945 resultados para Texto Narrativo Ficcional Infanto-Juvenil
Resumo:
A análise de assunto no contexto da Análise Documental de Conteúdo, especificamente, a identificação de temas do texto literário infanto-juvenil, requer estratégias metacognitivas. Por isso, este estudo objetivou analisar, por meio da metodologia de estudo exploratório, alguns aspectos teóricos do texto e discurso, que permitem elucidar as estratégias metacognitivas, esquemas e superestrutura da literatura infanto-juvenil atual, contendo texto narrativo em prosa. Analisamos como resultado que a superestrutura do texto literário infanto-juvenil pode corresponder em certos aspectos ao Percurso Gerativo de Sentido, que oferece os meios a serem utilizados como estratégias metacognitivas para identificação de temas em Análise Documental de Conteúdo. Enfatizamos também, que a superestrutura pode indicar o que deve ser considerado como esquemas mentais para identificação dessa estrutura e temática dos textos.
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Esta dissertação é um estudo sobre a expressividade dos contos de fadas da obra Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti. Torna-se inovadora por se tratar de textos curtos, valorizando o fantástico e pelos desfechos de seus contos, diferentes dos tradicionais. Trabalhando com reis, rainhas, príncipes, princesas e unicórnios, a autora utiliza figuras de linguagem que valorizam o texto, tornando cada vez mais encantador e instigante o seu bordado de palavras. Apresentam-se no decorrer do trabalho reflexões acerca das narrativas orais, as teorias referentes aos contos populares, a compreensão de literatura infantil, os contos de fadas, Marina Colasanti na cultura brasileira e a narrativa fantástica, um resumo da obra Uma ideia toda azul, a estilística como base da pesquisa e a essência das figuras de linguagem. Busca-se descrever e analisar as figuras mais produtivas: metáfora, personificação, hipérbole, sinestesia e eufemismo. São recursos linguísticos que conferem aos contos de Colasanti a expressividade que seduz o leitor de todas as idades. A realidade e a fantasia se articulam harmoniosamente em um texto que, ao ressaltar o fantástico, desvela os sentidos universais inerentes ao ser humano de todas as épocas
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Mar me quer, do escritor moçambicano Mia Couto, é uma narrativa cuja edição que se tem disponível para compra no mercado editorial 24,5cm de altura por 17,3cm de largura; capa dura, em fundo verde vibrante, com ilustração colorida; oito ilustrações de João Nasi Pereira, ao longo de seus oito capítulos; sessenta e oito páginas totais, contando, dentre elas, as páginas de ilustrações e as em branco inscreve-se, desde sua apresentação física, no entrelugar da literatura destinada ao público infantil ou juvenil. Ao seu formato dissimulador, acresce a manifestação, em variados momentos e em diferentes categorias da narrativa ações, personagens, espaços e tempos , do insólito ficcional traço desestabilizador da mimeses realista, comprometida com a realidade empírica, senso comum , realçando um caráter fantasista de ordenação metaempírica da realidade, no plano do discurso ficcional que permite situar a obra tanto no universo já prenunciado das literaturas infantil ou juvenil, quanto no seio das vertentes literárias do fantástico sentido lato. Um percurso pelos fios das histórias de Zeca Perpétuo e Luarmina, personagens centrais da narrativa, conduz a um passeio pelos mares dessas literaturas em que irrompe o insólito, levando a que leiam as tensões emergentes de um mundo repleto de mitos, lendas e crenças, terra telúrica de África, Moçambique
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É objetivo da presente investigação a análise sistemática do álbum narrativo infantil, mais concretamente, da obra escrita e ilustrada por Manuela Bacelar, numa leitura dialógica das suas componentes linguística e pictórica. Partindo de um conspecto teórico-crítico do conceito e da caracterização do álbum enquanto género maior da literatura, o estudo centra-se no exame técnicocompositivo do corpus, procurando indagar alguns dos traços e/ou dos recursos formais, retórico-estilísticos e ideotemáticos que singularizam a obra desta premiada artista plástica, assentando em algumas das modernas correntes literárias (e.g., a intertextualidade e a metaficção) que a inscrevem numa estética pós-modernista. As repercussões práticas do contacto precoce com o álbum e os seus contributos na promoção de comportamentos emergentes de literacia são analisados num estudo de caso que a investigação contempla. Analisando a interação entre as vertentes textual e icónica sublinha-se a especificidade de um género que aposta na narrativização como forma de aproximar a criança do universo plástico e literário.
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Monográfico con el título: Medios de comunicación y educación social
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El propósito de la investigación es la Educación del Medio Ambiente Humano como Prevención del Consumo Infantil-Juvenil de Drogas. De acuerdo con este propósito, se plantean dos problemas de base: ¿Qué concepción de la educación deberá asentar la educación del medio ambiente humano cuyo objetivo es la prevención de la tóxico-dependencia infanto-juvenil? Si hay realmente necesidad de una educación del medio ambiente humano ¿en qué paradigma educacional debe apoyarse para que los frutos sean de libertad del hombre y de progreso con sentido para la humanidad en una perspectiva antropológica y social de la prevención primaria?. El trabajo, se caracteriza por una investigación social, con la cual se intenta caracterizar el conocimiento y la conducta humana. El estudio, se desarrolla a través de una investigación empírica, constituida por la población estudiantil en quinto y sexto año de escolaridad obligatoria en el año lectivo 2000-2001, así como, los profesores que enseñan en las escuelas del estudio. Las escuelas pertenecen a dos municipios de Portugal: Vila Nueva de Famalicão, distrito de Braga y en el municipio de Mogadouro, distrito de Bragança. El instrumento utilizado para el estudio empírico, es un cuestionario, dividido en tres grupos de cuestiones, para los alumnos las partes son la siguientes: un primer grupo compuesto por preguntas para caracterizar al sujeto que realiza el cuestionario, un segundo grupo destinado a comprender el conocimiento que tienen sobre la tóxico-dependencia y un tercer grupo para conocer la actitud hacia las drogas. En el caso de los profesores, las cuestiones, van dirigidas a caracterizarlos, a que devuelvan información sobre el medio ambiente en el que viven sus alumnos y sobre como creen que ocupan el tiempo libre, con la intención de comprobar si conocen a sus alumnos. El proceso del estudio, parte de solicitar a los centros los censos de estudiantes y profesores, posteriormente, en el caso de los alumnos se selecciona la muestra a través del método Gil (1995), constituyéndose una muestra de 1049 alumnos, y en el caso de los profesores, se envían unos cuestionarios, utilizando como muestra aquellos que responden a estos cuestionarios, 119 profesores. Una vez establecida la muestra, se trabaja con el instrumento para el estudio, cuyos datos son introducidos en una base de datos (SPSS), y a su vez se elabora en Excell una base de datos de cuadros de frecuencia para generar gráficos. El punto de partida es parte de un entendimiento de que hay una dependencia entre la relación del alumno y el conocimiento que el profesor tiene de él, por lo tanto se analiza el grado de asociación existente en el medio del estudio, para conocer la asociación empírica entre los conocimientos de los estudiantes y profesores a través de chi-cuadrado. La escuela debe ofrecer una información objetiva y científica sobre la problemática de la tóxico-dependencia, ayudando a comprender las diferencias posturas culturales, sociales, religiosas y políticas de las comunidades, alertando a la infancia y juventud para la naturaleza de la enfermedad que es la tóxico-dependencia y apoyando los esfuerzos para prevenir el uso y abuso de drogas. Hablar de escuela implica hablar de profesores. Los profesores deben convertirse en críticos y reflexivos en momentos críticos. Los profesores son ejemplos vivos de ayuda y construcción del yo de los alumnos mientras influyen directa e indirectamente sobre las actitudes que ellos acaban por tomar ante la vida. Es en esta perspectiva que se propone en el estudio, donde se trabaja el reconocimiento y comprensión de los factores que influyen en las actitudes críticas ante la realidad de la tóxico-dependencia, permitiéndoles opciones de vida saludables, o simplemente permitiéndoles resolver conflictos.
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Pós-graduação em Educação - IBRC
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Pós-graduação em Educação - FCT
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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É da natureza do ser humano encantar-se, ao menos em determinada fase da vida, pela narrativa de um conto de fadas, deixando-se levar pela fantasia da Literatura, acreditando que nas páginas de um livro tudo é possível. Essa crença na fantasia, no entanto, pode não lhes acompanhar a vida toda, uma vez que a passagem da infância para a adolescência e a fase adulta, bem como as exigências do mundo moderno, cerceiam essa capacidade de fantasiar, ao mesmo tempo inata e necessária ao homem. A escola, então, teria o papel fundamental de preservá-la, perpetuando nos alunos o gosto pela fantasia, tão essencial ao seu desenvolvimento cognitivo e psicológico, além da percepção estética; afinal, Literatura é arte. Nem sempre é isso o que ocorre, e o ambiente escolar torna-se um espaço de reprodução de conhecimentos, com o ensino focado na norma gramatical, na historiografia literária, sendo o texto relegado ao simples papel de pretexto para análises dissociadas do que realmente importa: o texto e os recursos que o compõem. No caso da Literatura, arte da palavra, parte-se do pressuposto de que um dos recursos essenciais para sua concepção sejam as metáforas, instaurando a fantasia. Chega-se, então, a um ponto crucial desse trabalho: as metáforas são componentes essenciais da fantasia, mas ambas são relegadas pela escola, que não se pauta por um ensino produtivo. Ao invés de compreenderem o potencial metafórico, aos alunos cabe a simplória tarefa de reconhecê-las e classificá-las. Essas constatações despertaram o desejo de entender melhor a relação existente entre fantasia, metáfora e literatura infantil, gerando alguns questionamentos: afinal, o que é fantasia? É o mesmo que fantástico? A fantasia caracteriza, apenas, a Literatura infantil? Essas indagações propiciaram reflexões acerca da importância do texto literário na sala de aula e no trabalho feito com ele. Assim, lançando à teoria um olhar docente, empreende-se uma análise do livro A casa da madrinha, de Lygia Bojunga, verificando a fantasia presente na obra perfeita fusão entre o real e imaginário e como ela se instaura: pelas metáforas
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A proposta da tese é investigar o papel da linguagem na indicação das obras literárias (juvenis) contemporâneas. Para operacionalizá-la, mergulha-se na análise dos textos em busca de marcas lingüístico-discursivas que revelam seu padrão de qualidade, observando a Língua Portuguesa em funcionamento: suas manifestações fonológicas, morfológicas, sintáticas, semânticas geradoras de efeitos de sentido inéditos, a fim de abrir espaço no chamado cânone literário, incorporando novos títulos e escritores brasileiros. Pretende-se traçar um percurso alternativo de leituras, visando à conquista de alunos matriculados no final do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para que se tornem membros, de fato, da comunidade de leitores, cujos horizontes não se limitam ao período escolar. Objetiva-se, portanto, desenvolver no educando habilidades de leitura, interpretação e expressão (oral e escrita) em sua língua materna, levando-o a refletir sobre a língua no processo de ensino-aprendizagem. Como a tese privilegia a tríade Língua Portuguesa-Ensino-Leitura, tendo como corpus o discurso literário, busca-se sensibilizar o estudante para questionar-se acerca das escolhas lingüístico-discursivas do escritor na elaboração estética de sua narrativa, com o fito de ativar a participação do leitor na construção de sentido(s) da história. Intenta-se, enfim, ter a língua como o próprio tema das aulas de Português, focalizando a relação entre a produção dos textos e suas finalidades interativas
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Verificamos, na ficção brasileira infanto-juvenil contemporânea, uma série de aspectos envolvendo personagens, narradores, cenários que favorecem uma abordagem crítica baseada na presença do duplo. Podemos observar a presença do duplo na obra de Lygia Bojunga, objeto desta dissertação, que tem por finalidade principal identificar e analisar algumas das manifestações do duplo em nove de suas vinte e duas obras: A bolsa amarela (1976), Tchau (1984), Nós Três (1987), Livro: um encontro com Lygia Bojunga (1988), Fazendo Ana Paz (1991), Seis vezes Lucas (1995), O abraço (1995), Dos vinte 1 (2007), Querida (2009). Como base teórica, utilizamos textos de Otto Rank, Nicole Bravo, Berenice Sica Lamas, entre outros. Num segundo momento, identificamos as manifestações do duplo nas narativas de Lygia Bojunga. O duplo aparece na ficção da autora como representação das incompatibilidades do ser humano, que levam à fragmentação do eu. O encontro do eu e o outro, nem sempre amistoso, nos traz questões que servem de base para a pesquisa do duplo na obra de Lygia Bojunga. Por fim, o trabalho metaficcional presente na obra desta autora também foi analisado como forma de manifestação do duplo
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Esta tese propõe uma abordagem do livro ilustrado (em geral associado ao público infanto-juvenil) que considera as diferentes modalidades de relação entre a imagem e o texto verbal, bem como sua conexão indissociável com o suporte. O livro ilustrado é entendido como objeto estético, polissêmico, capaz de convocar a capacidade sensível do leitor, expandindo tanto sua noção de si como sua visão de mundo. Busca-se problematizar a especificidade desse gênero literário por meio da imbricação de categorias como as de visibilidade e legibilidade, pensadas a partir da reflexão de Vilém Flusser sobre o conflito entre a imagem e a palavra escrita ao longo do tempo. Discute-se também a linguagem do livro ilustrado à luz do pensamento de Giorgio Agamben e Gilles Deleuze, que preferem a noção de intensidade em vez de etapa cronológica para compreender a infância. O livro ilustrado é considerado um devir-criança (ou devir-outro) do autor e/ou ilustrador capaz de desestabilizar o leitor, fazendo aflorar sensações que reconfiguram modos de sentir e estar no mundo
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Dissertação de mest., Produção, Edição e Comunicação de Conteúdos (Comunicação Multimédia), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012