) e parentais (práticas alimentares, conhecimento dos pais sobre alimentação infantil, percepção parental de competência e percepção do peso da criança) e o desenvolvimento de excesso de peso em crianças pré-escolares. Este estudo, de carácter observacional e transversal, foi realizado com 792 crianças pré-escolares, idade M= 4,39 anos (±0,91Dp) e seus pais, residentes num concelho pertencente às NUTs III Dão-Lafões, sendo efectuada a avaliação antropométrica e classificação nutricional das crianças com base no referencial NCHS (CDC, 2000) e da OMS nos pais. O protocolo de pesquisa incluiu instrumentos de medida que validamos para a população portuguesa e a construção do Questionário de Conhecimentos sobre Alimentação Infantil (QAI) cujas propriedades psicométricas certificam a sua qualidade (Alfa de Cronbach = 0,942; Alfa de Cronbach teste re-teste = 0,977). Nas crianças, 31,3% apresentavam excesso de peso (12,4% obesidade), assim como 41,1% das mães (10,2% obesidade) e 64,4% dos pais (14,8% obesidade), sendo mais evidente nas mães o risco metabólico associado ao Perímetro da Cintura. As mães revelam mais conhecimentos sobre alimentação e sentimentos de eficácia mais elevados com o papel parental, enquanto os pais manifestaram mais sentimentos de motivação e satisfação. Os resultados obtidos corroboram existir efeito significativo dos determinantes infantis e parentais no excesso de peso da criança, designadamente: (i) do peso ao nascer, com impacto dos nascidos grandes; (ii) da higiene do sono especificamente dos que dormem menos de 11horas; (iii) dos que não brincam na rua, (iv) das mães mais jovens, do IMC e risco metabólico dos Pais; (v) da percepção parental da imagem corporal dos filhos, verificando-se que quanto mais elevado o IMC das crianças, mais distorcida é esta percepção dos pais; (vi) das crenças, atitudes e práticas alimentares e que permitem inferir que uma maior preocupação com o peso da criança, maior controlo, restrição e menor pressão para comer se associa a maior excesso de peso. As inferências evidenciam que, na vigilância de saúde periódica se torna imprescindível a valorização dos determinantes de risco biológicos e familiares do excesso de peso infantil, considerando programas de intervenção centrados na família, num processo que encontre sentido a partir daquilo que as famílias experienciam, de forma a ajudá-las a criar recursos fortalecedores de competência para uma parentalidade mais positiva.

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2013

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de Mestre em Ciências da Educação - Especialidade Intervenção Precoce

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A infecção pelo VIH/SIDA constitui um dos principais problemas de saúde no Mundo e em África. A África Sub-sahariana detém actualmente 67% das infecções a nível global. Angola, localizada na sub-região central de África (OMS) tem uma prevalência actual média estimada em 2.4%, estando rodeada a Sul e Leste por países de prevalências mais elevadas. Em Angola, predomina o VIH-1. Os dados publicados sobre a epidemiologia molecular do VIH em Angola mostram uma grande diversidade de subtipos e formas recombinantes circulantes (CRF), recombinantes circulantes únicas (URF) e amostras não tipificadas. A motivação para o estudo presente foi o conhecimento ainda limitado sobre a infeção por VIH em Angola, desde a epidemiologia molecular às características clínicas, imunológicas, virológicas, resposta à terapêutica anti-retrovírica combinada (TARVc) e perfil de resistência do VIH à TARVc. Foi estudado um coorte de 300 doentes adultos, com infecção por VIH, de 15 de Junho de 2006 a 15 de Junho de 2010. Predomina o género feminino, 65% (194/300) e o grupo etário dos 25 aos 39 anos, 62% (186/300). A mediana de idades é 33 anos, residem em Luanda 98% (295/300), 94% são angolanos, sendo os estrangeiros de S. Tomé e RDC. A Classificação CDC de 1993 na linha de base mostrou um predomínio de doentes da categoria clínica C, 53% (160/300), com uma ou duas doenças definidoras; 34% (101/300) dos doentes eram da Categoria C3 do CDC e 49% (147/300) tinham linfócitos T CD4+ abaixo das 200 cel/l. A doença definidora mais frequente foi a Tuberculose, em 39% dos doentes (117/300). A mediana de linfócitos T CD4+ na linha de base foi de 195 cel/μl [1-1076]. Apenas 12,2% dos doentes (37/302) tinha T CD4+ de base superior a 500 células/l. Determinou-se a carga vírica na linha de base, em 213 dos doentes (71%), verificando-se que 46% destes doentes (97/213) tinham cargas virícas superiores a 100.000 cp/ml, 32% (69/213) entre 10001 e 100000, 21% (45/213) entre 400 e 10000, 0,9% (2/213) abaixo de 400 cp/ml. Iniciaram terapêutica anti-retrovírica no período de estudo 206 doentes (69%) com esquemas terapêuticos baseados em NNRTI, sendo 131 (64%) medicados com a associação d4t+3TC+ NVP. Ao fim de 4 anos, em Junho de 2010, havia 126 doentes monitorizados com contagem de linfócitos T CD4+ e CV, estando 62% dos doentes com CV indetectável (79/126). Os doentes em falência virológica corresponderam a 16% (20/126), 9% (11/126) tinham resultados discordantes (boa resposta imunológica mas carga viral detectável) e 13% (16/126) foram inconclusivos. Foi mudada a terapêutica para esquema de 2ª linha em 5 doentes, 4 dos 5 doentes com critérios de falência virológica e 1 sem critérios de falência virológica, por toxicidade ao EFV. Os doentes com critérios de falência imunológica ou virológica segundo a OMS e os doentes com dados inconclusivos foram seleccionados para testes genotípicos de resistência aos anti-retrovíricos (TR). Foram realizados TR e subtipagem em 37 doentes. Nos doentes que realizaram TR sob TARVc, as mutações de resistência mais frequentemente encontradas foram a M184V, em 16 doentes, a K103N em 12 doentes e a Y181C em 7 doentes. O subtipo C, foi o subtipo predominante em 30% (11/37) dos casos. Para avaliar a adesão à TARVc, foram estudados 63 doentes, faltosos a consultas ou demonstrado sinais de falência clínica, imunológica ou virológica. O método realizado foi o auto-relato por entrevista. Verificou-se uma adesão à TARVc de 100% em 33% (21/63), adesão entre 100% e 90% em 7% (4/63), de 50 a 90% em 7% (4/63) e inferior a 50% em 54% (34/63). Como factores de não-adesão, predominavam a mobilidade no emprego Opções de utilização sequencial de anti-retrovíricos em doentes com falência terapêutica em Angola X e factores familiares e sociais, apontados como razão para a falta às consultas que davam acesso aos medicamentos ARV. Fazendo corresponder os resultados dos testes de resistência realizados à adesão de todos os doentes entrevistados, verifica-se que o grupo de 34 doentes com menos de 50% de adesão, 19 realizaram TR e desses, 13 mostraram mutações de resistência, sendo 10 resistentes a 2 classes de ARV, NITR e NNITR, 2 a NNITR e 1 a NITR. Os restantes 6 doentes deste grupo eram aparentemente susceptíveis às 3 classes de ARV. Actualmente, estão em seguimento 58% dos doentes (176/300), 26 % (77/300) perderam-se no seguimento e 16% (47/300) faleceram. O estudo realizado salienta a fase tardia da chegada aos cuidados médicos; mostra a tuberculose como doença indicadora mais frequente e mostra que a maioria dos doentes foi medicada com D4T+3TC+NVP. Os critérios de sucesso terapêutico descem ao longo do estudo de 71% para 62%. Indica a necessidade de acções urgentes para acesso mais precoce aos cuidados de saúde e intervenção social para ultrapassar as limitações à adesão à TARVc e tornar esta mais eficaz. As opções de segunda linha já disponíveis são muito reduzidas (tenofovir, lopinavir potenciado com ritonavir e saquinavir), havendo necessidade de continuar estes estudos para uma avaliação mais profunda da eficácia destas terapêuticas.

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Os flavivírus são vírus pertencentes à família Flaviviridae, género Flavivirus. Estes formam um grande grupo caraterizado pela sua ampla distribuição e diversidade genética. Os flavivírus são, na sua maioria, transmitidos por artrópodes vectores incluíndo agentes patogénicos para humanos e animais que podem potencialmente provocar grandes epidemias e causar elevadas taxas de mortalidade e morbidade. Nos últimos anos, tem-se registado uma grande expansão a nível da distribuição geográfica dos flavivirus e diversidade dos seus hospedeiros. O vírus do Nilo Ocidental tem sido continuamente detectado em toda a Europa recentemente, e também isolado de mosquitos colhidos no Sul de Portugal, onde já foram registados casos humanos e animais. O principal objectivo deste trabalho é o rastreio de flavivírus em mosquitos colhidos em duas regiões do Sul de Portugal, onde os mesmos foram anteriormente detectados. As colheitas de mosquitos foram realizadas em 24 locais em zonas húmidas nos districtos de Faro e Setúbal, através de armadilhas luminosas tipo CDC com CO2 e aspiradores mecânicos manuais para colheita de mosquitos em repouso em abrigos de animais. Os mosquitos colhidos foram agrupados por lotes contendo aproximadamente 50 espécimens cada, e rastreados para a presença de flavivírus por heminested RT-PCR, direccionado à amplificação de um pequeno fragmento do gene NS5 usando oligonucleótidos degenerados específicos para flavivírus. Entre Abril e Outubro de 2009 e 2010 foram colhidos no total 36273 mosquitos pertencentes às seguintes espécies: Anopheles algeriensis, An.atroparvus, Aedes berlandi, Ae.caspius, Ae.detritus, Coquillettidia richiardii, Culex laticinctus, Cx.pipiens, Cx.theileri, Cx.univittatus, Culiseta annulata, Cs.longiareolata, Cs.subochrea, e Uranotaenia unguiculata. As espécies mais abundantes foram Ae.caspius, Cx.theileri e Cx.pipiens, respectivamente. Contudo, as densidades de mosquitos foram variáveis de acordo com o método de colheita e área de amostragem. As densidades de mosquitos colhidos em 2010 foram quatro vezes superior às registadas no ano anterior. No total foram analisados 745 lotes dos quais 31% testaram positivos para a presença de sequências de flavivirus. As espécies que apresentaram taxas de positividade mais elevadas foram: An.algeriensis com uma Taxa Mínima de Infecção (TMI) de 56/1000 no Algarve em 2009, Cs.annulata TMI =22/1000 no Algarve em 2010, Cx.theileri e Cx.pipiens em Setúbal em 2010, TMI =20/1000. An. atroparvus, Ae. caspius, Ae. detritus e Cx. univittatus também produziram lotes positives. No geral, a positividade foi maior no Algarve. Análise das sequências virais obtidas revelou homologia das nossas sequências virais com sequências de referência de flavivírus específicos de mosquitos depositadas em bases de dados de acesso livre. A análise filogenética reflectiu a variabilidade genética dos flavivírus e revelou a relação genética das nossas sequências com as de outros flavivírus, especialmente os específicos de insectos. Tendo em consideração os anteriores isolamentos do vírus do Nilo Ocidental, o aumento acentuado nas densidades de mosquitos, o aumento de temperaturas que se tem vindo a registar, os casos recentes de transmissão de flavivírus por toda a Europa e o padrão desconhecido e imprevisível dos surtos destes vírus, os programas contínuos de vigilância epidemiológica têm-se revelado uma ferramenta indispensável para a Saúde Pública.

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Estudo dos flebótomos (Diptera, Phlebotominae), vectores de Leishmania sp. no Concelho de Torres Novas, Portugal. Sofia Isabel Martins Branco PALAVRAS-CHAVE: flebótomos, bioecologia, Leishmania, Torres Novas, Portugal. Os flebótomos são insectos vectores de vários agentes patogénicos, dos quais se destacam os protozoários do Género Leishmania. Em Portugal, as leishmanioses, canina e humana, são causadas por L. infantum, sendo o cão o principal reservatório e Phlebotomus perniciosus e P. ariasi os vectores comprovados do parasita. São conhecidos três focos de doença, mas casos de leishmaniose canina têm sido reportados em outras regiões nas quais se desconhecem as espécies flebotomínicas presentes e respectivas taxas de infecção. Neste trabalho, efectuou-se a primeira prospecção flebotomínica no Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém, localizado na região Centro de Portugal. Os principais objectivos foram determinar a fauna flebotomínica do Concelho, os aspectos bioecológicos, as taxas de infecção por Leishmania e os factores de risco para a transmissão vectorial. De Junho a Novembro de 2010, 275 biótopos foram prospectados com armadilhas CDC. As capturas foram realizadas em 91 localidades, nas 17 freguesias do Concelho, e incluíram habitats domésticos, peridomésticos e silváticos. Os exemplares capturados foram identificados morfologicamente, as fêmeas utilizadas para detecção molecular de DNA de Leishmania e identificação das refeições sanguíneas. Análises de regressão simples e múltipla foram utilizadas para avaliação dos factores de risco para a presença das várias espécies flebotomínicas. Testes não paramétricos foram usados para comparar densidades. Dos 1262 flebótomos capturados, quatro espécies foram assinaladas com as seguintes abundâncias relativas: P. perniciosus 73,69%, P. ariasi 8,16%, P. sergenti 6,58% e Sergentomyia minuta 11,57%. Em 82% das localidades prospectadas foi detectada pelo menos uma espécie flebotomínica e em 71,4% destas foi capturada pelo menos uma das espécies comprovadamente vectoras de L. infantum. P. perniciosus foi assinalado em todas as 17 freguesias do Concelho. Os factores de risco identificados foram: temperaturas elevadas e humidades relativas baixas, locais abrigados e ausência de vento forte, presença de pinheiros como vegetação dominante, biótopos peridomésticos, particularmente currais de ovelhas e coelheiras, ou na proximidade de ovelhas, aves de capoeira e ninhos com andorinhas. A taxa de infecção flebotomínica por L. infantum foi de 4% para P. ariasi e de 0,32% para o total de fêmeas capturadas. A maioria das fêmeas para as quais se identificou a origem da refeição sanguínea pertencia a P. perniciosus. Esta espécie apresentou um comportamento oportunista, alimentando-se numa grande variedade de hospedeiros vertebrados. A elevada abundância e distribuição das espécies vectoras, juntamente com a seroprevalência de Leishmania nos cães do Distrito (5-10%), e a captura de uma fêmea grávida de P. ariasi (infectante), sugerem que o Concelho de Torres Novas é um foco de leishmaniose no país. A maior abundância relativa de P. sergenti, comparando com prospecções realizadas noutras áreas da região Centro de Portugal, sugere que este potencial vector esteja a expandir-se para latitudes mais elevadas, aumentando o risco de introdução de L. tropica no território, por contacto com imigrantes ou viajantes infectados de áreas endémicas. A monitorização flebotomínica, e dos hospedeiros vertebrados, deverá ser continuada no Concelho para que medidas eficazes de controlo possam ser definidas e implementadas.

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Background: Blood pressure (BP) is strongly associated with body weight and there is concern that the pediatric overweight epidemic could lead to an increase in children's mean BP. Objectives: We analyzed BP trends from 1998 to 2006 among children of the Seychelles, a rapidly developing middle-income country in Africa. Methods: Serial school-based surveys of weight, height and BP were conducted yearly between 1998-2006 among all students of the country in four school grades (kindergarten, 4th, 7th and 10th years of compulsory school). We used the CDC criteria to define "overweight" (BMI _95th sex-, and age-specific percentile) and the NHBPEP criteria for "elevated BP" (BP _95th sex-, age-, and height specific percentile). Methods for height, weight, and BP measurements were identical over the study period. The trends in mean BMI and mean systolic/diastolic BP were assessed with linear regression. Results: 27,703 children aged 4-18 years (participation rate: 79%) contributed 43,927 observations on weight, height, and BP. The prevalence of overweight increased from 5.1% in 1998-2000 to 8.1% in 2004-2006 among boys, and from 6.1% to 9.1% among girls, respectively. The prevalence of elevated BP was 8.4% in 1998-2000 and 6.9% in 2004-2006 among boys; 9.8% and 7.8% among girls, respectively. Over the 9-years study period, age-adjusted body mass index (BMI) increased by 0.078 kg/m2/year in boys and by 0.083 kg/m2/year in girls (both sexes, P_0.001). Age- and height-adjusted systolic BP decreased by -0.37 mmHg/year in boys and by -0.34 mmHg/year in girls (both sexes, P_0.001). Diastolic BP did not change in boys (-0.02 mmHg/year, P: 0.40) and slightly increased in girls (0.07 mmHg/year, P: 0.003). These trend estimates were altered modestly upon further adjustment for BMI or if analyses were based on median rather than mean values. Conclusion: Although body weight increased markedly between 1998 and 2006 in this population, systolic BP decreased and diastolic BP changed only marginally. This suggests that population increases in body weight are not necessarily associated with corresponding rises in BP in children.

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OBJECTIVES: Manifestations of external ventricular drain (EVD) - associated infections overlap with those of the underlying neurosurgical conditions. We analyzed characteristics of EVD-associated infections. METHODS: We included patients aged ≥18 years with EVD-associated infections from 1997 to 2008, using modified CDC criteria for nosocomial infections. Hospital charts were reviewed retrospectively and the in-hospital outcome was evaluated. RESULTS: Forty-eight patients with EVD-associated infections were included (median age, 52 years, range 20-74 years). The median EVD-indwelling time was 7 days (range, 1-39 days) and EVD-associated infection occurred 6 days after insertion (range, 1-17 days). In 23% of patients, meningitis occurred 1-10 days after EVD removal. Fever >38 °C was present in 79% of patients, but Glasgow Coma Scale (GCS) scores were reduced in only 29%, and headache, vomiting and/or neck stiffness were present in only 31%. The median cerebrospinal fluid (CSF) leukocyte count was higher at onset of EVD-associated infection than at EVD insertion (175 × 10(6)/l versus 46 × 10(6)/l, p = 0.021), but other CSF parameters did not differ significantly. The most commonly implicated organisms were coagulase-negative staphylococci (63%) and Propionibacterium acnes (15%). CONCLUSIONS: Fever and increased CSF leukocytes should raise the suspicion of EVD-associated infection, which may occur up to 10 days after removal of EVD.