962 resultados para Olympic Games


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Ao longo das últimas décadas as cidades emergiram e se consolidaram no cenário mundial como protagonistas de nosso tempo num processo que envolve a reestruturação produtiva do capitalismo e o paradigma da globalização. As cidades passaram a ser cada vez mais o lócus da modernização do capital, o espaço necessário de sua produção e reprodução. Para legitimar este papel das cidades como novos atores políticos, o empreendedorismo urbano foi elencado enquanto um novo modelo de gestão que tem se difundido por diversas cidades sob o argumento de que apenas uma gestão urbana baseada na eficiência, na flexibilidade e nas parcerias público-privadas seriam capazes de superar a crise urbana e recolocar de forma competitiva as cidades no circuito dos fluxos globais. Entre as cidades que adotaram esta forma de governança urbana está o Rio de Janeiro, que desde os anos 90 através da confecção de um planejamento estratégico, tem buscado sua inserção no processo de modernização capitalista. Para isso tem se utilizado da imagem de cidade olímpica, amistosa e receptiva para os negócios e para o turismo, mas acima de tudo, tem renovado seu espaço urbano por meio de diversos projetos e intervenções pontuais, como o projeto Porto Maravilha, por exemplo. Tendo em vista esta realidade, este trabalho objetiva compreender o empreendedorismo urbano na cidade do Rio de Janeiro enquanto uma estratégia de ação que busca legitimar a parceria do setor público com o setor privado e concretizar um conjunto de políticas voltado para a renovação e valorização urbana pontual e fragmentada. Em vista dos diferentes projetos urbanos que estão sendo desenvolvidos atualmente na cidade, especialmente devido à realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, o projeto Porto Maravilha foi escolhido como exemplo concreto dessa nova governança urbana por estar baseado nos pressupostos do empresariamento urbano. Para alcançar o objetivo da dissertação, estão sendo utilizadas fontes primárias e secundárias, autores basilares para os conceitos aqui utilizados, publicações recentes sobre a temática e idas à campo na Zona Portuária para acompanhamento do andamento do projeto. Os resultados da análise contida nesta dissertação caminham para a confirmação de que o modelo de empreendedorismo urbano foi adotado pela coalização gestora da cidade para legitimar a reestruturação capitalista do espaço através de um projeto de cidade centrado na parceria público-privada e em políticas públicas que favorecem determinados setores econômicos promovendo uma urbanização fragmentada e seletiva, corroborado pelo exemplo do Porto Maravilha.

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Esta pesquisa busca investigar um processo em curso, onde a estratégia do empreendedorismo na gestão das políticas públicas urbanas vem se adaptando e se conformando ao atual contexto de política econômica chamada de neodesenvolvimentismo. Para isso, as parcerias público-privadas tem um papel fundamental na gestão do desenvolvimento urbano, no âmbito das três esferas de poder. Abordaremos, portanto, o histórico das reformas políticas do País que levaram a uma evolução da política de nacional-desenvolvimentismo ao novo desenvolvimentismo, para entendermos o contexto no qual as atuais parcerias público-privadas vem sendo desenvolvidas como modelo para de gerir o território. Mencionaremos também a legislação e os discursos por trás da defesa deste tipo de negócio entre o poder público e o setor privado. Ainda, como o país enfrentou a crise de 2008, chamada de crise das crises, utilizando esse modelo de gestão do território. Os megaeventos esportivos serão analisados como um fator catalizante da atração de investimentos e negócios para as cidades. No Rio de Janeiro, com a escolha da cidade para sediar os Jogos Olímpicos, e também sendo uma das cidades sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014, várias de transformações territoriais se iniciaram. Com fortes indícios de que uma série de violações estava por vir, a fim de abrir espaço e ampliar o mercado dos investimentos privados. O Parque Olímpico, como principal local de competições das Olimpíadas de 2016, configura-se como uma imensa oportunidade de negócios com a iniciativa privada, localizado em área de ampla expansão do mercado imobiliário da cidade: a Barra da Tijuca. Diante disso, muitas comunidades pobres vem sofrendo com a política de deslocamento forçado para dar lugar aos investimentos no território. Neste contexto, está a comunidade Vila Autódromo, estabelecida bem ao lado do local de implementação do empreendimento. Sua remoção está prevista no estudo de viabilidade e no edital de concessão. Estudaremos a parceria público-privada realizada para a construção do Parque Olímpico, através da análise dos documentos relacionados ao seu processo licitatório e a escolha do consórcio vencedor. Ainda, como esse empreendimento tem impactado no caso da comunidade Vila Autódromo, que além de já ter sido alvo de outras tentativas de remoção, foi objeto de uma política de regularização fundiária no passado e tem um intenso histórico de resistência e de luta pela permanência.

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O objetivo do estudo foi compreender quais as estratégias de preparação de voluntários para a atuação em megaeventos esportivos no Brasil. A pesquisa foi de natureza qualitativa e de cunho exploratório, tendo como técnica para a coleta de dados a entrevista com roteiro de perguntas semiestruturado e o caderno de campo. A entrevista foi realizada com o responsável pelo programa de treinamento dos voluntários do V Jogos Mundiais Militares (2011) sobre a organização realizada. A análise do conteúdo (BARDIN, 2011) foi utilizada para análise das experiências relatadas de acordo com 3 categorias: perfil do voluntariado esportivo e do líder de voluntários; dificuldades em se trabalhar, compreender e valorizar o voluntariado no esporte e modelo de treinamento e de gestão do programa de voluntários esportivos. Os resultados desta pesquisa contribuíram para a literatura nesta temática, bem como ponto de partida para o design e coleta de dados de pesquisas sobre voluntários para os próximos megaeventos esportivos que serão sediados no Brasil, Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.

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O objetivo deste documento é apresentar os artigos que compõem a tese, cuja abordagem temática circunscreve-se sobre as relações de gênero na imprensa esportiva. Em nível de organização, sentimo-nos à vontade para dividirmos esta tese em dois blocos: o de BASE e o de APROFUNDAMENTO. O Bloco base é composto pelos artigos "Os estudos de gênero e masculinidade e seus reflexos para a Educação Física" e "O olhar da imprensa sobre o vôlei feminino: quando a sombra se destaca". O Primeiro versa sobre uma reflexão sobre as identidades e os desdobramentos das masculinidades para a área da Educação Física e esportes. Nessa empreitada, pudemos inferir que os estudos sobre as temáticas Gênero e Masculinidades apontam-nos para um terreno fecundo e promissor no que diz respeito à contemporaneidade e a abrangência teórica no universo da ciência com a qual esta área de saber dialoga. Destarte, somos levados a inferir que os esportes, ao que tudo indica, vem atuando como legitimadora e reprodutora de uma ideologia hegemônica, sexista, patriarcal e machista. O segundo artigo, abordamos a história da inserção e da permanência das mulheres no universo dos esportes, utilizando a técnica da análise de imagens. Verificamos que a imprensa esportiva ainda carreia a imagem das mulheres atletas mantendo padrões ainda subordinados a uma hegemonia masculina que legisla sobre o que se quer ver. Já no segundo bloco, é composto pelos estudos "Jogos Olímpicos de Londres 2012: brasileiros e brasileiras em foco" e "Revelações dos fotógrafos esportivos brasileiros sobre relações de gênero". No primeiro estudo, ao analisarmos as imagens publicadas em jornais no período olímpico de 2012, percebemos que é evidente a quantidade e dimensão superior das imagens masculinas frente às femininas. Também, nas poucas vezes em que o homem é retratado denotando emotividade, choro ou decepção, as imagens divulgadas são de dimensões médias ou pequenas. E nas raras vezes em que a mulher é registrada durante a execução de gestos técnicos, vale-se do mesmo ocorrido no masculino: fotos médias ou pequenas e restritas ao interior do jornal. No artigo seguinte desse bloco, constatamos que o discurso dos fotógrafos para clicar atletas seguem as premissas: focam o corpo feminino belo e sensual em detrimento da representação de seu movimento no esporte, o que explica a apresentação de conotação sexual; sua performance é relegada a segundo plano. Já o corpo masculino, quando exposto sugerindo algum tipo de apelo, é representado de forma diferenciada, não vexatória ou pejorativa e sempre em posição de altivez. Verificamos que o publicado nos jornais não condiz com os discursos proferidos pelos entrevistados, uma vez que em diversos momentos afirmaram não haver discrepâncias quanto ao registro do masculino e do feminino. Nas Considerações finais, elencamos as principais impressões da composição da obra. Nesse item, pudemos confirmar que atletas masculinos e femininos têm tratamentos diferenciados e desiguais nos discursos e nas imagens exibidas pela imprensa esportiva.

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Esta tese tem como questão central investigar de que forma as propostas de legados apresentadas pelos realizadores dos megaeventos esportivos brasileiros Jogos Pan-Americanos de 2007, Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016 respondem aos interesses das políticas públicas. Para tanto, os objetivos consistiram em: a) verificar na história recente de três megaeventos esportivos ações de boas práticas ligadas aos possíveis legados dos seguintes eventos: Copa Mundo/2010 África do Sul, Jogos Sul-Americanos/2010 Medellín/Colômbia e Jogos Olímpicos/2012 Londres / Inglaterra; b) verificar, diante dos legados do evento Jogos Pan-Americanos Rio-2007, como se instituíram as relações entre Governo Federal e o órgão de administração nacional do esporte olímpico brasileiro (COB) na definição das ações do evento; c) verificar em que medida se dão as relações entre o atual Governo Federal e os órgãos de administração nacional do esporte (CBF e COB), responsáveis pela organização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, no que tange aos possíveis legados a serem deixados pelos referidos eventos, se eles se aproximam ou se afastam dos encontrados nos Jogos Pan-Americanos Rio-2007. O procedimento metodológico utilizado neste estudo foi realizado em quatro fases: a) revisão bibliográfica sobre o tema; b) levantamento e análise de documentos referentes aos eventos estudados; c) realização de sete entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas e categorizadas; d) categorização e análise dos documentos e das entrevistas levando em consideração os objetivos propostos na pesquisa. Os resultados demonstraram que as ações de boas práticas ligadas aos possíveis legados dos megaeventos verificados na história recente se posicionam no campo dos legados tangíveis para os Jogos de 2010 e 2012 e intangíveis para a Copa do Mundo de 2010. Quanto à relação entre Governo Federal e COB nas tomadas de decisão, com base nos legados, do Pan de 2007, os dados mostram que o processo se baseou em um planejamento frágil, um modelo de governança inadequado e a assinatura tardia da matriz de responsabilidade do evento. Com relação ao desenvolvimento de legados dos eventos de 2014 e 2016, observamos que o de imagem é que aparece de maneira mais relevante na pesquisa. Finalmente, para responder à questão central da presente pesquisa, chegamos à demonstração de que a base das propostas de legados do Pan de 2007 pouco se aproxima dos interesses das políticas públicas. Já para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos de 2016, as propostas de legados se direcionam para ações que, se bem-executadas, podem de forma direta ou indireta atender os interesses das políticas públicas.

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This article considers the development of the UK Cultural Olympiad supporting London's successful bid to stage the Olympic Games in 2012. It suggests that the Cultural Olympiad is a complex event itself and needs to be better understood if any impacts are to be felt in a meaningful sense. The event is thus considered through review of over 50 documents relating to its management, in the context of a number of identified themes: cultural development, developing institutional frameworks, social benefit, educational benefit and promotional benefit.

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This paper first explores the conflictual discourses employed by government agencies, citizens’ initiatives, and environmental organizations over the construction of a High Voltage Power Station (KYT) for demands of the 2004 Olympic Games, as presented in media reports and movement literature over a period of one year. Having in mind recent criticisms targeting the lack of empirical evidence in Ulrich Beck’s risk theorization, this exploration is of distinct importance. Secondly, it takes into account that both the defensive character of societal action and mistrust to expert authorities have been confirmed as prevalent characteristics of both the Greek and the general risk social context. The paper attempts to re-evaluate and/or complement existing perspectives of societal activism in general and environmental mobilizations in particular within the confines of the Greek social context. As a tentative conclusion, it is suggested that the risk perspective offers a novel prism for the examination of societal activism without confining it to the characteristics of individual national contexts.

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This article draws on qualitative research that explores the concept of public value in the delivery of sport services by the organization Sport England. The research took place against a backdrop of shifting priorities following the award of the 2012 Olympic Games to London. It highlights the difficulties that exist in measuring the qualitative nature of the public value of sport and suggests there is a need to understand better the idea. Research with organizations involved alongside Sport England in the delivery of sport is described. This explores the potential to create a public value vision, how to measure it and how to focus public value on delivery beyond the aim of ‘sport for sports sake’ and more towards ‘sport for the greater good’. The article argues that this represents a game of ‘two halves’ in which the first half focuses on 2012 with the second half concerned with its legacy.

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This rapid response paper examines the claim that Olympic Games hosting can encourage and/or accentuate the adoption of environmental sustainability (ES) policies by the host nation, with London 2012 as a case study. Six indicators that can be used in this examination are identified and subsequently tested in relation to changes brought by austerity/'Big Society' policies. The paper closes by suggesting that although the UK, unlike other hosts, had a relatively good ES standing; however, it appears that this has been significantly downgraded in the event and immediate post-event phases of the Games

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Sport Mega-event hosting faces opposition that is manifested with different intensity during the different phases of the event, from its inception as an idea to its delivery and legacy. Some Social Movements Organisations (SMOs) have acted as indefatigable monitors of the Sustainable Development (SD) dimension of sporting events in general and, in some of the most recent sport mega-events, in particular the Olympics, they have served as important advisors and facilitators. Nevertheless, in many cases we see enthusiastic supporters turning to vehemently challenging whatever positives have been associated with hosting the event. In addition, there is opposition to sport Mega-events in their entirety. That type of opposition tends to employ a holistic prism that manages to identify multiple interconnected negative aspects of hosting a sport mega-event and incorporate them into an anti-systemic discourse. It is important to bear in mind that irrespective of many proclamations to the opposite as far as megas are concerned (projects and/or events), a number of studies have demonstrated that citizen participation and democratic accountability in decision-making have been notoriously absent. After all, the idea of citizen participation in the planning of sport mega-event is essentially the public response to a plan conceived by others. There were, of course, some notable cases of democratic consultation at the early stages of bidding to host a sport mega-event but these more democratic approaches resulted in the failure of the bid (for e.g. Toronto 1996). The knowledge of this by the groups that initiated the hosting idea and the bidding process has led to discouraging in depth public consultation that may fit perfectly to the democratic process but not to the tight schedules of associated projects completion. That produces ‘autocracy against which opposition may arise’ (Hiller, 2000, p. 198). It is this democratic deficit that has led to important instances of social contestation and protest mobilizations by citizen groups as well as the more regular corps of social activists. From a perspective borrowed from the sociology of protest and social movements, sport mega-events hosting can operate as an issue that stimulates protest activities by an existing protest milieu and new actors as well as an important mobilizing resource. In fact, some scholars have also argued that the Olympic Games were an important frame for the transnational activism that was marked by anti-globalization protest in Seattle in 1999 (Cottrell & Nelson, 201; Lenskyj, 2008). In addition, it’s important not to lose sight of other acts dissent that take place in relatively close proximity, about a year before the event when most infrastructural and societal changes brought by hosting the event and impact start to become apparent by the host communities, like the rioting of August 2011 in the London Olympic Boroughs and the 2012 riots of June 2013 in Sao Paulo and other Brazilian cities. This paper starts by outlining the SD claims made in the bidding to host the summer Olympic Games by five prospective hosts (Sydney; Athens; Beijing; London and Rio) proceeds towards examining the opposition and challenges that was manifested in relation to these claims. In Particular it provides an assessment of protest-events over the aforementioned different phases of sport mega-events hosting. A different picture emerges for each of the host nation that is partly explained by local, national and global configuration of protest politics. Whereas the post-event legacy of the first two hosts of the Games can be assessed and that way see the validity of claims made by challengers in the other phases, in the other three cases, the implementation of Olympic Games Impact (OGI) studies offers the tool for discussing the post-event phase for Beijing and London and engage in a speculative exercise for the case of Rio. Judging by available findings, the paper concludes that the SD aspiration made in the bid documents are unlikely to be met and social contestation based on the same issues is likely to increase due to the current global economic crisis and BRICS, like China and Brazil, having entered the process of becoming global economic hegemons.

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This paper examines the extent to which the proclamation by the International Olympic Committee (IOC) that Olympic Games hosting can improve the environmental capacity of the host nation holds. It singles out the post-event environmental concern exhibited by the population of the host country as the most important indicator and proceeds towards examining how successive host nations have performed in relation to that. The intervening variable of the global environmental crisis is put under the microscope and as a result the general conclusion suggests that environmental concern is much more tied to the general socio-economic predicament that the host country finds itself to be in the post-event phase than the successful hosting of green Games.

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Given the timing of the Scottish independence referendum in September 2014, the hosting of both the London 2012 Olympic Games and the Glasgow 2014 Commonwealth Games coincided with a period of considerable political turmoil and reflection within the United Kingdom. The extensive levels of public, political and media scrutiny of both of these major sporting events can therefore be framed within a wider consideration of the contemporary dynamics of the political union between the constituent nations of the UK, as well as the multifarious forms of national identities expressed within the various regions of the ‘nation-state’. Despite the growing influence of social media forms within contemporary society, politics and sport within the UK, the ‘traditional’ print media retain a central (although arguably diminishing) role in the dissemination of information relating to major societal, political and sporting issues to the British public. This paper will therefore critically reflect upon the nature of print media representations of ‘Britishness’, ‘Englishness’ and ‘Scottishness’ at London 2012 and Glasgow 2014 from both London-based and Scotland-based publications, drawing upon empirical data from completed and ongoing doctoral theses from the respective authors. In particular, the implications of the contrasting competitive structures of each event will be considered, given the symbolic differences between the unitary ‘Team GB’ at the London 2012 Olympics and the separated representative teams for Scotland and England at the Glasgow 2014 Commonwealth Games.

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Artwork using Internet search engine technology to make people’s online desires, interests and orientations visible, presenting random search term enquiries in a variety of forms including a railway information sign, an art gallery installation and an online website. activity, curiosity and desire. The project sampled and analysed how ‘search terms’ were used by the public as live data. It then re-presented them on a website, in a gallery and latterly on a bespoke mechanical railway flap-sign, thus creating a snapshot of online enquiry at any give time. Beacon’s originality lies in the manner in which it has taken abstract digital data and found different expressions for it. Thus the work extends debates in media arts that focus on purely virtual and online expressions of data, by developing online information into new non-digital material forms and contexts such as railway signs. This research has been developed over a three year period. Initially with software only and then on receipt of AHRC small grant (£5000) with the lauded Italian manufacturer Solari of Udine, Italy and BFI Southbank. It represents the culmination of a body of research that asks whether live data can be used as material to make artworks. Beacon was specially developed for the Tate Britain programme 40 artists 40 days, produced in conjunction with the UK Olympic Games bid and intended to “create a unique countdown calendar that will focus attention on Britain’s exceptional creative talent”. The project is exhibited by the Tate website ‘Tate Online’ presently in perpetuity. The gallery version of this work is currently held in five private collections in the USA and is shown regularly in galleries around the world. The railway flap-sign is owned by BFI Southbank and will eventually be sited there permanently. All work is developed jointly and equally between Craighead and her collaborator, Jon Thomson, (Slade).