920 resultados para tobacco smoke


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Eventos ou estímulos no início da vida podem afetar o desenvolvimento do indivíduo; dentre esses o tabagismo materno. A exposição materna isolada à nicotina, principal componente do cigarro, causa na prole alterações metabólicas, em curto e longo prazo, como aumento da adiposidade, resistência à leptina, e disfunção tireoideana e adrenal. Entretanto é sabido que na fumaça de cigarro estão presentes outros componentes com potenciais efeitos tóxicos. Assim propomos comparar o efeito de duas formas de exposição neonatal à fumaça do cigarro sobre o perfil endócrino-metabólico da prole em curto e longo prazo. Para isso, no 3 dia após o nascimento, ratos lactentes foram submetidos a dois modelos: Modelo I (exposição pelo leite materno), ninhadas separadas em: exposição à fumaça (EF; n=8) lactantes expostas à fumaça de cigarros 2R1F (1,7 mg de nicotina/cigarro por 1h, 4 vezes ao dia), separadas de suas proles e grupo controle (C; n=8), onde as mães foram separadas de suas proles e expostas ao ar filtrado; Modelo II (exposição direta à fumaça), ninhadas separadas em: exposição à fumaça (EF; n=8) mães e proles expostas à fumaça de cigarros 2R1F e controle (C; n=8) mães e proles expostas ao ar filtrado. A exposição ao tabaco ocorreu até o desmame. Mães sacrificadas aos desmame e proles aos desmame e aos 180 dias de idade. As mães lactantes expostas à fumaça (EF) apresentaram hipoleptinemia (-46%), hiperprolactinemia (+50%), hipoinsulinemia (-40%) e diminuição de triglicérides (-53%). Quanto a composição bioquímica do leite, as lactantes EF mostraram aumento de lactose (+52%) e triglicérides (+78%). No modelo I, as proles EF apresentaram ao desmame: diminuição da gordura corporal total (-24%), aumento de proteína corporal total (+17%), diminuição da glicemia (-11%), hiperinsulinemia (+28%), hipocorticosteronemia (-40%) e aumento de triglicérides (+34%). Quando adultas, as proles EF apresentaram somente alteração da função adrenal onde observou-se menor conteúdo de catecolaminas (-50%) e da expressão de tirosina hidroxilase na medula adrenal (-56%). No modelo II, as proles EF aos 21 dias exibiram diminuição da MC (-7%), do comprimento nasoanal (-5%), da gordura retroperitoneal (-59%), da área dos adipócitos viscerais (-60%) com maior área dos adipócitos subcutâneos (+95%), aumento do T4 (+59), da corticosterona (+60%), do conteúdo adrenal de catecolaminas (+58%) e hipoinsulinemia (-29%). Aos 180 dias, as proles EF apresentaram aumento da ingestão alimentar (+10%), dos depósitos de gordura visceral (~60%) e conteúdo de gordura corporal total (+50%), menor área dos adipócitos subcutâneos (-24%), aumento da leptina (+85%), glicemia (+11%), adiponectina (+1.4x), T3 (+71%), T4 (+57%) e TSH (+36,5%) com menor corticosterona (-41%) e catecolaminas adrenais (-57%) e aumento dos triglicerídeos (+65%). Somados nossos dados evidenciam o impacto negativo que a exposição à fumaça do cigarro tem sobre o desenvolvimento do neonato com o surgimento de desordens endócrinas futuras, que ocorrem pelo menos em parte devido às alterações observadas nas mães. Portanto, independente da forma de exposição, seja via aleitamento materno ou por inalação direta, é de grande importância alertar a sociedade sobre as possíveis complicações metabólicas em longo prazo decorrente da exposição involuntária do neonato ao tabagismo.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Adolescentes humanos frequentemente associam o fumo do tabaco ao consumo de bebidas alcoólicas. A despeito desta associação, pouco se sabe sobre a neurobiologia básica da coexposição no cérebro adolescente. No presente estudo, avaliamos os efeitos da exposição, que ocorreu do 30 ao 45 dia de vida pós natal (PN30 a PN45), à nicotina e/ou ao etanol durante a adolescência (PN38-45) e da retirada (PN50-57) na memória visuoespacial através do Labirinto Aquático de Morris (LAM: 6 sessões + 1 prova, 3 tentativas/sessão, latência = 2 min), em 4 grupos de camundongos Suíços machos e fêmeas: (1) exposição concomitante à NIC [solução de nicotina free base (50 μg/ml) em sacarina a 2% para beber] e ETOH [solução de etanol (25%, 2 g/kg) injetada i.p. em dias alternados]; (2) exposição à NIC; (3) exposição ao ETOH; (4) veículo (VEH). Uma vez que os resultados comportamentais podem sofrer a interferência de alterações motoras, avaliamos (a) a atividade locomotora no Teste de Campo Aberto (sessão única, 5 min) e (b) a coordenação e o equilíbrio no Teste de Locomoção Forçada sobre Cilindro Giratório (5 tentativas, latência = 2 min). Para os efeitos da exposição à NIC e/ou ao ETOH na eficiência do transporte de aminoácidos excitatórios, avaliamos a captação de [3H] D-aspartato no hipocampo. A expressão do transportador glial GLAST/EAAT1 foi avaliada por Western-blot. Durante a exposição, animais ETOH e NIC+ETOH apresentaram déficits de memória nas sessões de teste e de prova no LAM enquanto, na retirada, os grupos NIC e NIC+ETOH apresentaram prejuízos na retenção. Não houve diferenças significativas entre os grupos de tratamento em nenhum dos parâmetros testados em ambos os testes motores, tanto na exposição quanto na abstinência. Os grupos NIC, ETOH e NIC+ETOH tiveram uma diminuição significativa na captação de [3H] D-aspartato ao final do período de exposição, com uma normalização da atividade dos EAATs na retirada das drogas. O tratamento com NIC e ETOH reduziu ainda a expressão de GLAST/EAAT1 no hipocampo em ambas as idades testadas. O uso de etanol na adolescência causa prejuízos à memória de camundongos, com um efeito negativo mais acentuado quando associado à nicotina. Contudo, a retirada da nicotina apresentou um efeito mandatório nos danos encontrados. Ambas as drogas, isoladamente ou na coexposição, alteram os níveis de atividade e expressão dos EAATs, sugerindo que os resultados bioquímicos estejam implicados nas alterações comportamentais encontradas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Crianças de mães fumantes são mais suscetíveis a se tornarem adultos obesos e se viciarem em drogas ou alimentos palatáveis. Drogas e alimentos ativam a via mesolímbica de recompensa, causando sensação de prazer que induz ainda mais o consumo. Assim, avaliamos a relação entre a exposição apenas à nicotina ou à fumaça do cigarro durante a lactação com a preferência alimentar e sistema dopaminérgico de recompensa cerebral das proles, em dois modelos de programação: Modelo I: no 2o dia pós-natal (PN), lactantes receberam implante de minibombas osmóticas que liberam nicotina (NIC) ou salina (C), durante 14 dias. Em PN150 e novamente em PN160, as proles foram divididas em 4 grupos para um desafio alimentar: N-SC e C-SC que receberam ração padrão; N-SSD e C-SSD que podiam escolher livremente entre as dietas hiperlipídica e hiperglicídica. A ingestão alimentar foi avaliada após 12 h. As mães foram sacrificadas apenas na 21 da lactação (desmame) e as proles em PN15 (com nicotina), PN21 e PN170 (ausência da NIC). Ao desmame, as ratas lactantes NIC apresentaram menor conteúdo de tirosina hidroxilase (TH), maior OBRb e SOCS3 na area tegmentar ventral (VTA); menor TH, maior receptor de dopamina 1 (D1R), receptor de dopamina 2 (D2R) e transportador de dopamina (DAT) no núcleo accumbens (NAc); maior conteúdo de TH no estriado dorsal (DS); e maior D2R e SOCS3 no núcleo arqueado (ARC). Em PN15, os filhotes NIC apresentaram maior conteúdo de D1R, D2R e menor DAT no NAc, enquanto em PN21, apresentaram apenas menor DAT no DS, e menor conteúdo de pSTAT3 em ARC. Aos 170 dias, as proles SSD demonstraram maior preferência para a ração hiperlipídica. No entanto, os animais N-SSD consumiram mais ração hiperglicidica do que as proles C-SSD. A prole N apresentou menor conteúdo de D2R e DAT no NAc e menor D2R no ARC. Modelo II: as mães e suas proles foram divididas em: expostos à fumaça do cigarro (grupo S: 4 vezes / dia, do 3 ao 21 dia de lactação), e expostos ao ar filtrado (grupo C). Em PN175, as proles foram divididas em 4 grupos para o desafio alimentar S-SC, C-SC, S-SSD e C-SSD. A ingestão alimentar foi avaliada após 30 min e 12 h. Em PN180, as proles foram sacrificadas. O grupo S-SSD ingeriu mais das rações palatáveis do que o grupo C-SSD em 30 min e 12 h. Ambos os grupos preferiram a ração hiperlipídica. No entanto, os animais S-SSD consumiram mais ração hiperlipídica do que C-SSD em 30 min. A prole S apresentou menor conteúdo de TH no VTA, menor conteúdo de TH, D2R e maior conteúdo de D1R no NAc e menor OBRb no ARC. Demonstramos que tanto a nicotina isolada como a exposição à fumaça do cigarro durante a lactação resultaram em mudanças no sistema dopaminérgico das proles, programando o comportamento alimentar devido à diminuição da dopamina no NAc.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Cytochrome P450 1B1 (CYP1B1) mRNA is constitutively expressed in most normal extra-hepatic tissues; however the protein is not detectable in these tissues but is expressed in a wide variety of tumors. CYP1B1 is responsible for the activation of a number of carcinogens present in tobacco smoke and food. A surgical model of rat esophageal tumorigenesis, promoted by gastric or duodenal reflux was used to determine CYP1B1 expression in premalignant esophageal tissue. Immunohistochemistry was performed using a modified amplified fluorescein tyramide protocol. CYP1B1 was not observed in normal esophageal mucosa, submucosa, or muscularis mucosa. Animals exposed to gastric reflux developed mild hyperplasia. Varying degrees of hyperplasia were observed in the duodenal reflux group. All regions of hyperplasia showed moderate or strong CYP1B1 immunoreactivity. Duodenal reflux induced a small number of premalignant changes: immunoreactivity was absent from the epithelium of squamous dysplasia (0/10), Barrett's esophagus (0/7), and majority of dysplastic Barrett's esophagus (1/4). Moderate or strong immunoreactivity was observed in the majority (7/8) of squamous cell carcinomas (SCCs) in situ. Immunoreactivity was also observed in the lamina propria and submucosa in association with inflammation, regardless of the severity of inflammation. The expression of CYP1B1 in hyperplasia, SCCs in situ, or in association with inflammation may increase the production of carcinogenic metabolites, which may promote esophageal tumorigenesis.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

In adults, both active and passive smoking reduce levels of exhaled nitric oxide (eNO); however, to date, passive exposure to environmental tobacco smoke (ETS) has not been shown to affect eNO in children. The authors recruited 174 asthmatic children (96 male, 78 female) and 79 nonasthmatic controls (46 male, 33 female) from a group of children aged 5 to 14 yr who attended a children's hospital for an outpatient visit or elective surgery. Each subject's exposure to ETS was ascertained by questionnaire, and their eNO levels were measured. Asthmatic children had higher eNO levels (ppb) than nonasthmatic children (p = 0.04), and asthmatic children exposed to ETS had significantly lower eNO levels than unexposed children (p = 0.005). Exposure to ETS did not alter eNO levels in nonasthmatic children (p = 0.4). Results of the study suggest that ETS exposure is associated with lower eNO levels among childhood asthmatics. Consequently, ETS exposure may need to be considered when physicians interpret eNO levels in asthmatic children. Further study of the effects of ETS on eNO levels is recommended.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Although serum ECP concentrations have been reported in normal children, there are currently no published upper cutoff reference limits for serum ECP in normal, nonatopic, nonasthmatic children aged 1-15 years.
METHODS: We recruited 123 nonatopic, nonasthmatic normal children attending the Royal Belfast Hospital for Sick Children for elective surgery and measured serum ECP concentrations. The effects of age and exposure to environmental tobacco smoke (ETS) on the upper reference limits were studied by multiple regression and fractional polynomials.
RESULTS: The median serum ECP concentration was 6.5 microg/l and the 95th and 97.5 th percentiles were 18.8 and 19.9 microg/l. The median and 95th percentile did not vary with age. Exposure to ETS was not associated with altered serum ECP concentrations (P = 0.14).
CONCLUSIONS: The 95th and 97.5 th percentiles for serum ECP for normal, nonatopic, nonasthmatic children (aged 1-15 years) were 19 and 20 microg/l, respectively. Age and exposure to parental ETS did not significantly alter serum ECP concentrations or the normal upper reference limits. Our data provide cutoff upper reference limits for normal children for use of serum ECP in a clinical or research setting.
PMID: 10604557 [PubMed - indexed for MEDLINE]

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO - O objetivo deste estudo foi conhecer o comportamento face ao consumo de tabaco reportado pelos adolescentes escolarizados da ilha Terceira e caracterizar alguns fatores associados. O estudo realizado assumiu uma metodologia de investigação observacional, descritiva, quantitativa e de carácter transversal. Os dados foram recolhidos no ano letivo 2012/2013, nos alunos do 9.º ano de escolaridade, através da aplicação de um questionário de autopreenchimento, anónimo e voluntário, em contexto de sala de aula. A amostra foi constituída por 323 adolescentes, 142 do sexo masculino e 181 do sexo feminino, com idade média de 14,71 anos. Verificou-se que cerca de 16,9% dos adolescentes consome tabaco regularmente, 6,6% ocasionalmente e 76,6% não fuma. Mais de metade dos adolescentes já experimentou fumar tabaco (56%), sendo a idade média de experimentação de 12,49 anos. A maioria dos adolescentes que experimentaram fumar referiram tê-lo feito por curiosidade (84,7%) e, sobretudo, na companhia dos amigos (83,1%). As variáveis associadas ao comportamento tabágico foram: o desempenho escolar, os hábitos tabágicos dos amigos, a permissividade dos pais para se fumar em casa, a frequência à exposição ao tabaco em casa, os conhecimentos da “impotência sexual” como consequência do consumo de tabaco, conhecimento dos danos na saúde em frequentar ambientes com fumo e a crença de que os jovens fumadores são mais atraentes. Os resultados mostram a elevada necessidade de serem desenvolvidas estratégias de prevenção e controlo do tabagismo entre os adolescentes da ilha Terceira.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Problématique : Plusieurs expositions résidentielles ont été associées à la prévalence de l’asthme. Toutefois, peu d’études populationnelles ont examiné la relation entre ces facteurs et un asthme mal maîtrisé chez l’enfant. Objectif : Évaluer les facteurs environnementaux résidentiels associés à un asthme mal maîtrisé chez les enfants montréalais âgés de 6 mois à 12 ans. Méthodes : Les données sont tirées d’une enquête transversale menée en 2006 sur la santé respiratoire d’enfants montréalais âgés de 6 mois à 12 ans (n=7980). La maîtrise de l’asthme a été évaluée chez les enfants avec un asthme actif au cours de l’année précédent l’enquête (n=980) selon des critères recommandés par les lignes directrices canadiennes sur l’asthme. Les rapports de prévalence (RP) et les intervalles de confiance (IC) à 95 % caractérisant l’association entre les facteurs environnementaux, incluant la présence d’allergènes, d’irritants, d’humidité et de moisissures, et le risque d’un asthme mal maîtrisé ont été estimés à l’aide de modèles de régression log-binomiale. Les sujets avec une maîtrise acceptable de l’asthme ont été comparés à ceux dont la maladie était mal maîtrisée. Résultats : Des 980 enfants avec un asthme actif au cours de l’année précédant l’enquête, 36 % ont rencontré au moins un des critères des lignes directrices canadiennes suggérant un asthme mal maîtrisé. Les caractéristiques de la population associées à un asthme mal maîtrisé sont : un plus jeune âge, des antécédents d’atopie parentale, une faible scolarisation de la mère, une mère d’origine étrangère et le statut de locataire. Après ajustement pour l’âge de l’enfant, l’atopie parentale et l’exposition à la fumée de tabac au domicile, une intensité de trafic élevée à proximité du domicile (RP, 1,35; IC 95 %, 1,00-1,81) et la localisation au sous-sol de la chambre de l’enfant ou de sa résidence (RP 1,30; IC 95 %, 1,01-1,66) étaient associées à un risque accru d’asthme mal maîtrisé. Conclusions : Une maîtrise sous-optimale de l’asthme semble être associée à l’exposition au trafic routier et à des conditions d’humidité excessive et probablement de moisissures. Cette dernière exposition étant plus fréquente, elle a probablement un plus grand impact en matière de santé publique.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction. La fumée secondaire est considérée comme un agent neurotoxique. À ce jour, la littérature traitant des liens entre l’exposition à la fumée secondaire à l’enfance et les comportements antisociaux repose majoritairement sur des devis transversaux ou porte sur la période développementale de l’enfance. Objectif. D’une part, nous souhaitons repousser l’âge auquel les comportements antisociaux sont mesurés en le portant à la préadolescence. De plus, nous souhaitons utiliser des données autorapportées afin d’utiliser une mesure possiblement plus valide des comportements antisociaux. Finalement, nous souhaitons confirmer les résultats longitudinaux précédemment rapportés par les parents ou les enseignants à l’âge de 10 ans. Méthode. Les parents de 1035 enfants ayant participé à l’Étude longitudinale des enfants du Québec ont rapporté si au moins un individu fumait au domicile (entre l’âge d’un an et demi et sept ans). Les variables dépendantes autorévélées (mesurées à douze ans) comprenaient les problèmes de conduite, l’agressivité proactive, l’agressivité réactive, l’indiscipline scolaire et le risque de décrochage. Résultats. Après l’inclusion des variables de contrôle, nous avons observé que l’exposition à la fumée secondaire est prospectivement associée aux problèmes de conduite, l’agressivité proactive, l’agressivité réactive, l’indiscipline scolaire et le risque de décrochage autorévélés. Discussion. Les jeunes exposés à la fumée secondaire à l’enfance rapportent avoir plus de comportements antisociaux. Nos résultats corroborent les recommandations du American Surgeon’s General indiquant qu’aucune exposition à la fumée secondaire ne peut être considérée sécuritaire à l’enfance.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Las infecciones respiratorias altas y bajas son una causa común de morbimortalidad infantil. Se ha propuesto el uso de los lisados bacterianos para prevenir las infecciones recurrentes sin embargo su uso aún se considera controversial. Metodología: Se realizó una revisión sistemática de la literatura. La búsqueda se realizó a través de las bases de datos PUBMED, Embase, Ovid, LiLaCS y Cochrane library plus. Se incluyeron metanálisis publicados en idiomas inglés y español, entre los años 1998 y 2012. Se realizó una evaluación de calidad siguiendo la estrategia Quorum y un análisis cualitativo y cuantitativo de los resultados. Resultados: Se incluyeron 4 revisiones sistemáticas de la literatura con metanálisis. Fue apreciable la disminución de las recurrencias de las infecciones respiratorias relacionadas con el uso de los lisados bacterianos. Los lisados bacterianos disminuyen la necesidad de uso de antibióticos. No se encontró evidencia sobre el uso de los lisados sobre desenlaces como la necesidad de intervenciones adicionales, tiempo de hospitalización, costo relacionado con la atención en salud. No se reportaron eventos adversos de importancia. Conclusión: Los lisados bacterianos son eficaces en disminuir la recurrencia de las infecciones respiratorias en pacientes en edad pediátrica.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción: La dismenorrea se presenta como una patología cada vez más frecuente en mujeres de 16-30 años. Dentro de los factores asociados a su presentación, el consumo de tabaco ha revelado resultados contradictorios. El objetivo del presente estudio es explorar la asociación entre el consumo de cigarrillo y la presentación de dismenorrea, y determinar si los trastornos del ánimo y la depresión, alteran dicha asociación. Materiales y métodos: Se realizó un estudio de prevalencia analítica en mujeres de la Universidad del Rosario matriculadas en pregrado durante el primer semestre de 2013, para determinar la asociación entre el consumo de tabaco y la presentación de dismenorrea. En el estudio se tuvieron en cuenta variables tradicionalmente relacionadas con dismenorrea, incluyendo las variables ansiedad y depresión como potenciales variables de confusión. Los registros fueron analizados en el programa Estadístico IBM SPSS Statistics Versión 20.0. Resultados: Se realizaron 538 cuestionarios en total. La edad promedio fue 19.92±2.0 años. La prevalencia de dismenorrea se estimó en 89.3%, la prevalencia de tabaquismo 11.7%. No se encontró una asociación entre dismenorrea y tabaquismo (OR 3.197; IC95% 0.694-14.724). Dentro de las variables analizadas, la depresión y la ansiedad constituyen factores de riesgo independientes para la presentación de dismenorrea con una asociación estadísticamente significativa p=0.026 y p=0.024 respectivamente. El análisis multivariado encuentra como factor determinante en la presentación de dismenorrea, la interacción de depresión y ansiedad controlando por las variables tradicionales p<0.0001. Sin embargo, esta asociación se pierde cuando se analiza en la categoría de dismenorrea severa y gana relevancia el uso de métodos de anticoncepción diferentes a los hormonales, mientras que el hecho de haber iniciado la vida sexual presenta una tendencia limítrofe de riesgo. Conclusiones: No se puede demostrar que el tabaco es un factor asociado a la presentación de dismenorrea. Los trastornos del ánimo y la ansiedad constituyen factores determinantes a la presentación de dismenorrea independientemente de la presencia de otros concomitantes. Las variables de asociación se modifican cuando la variable dependiente se categoriza en su estado más severo. Se necesitan estudios más amplios y detallados para establecer dicha asociación.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: Sintetizar a través de una revisión sistemática y un meta-análisis los datos disponibles en la literatura sobre el tabaquismo y la artritis reumatoide (AR), teniendo en cuenta su efecto sobre la actividad de la enfermedad y la progresión radiográfica de erosiones. Métodos: Se realizo una revisión sistemática usando las guías PRISMA en las bases de datos de MEDLINE hasta Julio 2013. Los términos de búsqueda incluían tabaquismo, tabaco, humo, cigarrillo y artritis reumatoide. Se consideró incluir cualquier tipo de de estudio realizado con casos de AR, definida por criterios aceptados de clasificación y que incluyeran información que indicara la relación entre tabaquismo y DAS28 o por lo menos un puntaje de erosión. Un tamaño común del efecto se calculó usando un modelo de efectos aleatorios. Resultados: De un total de 2215 artículos obtenidos, 45 cumplían los criterios de inclusión. De estos 27 fueron incluidos en el meta-análisis. Doce contenían información sobre la relación con DAS28 y 17 acerca del efecto en progresión radiográfica. Se encontró una asociación negativa entre tabaquismo y respuesta EULAR (OR: 0.72; 95% CI:0.57-0.91; p=0.005) y Remisión definida por DAS28 (OR:0.78; 95%CI:0.63-0.96; p=0.023). EL puntaje de DAS28 era significativamente mas alto en fumadores actuales (MD:0.29; 95% CI:0.12-0.44;p<0.001) de igual forma el puntaje de erosión era mas alto en fumadores actuales (SMD:0.38;95% CI:0.04-0.72; p=0.028). Los datos para progresión de erosiones eran ambiguos (OR: 0.93; 95% CI: 0.72-1,2; p=0.59). Un análisis de sensibilidad confirmo que los resultados no eran sensibles a la restricción de los datos incluidos. El sesgo de publicación fue mínimo. Conclusiones: El tabaquismo se encuentra asociado a una respuesta disminuida a tratamiento (definido por criterios EULAR) y un puntaje de erosión, pero no se logro demostrar una mayor progresión radiográfica en los pacientes fumadores.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

El Formaldehído es una sustancia química de amplio uso a nivel mundial con efectos documentados en personas expuestas entre los cuales se destacan irritación de la piel, mucosas, tracto respiratorio y ojos. Según la Agencia Internacional para la Investigación del Cáncer (IARC) el formaldehido se encuentra clasificado en el grupo 1 como agente cancerígeno con suficiente evidencia de producir neoplasias en humanos. Los sectores industriales en Colombia que utilizan de forma frecuente el formaldehído incluyen los fabricantes de maderas, los servicios funerarios, y los sectores de salud y educación. El presente estudio de corte transversal pretende, con base en mediciones históricas (2004-2013) construir un perfil de exposición a formaldehído en trabajadores vinculados al sector de salud y educación en Colombia, divididos y analizados según actividades de trabajo similares (Patólogos, Histotecnólogos, Auxiliares de laboratorio, Docentes y Estudiantes), con el fin de establecer una línea base de diagnóstico para la orientación acciones dirigidas al control del riesgo. Con base en los hallazgos y soportados en estimadores estadísticos aplicables a los grupos de exposición, en general existe un tendencia de no conformidad al comparar los resultados aplicables con valores de referencia de larga duración definidos para el agente por autoridades internacionales. De forma complementaria se encontraron brechas significativas respecto a la implementación de controles administrativos y técnicos que sugieren circunstancias de exposición no controladas en los colectivos de interés.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Acetaldehyde is an environmentally widespread genotoxic aldehyde present in tobacco smoke, vehicle exhaust and several food products. Endogenously, acetaldehyde is produced by the metabolic oxidation of ethanol by hepatic NAD-dependent alcohol dehydrogenase and during threonine catabolism. The formation of DNA adducts has been regarded as a critical factor in the mechanisms of acetaldehyde mutagenicity and carcinogenesis. Acetaldehyde reacts with 2`-deoxyguanosine in DNA to form primarily N(2)-ethylidene-2`-deoxyguanosine. The subsequent reaction of N(2)-ethylidenedGuo with another molecule of acetaldehyde gives rise to 1,N(2)-propano-2`-deoxyguanosine (1,N(2)-propanodGuo), an adduct also found as a product of the crotonaldehyde reaction with dGuo. However, adducts resulting from the reaction of more than one molecule of acetaldehyde in vivo are still controversial. In this study, the unequivocal formation of 1,N(2)-propanodGuo by acetaldehyde was assessed in human cells via treatment with [(13)C(2)]-acetaldehyde. Detection of labeled 1,N(2)-propanodGuo was performed by HPLC/MS/MS. Upon acetaldehyde exposure (703 mu M), increased levels of both 1,N(2)-etheno-2`-deoxyguanosine (1,N(2)-epsilon dGuo), which is produced from alpha,beta-unsaturated aldehydes formed during the lipid peroxidation process, and 1,N(2)-propanodGuo were observed. The unequivocal formation of 1,N(2)-propanodGuo in cells exposed to this aldehyde can be used to elucidate the mechanisms associated with acetaldehyde exposure and cancer risk.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

We report within a case study a reproducible process to facilitate the explicit incorporation of evidence by a multidisciplinary group into clinical policy development. To support the decision-making of a multidisciplinary Intersectoral Advisory Group (IAG) convened by the Royal Australasian College of Physicians Health Policy Unit, a systematic review of randomized controlled trials about environmental tobacco smoke and smoking cessation interventions in paediatric settings was first undertaken. As reported in detail here, IAG members were then formally engaged in a transparent and replicable process to understand and interpret the synthesized evidence and to proffer their independent reactions regarding policy, practice and research. Our intention was to ensure that all IAG members were democratically engaged and made aware of the available evidence. As clinical policy must engage stakeholder representatives from diverse backgrounds, a process to equalize understanding of the evidence and 'democratize' judgment about its implications is needed. Future research must then examine the benefits of such explicit steps when guidelines, in turn, are implemented. We hypothesize that changes to future practice will be more likely if processes undertaken to develop guidelines are transparent to clinicians and other target groups.