293 resultados para Metaphysical


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta tese é analisar a confrontação de Heidegger com Platão, no que concerne às duas palavras fundamentais da metafísica platônica, idea e aletheia. O primeiro capítulo estuda o horizonte hermenêutico em que ocorre essa confrontação, no contexto da segunda fase da obra de Heidegger, após a viragem (Kehre) do seu pensamento: uma meditação histórico-ontológica capaz de saltar para o impensado do outro início, ao destruir a história da ontologia baseada na metafísica da idea, que constitui o primeiro início. O segundo capítulo concentra-se no conceito de idea, nos seus múltiplos aspectos: metafísico, ontológico, teoló-gico, eidético, ótico, apriorístico e dualista. A noção de ideia implica uma transição epocal no sentido filosófico da verdade, considerada não mais como aletheia, mas como correspondên-cia do pensamento à ideia, à entidade dos entes. Esse é o objeto do terceiro capítulo, que rela-ciona o acontecimento apropriativo do ser (Ereignis) à verdade histórico-ontológica da physis e à verdade metafísica da ideia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertação aborda considerações e experimentações sobre a filosofia de Friedrich Nietzsche e a literatura de Franz Kafka. Objetiva revalorizar o corpo como protagonista da existência, especificamente a ressignificação do aspecto fisiológico tão denegrido e subestimado pela tradição metafísica. O trabalho parte da experimentação de diferentes textos dos autores estudados e de comentadores, procurando acompanhar o ato de escrever como expressão da vida e uma forma de expressar imageticamente a superação da condição homem. Através da vitalidade que a escrita pode mostrar (sobre o autor/para o leitor), a dissertação empenha-se em percorrer os caminhos trilhados pela decadência, apatia, sofrimento, ressentimento e pela formação da memória no corpo submetido aos desmandos da razão, para finalmente, apresentar uma alternativa a todo o apequenamento diante da vida. Tal alternativa, a metamorfose, é o projeto de superação das estruturas habituais do homem, que evidencia a insurgência do super-homem nietzschiano (Übermensch), assim como corrobora o protagonismo do corpo e do homem diante de sua própria existência.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Na trilogia crítico-religiosa de José Saramago, constituída pelos romances Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim, torna-se possível perceber a presença recorrente do pensamento utópico, que, nas três obras em questão, não se revela como percepção idealística de uma realidade imutável, mas, tendo em vista a perspectiva filosófica de Ernst Bloch, revela-se como consciência aguda tanto do processo histórico quanto da práxis libertária. Na dinâmica constitutiva dessa consciência, pode-se delinear o encontro interativo dos tempos: um passado reconstituído criticamente pela ótica contemporânea, um presente permeado por intensa militância ideológica e, principalmente, a consciência de um futuro aberto como possibilidade concreta, o que viabiliza, naqueles romances, aspirações humanas por transformações radicais da ordem vigente. Esse encontro dos tempos, do ponto de vista estético-literário, substancializa-se na trilogia por intermédio essencialmente do recurso paródico: a revisitação crítica dos ícones e temas provenientes do universo judaico-cristão. Seja nas imagens desiderativas que retoma, seja no quadro conceitual que ironiza, seja, ainda, na constituição híbrida do romance, que esfacela o teor totalizante da narrativa tradicional, José Saramago parece extrair dos arquétipos religiosos uma intensidade subversiva que, na tessitura ficcional que elabora, atinge e questiona a construção metafísica erigida por séculos de judaísmo e cristianismo. Nos três romances do escritor lusitano, esse processo de releitura do passado aponta não somente para a impossibilidade, no contexto contemporâneo, de experiência com a cosmovisão totalizante da religião ocidental como também para a reconstituição existencial do mundo moderno, uma vez que, a partir de sonhos frustrados daquele passado, se tornaria possível materializar anseios utópicos latentes, represados na memória coletiva. Assim, o pensamento utópico, na trilogia saramaguiana, converte-se em névoa do tempo: no espaço múltiplo e complexo do romance, desnuda-se a dialética entre passado, presente e futuro, que, na sua dinamicidade constitutiva, abriga e gesta o novum, o ainda não

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente tese inicia-se por uma encruzilhada e um segredo: na encruzilhada está a psicologia, entre os apelos instrumentais, antropológicos e neurocientíficos; já o segredo refere-se à quase desconhecida leitura de Kierkegaard por Foucault. Os dois filósofos se inscrevem na esteira da experimentação filosófica, caminho oposto ao da metafísica. Experimentação, aqui, não diz respeito a qualquer empirismo; inspira-se nos exercícios espirituais da Antiguidade grega e romana, e nas práticas da ironia, do cuidado de si e da parresía filosófica. As aproximações possíveis entre o pensamento de Kierkegaard e o de Foucault por esse viés da filosofia antiga, visam a contribuir para uma compreensão da psicologia e de suas práticas que permita o enfrentamento dos dilemas acima referidos, ou seja, os instrumentais, antropológicos e neurocientíficos. O percurso do trabalho tem como ponto de partida as suspeitas direcionadas à psicologia, desde o questionamento colocado por Canguilhem há mais de cinqüenta anos acerca das intenções pouco claras da disciplina, passando pelas críticas aos processos de subjetivação psicologizantes, até chegar ao grave enquadramento contemporâneo que busca convencer os sujeitos de que são, em última análise, nada mais do que cérebros. Os processos de subjetivação engendrados pelas práticas psi se vêem, pois, colocados hoje frente a impasses de difícil solução. Tantas são as suspeitas e temores quanto aos efeitos psi, que os próprios profissionais da área têm, em muitos casos, assumido a posição de que a psicologia se tornou inviável e deve desaparecer. As referências objetivantes ou antropológicas, quando priorizadas pela psicologia, de fato não deixam saídas, tornando urgente o encontro com outros referenciais que possibilitem respirar novos ares. O pensamento de Kierkegaard e o de Foucault surgem como intercessores em face desse horizonte sombrio. Os dois filósofos se dedicaram a tornar o homem atento a si e ao mundo, priorizando saídas singulares e criativas em lugar da reprodução dos modos de ser hegemônicos que ameaçam igualar tudo e todos. Desnaturalizadores do presente e avessos às grandes especulações teóricas sobre a vida, escreveram obras que é preciso experienciar, mais do que simplesmente ler, a fim de captar-lhes a atmosfera e com elas operar. A partir dessa atitude, a psicologia experimental ou interpretativa pode dar lugar a uma psicologia experimentante, que acompanha o cotidiano ao invés de se colocar como uma curiosidade sem paixão. Tal psicologia segue de maneira interessada os movimentos da existência e a apropriação pessoal da verdade, que deixa de ser transcendente, metafísica ou sonhada, e aparece encarnada nas lutas, receios, enganos, ações e tensões do dia-a-dia dos sujeitos de carne, osso e espírito. É na tensão constituinte-constituído que o sujeito se forja, seja ele lançado por Deus, como pensa Kierkegaard, seja, como propõe Foucault, mergulhado nos esquemas e objetivações que toma como naturais: a tarefa do sujeito é tornar-se si mesmo, participando de forma mais livre da própria constituição, exercendo de maneira refletida e ética a liberdade e transparecendo a si mesmo, ao invés de tomar como suas as determinações que lhe são oferecidas. A presente tese visa, portanto, a estabelecer o diálogo entre Foucault e Kierkegaard, pelo viés da filosofia antiga, buscando inspiração para promover, no tempo presente, processos de subjetivação outros que os modos desesperados de ser, e práticas psicológicas mais experimentantes e menos disciplinadoras.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese de doutorado é dedicada ao estudo do pensamento de Nietzsche quanto à liberdade e à responsabilidade. Circunscrevendo-se no período que vai de Humano, demasiado Humano até as obras da maturidade produtiva do filósofo, o autor busca identificar os diversos meios que o pensador usou para tentar conceber uma noção de liberdade individual que não incorresse nos pressupostos metafísicos que historicamente determinaram seu conceito, problematizando assim as noções de sujeito, autodeterminação, intencionalidade, vontade, metas, motivos da ação e, particulamente, a noção de responsabilidade. Por meio da análise crítica de determinadas referências teóricas do filósofo, junto de uma leitura cronológica que acompanha as transformações conceituais presentes nas obras publicadas e nas anotações póstumas, esta pesquisa mostra o caminho de experimentação por meio do qual o pensamento de Nietzsche tomou forma e amadureceu ao longo dos anos. O problema que orienta toda a concepção da tese é o questionamento sobre como ser possível a responsabilidade no interior da própria desconstrução do sentido quanto aos critérios de avaliação das ações, de seus motivos e objetivos. Neste sentido, esta pesquisa investiga como Nietzsche busca por outros critérios que possibilitem avaliações e ações com engajamento efetivo e duradouro. Na medida em que sua busca por superação da metafísica envolve o ensaio de pensar num outro modo de relação com a prática de estabilização do devir que não exclua a assunção de sua vigência e as consequências disso, o autor postula a hipótese interpretativa de que o ideal moral de Nietzsche reside na figura do indivíduo soberano apresentado em Para a Genealogia da Moral, no qual se concretizaria a viabilidade de uma forma de comprometimento com projetos e pessoas, reinstaurando-se a liberdade e a responsabilidade como critérios de autorealização que superem, ao mesmo tempo, os seus tradicionais critérios metafísico-niilistas, por meio de uma outra compreensão de subjetividade e de autodeterminação, a partir da prática de experimentos de auto superação que não incorram necessariamente na impossibilidade de engajamentos duradouros.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Nesse trabalho apresentamos a função e determinamos a natureza das convenções e hipóteses para os fundamentos científicos segundo a corrente convencionalista que surgiu na França na virada do século XIX para o XX, composta por Henri Poincaré, Pierre Duhem e Édouard Le Roy. Além disso, analisamos a relação que as convenções e hipóteses podem estabelecer com teses metafísicas através dos critérios utilizados pelos cientistas para determinar a preferência por certas teorias. Para isso, promovemos uma interpretação imanente das obras publicadas entre 1891 e 1905. Como resultado, revelamos que os autores, apesar de serem classificados como pertencentes a uma mesma corrente, não possuem apenas posições comuns, mas também divergências. Poincaré e Le Roy concordam que as convenções geométricas são escolhidas de acordo com o critério de conveniência. Contudo, eles discordam sobre o valor que a conveniência agrega ao conhecimento científico. Em relação aos fenômenos naturais, os três autores concordam que a realidade não pode ser descrita univocamente por um mesmo conjunto de convenções e hipóteses. Porém, Poincaré e Duhem acreditam que há critérios que tornam umas teorias mais satisfatórias que outras. Analisamos os critérios experimentais, racionais e axiológicos que justificam a satisfação dos cientistas com certas teorias e apontamos como estes critérios se relacionam com a metafísica. Concluímos que os convencionalistas, mesmo que cautelosamente e de modo implícito, buscaram se aproximar da metafísica com o intuito de justificar a própria atividade científica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho se intitula Mesons e propõe descrever e fundamentar uma nova teoria: a mesologia. Trata-se de uma teoria geral dos meios [mesons] e das mediações, uma ontologia dos meios, poderíamos dizer, cujo intuito é fornecer parâmetros conceituais para a compreensão de fenômenos bastante heterogêneos, sejam eles de ordem cultural ou natural, física ou metafísica. Essa abrangência é possível porque a mesologia se apoia em princípios cosmológicos e ontológicos para se fundamentar. Nesse sentido, um dos princípios fundamentais em torno dos quais a teoria dos mesons se articula é o binômio finito-infinito, entendido a partir da ontologia e da cosmologia. Por isso, esta tese leva o subtítulo de Ontologia, pois pretende delinear as premissas metateóricas elementares dessa teoria. Portanto, este é um trabalho eminentemente metaempírico, cujos objetos material e formal coincidem em um mesmo objeto conceitual: a demarcação epistemológica do conceito de mesons, bem como a exploração de diversos fenômenos que possam ser descritos e agenciados pela mesologia. A partir deste núcleo primário que é a definição da ontologia dos mesons, uma série de outros conceitos se dissemina, centrais para a compreensão da mesologia como um todo: mesons, meios, ser, vida, sapiens, ontologia, cosmologia, infinito, finito, heterarquia, heterogênese, antropia, antropofanias, antropogemas, transumano, holografia, holograma, mereografia, mereograma, pluriontologias, transferência, animismo, imaginal, tempestade, entre outros. Obviamente não pude analisar e estabilizar todos esses conceitos neste trabalho. E se não o fiz é também porque imagino este trabalho dedicado a delinear o ser dos mesons, ou seja, a ontologia dos meios, como o primeiro volume de um projeto maior, em diversos volumes, intitulado Mesons, e que abordará outros conceitos e outras noções, tais como cosmo, vida, forma, morte, sexualidade, em suas determinações e especificidades propriamente mesológicas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The article presents a juxtaposition of the following two brilliant poems "Tamten" (from the collection of poems entitled "Napój cienisty", 1936) and "Kilkunastoletnia" (from the collection of poems entitled "Tutaj", 2009) that employ the same idea of an encounter with oneself – an adolescent person (in the former poem) and a teenage girl (in the latter). The poems exceed the literary convention of just a lyrical reminiscence of the past, they rather form a particular dialogue with the narrator as he/she was years ago, or even propose a kind of a confrontation. Both poems indirectly feature reflections on the passing time and on the author's identity. The poem written by Leśmian fits perfectly into his poetical system, both in terms of the introduction of metaphysical threads and the application of the elements of a love poem and in terms of the plot outline, somewhat reminiscent of his ballads. Szymborska's poem also concurs with her own poetics mostly due to the characteristic subtle auto-irony.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Celem niniejszego artykułu jest wskazanie i przedyskutowanie (z perspektywy filozofii komunikacji i teorii komunikacji) kilku konsekwencji wynikających z badań nad fenomenem komunikacji. Oprócz zagadnień związanych z filozoficznym ujęciem procesu komunikacji podejmuje się również problematykę wyłonienia się myślenia metafizycznego w starożytnej Grecji. Artykuł ten jest próbą wskazania warunków, które należy spełnić, aby prowadzić filozoficznie uprawnioną refleksję nad procesem komunikacji. Całość została podzielona na trzy główne działy: w pierwszym są prezentowane dwa poziomy rekonstrukcji sytuacji komunikacyjnej w kulturze archaicznej; w drugim rozważa się zagadnienie początków relacji symbolizowania oraz zjednoczenia myślenia i działania. Trzecia część poświęcona jest źródłom myślenia metafizycznego oraz symboliczności komunikacji. Najistotniejszy wniosek wynikający z rozważań zawarty w artykule dotyczy nie-symbolicznego ujęcia procesów komunikacyjnych.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

"Principle of sufficient reason in the context of the realism-antirealism semantic controversy". The topic of this article is the cognitive and semantic status of Michael Dummett’s principle C. According to the principle, if a statement is true, there must be something in virtue of which it is true. The author suggests the interpretation of principle C in terms of the sufficient reason principle as a contemporary, weaker and semantic counterpart of the classical version of the principle. Considerations include such problems as: the distinction between the reason-consequence relationship and cause-effect relationship; the reductionism and justificationism in the context of the realism-antirealism semantic controversy; the reversibility of reason-consequence relationship and the question of a search for ultimate reasons. The author also distinguishes three forms of the sufficient reason principle: metaphysical, ontological and propositional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In the wake of the latest news regarding IPB’s award for best Polytechnic Institute in Portugal, we would like to congratulate the IPB community who has always striven for the quality of the institution within the national and international academic milieu. We are, undoubtedly, bowled over by the 1st place in the national context (out of the 27 national institutions under evaluation) and the 7th position in the international scope. In fact, it is worth mentioning that the IPB has won this award, three years in a row, being in a leading position in the ranking promoted and sponsored by the European Union. This year’s edition has selected and evaluated over 1300 world higher education institutions. Teaching Crossroads intends thus to give a watershed contribution to the IPB’s successful and most valued pathway. Numbers indicate that Teaching Crossroads has had over 2550 downloads since it first came out. But let’s cut to the chase. Once again, we are delighted to present the 5th number of Teaching Crossroads. This wholly calculated and well-sustained editorial adventure started in 2012 when the first number of Teaching Crossroads first saw the light. This year’s publication includes the areas of Human Geography/anthropology, Information Technology and Forensics and Language and culture, focusing on minority languages. Alongside this, as in the two last previous numbers, we’ve included the specific area for International mobility, Intensive Programmes and Erasmus+ Mobility of Individuals, being the latter financed by the European Union within the Erasmus+ Programme, whereas the former is sponsored uniquely by the foreign partner institution, in this case, Lillebaelt Academy in Denmark. These types of programmes convey very positive and overarching ideas, resonant in cross-cultural and educational benefits, valuable for all the involved partners. We would very kindheartedly like to thank the authors for having contributed with much enlightening and serious articles on a wide array of areas. Pablo M. Orduna Pórtus’s article focuses on border culture and heritage management. The author’s study is placed on two borderlands of the Iberian Peninsula: Roncal Valley (Navarre) and Riverbanks of Douro. Going beyond the linear or physical conception of the border, the author centres his study on the metaphysical and symbolic ideas of the frontier that sustain his anthropological analysis. Michal Popdora manages to find evidence for his proposal of a new conception of teaching Image Processing, based on the student-centered approach. A hands-on experience on a Project-based Learning methodology sustains the teaching project. Grounded on “a forensic-flavored style”, using the author’s own words, he shows how students can become engaged in a highly effective learning process. Cláudia Martins is already a confirmed habitué of this publication, as in every Erasmus Week she delivers a lecture on Portuguese language and culture to visiting teaching and non-teaching staff. This time, the author decided to delve into a Portugal’s official language, Mirandese, spoken in a small designated area in the northeastern part of Portugal, Miranda do Douro and its surrounding area. The author gives account of some thought-provoking facts about the language, from the origin and the survival of the language, however still a minority language, up to the moment when it was acknowledged Portugal’s second official language, together with the challenges that nowadays faces. Luís Frölen Ribeiro, João Eduardo Ribeiro, Carlos Casimiro Costa, António Duarte, Carlos Andrade from the Polytechnic Institute and Arne Svinth, John Madsen, Morten Thomsen, Kent Smidstrup, Carsten John Jacobsen from the Lillebaelt Academy, in Denmark, participate in a joint project which they describe, outlining the main goals and gains of the project. To overcome teaching difficulties regarding the engineering degrees, a 12-ECTS joint course from Lillebaelt Academy and Polytechnic Institute of Bragança was created based on the Danish model. The course Product Development and Industrial Processing was hence created. Rui Pedro Lopes presents an insightful and acute account of the Internationalization programmes in Higher Education in Europe. At one go, the author describes his own experience as a visiting lecturer, within the Erasmus+ programme, to Università Politecnica delle Marche in Ancona, Italy, in a Master’s degree in computer science, bringing to light a personal reflection on the goals and benefits of the mobility for both students and teachers. Finally, the author puts forth some suggestions that would improve the whole mobility process. We sincerely hope to have stimulated you to keep on reading, upholding the belief that these texts can represent valuable sources for both teachers and students in their research work.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper attempts two tasks. First, it sketches how the natural sciences (including especially the biological sciences), the social sciences, and the scientific study of religion can be understood to furnish complementary, consonant perspectives on human beings and human groups. This suggests that it is possible to speak of a modern secular interpretation of humanity (MSIH) to which these perspectives contribute (though not without tensions). MSIH is not a comprehensive interpretation of human beings, if only because it adopts a posture of neutrality with regard to the reality of religious objects and the truth of theological claims about them. MSIH is certainly an impressively forceful interpretation, however, and it needs to be reckoned with by any perspective on human life that seeks to insert its truth claims into the arena of public debate. Second, the paper considers two challenges that MSIH poses to specifically theological interpretations of human beings. On the one hand, in spite of its posture of religious neutrality, MSIH is a key element in a class of wider, seemingly antireligious interpretations of humanity, including especially projectionist and illusionist critiques of religion. It is consonance with MSIH that makes these critiques such formidable competitors for traditional theological interpretations of human beings. On the other hand, and taking the religiously neutral posture of MSIH at face value, theological accounts of humanity that seek to coordinate the insights of MSIH with positive religious visions of human life must find ways to overcome or manage such dissonance as arises. The goal of synthesis is defended as important, and strategies for managing these challenges, especially in light of the pluralism of extant philosophical and theological interpretations of human beings, are advocated.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The central claim of the dissertation is that lesser known and somewhat neglected, yet influential thinkers, within classical religious traditions have something worthwhile to contribute to the kind of ethos we should adopt in the face of the world’s various environmental crises. Moreover an exploration of such perspectives is best done in dialogue, particularly between Eastern and Western thought. I examine this claim primarily through a dialogue between the Christian philosopher John Scottus Eriugena and the Japanese Buddhist philosopher Kūkai (Kōbō Daishi). This dialogue, framed by the triad of divine-human-earth relations, primarily emphasises the oneness of all reality, and it finds expression in Eriugena’s concept of natura or phusis and Kūkai’s central teaching that the phenomenal world is the cosmic Buddha Dainichi. By highlighting this focus, I contribute to the existing academic field of ecology and religion on the subject of holism. However, I go beyond the materialist focus that generally marks such ecological holism within that field, offering instead a more metaphysical approach. This is indicated through my use of the concept of ‘immanental transcendence’ to describe Eriugena’s and Kūkai’s dynamic, numinous and mysterious notion of reality, as well as my exploration of Eriugena’s concept of theophany and Kūkai’s notion of kaji. I further explore how both philosophers highlight the human role in the process of reaching enlightenment—understood as attaining union with the whole. In that regard, I note significant differences in their positions: in particular, I note that Kūkai’s emphasis on bodily practices contrasts with Eriugena’s more conceptual approach. Finally to bolster my claim, I examine some ecologically oriented understandings of contemporary phenomenological approaches found particularly in the work of Jean-Luc Marion and to a lesser extent Merleau-Ponty, arguing that these reflect notions of reality and of the human role similar to those of the medieval philosophers.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This dissertation centres on philosophical attitudes presented by North Indian classical musicians in relation to the concept and experience of rāga improvisation. In Hindustāni music, there is a dynamic tension ideology and pragmatism, devotion and entertainment, fixity and improvisational freedom, and cognition and visceral experience. On one hand, rāga is an embodied methodological template for the creation of music. On the other hand, rāga improvisation is conceptualised as a path to metaphysical experience and as an evocation of an ineffable divine presence. A masterful rendition of rāga is both a re-enactment of a systematic prescribed formula and a spontaneous flow of consciousness. This study presents these apparent dichotomies to highlight ideological concerns, while simultaneously contextualising philosophical idealism in relation to pragmatic realities. A central paradigm is the manner in which pragmatic concerns are elevated in status and given spiritual significance. The dissertation begins with a view into historical and religious context. The discussion continues with a speculative investigation positing co-relations between Hindustāni music and central tenets of Indian philosophy, considering how rāga improvisation may manifest as a philosophy of sound. The study then explores the concept of rāga, a modal and conceptual construct that forms the heart of Indian classical music. The final three sections ground the subject of spiritual ideology within the life experience of Hindustāni musicians: ‘Transmission’ looks at the learning and enculturation process, which encapsulates values intrinsic to the ethos of Hindustāni music culture. ‘Practice’ explores the discipline, science and experience of musical practice, revealing core ideological concerns connecting spirituality to musical experience; and ‘Performance’ examines the live presentation of rāga improvisation, and the relationship between music as ‘entertainment’ and music as ‘devotion’. Both ethnographic and musicological, this research is the culmination of various fieldtrips to India, extensive interviews with Hindustāni musicians, fifteen year’s sitār training, and the study of relevant musicological and philosophical texts.