885 resultados para MEDICINA SOCIAL


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Nosso eixo temático se desenvolve a partir do questionamento do epíteto de Deusa da Feitiçaria atribuído tardiamente à deidade grega Hekate. A partir do período Clássico em Atenas iniciaram-se críticas às práticas mágico-religiosas cujo objetivo era fazer mal ao inimigo; realizadas por indivíduos (mágoi - magos) os quais também sabiam utilizá-las para a cura, como o uso das phármaka (ervas). O desenvolvimento da Escola de Medicina Hipocrática, no período Clássico, e seus tratados médicos, se configuram como uma das críticas direcionadas aos mágoi e das divindades que evocavam em suas práticas mágicas. Um tratado em especial, Da Doença Sagrada, combate a divinização da epilepsia e as práticas curativas desta enfermidade através da persuasão dos deuses. Platão também teceu críticas aos que ofereciam seus serviços mágicos de porta em porta por uma pequena quantia. Acreditamos que a partir dessas críticas se desenvolveu no imaginário social ateniense a relação entre a deusa grega Hekate e a magia de fazer mal ao inimigo cuja permanência é observada nos dias atuais. Nosso arcabouço teórico constitui-se dos conceitos desenvolvidos pelo filósofo polonês Bronislaw Baczko no verbete imaginação social na Enciclopedia Einaudi.

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Esta dissertação apresenta e discute resultados de pesquisa desenvolvida como pré-requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva junto ao Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em regime de associação com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal Fluminense. A pesquisa de metodologia qualitativa analisou material empírico composto por amostra de registros da Ouvidoria da Previdência Social contendo reclamações sobre o atendimento médico-pericial. A Previdência integra o campo da seguridade social e tem a vida e suas intercorrências na população de segurados como seu objeto de cuidados e controles. O benefício auxílio-doença é o mais frequentemente concedido entre todos os benefícios da Previdência sendo devido somente a seus segurados em dupla condição de vulnerabilidade, doentes e incapazes para o trabalho. A verificação da condição de incapacidade para o trabalho é realizada pelos médicos peritos da Previdência Social como pré-requisito para acesso ao benefício e funciona como mecanismo de controle de custos. Os resultados do estudo evidenciam que a tarefa de controle de acesso, realizada na interface com o segurado, exige um deslocamento da atividade médica da função assistencial para a pericial em decorrência da natureza da tarefa médico-pericial, onde o lugar do controle é o da exceção beneficente. Tal atribuição condiciona um risco da atividade médico-pericial que entendemos ser de ordem moral. As reclamações sobre o atendimento médico na perícia previdenciária foram compreendidas como índices de disfunções nesta interface, assim como os registros de violência em torno desta atividade. Resultantes da prática de limites de acesso ao benefício, na forma em que estes limites estão colocados. A análise desta interface coloca em relevo o paradoxo da proteção securitária que funciona retirando da proteção partes de sua população e caracteriza a relação médico-paciente na perícia médica da Previdência Social como moralmente conflituosa. A pesquisa na linha de uma bioética crítica, que enfatiza as políticas públicas que afetam a vida, entendeu Previdência Social como biopolítica e a atividade médico-pericial como expressão de biopoder, nos termos da filosofia política de Michel Foucault. Cabe à sociedade refletir seriamente sobre essas práticas de controle e definir o alcance e a forma da proteção securitária tendo em vista que esta proteção tensiona necessidades individuais e coletivas. Cabe a todos e a cada um ter em mente a dimensão ética da política previdenciária.

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Esta tese consiste em um estudo sobre o trabalho e a prática médica observados a partir do tipo ideal Werberiano da medicina tecnológica qual seja: a prática médica especializada, equipada e fragmentada, que começou a ser exercida no Brasil apartir nos anos sessenta. Elegemos para esse estudo médicos oncologistas clínicos inseridos em serviços públicos e privados de saúde. A eleição dos oncologistas clínicos se deu pelo reconhecimento da oncologia como uma prática muito especializada e amparada por equipamentos e procedimentos que se fortaleceu no Brasil na década de sessenta.Pretendeu-se compreender as singularidades dessa prática focalizando a formação, o tipo de cuidado ofertado aos pacientes, a inserção dos médicos no mercado público e privado e a relação entre eles. Inicia-se com uma abordagem geral da prática médica baseada no saber sobre as doenças, no processo histórico e cultural da apreensão desta prática e suas repercussões na sociedade e no mercado de trabalho. Em seguida apresentamos uma revisão sumária da trajetória da oncologia no Brasil, a representação social do câncer, as políticas de saúde da área e a relação entre os médicos, o estado e a sociedade nesse campo. Esse conjunto foi caracterizado como Projeto Médico Oncológico.Utilizou-se, no trabalho de campo, a pesquisa qualitativa e empregou-se como técnica entrevistas com seis profissionais médicos oncologistas que trabalham no Instituto Nacional do Câncer e no setor privado de saúde. Foi realizada uma entrevista piloto visando apresentar na íntegra os temas abordados nas demais entrevistas. A partir do olhar e das reflexões dos médicos são apresentadas quatro categorias para discussão e considerações. Finalizando o estudo apresenta através das categorias obtidas no trabalho de campo uma problematização do modelo idealizado na medicina tecnológica.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau Licenciada em Medicina Dentária

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This article studies the gender values that are promoted both in the literacy courses for gypsy women beneficiaries of the Social Integration Revenue Policy of the Region of Madrid and in the events that are organized for this group by public institutions and NGOs. The process of “socialization” that occurs in the educative groups for Gypsy women is focused on constructing an image of what it is to be a “Gypsy modern woman”. Through multiple mechanisms and discursive techniques a specific conception of gender equality is transmitted in these educative spaces. In addition to this, Gypsy women are continually urged to assume certain values and social practices (of gender identity, of "citizenship", of parenting, etc..), while an archetype of "Gypsy Woman" which condenses powerful stereotypes and prejudices about the "Gypsy culture" and the gender relations characteristics of this group is constructed.

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Since remote times, certain sectors of society have been exposed to inequality and vulnerability, where adequate intervention processes have become conspicuous because of their absence. Nowadays, current societies have the responsibility of contributing, based on their experience and knowledge, with more efficient policies and programs that improve the life quality of the most disadvantaged. It is here where art and its different tools play a very important role, not only on a physical level, but also as an education tool that allows the development of emotional, mental and communicative skills. The aim of this paper is to make clear the potential of art as an instrument of social and educational intervention. It starts by showing worldwide-collected experience related to education and arts, and then, it acquaints the reader with two parallel intervention projects that worked with youths under social vulnerability conditions. These interventions were developed based on a qualitative research (Grounded theory), using as methodology “The Artistic Mediation” with emphasis on body language. This methodology helped researchers to get close to the participants and to know their experiences and emotions. At the same time, it was possible to evidence the positive effects of educative interventions through art. These workshops were based on an artistic methodology especially focused on body language. Data in this work is qualitative, and as such, it permits a special approach to the personal and emotional experiences of the participants; clearly showing the positive effects of the referenced practice on them.

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Tese de doutoramento, Antropologia (Antropologia da Saúde), Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2015

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Tese de mestrado, Medicina Legal e Ciências Forenses, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Tesis (Maestría en ciencias con especialidad en sistemas de salud) U.A.N.L. Facultad de Medicina.

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Tesis (Doctorado en Medicina) UANL

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Realizar una aplicación práctica que revelara la utilidad del diferencial semántico y que sirviera a la vez de ejemplo ilustrativo de los pasos a dar en su construcción, aplicación, ordenación de datos e interpretación. 35 alumnas de segundo curso de la EU de Trabajo Social de Oviedo. Selección de las palabras a medir por el diferencial semántico: asignaturas de Derecho, Sociología, Economía y Medicina. Se enunciaron las instrucciones típicas de este tipo de pruebas. Palabras reactivo. Hoja de respuesta. Cada una de las asignaturas se valoró en tres factores: evaluación, potencia y actividad. Se mide: distribuciones de frecuencias absolutas y perfil de puntuaciones promedio, espacio semántico, distancia semántica. Medicina: es la asignatura que merece una evaluación más positiva, comparada con las demás, y en la que tal valoración es más unánime; se la considera como la menos fuerte, la menos pesada y la menos dura; se la estima como moderadamente activa y muy abierta. Derecho: se la valora positivamente, pero no tan favorable como Medicina o Sociología; se la considera moderadamente potente, dura y pesada; no se la asocia a un clima que suscite actividad. Sociología: asignatura valorada positivamente, en segundo puesto después de Medicina; se la considera la más importante y difícil; se la juzga como algo activa. Economía: su valoración es neutra, siendo en este sentido la asignatura menos definida; se la considera potente o fuerte en grado similar al Derecho; se la asocia un grado de actividad moderado.

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Conocer el interés de un grupo de estudiantes sobre las materias de primer ciclo, para algunos con unas ya cursadas y otras sin conocer su contenido para otros con todas conocidas. 163 alumnos del Colegio Universitario de Huesca, distribuidos como sigue: 58 de primero, 57 de segundo y 50 de tercero. Variables relacionadas con el perfil demográfico y social: lugar de nacimiento, edad, sexo, tipo de centro en el que se realizó BUP, lugar de procedencia, régimen en el que viven los que no habitan en el domicilio familiar, situación económica, persona o medios que le sostienen económicamente, número de personas en la familia, status cultural de los padres existencia o no de médicos en la familia. Variables relacionadas con el interés por la asignatura. Expectativas académicas y profesionales, interés hacia las asignaturas: Biofísica, Bioestadística, Biología y Bioquímica de primero, Anatomía, Fisiología, Histología, Psicología de segundo, Biología, Farmacología, Patología de tercero. Encuesta elaborada por los autores. Para el análisis de los datos se utilizó el programa SPSS del ordenador Vax 111780. El tratamiento aplicado a los datos de las encuestas, consistió en la obtención de tablas cruzadas de las variables y del indicador Chi cuadrado. Son asignaturas de poco-medio interés: Biofísica y Bioestadística. En Biofísica se va perdiendo el interés conforme se avanza en la licenciatura. De medio-mucho interés consideran las asignaturas de Biología y Psicología. Bioquímica, Anatomía y Fisiología, Histología, Farmacología, Microbiología, Patología General resultan del máximo interés para los alumnos. Trabajos de este tipo realizados entre profesionales de la Medicina y entre los profesores de distintos grados de cada una de las materias ayudarán a tener una valoración de amplia base de las diferentes asignaturas que promete ser útil para la realización de una reforma curricular.

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Se revisan diferentes formas en que la influencia social puede incidir sobre los comportamientos heterosexuales de prevención de la transmisión del VIH de los jóvenes y se presentan los resultados de algunos trabajos de las autoras, así como de otros investigadores, en que se analizan dichas relaciones. Se concluye resaltando: 1) la utilidad clínica de la evaluación de las expectativas de autoeficacia para poder intervenir específicamente en aquellas áreas en que los jóvenes se perciban con menores capacidades para ser preventivos, 2) la relación observada entre el uso de preservativo autoinformado y la creencia en su aceptación por parte de los referentes sociales más cercanos y 3) la conveniencia de que los jóvenes posean suficientes habilidades de comunicación que les permitan negociar con éxito el uso del preservativo y les ayuden a compensar posibles influencias sociales en contra de su empleo