ÁFRICA(S), MOÇAMBICANIDADE, MIA COUTO: uma varanda para o Índico


Autoria(s): Oliveira, Aluisio Barros de
Contribuinte(s)

Santos, Derivaldo dos

CPF:18248543404

http://lattes.cnpq.br/5049534998278195

CPF:65158598487

http://lattes.cnpq.br/8615666365895204

Lima, Tânia Maria de Araújo

CPF:41013506391

http://lattes.cnpq.br/8280794437858524

Gondim Filho, Raimundo Leontino Leite

CPF:16124391368

http://lattes.cnpq.br/9732825376645502

Data(s)

17/12/2014

28/08/2012

17/12/2014

03/04/2012

Resumo

Always seen by others eyes, unknown of the languages and other "realities" that constitute, the Africa, specially Mozambique, now (re)invent itself, palimpsestly, in narratives of your griots, narrators and/or storytellers. Our thesis intend, by the review of novel Under the frangipani, to demonstrate that the mozambican writer Mia Couto intends to participate the (re)construction of a devasted nation by war and conflicts, based on belief that the role writer "is to create requisites of a more african thought, to the assessment of your place and your time won't be done from categories created by others" (COUTO, 2005). At first, we show how the mozambican literary system consists itself; then, the insertion of coutian narrative against the prevalence tradition and, also, by the analysis of the constituent elements of the chosen novel, the way how made piece of resistance to reification, objectification of the individuald in the contemporary world , your writing will be present in this sharing of the sensitive. Besides Mia Couto, in our work we'll counting on the lessons of Candido, Noa, Hernandez, Adorno, Paz, Fonseca, Secco, among others studious of african narrative and, specially, Mozambique narrative

Sempre vista pelos olhos de fora, desconhecedores das línguas e outras realidades que a constitui, a África, notadamente Moçambique, agora se (re)inventa, palimpsesticamente, nas narrativas de seus griots, narradores e/ou contadeiros de estórias. Nossa dissertação pretende, pela análise crítica do romance A varanda do frangipani, demonstrar que o escritor moçambicano Mia Couto tenciona participar do processo de (re)construção de uma nação devastada por guerras e conflitos, baseado na crença de que o papel do escritor é o de criar os pressupostos de um pensamento mais africano, para que a avaliação do seu lugar e do seu tempo deixe de ser feita a partir de categorias criadas pelos outros (COUTO, 2005). Inicialmente, demonstraremos como o sistema literário moçambicano se constituiu; em seguida, a inserção da narrativa coutiana ante a tradição imperante e, por fim, pela análise dos elementos constituintes do romance escolhido, o modo como feito peça de resistência à reificação, à coisificação do indivíduo no mundo contemporâneo , a sua escritura se fará presente nesta partilha. Além de Mia Couto, contaremos em nossa empreitada com as lições de Candido, Noa, Hernandez, Adorno, Paz, Fonseca, Secco, dentre outros estudiosos da narrativa e da narrativa africana de língua portuguesa, notadamente a moçambicana

Formato

application/pdf

Identificador

OLIVEIRA, Aluisio Barros de. ÁFRICA(S), MOÇAMBICANIDADE, MIA COUTO: uma varanda para o Índico. 2012. 148 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/16220

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem

Linguística Aplicada; Literatura Comparada

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Narrativa africana #Moçambicanidade #Resistência #Identidade cultural #Nação #African Narrative #Mozambicanidad #Resistance #Cultural Identity #Nation #CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Tipo

Dissertação