1000 resultados para classe social
Resumo:
Pesquisa qualitativa realizada com 11 professores de um colégio estadual de Curitiba, para apreender como os professores do ensino fundamental percebem a adolescência. As informações foram coletadas por meio da estratégia Discussão de Grupo e organizadas em quatro categorias temáticas. Identificou-se nos relatos dos professores a pluralidade de significações atribuídas ao processo de adolescer, com ênfase na singularidade da adolescência. A adolescência se constitui em fenômeno singular, apresenta variações de acordo com a cultura, classe social, raça, gênero e idade, configurando distintas formas de vivenciá-la. Mesmo com essa diversidade, é possível desenvolver relações com adolescente que incluam a atenção, dedicação, conforto, paciência e sensibilidade, além da transmissão dos conteúdos curriculares.
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Este artigo discute as representações sociais de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) acerca do consumo de drogas, como recorte de um estudo qualitativo de cunho etnográfico, cuja produção dos dados ocorreu no período de janeiro/2006 a janeiro/2007. Um conjunto de técnicas foi aplicado para profissionais que atuam numa Unidade Básica de Saúde de Salvador-BA, dentre eles 22 ACS. A Teoria das Representações Sociais foi adotada como eixo teórico, e gênero como categoria de análise. Os ACS reconhecem a proximidade e o envolvimento das mulheres com o fenômeno das drogas na comunidade onde moram e atuam, porém não adotam em seu trabalho nenhuma ação direcionada para tal problemática. As representações sociais apreendidas reproduzem estereótipos e preconceitos em relação às drogas e às pessoas usuárias de drogas, vinculadas, sobretudo, ao sexo e classe social, assinalando a invisibilidade do consumo de drogas como um problema de saúde para o grupo estudado.
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La present memòria de treball presenta les principals conclusions del projecte titulat “Patrons d'incorporació sociolaboral immigració llatinoamericana en dos contestos urbans, Barcelona i Manchester" finançat per la convocatòria Projectes Batista i Roca PBR 2009 i executat pels grups de recerca GEDIME (Grup d’estudis de migracions i minories ètniques) de la UAB, i el Global Urban Research Centre (GURC-University of Manchester). El projecte s’aproxima, des d’un pla estructural i des d’una anàlisi comparativa, al context de recepció d’ambdós territoris (context institucional, social i econòmic), que determina l’estructura d’oportunitats dels immigrants i condiciona les seves estratègies com agents socials, en interacció amb les diferents situacions de cada immigrant (nivell educatiu, situació familiar, cicle vital, classe social, etc.). A través dels seminaris i workshops realitzats en ambdues universitats participants, s'ha establert vincles de col•laboració estable entre els dos grups de recerca implicats en el projecte. Aquest marc de cooperació es valora com una iniciativa que ha de transcendir el temps de desenvolupament d’aquest estudi i que ha de donar lloc a la presentació de nous projectes competitius, publicacions conjuntes, etc. Aquesta opció, valorada com a fonamental pels dos centres de recerca, ha servit per generar un flux d’informació científica permanent entre ambdós centres de recerca.
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Este artigo examina a visão do Banco Mundial sobre a primeira infância como exemplo da globalização da infância. Argumenta que a globalização é caracterizada por um ponto de vista econômico neoliberal que exacerba a desigualdade entre nações ricas e pobres e entre ricos e pobres, dentro de cada país, bem como por um otimismo tecnológico-científico que enfatiza os benefícios das intervenções tecnológicas. O artigo mostra como esses dois aspectos da globalização influenciaram as políticas para crianças pequenas que o Banco Mundial vem promovendo ativamente. Recorre aos indícios apresentados pelo Banco Mundial para exemplificar as contradições inerentes a essa abordagem.
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Com o objetivo de conhecer as formas cotidianas de produção do fracasso escolar mais acentuado entre meninos nas séries iniciais do ensino fundamental, o artigo baseia-se em estudo desenvolvido entre 2002 e 2003 com o conjunto das crianças e professoras de 1ª a 4ª séries de uma escola pública do Município de São Paulo. Busca compreender os processos que têm conduzido um maior número de meninos do que meninas, e, dentre eles, uma maioria de meninos negros e/ou provenientes de famílias de baixa renda, a obter conceitos negativos e a ser indicados para atividades de recuperação. Conclui pela necessidade de discutir a cultura escolar como fonte importante na construção das identidades de meninos e meninas, seja na reprodução de estereótipos e discriminações de gênero, raça e classe, seja na construção de relações mais igualitárias.
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São analisadas as contribuições da situação econômica e da raça/cor da pele no acesso à escola, até o ensino superior, considerando as principais transições escolares e grupos etários, usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. As variáveis renda e raça/cor afetam com intensidades diferentes as diversas faixas etárias e transições escolares. As restrições que levam ao reduzido percentual de jovens com acesso ao ensino superior dependem do número de vagas neste nível de ensino, mas parecem ser mais determinadas pelo pequeno contingente de jovens brasileiros que consegue completar o ensino médio, atingindo a qualificação formal necessária para o acesso ao ensino superior. Somente 40% dos jovens de 18 a 24 anos possuem o ensino médio completo, sendo que 13% tiveram acesso ao ensino superior. A situação econômica é um determinante mais importante do que a variável raça/cor, embora essa última variável apresente influência em todas as faixas de renda. Finalmente, estuda-se a distribuição dos alunos de ensino superior nesta faixa etária nos estabelecimentos públicos e privados.
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Este estudo traçou o perfil de adolescentes submetidos a medidas socioeducativas em uma cidade do interior de São Paulo, mediante exame de 123 prontuários de atendimento, em 2002. A análise das informações indicou que o fato de o adolescente não freqüentar a escola foi associado ao número crescente de reincidências, ao uso de entorpecentes e, também, ao emprego de armas. Adicionalmente, constatou-se que os participantes com nível educacional mais alto viviam com ambos os pais, enquanto aqueles com escolaridade mais baixa viviam em famílias monoparentais. Considerando que a freqüência à escola reduziu a severidade do ato infracional, o uso de armas e o emprego de drogas, muito pode ser feito para enfrentar os desafios de acolher tais adolescentes no sistema educacional, ao invés de expulsá-los.
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Este estudo teve como objetivo examinar a concepção de adolescência/adolescente presente no discurso dos jovens, bem como de que maneira eles entendem a passagem para a chamada idade adulta. Foi feita uma discussão articulando criticamente esta concepção com aquela apresentada pela Psicologia e veiculada pelos meios de comunicação em geral. A análise teve como base a abordagem socioistórica que entende a adolescência como uma categoria historicamente construída. Os sujeitos foram 856 jovens do ensino médio da Grande São Paulo com idade entre 14 e 21 anos, de ambos os sexos, das classes socioeconômicas de A a E e de três etnias presentes na população estudada (brancos, negros, orientais). Aplicou-se um questionário com cinco questões abertas e a análise seguiu uma perspectiva qualitativa mediante programa Spad-T. Do material coletado resultaram sete núcleos de significação que apontam a diversidade de adolescências presente na nossa sociedade e a importância de se entender o processo adolescente dentro de contextos específicos, levando em conta a sua multideterminação. Apesar de alguns aspectos serem comuns a todos os adolescentes, foram detectadas diversidades, basicamente em razão das diferenças de classe social e de gênero. Destacou-se também a determinação étnica (particularmente quanto aos orientais) na constituição da subjetividade e no lidar com a realidade social.
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Este artigo discute a inclusão/exclusão de estudantes em salas de aula de química com base em histórias singulares. Essas histórias foram construídas mediante entrevistas, questionários sobre níveis socioeconômico e cultural dos alunos, observação de aulas e dos registros em vídeo de uma seqüência de ensino, em duas escolas de ensino médio de Belo Horizonte. Os dados de uma amostra de alunos são apresentados por meio de contrastes entre pares de estudantes, para evidenciar como foram construídos seus processos de inclusão/exclusão. Esses contrastes consideraram as trajetórias escolares dos alunos, seus pertencimentos étnicos, de classe social e de gênero, assim como, as interações e ações sociais entre alunos e professoras e entre eles mesmos, nos pequenos grupos. Por meio da análise de eventos e das seqüências discursivas pudemos evidenciar que os processos de inclusão/exclusão não estão dados, mas são construídos no dia-a-dia das salas de aulas e estão articulados com os pertencimentos socioculturais do estudantes e com suas trajetórias escolares. Além disso, a inclusão em sala de aula é feita pelo aprendizado, é necessário estabelecer uma relação com o saber que é sempre pessoal, singular e passa pela compreensão de uma linguagem específica e pela construção de oportunidades de ensino-aprendizagem para todos. Nessa construção identificamos como fundamental o papel das professoras, como mediadoras desse processo, seja orientando o trabalho nos pequenos grupos, seja propiciando metodologias diversificadas de ensino-aprendizagem de química.
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O objetivo deste estudo é discutir a contribuição de estudos recentes para a compreensão das condições que possibilitam trajetórias escolares prolongadas nas camadas populares. A análise detida de seus resultados e uma entrevista com um aluno de curso superior de alta seletividade proveniente dessas camadas permite problematizar alguns pontos. A revisão de alguns trabalhos sobre o tema, evidenciando a centralidade da família em percursos escolares alongados, possibilita também questionar alguns significados comumente atribuídos à longevidade escolar nas camadas populares como conformismo, sofrimento e ruptura cultural. Evidenciou a necessidade de mais investigação sobre o papel da escola bem como sobre a existência de outros sentidos no acesso e na experiência de estudantes pobres no ensino superior.
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La paraula desigualtat en salut és un terme amb molt ressò els últims anys, i un tema d’actualitat que ha desembocat en el desenvolupament d’estratègies de salut pública en diversos països. La desigualtat en salut té el seu origen en les desigualtats polítiques, econòmiques i socials que existeixen en la societat. Fa referència a les diferents oportunitats i recursos relacionats amb la salut que tenen les persones en relació a la classe social, gènere, ètnia o territori. Per tant, el concepte de desigualtat en salut té una dimensió ètica i moral. Es refereix a diferències en salut innecessàries, inevitable, injustes i intolerables. Assolir la equitat en salut equivaldria a donar oportunitat a tots els individus i a tots els col·lectius de desenvolupar la seva salut. En la majoria de països del món, incloent Espanya, s’ha evidenciat l’existència de desigualtats en matèria de salut pel que fa a l’accés als serveis de salut dels col·lectius més desafavorits.
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Des de ja fa uns quants anys existeix un fenomen lingüístic a França que encara avui dia no deixa de sorprendre ni de cridar l'atenció; es tracta d'una parla, o més aviat d’un argot que s’anomena verlan. El verlan, doncs, és un argot que troba el seu origen als barris marginals dels afores de les ciutats (les banlieues), i per la qual cosa s’associa normalment a la classe baixa i marginal d’aquestes. Així, aquest argot es va convertir en un autèntic “art del parlar” del sector juvenil del segle XX, el qual era utilitzat bàsicament per marcar una diferència de classe social i que els seu parlants es poguessin comunicar entre ells sense que ningú altre que no formés part del seu entorn pugui entendre el què deien. El verlan és un argot que es caracteritza per fer una inversió de les paraules, però tot i que sembli inventada, aquesta inversió de fonemes es fa segons unes regles i en funció del nombre de síl•labes del terme. Els mitjans de comunicació van contribuir molt en l’expansió d’aquest argot, però el moviment hip-hop va ser un dels principals mitjans d’expansió, ja que va "vulgaritzar" el verlan i va difondre’l a totes les capes de la societat a partir de les seves peculiars cançons. Així doncs, la pregunta que molts ens plantegem és la de si el verlan és realment una amenaça per al francès estàndard o no.
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Objectiu de l'anàlisi és veure la relació entre el nivell d’estudis previ dels aspirants i l’èxit acadèmic al CFB Com mesurem l’èxit acadèmic? Variable 1:Excel·lència (grup d’aspirants que treuen una nota igual o superior a 8) Com mesurem el nivell d’estudis previ? Variable 2:Nivell d’estudis previ (estudis bàsics obligatoris – estudis mitjans 1 – estudis mitjans 2 - estudis superiors) Per què utilitzem la variable nivell d’estudis previ? És la variable que més pes explicatiu té (predicció) en la nota final que l’aspirant obté en el CFB (més que altres variables com classe social, edat, suport familiar...)
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Aquest treball pretén ser un estat de la qüestió que s’apropi als orígens del sindicalisme català mitjançant un estudi que englobi la historiografia dels anys setanta –quan fou el moment de màxim interès per la temàtica- i la més recent. Dividiré l’assaig en com s’ha definit i es defineix el concepte d’obrer i moviment obrer, la relació d’aquest amb la política liberal, l’entrada de la ideologia marxista i bakuninista i, finalment, les reivindicacions, els mecanismes de protesta i la clandestinitat que va protagonitzar la classe obrera. Al llarg del treball, també s’analitzaran els conceptes de classe social i consciència de classe -que són claus per la història social- i es tractarà el seu estat actual en el món historiogràfic. Per tant, aquest és un estudi assentat especialment en l’aportació del materialisme històric.
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Si haguéssim de trobar un fil conductor del conjunt de l'obra de Basil Bernstein, no hi ha cap mena de dubte que seria la referencia al llenguatge: com el llenguatge estructura els éssers humans en el procés de socialització, com constitueix la seva principal eina per copsar el món, com els contextos en els quals es produeix la socialització i l' educació es caracteritzen per les maneres d'usar el llenguatge, com el llenguatge és alhora ' jutge i part ': de quina manera possibilita, com marca les categories socials ( classe social, sexe, raça, etc. ) en la mateixa essència del procés de socialització, com, en fi, el llenguatge se subordina, alhora que encarna i constitueix un principi més ampli i general que no és sinó la mateixa trama d'allò que és social: les formes de divisió del treball, el repartiment i la constitució del poder, les formes de control.