999 resultados para Silicones em cirurgia Teses


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Os autores descrevem o caso c1nico de um adolescente com o diagnstico de pectus excavatum grave, submetido a cirurgia de Nuss sob controlo toracoscpico. Realizou-se anestesia combinada, com cateter epidural torcico que permitiu um periodo intra e ps-operatrio estvel, sem intercorrncias e sem necessidade de suplementao analgsica.

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A anestesia regional em ortopedia apresenta vantagens claras na estabilidade hemodinmica, perfuso do territrio cirrgico e analgesia de qualidade superior. o objectivo deste estudo foi avaliar o tipo e frequncia de tcnicas realizadas no ano de 2012 em anestesia para cirurgia ortopdica peditrica. Um total de 662 crianas agendadas para cirurgia electiva foram retrospectivamente estudadas no que diz respeito s tcnicas regionais utilizadas. Foram realizadas 248 tcnicas regionais em 2012. Houve urn predominio de bloqueios do neuro-eixo (63%) em relao aos bloqueios dos nervos perifricos (BNP) (37%). A ultrassonografia foi essencial nos BNP realizados, correspondendoa 75% dos casos. Na anestesia do membro superior os bloqueios mais frequentes foram o bloqueio do plexo braquialvia supra-clavicular (61%) e os BNP na fossa antecubital (23%). No membro inferior os bloqueios mais comuns foram o bloqueio do nervo ciciticopopliteo (41%) e o bloqueio de nervo femoral (35%). Colocaram-se cateteres contnuos de bloqueio de nervo perifrico em 5 bloqueios do nervo citico popliteo. o uso de ecografo tornou-se preponderante para a realizao de bloqueios dos nervos perifricos dos membros com as vantagens j amplamente descritas na literatura. Parece haver margem para diminuir o nmero de tcnicas do neuro-eixo em relao a realizao de BNP com uma maior taxa de colocao de cateteres contnuos de bloqueio de nervo perifrico, diminuindo deste modo a invasibilidade do neuro-eixo. 0 nmero total de BNP realizados parece claramente satisfatrio embora carea de estudos comparativos com outras instituies que o comprove.

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Segundo as guidelines atuais, o ecocardiograma transesofgico est indicado na cirurgia vascular major. O objetivo deste trabalho determinar qual o impacto do ecocardiograma transesofgico no diagnstico de patologias da aorta susceptveis de correo cirrgica, na orientao da abordagem anestsica e cirrgica e na monitorizao destes pacientes no ps-operatrio. Para o efeito, os seguintes itens foram estudados: impacto clnico geral do ecocardiograma transesofgico na cirurgia no cardaca, ecocardiograma transesofgico no peri-operatrio de aneurismas e dissees da aorta, da cirurgia endovascular da aorta, de leses traumticas da aorta, do tromboembolismo e de tumores da veia cava inferior.

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A Infeco do Local Cirrgico (ILC) referida em vrios estudos como a mais importante causa de complicaes ps-operatrias no utente cirrgico. A realizao de um maior nmero de cirurgias em ambulatrio poder dificultar o processo de monitorizao da ILC, fazendo com que os servios que no possuam um eficaz programa de vigilncia destas infeces, tenham taxas de infeco sub-notificadas. Neste contexto, e durante a frequncia do Curso de Especialidade em Enfermagem Mdico-Cirrgica, na Universidade Catlica Portuguesa de Lisboa, realizou-se um estgio na Comisso de Controle de Infeo (CCI) do Hospital Santo Antnio dos Capuchos, durante o qual foi desenvolvido um projecto com o objectivo de: planear um sistema de monitorizao da infeco do local cirrgico aps alta hospitalar em cirurgia de ambulatrio. Neste projecto a monitorizao das ILC realizada pelos enfermeiros da Unidade de Cirurgia de Ambulatrio, com a colaborao de um cirurgio de referncia. A monitorizao inclui trs fases, sendo que na primeira realiza-se uma colheita de dados no processo dos utentes e na segunda fase feita uma avaliao/triagem de sinais e sintomas de ILC, atravs de um contacto telefnico com os utentes ao 7 e 30 dia de ps-operatrio e ao 365 dia nas cirurgias em que tenha sido feita colocao de prtese. Na terceira fase faz-se uma anlise e discusso dos dados. Sempre que se considerar necessrio feita observao direta do local cirrgico. Para a recolha de dados foram construdas quatro grelhas com indicadores. No perodo de 10 de Novembro a 17 Dez de 2011 foram monitorizados 19 utentes, entre os quais 2 desenvolveram sinais e sintomas compatveis com ILC, com necessidade de se iniciar antibioterapia. Tendo em conta os quatro princpios bsicos da profilaxia de infeces do local cirrgico e pelo confronto com a informao que foi possvel aferir ao longo da elaborao do projecto, considerou-se fundamental discutir com a equipa algumas sugestes de melhoria nos cuidados prestados, bem como a discusso de medidas para a implementao de um efectivo Programa de VE de ILC numa UCA.

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O ensino pr-operatrio inicia-se com o acolhimento do cliente, sendo este um processo contnuo, dinmico e favorvel ao desenvolvimento de uma relao de ajuda. Todas as pessoas que so submetidas a uma cirurgia deparam-se com sintomas como medo, insegurana e ansiedade face ao desconhecido (Dugas, 1984). O ensino pr-operatrio o meio que o enfermeiro tem ao dispor para fazer face a esta sintomatologia apresentada pelos seus clientes. Em cirurgia oftalmolgica, a extrao da catarata o procedimento mais frequentemente realizado, sendo feito actualmente em regime de ambulatrio. Existem diversos estudos (McDonald et al., 2004; Johansson et al., 2005) que demonstram a importncia do ensino pr-operatrio em regime de internamento, mas desconhece-se qual a sua relevncia no regime de cirurgia de ambulatrio. Sabendo-se que na cirurgia de ambulatrio o tempo de permanncia do doente no hospital reduzido, o enfermeiro peri-operatrio ter menos tempo para o acompanhar pelo que dever adequar as suas prticas. Pretende-se com este trabalho conhecer a relao entre a realizao do ensino pr-operatrio de enfermagem a clientes a serem submetidos a cirurgia de extrao de catarata, em regime de ambulatrio, e os nveis de ansiedade que manifestam no perodo intra-operatrio. Foram seleccionados 120 sujeitos com idade igual ou superior a 50 anos e que iam ser submetidos pela primeira vez a cirurgia de extrao da catarata sob anestesia tpica em regime de ambulatrio. Os sujeitos foram randomizados em dois grupos, um dos quais foi submetido a visita de enfermagem pr-operatria. O nvel de ansiedade, nos dois grupos, foi medido com a Escala STAY-estado, no perodo intra-operatrio. Conclui-se que a realizao da visita pr-operatria influencia significativamente os nveis de ansiedade no perodo intra-operatrio dos clientes que so submetidos (pela primeira vez) a extrao de catarata em cirurgia de ambulatrio.

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Trabalho apresentado na XV Reunio da SPCCTV e galardoado com o Prmio Nacional Cid dos Santos, Santa Eullia, Algarve, Novembro de 2013

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Energias Renovveis - Converso Elctrica e Utilizao Sustentveis

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RESUMO: O envelhecimento da populao um fenmeno escala mundial, com tendncia a aumentar, sendo cada vez mais os idosos e mais velhos. Esta propenso notria nos utentes que recorrem aos cuidados de sade. medida que se envelhece maior vai sen-do a vulnerabilidade e riscos para a sade, bem como a prevalncia para doenas croni-cas, que se traduz num aumento de hospitalizaes e consumo. As complicaes ocorri-das em idosos aquando submetidos a intervenes cirrgicas esto descritas na literatu-ra, havendo uma escassez de publicaes nacionais relacionadas com o tema. O presente estudo teve por objectivo caracterizar idosos submetidos a correco cirrgi-ca de hrnias da parede abdominal, os procedimentos e as complicaes ocorridas. O estudo, transversal e de natureza quantitativa, foi realizado no Centro Hospitalar de Lisboa Norte Hospital Pulido Valente, e teve como critrio de incluso os indivduos com 65 ou mais anos submetidos a correco cirrgica de hrnias da parede abdominal, realizadas em 2009-2010, que tiveram um perodo de recobro na Unidade de Cuidados Anestsicos Ps-operatrios. Para a obteno dos dados, foram analisados os processos clnicos do Arquivo Clnico da Instituio e registada informao sobre variveis de caracterizao scio demogrfi-ca, de sade pr, intra e ps-operatria imediata e descritivas da cirurgia. Foram avaliadas as situaes de 164 indivduos, 78.7% eram homens e 21.3% mulheres e a mdia de idades era de 72.4 anos e desvio padro 5.46. Em termos de hbitos de Vida, foi possvel constatar um predomnio de baixo consumo de tabaco (13.4%) e lcool (6.7%). O valor mdio de co-morbilidades foi de 2.6 e desvio padro de 1.34 sendo a maior prevalncia de 3-4 co-morbilidades com 48.8%. Salienta-se que todas as mulheres da amostra apresentaram doenas. As patologias mais prevalentes so as do foro cardiovascular: Hipertenso Arterial (75.0%), Dislipidmia (35.4%) e Insuficincia Venosa Perifrica (14.6%), de forma menos expressiva, mas igualmente relevante a Diabetes Mellitus (23.8%). Nos mais idosos [75 ou mais], verificou-se uma expressivi-dade Hipertrofia benigna da prstata (18.2%). Das cirurgias ocorridas predominou a correco cirrgica de Hrnia Inguinal.Das complicaes identificadas prevaleceu a dor (97.6%). A hipotermia (34.8%), HTA (24.4%) e bradicrdia (14.6%) encontram-se entre as complicaes mais determinantes. Verificaram-se diferenas com significado estatstico entre os dois grupos etrios consi-derados nas complicaes bradicrdia (p=0.021) e a saturao de oxignio <90% (p = 0.006), hemorragia (p=0.036) e reteno urinria (p = 0.038). Neste estudo constata-se que a cirrgica de hrnias da parede abdominal em idosos uma realidade prevalente. Dos factores que possam estar associados a propenso para complicaes ps-cirrgicas, a idade e a presena de co-morbilidade controlada no revelaram ter influncia. Tambm os tempos de cirurgia e de anestesia no revelaram influncias no surgimento de complicaes. A monitorizao dos sinais vitais deve ser constante, desde o perodo pr-operatrio imediato de forma a permitir aos profissionais de sade identificar uma propenso para vulnerabilidade, com vantagem em ser apre-sentado sob a forma de score. Este manifestou diferenas significativas a nvel dos dois grupos etrios considerados (p=0.001). Este score, vai possibilitar sinalizar quais os idosos com maior susceptibilidade de ocorrncia de complicaes.------------------ABSTRACT:Population aging has become a worldwide phenomenon with tendency to increase. This is particularly evident due to the amount of elderly that attend the medical services. As one gets older, more vulnerable and more risks to ones health. Also chronic diseas-es are more likely to exist which lead to more hospitalizations and increase of consuma-bles. The complications after a surgery in older people are well documented in international scientific studies, however national studies are still lacking. The present study aims to characterize elderly patients after abdominal hernia surgical correction, the procedures and complications detected. This transversal and quantitative nature like study, was held in the Centro Hospitalar Lisboa-Norte Hospital Pulido Valente, and as inclusive criteria where patients with more than 65 or more years old, who undergone abdominal hernia surgical correction surgery in 2009-2010 and had the post-operation on the Unidade de Cuidados Anestsicos Ps-Operatorios. Data from the clinical files from the archive of the hospital where analyzed. Information was taken regarding social demographic variables; before, during and immediately after surgery variables and also descriptive of the surgery itself. Were evaluated 164 individuals, 78, 7% of which were men and 21, 3% women with an average age of 72, 4 years and standard deviation 5.46. Life habits analyzed detected low consumption of tobacco (13, 4%) and alcohol (6, 7%). The average of co-morblity was 2, 6 and standard deviation 1.34. The biggest prevalence of 3-4 co-morbilities was 48, 8%. Important to notice that, all women from the study presented illnesses. The illnesses more frequent were cardiovascular: High Blood Pressure (75%), Dyslipidemia (35, 4%), Deep Venous Insufficiency (14, 6%), less significant but also relevant, Diabetes Melli-tus (23, 8%). In the older (75 or more), was noticed Benign Prostatic (18, 2%). In the surgeries verified, the abdominal hernia correction was more frequent. From all thecomplications identified, pain was 97, 6%, Hypothermia 34, 8%, high Blood Pressure 24, 4% and Bradycardia 14, 6%, were higher prevalence. Was seen differences in the statistic meaning of the two groups in the Bradycardia com-plications (p=0.021), and the oxygen saturation < 90% (p=0.006), bleeding (p=0,036) and urine retention (p=0,038). In the present study it is evident that the abdominal hernia surgical correction in older population is a common procedure. Of all the factors that might be related with post-operatory complications, age and the presence of controlled co-morbility didnt reveal relevant. Also, surgical times and duration of anesthesia didnt seem to be related to complications incidence. Monitoring the vital signs must be constant since the immedi-ate post-operatory to ensure that the professionals can identify any possible vulnerabil-ity, presenting it in a score like way. The score has shown meaningful differences be-tween the two age groups analyzed (p=0,001). This score allows identifying which pa-tients are more likely to suffer complications.

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Em Portugal Continental a problemtica das listas de inscritos para cirurgia e os seus tempos de espera so matrias que preocupam a sociedade portuguesa desde o incio da dcada de noventa, do sculo XX. Atualmente as ferramentas de business intelligence ganham cada vez maior importncia nas organizaes inseridas num contexto mais complexo, competitivo e que exige respostas rpidas, adequadas e em constante mudana. O projeto desenvolvido consiste na implementao de uma aplicao de business intelligence, na Unidade Central de Gesto de Inscritos para Cirurgia, sedeada na Administrao Central do Sistema de Sade, I.P., que apoie a gesto das listas de inscritos para cirurgia de forma mais atempada, com maior qualidade e rigor, e com benefcios inquestionveis para os utentes. Este projeto visa a monitorizao de indicadores basilares; melhoria do controlo do desempenho dos hospitais; comparao entre os valores estabelecidos para determinados indicadores e os desvios verificados; simulao do impacto de algumas medidas, na lista de inscritos para cirurgia, antes da sua implementao; e facultar informao que permita adequar, a todo o momento, a oferta procura, em determinadas patologias cirrgicas. Os objetivos do projeto, definidos priori, foram concretizados na sua totalidade, tendo sido a aplicao concluda com sucesso. Sugere-se, como aes futuras, acrescer novos indicadores e mais dimenses de anlise aplicao desenvolvida no mbito deste projeto, alargando a capacidade de anlise da Unidade Central de Gesto de Inscritos para Cirurgia, com inerente aumento da sua competncia de gesto da Lista de Inscritos para Cirurgia em Portugal Continental.

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Introduo: O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao e ampliando competncias, de modo a aumentar a produtividade. No entanto quando se implementa este sistema de rotao deve existir um balano cuidado entre qualidade e quantidade, de modo a evitar sentimentos de irritao e frustrao dos profissionais de sade, nomeadamente dos enfermeiros. Torna-se assim importante perceber a relao entre rotao no trabalho dos enfermeiros e satisfao profissional dos mesmos, visto que a satisfao profissional est associada a melhores resultados no trabalho e para a organizao e, neste caso, especfico relaciona-se com uma otimizao dos cuidados prestados ao utente. Objetivos: O objetivo geral deste estudo compreender o impacto da rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio (cuidados intensivos, intermdios e enfermaria), na satisfao profissional dos enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, no Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital de Santa Marta. Material e Mtodos: Trata-se de um estudo quantitativo, com desenho de investigao observacional, analtico e transversal. Foi utilizado um questionrio como instrumento de recolha de dados aplicado a 55 enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, includos no sistema de rotao entre postos de trabalho, nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2012. Realizou-se anlise estatstica descritiva e bivariada dos dados. Resultados: Os profissionais provenientes da UCI apresentaram, na sua maioria, rotao mnima ou inexistente. Por outro lado, os enfermeiros provenientes dos restantes sectores apresentaram rotao intermdia e alta. Quanto ao nmero de turnos em cada sector, a maioria dos enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos, apresenta rotao intermdia. Os enfermeiros nem satisfeitos nem insatisfeitos no apresentaram rotao ou apresentaram rotao mnima. J, os profissionais satisfeitos e muito satisfeitos com o nmero de turnos por sector no realizaram rotao. Tambm se verificaram resultados estatisticamente significativos na satisfao quanto ao ritmo de trabalho e tecnicidade inerente ao sistema de rotao. Em geral, os enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos e nem satisfeitos nem insatisfeitos com a rotao esto profissionalmente satisfeitos. Os enfermeiros satisfeitos e muito satisfeitos com a rotao tendem a estar profissionalmente bastante satisfeitos. Discusso: De facto, na prtica de enfermagem, a presena dos profissionais provenientes da UCI, na prpria unidade de cuidados intensivos, como elementos de referncia, indispensvel ao bom funcionamento da mesma, sendo compreensvel que o seu esquema de rotao no seja de nvel intermdio ou alto. Compreende-se tambm que a possibilidade dos enfermeiros participarem nas decises acerca da organizao do seu trabalho devia ser continuamente valorizada. O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao. No existe associao entre satisfao global e rotao entre sectores, mas de facto existe uma verbalizao informal de insatisfao por parte dos profissionais. Assim, para um estudo mais aprofundado deste fenmeno seria imprescindvel a realizao de um estudo que seguisse o paradigma qualitativo ou misto, de modo a compreender especificamente a relao entre rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio, com a satisfao profissional dos enfermeiros.

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RESUMO - As complicaes ps-operatrias so uma importante questo da qualidade dos cuidados. No actual contexto, impretervel actuar sobre esta fonte de morbilidade e mortalidade que afeta um nmero substancial de doentes e que est associada a um acrscimo no consumo de recursos. Particularmente em cirurgia colo-rectal, as complicaes ps-operatrias so comuns e frequentemente graves. O principal objectivo do estudo consistiu em conhecer a realidade portuguesa quanto s complicaes ps-operatrias em cirurgia colo-rectal, dada a problemtica envolvente e a estreita evidncia cientfica desta questo no nosso pas. Pretendeu-se conhecer a populao submetida a cirurgia colo-rectal, a ocorrncia de complicaes ps-operatrias, os factores de risco para tal ocorrncia, o desempenho hospitalar medido a este nvel e o impacto destes eventos adversos em termos de mortalidade hospitalar e de demora mdia. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo em doentes submetidos a cirurgia colo-rectal por doena neoplsica, diverticular e inflamatria, nos hospitais pblicos de Portugal continental, no perodo de 2009 a 2011. A fonte de dados foi a base de dados dos resumos de alta. Estatisticamente recorreu-se a anlises descritivas, univariadas e multivariadas. Dos 20.380 doentes analisados, distribudos por 44 hospitais, 4.293 (21,1%) desenvolveram pelo menos uma complicao ps-operatria, estando a infeco ps-operatria (12,4%) e a deiscncia da ferida e/ou outra complicao no infecciosa da ferida (5,6%) entre as complicaes mais frequentes. Mediante o recurso anlise multivariada, foi possvel identificar diversos factores de risco para complicaes ps-operatrias e demonstrar que factores de risco especficos predizem complicaes especficas. A comparao entre taxas de complicaes ps-operatrias observadas e esperadas permitiu apurar o nmero de hospitais que, pelo seu desempenho a este nvel, se destacaram pela positiva e pela negativa. Possibilitou igualmente o reconhecimento das complicaes ps-operatrias com maior influncia no pior desempenho hospitalar. Mais uma vez atravs de anlises multivariadas, verificmos que os doentes com complicaes ps-operatrias apresentaram um risco aumentado de mortalidade hospitalar (OR= 6,17; IC 95%: 5,40-7,05, p-value < 0,0001) e de prolongamento do internamento (B= 13,6; IC 95%: 13,2-14,0, p-value < 0,0001). Destacaram-se algumas complicaes ps-operatrias quanto ao seu impacto em cada um destes indicadores. Sem prejuzo das limitaes do estudo, os resultados obtidos parecem apontar para problemas de qualidade dos cuidados, sugerindo que algumas complicaes ps-operatrias possam ser evitveis. Espera-se que os dados apresentados contribuam, de alguma forma, para o conhecimento da situao das complicaes aps cirurgia colo-rectal nos hospitais pblicos de Portugal continental. Este estudo pode ser um comeo para futuras investigaes no mbito das complicaes ps-operatrias, nesta cirurgia, em Portugal.

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RESUMO - A monitorizao individual dos trabalhadores (dosimetria individual) obrigatria (Decreto Regulamentar n.o 9/90, de 19 de Abril) para os profissionais de sade que desempenham funes com risco de exposio radiao X, quando classificados como categoria A. Apesar disso, a exposio a radiaes ionizantes frequentemente pouco, ou mesmo nada, valorizada pelos profissionais de sade. O presente estudo, realizado no contexto de intervenes cirrgicas de ortopedia, teve por objectivos: avaliar a dose de radiao em diferentes zonas durante as cirurgias ortopdicas; estimar a dose de exposio a radiaes ionizantes dos profissionais de sade, em funo das suas posies, predominantemente adoptadas durante o acto cirrgico; sensibilizar os profissionais de sade para a utilizao correcta da dosimetria individual e para a adopo das medidas de proteco radiolgica. A avaliao do risco foi efectuada atravs de: 1) medies preliminares com recurso a um fantoma colocado a 50 cm e a 100 cm do eixo central do feixe de radiao e em direces de 45, 90 e 135; 2) medies durante uma cirurgia ortopdica em localizaes correspondentes s gnadas, ao cristalino e s mos dos profissionais de sade intervenientes na cirurgia (ortopedistas, enfermeiros instrumentistas); 3) medies ao nvel do topo da mesa (posio do anestesista) e ao nvel do comando do equipamento emissor de raios X (tcnico de radiologia); 4) determinao do tempo de utilizao dos raios X durante as cirurgias ortopdicas; 5) clculo da estimativa do nmero anual de cirurgias ortopdicas realizadas, com base nos registos existentes. Assumindo a no utilizao de aventais plmbeos os valores mximos medidos foram de 2,5 mSv/h (ao nvel das gnadas), de 0,6 mSv/h ao nvel do cristalino e de 1 mSv/ h ao nvel das mos dos ortopedistas e dos enfermeiros instrumentistas (que se situavam prximo do feixe de raios X, a 50 cm do feixe de radiao). A estimativa de exposio anual (dose equivalente) para os profissionais que operam junto ao feixe de radiao X foi de: Ortopedistas 20,63 a 68,75 mSv (gnadas), 4,95 a 16,50 mSv (cristalino) e 8,25 a 27,50 mSv (mos); Enfermeiros instrumentistas 130,63 a 151,25 mSv (gnadas), 31,35 a 36,30 mSv (cristalino) e 52,25 a Os profissionais que ocupam posies mais afastadas do feixe (por exemplo: anestesistas) tero doses de radiao mais reduzidas, embora estas possam ainda ser importantes ao nvel das gnadas na zona do topo da mesa (anestesista). Conclui-se que a exposio profissional em blocos operatrios pode implicar, em cirurgia ortopdica, a sujeio a nveis de exposio considerveis, o que permite classificar estes profissionais de categoria A, justificando a utilizao obrigatria (e correcta de acordo com as recomendaes) da dosimetria individual e a adopo de medidas de proteco radiolgica, tantas vezes negligenciadas.

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Dissertao de mestrado integrado em Psicologia (rea de especializao em Psicologia Clnica e da Sade)