918 resultados para Material culture
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Identity is relational and a construct, and is expressed in a myriad of ways. For example, material culture and its pluralist meanings have been readily manipulated by humans in a prehistoric context in order to construct personal and group identities. Artefacts were often from or reminiscent of far-flung places and were used to demonstrate membership of an (imagined) regional, or European community. Earthworks frequently archive maximum visual impact through elaborate ramparts and entrances with the minimum amount of effort, indicating that the construction of identities were as much in the eye of the perceivor, as of the perceived. Variations in domestic architectural style also demonstrate the malleability of identity, and the prolonged, intermittent use of particular places for specific functions indicates that the identity of place is just as important in our archaeological understanding as the identity of people. By using a wide range of case studies, both temporally and spatially, these thought processes may be explored further and diachronic and geographic patterns in expressions of identity investigated.
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The entanglement of identity and personal attire in colonial settings is explored through consideration of a tattered set of clothes from late sixteenth-early seventeenth-century Ireland incorporating elements of Irish, English, and Scots fashion. Reconsideration of the clothing, recovered from a bog, provides a rare opportunity to explore the physical manifestations of processes of hybridity and mimesis, as well as the pragmatic accommodations of impoverishment and displacement in colonial settings. In addition to considering the role of material culture in colonial identity formation and negotiation, examination of what has become known as the Dungiven costume also speaks to the ongoing legacy of early modern colonial encounters, as the cultural associations of the garments, and by extension their past wearer(s), continue to be subjected to the politically charged nature of identity politics in contemporary Northern Ireland.
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The use of museum collections as a path to learning for university students is fast becoming a new pedagogy for higher education. Despite a strong tradition of using lectures as a way of delivering the curriculum, the positive benefits of ‘active’ and ‘experiential learning’ are being recognised in universities at both a strategic level and in daily teaching practice. As museum artefacts, specimens and art works are used to evoke, provoke, and challenge students’ engagement with their subject, so transformational learning can take place. This unique book presents the first comprehensive exploration of ‘object-based learning’ as a pedagogy for higher education in a broad context. An international group of authors offer a spectrum of approaches at work in higher education today. They explore contemporary principles and practice of object-based learning in higher education, demonstrating the value of using collections in this context and considering the relationship between academic discipline and object-based learning as a teaching strategy.
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Religion is a funny thing, because it always seems to be riding two horses at once. One could describe these horses in a number of different ways, using all sorts of familiar dichotomies; practice and belief, body and soul, earthly and heavenly, here and hereafter. “Give us this day our daily bread and forgive us our trespasses”. Here, food and forgiveness, or, perhaps more accurately, ingestion and salvation, are claimed, simultaneously – even seamlessly – by religion. This list could (and does) go on, being inclusive of, for example, immanence and transcendence – but more on this below. Yet these binary pairs can clearly be observed bleeding into one another. Ingesting pork, for example, often appears to be religiously more troublesome than does ingesting bread. This is because matter matters. We may ask, then, is religion really riding two horses, or are these ‘familiar dichotomies’ so familiar because they are false? Rephrasing the question in terms that partially echo the title and subtitle of Morgan’s (2010) landmark edited volume Religion and Material Culture: The Matter of Belief, is, I think, helpfully clarifying. What, then, is the matter with religion? The answer presented below is that, very often, the matter with religion is the matter of religion. Put more simply still, the problem with religion is its materiality. This chapter examines the whys and wherefores of this problem for the anthropology of religion – its ethnographic puzzles and methodological opportunities, as well as its conceptual impasses and theoretical insights.
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Este trabalho de investigação tem como objectivo contribuir para o aprofundamento de estudos vocacionados para o desenvolvimento de novos produtos, suportado pelo encontro entre duas Culturas do Fazer, a cerâmica e a joalharia, e orientado pela Cultura do Projecto, o design. A análise e a ponderação acerca dos pontos em comum entre estas duas culturas materiais, em particular no contexto português, são a base para a definição e a aplicação de um novo concept de produto, mediado por uma metodologia projectual e sustentado nas noções de Modularidade, de Arquétipo, de Tipologia, de Valor Semântico, de Valor Simbólico, de Sistema de Produto e de Design Estratégico. Esta dissertação desenvolve-se ao longo de duas partes, após uma introdução em que se define o objecto de estudo e a metodologia da investigação. A primeira parte tem quatro capítulos. O primeiro capítulo trata do enquadramento teórico da Cultura Cerâmica a partir de uma análise históricotipologica (desde a cultura mesopotâmica até ao século XXI) orientando-se para o contexto português: os lugares de produção cerâmica e o azulejo como portador de cultura. O segundo capítulo, centrando-se em Portugal como lugar de investigação, estuda a Joalharia num âmbito experimental, analisando o valor simbólico da jóia. No terceiro capítulo interpreta-se o design entre tradição e inovação, nomeadamente a sua importância como veiculador cultural, o seu relacionamento com o artesanato e a relevância do laboratório como lugar de experimentação. O quarto capítulo analisa a acção do cruzamento entre os dois sectores – cerâmica e joalharia – na definição da cultura material, na Europa e em Portugal. Clarifica-se também o conceito de Sistema de Produto quando aplicado, como projecto piloto, à Joalharia, servindo-se de estudos de caso como mediadores experimentais. A segunda parte tem três capítulos. No primeiro capítulo analisam-se e averiguam-se tipologias de jóias existentes, assim como algumas provas laboratoriais que permitem o entendimento da tecnologia cerâmica no desenvolvimento de um projecto de Joalharia. Possibilita-se, deste modo, o surgimento dos primeiros estudos tipológico-formais determinantes para a definição da tipologia de projecto jóia-azulejo. No segundo capítulo define-se uma estratégia metodológica para aplicar a um produto de jóia cerâmica, analisando a particular importância do factor emocional na tomada de decisão do cliente. O terceiro capítulo defende um projecto experimental, como momento de verificação, aplicação e materialização do estudo desenvolvido nesta dissertação, proporcionando uma ocasião projectual para avaliar as potencialidades de um produto futuro, orientado pelo design, fruto do cruzamento entre a Cultura Cerâmica e a Joalharia em Portugal.
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Este estudo apresenta o universo patrimonial pela perspetiva da acessibilidade pública conferida por instituições museológicas. Consiste em exploração e análise das informações e experiências proporcionadas por museus no âmbito da cultura material indumentária e de moda. O foco desta abordagem são as exposições presenciais e os websites institucionais, com ênfase à acessibilidade aos catálogos de coleções. Pela perspectiva do designer como antropólogo neste estudo – com base em estudos de caso e outros dados coletados – são apresentadas ferramentas comparativas da realidade atual e propostas para a disseminação mais alargada, diversificada e especializada das informações cultura material e imaterial de moda. Duas hipóteses orientaram esta tese: - A noção de que as exposições de artefatos de traje podem ser inovadoras em relação às exposições de outros objetos, já que a roupa vincula-se a movimento, toque, corpo e usabilidade que induz experiências e conexões, sentimentos e identidades em uma relação de metamorfose. - A noção de que o potencial de ensino e difusão de uma cultura de design, com destaque aos contextos de Portugal e Brasil, é um campo relevante à visibilidade pública da indústria da moda nestes países e alavanca para um melhor posicionamento na competitividade global. Pelas propostas específicas e pelo contributo de fornecer informações inéditas a respeito do universo investigado, este estudo abre novas perspectivas para futuras investigações, principalmente nas áreas de museologia, museografia, história e teoria da moda e do design, design de exposição, design de produto, estudos da cultura material, comunicação e antropologia do design.
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This book chapter extends the argument constructed by Oakley in his conference paper ‘Containing gold: Institutional attempts to define and constrict the values of precious metal objects’ presented at ‘Itineraries of the Material’, a conference held at Goethe Universitaet, Frankfurt am Main in 2011. Oakley’s chapter investigates the social forces that define the identities, social pathways and physical movement of objects made of precious metal. It presents a case study in which constitutive substance rather than the conceptual object is the key driver behind the social trajectories of numerous artefacts and their reception by contemporary audiences. This supports the main contention of the book as a whole: the need to reconsider, and when necessary challenge, the dominance of the social biography of objects in the study of material culture. Oakley’s research used historical and ethnographic approaches, including three years’ of ethnographic field research in the jewellery industry. This included training as a precious metal assayer at the Birmingham Assay Office and observing the industry and public response to government proposals to abolish the hallmarking legislation. This fieldwork was augmented by archive, library and object collection research on the histories of assaying and goldsmithing. Oakley presents an analysis of the historical development and contemporary social relevance of hallmarking, a technological process that has never previously been subject to ethnographic study, yet is fundamental to one of the UK’s creative industries.
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Tese de doutoramento, História e Filosofia das Ciências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015
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Journal of Human Evolution, V. 55, pp. 148-163
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Ce projet de recherche a comme objectif général de déterminer l’identité culturelle des occupants amérindiens qui se sont établis sur le site Rioux (DaEi-19), île Verte, au cours du Sylvicole supérieur tardif. Plusieurs groupes culturels sont reconnus pour avoir transité dans la région de l’estuaire du Saint-Laurent pendant cette période, dont les Iroquoiens du Saint-Laurent, les Malécites, les Mi’kmaq et les Innus (Montagnais). Il est depuis longtemps accepté que les Stadaconiens se rendaient régulièrement dans l’estuaire et le golfe pour y exploiter les ressources marines et y faire la guerre. L’influence de ce groupe sur les Algonquiens de la région, et vice versa, fait encore l’objet de débats. L’identité culturelle des Amérindiens qui ont occupé les sites à caractère iroquoïde dans l’estuaire est toujours une question délicate, puisque les nombreux échanges ont pu, de part et d’autre, transformer la culture matérielle des différents groupes. La méthodologie préconisée pour répondre à la question de l’identité culturelle est une approche holistique dans laquelle nous avons mis à contribution une foule d’informations provenant de diverses sources archéologiques et ethnohistoriques. Ce projet nous a permis de proposer que de petits groupes iroquoiens du Saint-Laurent se soient arrêtés au site Rioux pour y exploiter intensivement les ressources de la mer au cours du Sylvicole supérieur tardif. Bien que la recherche n’ait pas permis d’établir la présence d’un groupe algonquien sur place, l’influence algonquienne se fait toutefois sentir dans les matières premières utilisées sur le site. Ceci laisse croire que les Iroquoiens du site Rioux, et de la Côte-Sud en général, n’étaient pas intrusifs à la région et qu’ils participaient à un important réseau d’échange avec les Algonquiens des provinces maritimes. Notre projet de recherche nous a aussi permis de constater les limites de notre méthodologie et de critiquer l’approche archéologique classique basée essentiellement sur l’identification stylistique, la typologie et l’identification macroscopique.