183 resultados para narradores
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La presente investigación explora el humor en cuentos de autores ecuatorianos publicados en diversos momentos del siglo XX. Se busca mirar otros matices en las estéticas de la narrativa ecuatoriana, tradicionalmente considerada como muy fiel al realismo, al tono adusto y a la seriedad en el estilo. Esta serie de relatos nos acerca a una lectura y un análisis diferente, revelándonos una visión humorística del mundo de la realidad. Así, varios y diversos cuentos de José Antonio Campos, Pablo Palacio, Alejandro Carrión, Juan Andrade Heymann, Walter Bellolio, Raúl Pérez Torres, Iván Égüez, Huilo Ruales Hualca y Carlos Carrión conforman este corpus. Ellos usaron el humor como recurso narrativo para representar a la sociedad, a la política y a la cultura de la época. José Antonio Campos, además, lo empleó para representar personajes y situaciones del ámbito rural. En ocasiones, mediante lo risible y lo absurdo, todos ellos denunciaron la injusticia, la inequidad social o costumbres sociales que se consideraban deplorables. Este trabajo está organizado en tres capítulos, que visibilizan autores y estéticas en cierto modo olvidados, a causa del predominio de los modelos canónicos. En el primero, se revisan definiciones y autores de inicios del siglo XX. En el segundo, se trabaja los narradores de 1930 a 1960. Y en el tercero, se atiende a los autores que publicaron en las últimas décadas del siglo XX.
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Durante la turbulenta década de 1930, los intelectuales de Ecuador encontraron en la Guerra Civil española un conflicto que se presentaba como un espejo para las inquietudes y las esperanzas de su propio país. Este artículo esboza una breve contextualización de la situación política bajo los gobiernos de Federico Páez y Alberto Enríquez Gallo y señala las diferentes actitudes de los dos presidentes ante la guerra española. Estudia el impacto que tuvo la guerra en intelectuales de izquierda y derecha. También examina la manera en que poetas, narradores, ensayistas y periodistas emprendieron un activismo apasionado a favor de los dos bandos (la España “leal” y la España “nacionalista”), en poemas y artículos notables por su emoción y su maniqueísmo y en la organización colectiva de manifestaciones, asambleas, revistas, manifiestos y colectas.
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Una literatura moderna es aquella que atiende a temáticas propias y que representa formas ligadas a las culturas nacionales: personajes representativos del país y lenguaje en correspondencia con su realidad. El presente ensayo se centra en los aportes a la modernización literaria de México —en el contexto de sus procesos de modernización socio-económica— de tres novelas: El luto humano (1943) de José Revueltas (1914-1976), Al filo del agua (1947) de Agustín Yáñez (1904-1980) y Oficio de tinieblas (1962) de Rosario Castellanos (1925-1974). Estos autores se diferencian de los de los narradores que los precedieron en dos aspectos: por su mirada ya distante del proceso revolucionario y por su reflexión sobre aspectos de la condición humana. Además de los temas que trabajan —la Revolución mexicana (1910-1917), la Guerra Cristera (1926-1929) y las contradicciones derivadas de la institucionalización de la Revolución—, ellos han aportan con rasgos formales a la modernidad narrativa del país.
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El presente trabajo es un recorrido por la obra narrativa del autor uruguayo Mario Levrero (1940-2004), con el objetivo de encontrar una posible poética que abarque la totalidad de su proyecto literario. Para ello, se ha tomado al carácter metaliterario de sus últimos libros —Dejen todo en mis manos (1994), El discurso vacío (1996) y La novela luminosa (2005)— como una entrada que da luces sobre la forma en que el autor concebía y ejercía la escritura literaria. Cabe señalar de manera especial que en estos libros los narradores expresan que los textos que van hilvanando no necesariamente deben ser considerados como literarios o, en todo caso, como novelas. Esta autorreferencialidad sobre el proceso de escritura puede asumirse, más allá de ser un recurso para estructurar las narraciones, como la piedra angular de la poética del autor. Adicionalmente, el desafío del presente estudio es poner en diálogo la obra de Levrero con otros proyectos estéticos de autores latinoamericanos, y en especial con teorías de interpretación en torno a la novela de la región —con textos de ensayistas como Josefina Ludmer, Donald Shaw, Roberto González Echevarría, entre otros— y con reflexiones sobre el arte de narrar y sobre la conformación del discurso —con propuestas de Walter Benjamin y Michel Foucault, principalmente—. El ejercicio de estudiar a este escritor nace de la necesidad de considerar, desde la academia, a un autor contemporáneo cuya obra apenas se ha empezado a discutir; y al mismo tiempo implica un intento por reflexionar, más ampliamente, acerca de los actuales derroteros de la literatura que se escribe y lee hoy en día en Latinoamérica.
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Esta dissertação pretende apresentar uma etnografia realizada entre antigos moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre. Enfocam-se suas lembranças na forma de narrativas orais em que contam sobre o cotidiano do lugar onde vivem e suas trajetórias sociais que conformam uma experiência diferenciada de habitar a cidade de Porto Alegre a partir do Bairro Arquipélago, com sua peculiar característica insular. Tomando o Arquipélago enquanto um “território-mito” da cidade, realiza-se a análise da “arte de dizer” desses narradores antigos e das constelações de imagens presentes ao repertório de narrativas míticas, contos fantásticos e lendários sobre desenterramentos de tesouros, aparições e assombrações, lobisomens e bruxaria que remetem, a partir da atual paisagem das ilhas, aos mitos de fundação da Cidade de Porto Alegre e ao trajeto antropológico de assimilação e acomodação da figura de um “Homem da Tradição” às margens da cidade.
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Partindo da idéia central de que o projeto ficcional de Vícios e virtudes é refletir sobre o processo de construção romanesca e sobre os caminhos e descaminhos de Portugal em busca de sua identidade nesse tempo de incertezas, marcado pelo impacto da globalização e mundialização da cultura, buscamos demonstrar, no presente trabalho, como a tessitura interna da narrativa articula, simultaneamente, uma crítica à realidade cultural, social, política e econômica de Portugal com uma crítica à própria ficção, colocando, muitas vezes, uma a serviço da outra. É para dar conta desse projeto que Vícios e virtudes se constitui num “romance de romances” que duplica histórias, narradores e personagens, pois essa é uma estratégia narrativa que contribui para desvelar o fazer romanesco e desconstruir o discurso literário tradicional ao discutir aspectos da teoria e da crítica literária, mas, também, para mostrar que as identidades só podem ser construídas num processo contínuo de alteridade. É, também, através do resgate da tradição e de um diálogo contínuo com a História portuguesa que o romance desmitifica tanto os mitos do passado quanto os do presente, desvelando verdades ocultas e aspectos culturais enraizados no imaginário português, responsáveis pela construção da identidade nacional. Entretanto, nesse resgate que, em qualquer caso, funciona como discurso de resistência pela afirmação da historicidade, não há uma negação e sim uma afirmação da hibridez cultural que integra a nação portuguesa. Assim, a obra busca preservar o que singulariza Portugal em oposição a uma possível e indesejada identidade global.
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Este estudo trata sobre memórias que são produzidas tendo imagens como evocadores. Procura abordar as múltiplas relações que travamos com as imagens, interações que constituem nosso olhar, que produzem nossas identidades, que se inscrevem em nossas memórias. Para o desenvolvimento da investigação, foi escolhida uma imagem em particular e procurou-se acompanhar o seu circuito e sua inscrição em memórias individuais e coletivas, através da análise de histórias de vida de sujeitos que interagiram com a imagem em diferentes tempos e contextos. Trata-se de Il Quarto Stato, de Pellizza da Volpedo, obra dada a público inicialmente na Itália em 1901 e de ampla circulação no Brasil entre o final da década de 1970 e início dos anos 80, no contexto de ascensão dos movimentos sociais, através de reproduções veiculadas em diversas materialidades. A pesquisa está inscrita nos campos da História da Educação e da História Cultural, utilizando-se, embora não exclusivamente, as construções teóricas de Roger Chartier para pensar as maneiras através das quais uma imagem adquire significados de acordo com o suporte em que é apresentada e o ato que a apreende. Para a descrição do circuito de Il Quarto Stato foi utilizada uma diversidade de materiais impressos, como jornais, revistas, cartazes, livros, manuais escolares, além de objetos audiovisuais, como filmes e documentários. As memórias produzidas a partir de Il Quarto Stato, tomado como evocador, foram narradas por dezenove entrevistados em quarenta e cinco entrevistas e analisadas a partir dos pressupostos metodológicos da história oral, ressaltando-se a complexidade da relação construída através da interação entre as subjetividades do entrevistador e do entrevistado. O estudo procura enfatizar a força das imagens como privilegiados evocadores de memórias. Também destaca o caráter heterogêneo das lembranças que se produzem mediadas por Il Quarto Stato, entre as quais, memórias políticas, memórias de família e memórias de trabalho foram as mais expressivas. A pesquisa trata, ainda, do modo como os narradores, através de suas memórias, procuram produzir-se a si mesmos, tentando construir passados e identidades com os quais consigam conviver no presente.
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A pesquisa tem como tema o estudo das memórias de ex-alunos/as, definidas como uma construção humana e social que parte das experiências do presente. Insere-se no campo da história da educação. As experiências investigadas tiveram lugar no prédio da antiga Estação Experimental de Agricultura de Porto Alegre, hoje conhecido como Casarão, construído no início do século XX, na localidade do Passo do Vigário, em Viamão, RS. O percurso institucional deste prédio é objeto de estudo com o objetivo de compreender as muitas memórias que por ele são evocadas. Adota a metodologia da história oral, destacando-se as entrevistas individuais e coletivas, a elaboração de diário de campo e a consulta junto a documentos variados. Busca compreender como as memórias de ex-alunos/as que estudaram no Casarão e em seu entorno, entre 1940-1970, recompõem tempos e espaços de diferentes experiências escolares. Autores como Maurice Halbwachs, Gaston Bachelard, Walter Benjamin, Alistair Thomson e Ecléa Bosi constituem as principais referências teóricas do estudo. No período estudado, dois grupos de narradores constituem comunidades de memória: ex-alunos/as que estudaram no Casarão quando ele abrigou o Grupo Escolar Dr. João Dutra (1940-1961), rememorado como “grupinho”; e exalunos/ as que estudaram no espaço escolar que circunda o Casarão quando foi criada a Escola de Mestria Agrícola Canadá (1956-1970), o “mestria”. O estudo analisa os grupos de pertencimento que continuam atualizando a memória coletiva, a partir de diferentes apropriações do Casarão ao longo do tempo. A investigação identificou memórias de distintas experiências escolares, que possuem em comum o Casarão, espaço que resiste nas lembranças, e lhe atribuem diferentes significados simbólicos e afetivos. Para o grupo de pertencimento do Grupo Escolar o Casarão é o espaço da escola primária. Ele foi habitado internamente como sala de aula, refeitório, museu escolar. Suscita lembranças da meninice. Para o grupo de pertencimento dos ex-alunos/as do Mestria Agrícola Canadá a evocação do Casarão mistura-se a todo um conjunto de experiências educativas que tiveram lugar no espaço externo ao próprio prédio. O Mestria Canadá não habitou o Casarão como sala de aula. Contudo, os/as ex/alunos/as do Mestria recompõem este tempo narrando outros espaços de sociabilidade no seu entorno. Experiências educativas, caracterizadas pelo sistema de internato masculino, com a presença de algumas poucas jovens colegas, são recordações dos entrevistados que reconstroem suas vivências como jovens alunos. O Casarão faz rememorar os tempos e os lugares das experiências escolares desses grupos de pertencimento e se apresentou, neste estudo, um evocador que resiste no tempo, seja em seu significado simbólico, nostálgico e afetivo, seja em sua materialidade e imponência, inscrito como referência particular da comunidade atual do Passo do Vigário.
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Como afirmar a própria subjetividade e pertenças identitárias num mundo em constante mudança pelo excesso de informação midiática e pela alternância de papéis sociais? Para jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo como instância de incorporação de valores, símbolos midiáticos e expressão de subjetividade a partir de sua escolha por produtos simbólicos veiculados pela mídia da comunicação de massa e tatuados na pele. Com suporte principal em Hall, Canclíni, Morin e Le Breton, partimos do pressuposto de que não existe realidade sem representação da linguagem; assim, a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele, que reproduz imagens icônicas de bandas, filmes e desenhos animados ou de quadrinhos. Essas imagens são resíduos de memórias individuais/coletivas ostentadas socialmente e que discursam sobre as relações de consumo dos sujeitos sociais e as novas sensibilidades originadas da convivência tecnologicamente midiatizada
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This research aims to acknowledge the virtual dating phenomenon. The research deals with this phenomenon in Orkut, a social networking website. Thus, it considers debates and forums that were present in a Brazilian Orkut online community called Conheci meu amor pela internet (I met my love through the Internet). As a staring point the research dealt with issues such as: what are the debates about? How can we deal with practices that question their own dating process? According to the initial hypothesis, these debates reveal different contemporary social aspects: 1) they emerge as a response to demands on behalf of a society that is rather reflexive. This reflexive element is fundamental for the constitution of the self 2) these debates work as support elements in social relations that are built upon this sphere. In this context, individuals write about themselves and constitute themselves as real individuals that acquire a sense as subjects; and 3) people discuss online dating as form reconstructing former experiences. Empirical analysis demonstrates that these forums and polls present themselves as a social phenomenon that allows a particular form of self presentation on the internet. In order for these subjects to present themselves they built their own self narratives. What is possible to acknowledge considering these narratives is that there is a predominance of the element of intrigue that is further solved and demonstrate a satisfactory result. These narrators then choose online dating situation that present happy endings and happiness that are associated to romantic ideals that are worthwhile being shown. The contents present in these narratives are dealt with by the research. Thus, this work defends the thesis that the online dating narratives are a mixture of facts and fiction once all experiences deal with romantic imaginary as well as personal dating experience. Thus, the research is an attempt to understand what goes on the forums and debates that deal with the fictionalized and dramatized daily experiences in the performances that are similar to games. This is possible due to the fact that there is use of romantic fables and concrete experiences realized by online dating
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Always seen by others eyes, unknown of the languages and other "realities" that constitute, the Africa, specially Mozambique, now (re)invent itself, palimpsestly, in narratives of your griots, narrators and/or storytellers. Our thesis intend, by the review of novel Under the frangipani, to demonstrate that the mozambican writer Mia Couto intends to participate the (re)construction of a devasted nation by war and conflicts, based on belief that the role writer "is to create requisites of a more african thought, to the assessment of your place and your time won't be done from categories created by others" (COUTO, 2005). At first, we show how the mozambican literary system consists itself; then, the insertion of coutian narrative against the prevalence tradition and, also, by the analysis of the constituent elements of the chosen novel, the way how made piece of resistance to reification, objectification of the individuald in the contemporary world , your writing will be present in this sharing of the sensitive. Besides Mia Couto, in our work we'll counting on the lessons of Candido, Noa, Hernandez, Adorno, Paz, Fonseca, Secco, among others studious of african narrative and, specially, Mozambique narrative
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This study focalizes the memoirs of rivers and of lakes in the romantic construction starting from the romances Chove nos campos de Cachoeira (1941), Marajó (1947) and Três casas e um rio (1958), of writer Dalcídio Jurandir; of the book of memoirs Marajó, minha vida (1998), of writer Dita Acatauassu; of the story "A Feiticeira", published in the book Contos Amazônicos, written by Inglês de Sousa (1883); of the short story "O Peixe", published in O carro dos milagres, (1990), of writer Benedicto Monteiro; of the oral narratives Honorato: Cobra Grande , O encanto de Honorato and A Lenda da Cobra Norato , picked up by the project named The Imaginary in the Shape of Oral Narratives of Paraense Amazon (IFNOPAP) of the Federal University of Pará. In those speeches, the voices of the memory detach the multiple functions of rivers and lakes represented as space, atmosphere, scenery, route and route, thread and fabric, re-elaborated in the narrators' memoirs, characters and narrators/character of the fiction and in popular narratives
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This current study consists in an analysis of the work Contos de enganar a morte (2004), of the novelist, illustrator and researcher of popular culture Ricardo Azevedo, aiming to highlight aspects and elements present in this work which show the update and the permanence of traditional popular narratives, widespread by orality, especially those collected by the Luís da Câmara Cascudo in Literatura oral no Brasil (1984), linked to the category of the Cycle of the Death and Tales of the Deceived Demon. It is argued that the symbolic, playful, humor and aspects of orality, evident in these narratives are cultural possessions own of a popular tradition that diffuses, is updated and maintained by the memory of handmade anonymous narrators (BENJAMIN, 1994), poets and brazilian singers of cordel, holders of the traditional knowledge not established, but polyphonic, dialogical and democratic in essence (BAKHTIN, 1996). Still, alongside the people who know and counts the stories of Trancoso and Fairies, the tale, as a written literary genre, has allowed to maintain outstanding the same subjects successively renewed, enabling the resistance of popular narrative tradition and understanding and appreciation of popular orality (ZUMTHOR, 1993; 2000) and of the updates performed in the contemporarity (CANDIDO, 1976), without losing sight of the singularity and autonomy of the literary work
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Este artigo se propõe a analisar as memórias de pequenos produtores rurais do assentamento Camucim (litoral sul da Paraíba) sobre um conflito de terra ocorrido no final dos anos 70 e início dos anos 80, do século XX. Essas memórias foram obtidas através de entrevistas de história de vida, que foram submetidas à Análise de Discurso. A partir da história oral, pretende-se analisar o sentido subjetivo construído pelos narradores, através de suas memórias. Nesse sentido, o conflito é relembrado como uma luta legítima, abençoada por Deus, o que nos remete para o papel fundamental da Igreja nesse processo, através da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Além disso, os narradores constroem uma imagem de lutadores corajosos e vitoriosos.