920 resultados para Turismo em espaço rural
Resumo:
A cannabis permanece como a substância ilícita mais consumida no mundo. Defendida por uns e “diabolizada” por outros, constitui uma das substâncias psicoactivas mais polémicas. Alguns autores destacaram já, a importância do estudo das representações sociais das substâncias psicoactivas. No entanto, desconhecem-se investigações que abordem a representação social desta substância num espaço rural. São objectivos deste estudo: 1) conhecer as representações sociais da cannabis no que diz respeito à substância, ao consumidor e ao contexto da utilização, 2) identificar as diferenças existentes entre utilizadores e não utilizadores desta substância da amostra em estudo. Para concretizar estes objectivos, foi realizado um estudo qualitativo que recorreu a uma dupla abordagem etno-metodológica e fenomenológica. Foram realizadas 30 entrevistas a indivíduos residentes nas duas maiores freguesias do concelho de Góis que, depois de transcritas, foram objecto de análise de conteúdo. No espaço rural considerado, a cannabis é maioritariamente representada como uma “droga”, indutora de uma sensação de mal-estar e causadora de dependência. Para os participantes o utilizador é percebido como detentor de características de personalidade negativas, que o induzem ao consumo. Relativamente ao eixo espacial, o espaço rural, e mais especificamente o concelho de Góis é representado como local de consumo e de produção da cannabis herbácea. Há uma distinção clara entre a representação social dos participantes que não utilizam a substância e os que utilizam. O último grupo representa-a como uma “droga leve”, e mostra-se esclarecido sobre as possíveis consequências da sua utilização. Neste grupo é ainda evidente a valorização da cannabis herbácea, em detrimento dos seus derivados. /
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El objetivo del texto es establecer unas directrices básicas que permitan desarrollar los principios de la excelencia territorial sobre un espacio rural no reconocido, las sierras del Maigmó y del Cid (Alicante), cuyas características sociales, productivas, ambientales, culturales y de proyección hacia el exterior, hacen de éstas un marco idóneo desde el que se pueda entender una excelencia del territorio basada en su vertebración turística y la revalorización de los sistemas agropecuarios.
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Os Sistemas Agroflorestais (SAF?s), consistem no cultivo simultâneo de espécies lenhosas e agrícolas em um mesmo espaço geográfico, no intuito de obter maior oferta de produtos, garantir a segurança alimentar e otimizar o espaço rural, permitindo uma produção sustentável. O presente trabalho consistiu da implantação de um SAF com frutíferas nativas, no município de Igarapé-açu-PA, em área de produtor rural com atividade econômica baseada no cultivo de mandioca. As espécies foram o murucizeiro, o bacurizeiro e o camucamuzeiro, as quais estão sendo avaliadas por meio do desempenho morfoagronômico de clones. No murucizeiro, os tratamentos que se destacaram para altura da planta foram o São José (1,76m), Cristo (1,61m) e Maracanã-2 (1,59m); que também apresentou maior volume de copa (3,09m3). O plantio das sementes pré-germinadas de bacurizeiro apresentou uma eficiência na emergência e desenvolvimento de 82%. As mudas de camu-camu que se destacaram foram as os clones CPATU-1, 2 e 9.
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O espaço rural na Amazônia vem passando por mudanças em termos de ordenamento territorial e produtividade, buscando-se alternativas para o interior do Estado do Amazonas. A cultura de citros torna-se promissora com a crescente demanda do mercado local. Neste contexto, a presente pesquisa tem por objetivo mapear e espacializar a produção de citros no Município de Rio Preto da Eva, AM, que mais tem se destacado na produção, com a espacialização dos atributos geográficos de acordo com a localização das propriedades, quantidade da produção em toneladas e concentração da área plantada, sistematizadas em banco de dados, além de informações adicionais referentes à produção, como as principais dificuldades para o desenvolvimento da atividade no município.
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O romance Cântico Final insta o leitor a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: “ […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…” (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Ainda que nos momentos de maior intimidade entre si estas personagens prefiram o silêncio ao diálogo, numa tentativa de aproximação e comunhão com um absoluto dessacralizado, a sua demanda de plenitude permanecerá vã. É o que acontece, por exemplo, quando o casal passa férias em Sesimbra, uma vila junto ao mar, com toda a simbologia que os espaços marítimos transportam e evocam. Já a Morte é incontornável, total e definitiva. É devido à inverosimilhança da morte dos seus pais que Mário abandona o espaço rural da sua aldeia e ruma a Lisboa, espaço cosmopolita, de arte e de cultura. Aí, cruza-se com várias personagens que o fazem acreditar no potencial da Arte para captar os pequenos milagres e aparições da vida. Contudo, também a arte, seja a verbal, a pictórica ou a quinestésica, é uma forma de linguagem e daí a sua natureza humana, truncada. Por isso Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, retorna às origens, ao espaço rural que tão bem se enquadra na noção de trialética da espacialidade tal como foi definida por Edward Soja (1999), ou seja espaço macro e micro, subjectivo e imaginado, vivido e experienciado. Ao pintar a capela da Senhora da Noite, erigida no cimo de um monte transbordante de silêncio, Mário assegura, ainda que muito parcialmente, a sua permanência, ao mesmo tempo que o rosto da Senhora da Noite capta, também fruto das tintas de Mário, uma parcela da essência de Elsa. O protagonista responde assim, de um certo ponto de vista, ao apelo de lugar, “pull of place”, como é definido por Lucy Lippard (1997,20) que lhe permite, ainda que ilusoriamente, ultrapassar o sentimento de alienação que mora em si como em todo o sujeito. Circular como a trajetória de Mário, a diegese abre e fecha num mesmo espaço: a aldeia, lugar não de ausência, mas de presença, próxima como está da voz primordial, de que são testemunho as pedras e a montanha secular, símbolos de “união indestrutível dos céus e da terra” (127).
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As transformações ocorridas na agricultura brasileira, com a inserção das atividades agroindustriais no seu modo de produzir, devem ser analisadas para verificar as mudanças no comportamento da dinâmica territorial. Com isso, a alteração do Complexo Rural, tradicional, para o Complexo Agroindustrial altamente integrado com o comércio e indústria provocaram inúmeras conseqüências para a população rural, no que se refere às relações de trabalho. O entendimento dessa transformação capitalista no campo é necessário para analisar os atores envolvidos nesse processo e as políticas adotadas para a expansão da atividade sucroalcooleira no Estado de São Paulo e as conseqüências para a organização espacial. A expansão das áreas de produção canavieira foram regidas pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL), Plano de Desenvolvimento do Oeste do Estado de São Paulo – PRÓ-OESTE e o Programa de Expansão da Canavicultura para produção de Combustível do Estado de São Paulo (PROCANA). A ocupação dessas instalações agroindustriais no espaço rural contextualizou-se por meio da territorialização do Complexo Rural, nesse sentido, compreender esses conceitos é peça-chave no desenvolvimento da pesquisa. Pois, são conceitos de fundamental importância para a Ciência Geográfica, e interpretando a sua função e construção no espaço rural.
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Como objetivo central para este trabalho, tomaremos como perspectiva a análise da organização laboral e produtiva dos camponeses, considerando como essencial o acesso à terra bem como aos demais meios de produção por parte dos agricultores. Isto, porém, nos leva a buscar duplamente a compreensão dos pontos de ruptura e elementos de continuidade das formas sociais tradicionais ou modernas no campo brasileiro. Para tanto, entendemos como metodologia de análise as mudanças nas relações sociais e do meio de produção no espaço rural como efeito geral da modernização da agricultura. E, dentro deste contexto, propomos uma busca pela compreensão do espaço rural no Brasil, situando transformações sócio-espaciais, considerando as mudanças na estrutura produtiva, que consistem na mudança da racionalidade camponesa e que se traduzem na atual diversificação da organização laboral e produtiva.
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O processo de desenvolvimento do capitalismo no campo brasileiro é marcado por um profundo antagonismo, a modernização da agricultura serviu para aprofundar as desigualdades existentes no meio rural. Mesmo a agricultura tendo apresentado ganho de produção e tendo contribuído para a dinamização da economia brasileira, isso não levou à diminuição dos problemas sociais no campo. E, a impossibilidade de manter-se neste meio, levou a população rural a buscar outras alternativas de sobrevivência. Entre essas alternativas encontram-se as migrações campo-cidade, que fora estimulada principalmente pela exclusão social e expropriação dos meios de produção do camponês. E diante essa problemática temos como objetivo analisar a reprodução social camponesa ante o desenvolvimento e a re-estruturação do capitalismo no campo, a partir da expansão do trabalho não-agrícola e da precarização das relações de trabalho, no município de Itabaiana (SE), verificando seus reflexos na configuração do espaço rural. Para uma maior compreensão a cerca da temática utilizamos como autores tais como: Antunes (1999), Thomaz Junior (2004), Martins (1991), Singer (1999) dentre outros. Foram feitas entrevistas junto à comunidade camponesa do município, com o intuito de analisar as questões que se referem às estratégias de reprodução campesina e a precarização das relações de trabalho na área.
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Considerando a importância da formação continuada como um espaço imprescindível para o aprimoramento do exercício da docência e desenvolvimento das potencialidades profissionais, o presente texto se propõe fazer um recorte sobre o tema apresentando uma atividade realizada no ano de 2009, que faz parte de um programa de formação continuada realizado com professores de Geografia da rede municipal de Concórdia – SC. Partindo de estudos teóricos e metodológicos realizado desde 2007, os professores organizaram uma proposta de trabalho para as aulas de Geografia para ser desenvolvido durante o ano letivo. Com o objetivo de socializar esses projetos, apresentamos as atividades realizadas pelas professoras Silvane Cantelli – “Espaço urbano e espaço rural”, realizado com uma turma de 6ª série; e Marisa Richard - “Água: a importância de não poluir os recursos hídricos”, desenvolvido com alunos de 7ª e 8ª séries.
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Procuramos mostrar, nesse ensaio, como o espaço rural torna-se mais complexo e continuamente subordinado aos interesses da cidade e analisamos algumas características presentes no espaço rural brasileiro e como foram alteradas as relações campo cidade. Destarte, apresentamos o trabalho de campo para auxiliar os investigadores a compreender esses processos, pois esse procedimento nos auxilia a articular a teoria e a prática, devemos, em nossas pesquisas, ir além do gabinete, Assim, faremos, em um primeiro momento, uma explanação sobre as transformações em curso no espaço rural e, posteriormente, teceremos algumas considerações sobre a pratica de trabalho de campo para investigar essas transformações. AbstractThis essay attempts to show how the countryside becomes more complex and grows continuously subordinated to the urban interests. It analyzes some characteristics from the Brazilian rural area, especially how the relationship between the countryside and the city has changed. For that, it presents the field work as a way of helping researchers understand these processes, for it’s a methodological procedure useful to articulate theory and practice and to force researchers go out and beyond their offices. Firstly, an explanation on the current changes in the countryside is made; then, some considerations on the field work practice are made regarding the investigation of theses changes.
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Procuramos mostrar, nesse ensaio, como o espaço rural torna-se mais complexo e continuamente subordinado aos interesses da cidade e analisamos algumas características presentes no espaço rural brasileiro e como foram alteradas as relações campo cidade. Destarte, apresentamos o trabalho de campo para auxiliar os investigadores a compreender esses processos, pois esse procedimento nos auxilia a articular a teoria e a prática, devemos, em nossas pesquisas, ir além do gabinete, Assim, faremos, em um primeiro momento, uma explanação sobre as transformações em curso no espaço rural e, posteriormente, teceremos algumas considerações sobre a pratica de trabalho de campo para investigar essas transformações.Abstract Field work as a working tool to the agrarian geography researcher This essay attempts to show how the countryside becomes more complex and grows continuously subordinated to the urban interests. It analyzes some characteristics from the Brazilian rural area, especially how the relationship between the countryside and the city has changed. For that, it presents the field work as a way of helping researchers understand these processes, for it’s a methodological procedure useful to articulate theory and practice and to force researchers go out and beyond their offices. Firstly, an explanation on the current changes in the countryside is made; then, some considerations on the field work practice are made regarding the investigation of theses changes.
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O modelo desenvolvimentista aplicado no Brasil, dominante desde a década de 1970, tem na Amazônia suas consequências mais graves. As ações resultantes das políticas e empreendimentos privados provoca transformações no espaço, gerando desequilíbrios sociais e ambientais. Com intuito de fazer uma análise das transformações ocorridas no espaço rural dos municípios do Rio Madeira, este artigo pretende analisar através da análise espaço-temporal, como os espaços rurais, em específico da Micro Região Madeira no Estado do Amazonas, vêm sendo influenciados e transformados pelas ações do avanço capitalista e pela reação das políticas ambientais. A análise foi desenvolvida a partir de um estudo de caso de caráter exploratório, com enfoque geo-histórico e análise espacial. O método geo-histórico leva a estudar diversas conjunturas, sendo elas econômicas, sociais, políticas e culturais. Observação direta e análise documental foram os procedimentos metodológicos privilegiados. O estudo teve como objeto as políticas sócio-ambientais e as estratégias empresariais e, como sujeitos, moradores dos municípios do Rio Madeira (em especial dos Municípios de Humaitá, Manicoré, Apui, Novo Aripuanã e Borba que fazem parte da Micro Região Madeira). O levantamento e análise das políticas e ações empresariais sustentam a compreensão de como o avanço capitalista e as políticas ambientais influencia a vida dos moradores da zona rural da Micro Região Madeira.
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The article analyses the possibilities of Geography concepts and categories to contribute to the notion of rural multi-functionality. It points out indications in the social-economic concepts development of small proprieties, emphasizing their relation to tourism. Thereby, the text aims at presenting theoretical and methodological elements of management of the geographic space, with the purpose of enabling the creation of tools which propitiate a support in the constructions of strategies of rural and local management.
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Consultoria Legislativa - Área V - Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.
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[ES] Los determinantes y los resultados de la estrategia de diversificación se han abordado frecuentemente en la literatura. Son sin embargo pocos los estudios que analizan la diversificación en sectores concretos donde el impulso para diversificar no es estrictamente económico, sino político o social. La diversificación de la actividad agrícola hacia el turismo en Galicia es un claro ejemplo de este fenómeno. El objetivo de este trabajo es determinar cuales son los factores que motivan a titulares de explotaciones agrarias gallegas a iniciar una estrategia de diversificación hacia el turismo, así como las dimensiones de los resultados empresariales relevantes para dichos propietarios. Los resultados del análisis sobre una muestra representativa de los establecimientos de turismo rural de Galicia indican la multidimensionalidad y heterogeneidad de los constructos analizados. Las motivaciones sociales adquieren gran protagonismo, del mismo modo que las medidas subjetivas de resultado empresarial relacionadas con la mejora del entorno y la orientación al cliente.