999 resultados para Má oclusão de angle classe III
Resumo:
Angle Class III malocclusion has been a challenge for researchers concerning diagnosis, prognosis and treatment. It has a prevalence of 5% in the Brazilian population, and may have a genetic or environmental etiology. This malocclusion can be classified as dentoalveolar, skeletal or functional, which will determine the prognosis. Considering these topics, the aim of this study was to describe and discuss a clinical case with functional Class III malocclusion treated by a two-stage approach (interceptive and corrective), with a long-term follow-up. In this case, the patient was treated with a chincup and an Eschler arch, used simultaneously during 14 months, followed by corrective orthodontics. It should be noticed that, in this case, initial diagnosis at the centric relation allowed visualizing the anterior teeth in an edge-to-edge relationship, thereby favoring the prognosis. After completion of the treatment, the patient was followed for a 10-year period, and stability was observed. The clinical treatment results showed that it is possible to achieve favorable outcomes with early management in functional Class III malocclusion patients.
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OBJETIVO: A inter-relação oclusão e morfologia facial é fundamental para o diagnóstico e planejamento em ortodontia, bem como para determinação do prognóstico de tratamento. De um modo geral, a relação sagital entre os arcos dentários (Classe) tende a refletir o comportamento sagital do esqueleto facial (Padrão). O presente trabalho avalia a correlação entre as características morfológicas sagitais da face (Padrão) e da oclusão (Classe) no estágio de dentadura decídua. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 2009 crianças, entre 03 e 06 anos de idade, no período de dentadura decídua completa, de 20 pré-escolas do Município de Bauru - SP. Os resultados demonstraram uma correlação estreita entre o Padrão facial e a Classe. No Padrão I predominou a Classe I (62,99%), seguida pela Classe II (35,82%) e Classe III (1,18%). No Padrão II, a Classe II foi predominante (81,35%) acompanhada de uma incidência baixa de Classe I (18,64%). No Padrão III, a Classe III estava presente em 50% das crianças, seguida pela Classe I, em 48,64%, e Classe II, em 1,35%. RESULTADOS: A expectativa se comprovou. Há uma tendência da Classe acompanhar o Padrão, desde o estágio de dentadura decídua. Isso foi mais explícito no Padrão II. Os resultados também esclarecem que a oclusão guarda alguma independência em relação ao Padrão. CONCLUSÃO: A maior heterogeneidade na distribuição das Classes ficou para os Padrões I e III. No Padrão II, as Classes se comportaram de forma mais homogênea, com mais de 80% das crianças exibindo Classe II.
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OBJECTIVE: Early identification of craniofacial morphological characteristics allows orthopedic segmented interventions to attenuate dentoskeletal discrepancies, which may be partially disguised by natural dental compensation. To investigate the morphological characteristics of Brazilian children with Class III malocclusion, in stages I and II of cervical vertebrae maturation and compare them with the characteristics of Class I control patients. METHODS: Pre-orthodontic treatment records of 20 patients with Class III malocclusion and 20 control Class I patients, matched by the same skeletal maturity index and sex, were selected. The craniofacial structures and their relationships were divided into different categories for analysis. Angular and linear measures were adopted from the analyses previously described by Downs, Jarabak, Jacobson and McNamara. The differences found between the groups of Class III patients and Class I control group, both subdivided according to the stage of cervical vertebrae maturation (I or II), were assessed by analysis of variance (ANOVA), complemented by Bonferroni's multiple mean comparisons test. RESULTS: The analysis of variance showed statistically significant differences in the different studied groups, between the mean values found for some angular (SNA, SNB, ANB) and linear variables (Co - Gn, N - Perp Pog, Go - Me, Wits, S - Go, Ar - Go). CONCLUSION: Assessed children displaying Class III malocclusion show normal anterior base of skull and maxilla, and anterior positioning of the mandible partially related to increased posterior facial height with consequent mandibular counterclockwise rotation.
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Este estudo avaliou a ocorrência de más oclusões esqueléticas apresentadas pelos pacientes do Centro de Pesquisa e Tratamento das Deformidades Bucofaciais (CEDEFACE), na cidade de Araraquara, SP, Brasil. Foram avaliados prontuários de 381 pacientes com deformidades dentoesqueléticas, que fizeram tratamento combinado ortodôntico-cirúrgico no período entre 2000 e 2006. Após a seleção da amostra (método de conveniência), baseado nos dados da documentação pré e pós-cirúrgica, o número de pacientes foi reduzido para 171. Para classificação do levantamento, considerou-se a discrepância ântero-posterior (Classe I, II e III), raça, idade, gênero, ausência ou presença de assimetria, excesso vertical maxilar e biprotrusão maxilar, além de determinar em qual base óssea o procedimento cirúrgico foi realizado. As documentações dos pacientes foram analisadas por um examinador previamente calibrado pelo processo de repetição até que o método fosse considerado adequado (correlação intraclasse >0,94). A idade média dos pacientes foi de 23,59 anos (DP 6,93), a maioria do gênero feminino (102 pacientes) e leucoderma (160 pacientes). A má oclusão mais prevalente foi a Classe III (81 pacientes). A assimetria, o excesso maxilar vertical e biprotrusão maxilar estavam presentes em 54, 33, e 7 pacientes, respectivamente. Na maioria dos casos, as cirurgias para correção de deformidades dentoesqueléticas foram combinadas, envolvendo os dois maxilares. Com base nos resultados, conclui-se que a Classe III foi a deformidade esquelética mais prevalente e a Classe I a menos prevalente. em geral, a prevalência de deformidades esqueléticas foi maior entre as mulheres e a maioria dos pacientes apresentou uma combinação de problemas maxilares e mandibulares, o que interfere diretamente na decisão sobre o plano de tratamento mais adequado. Houve uma maior incidência de assimetria na Classe III esquelética; o excesso vertical ocorreu de forma semelhante na Classe II e III e a biprotrusão teve baixa incidência entre as más oclusões avaliadas.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Ciências Odontológicas - FOAR
Avaliação das dimensões e relacionamento dos arcos dentários após tratamento com Bionator de Balters
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The deficiency of data in the literature took us to evaluate the Bionator of Balters appliance in the alterations of the dimensions and the relationship of the dental archs in children with malocclusion Class II, division 1 of Angle. The experimental group was constituted by 36 pairs cast Caucasians patients, aged between 7 years and 10 months - 11 years and 8 months, being 10 females and 8 males. The Levene´s test showed statistical evidences of likeness among the groups. Statistical analysis was preceded and showed significant alterations (p < 0,005) in the variable indicatives of maxillary first molars' distance, overjet, upper arch total length, upper arch anterior length, right molar relationship, left molar relationship, right canine relationship and left canine relationship. On the other hand, there wasn't significant alteration related to the lower arch and maxillary intercanines distance. The Balters' Bionator appliance had a favorable effect in the improvement of the correction of the malocclusion in Class II (foremost in molars and canines relationship) and transversal increase of the upper arch, mainly in the posterior area of arch.
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This research evaluated the surgical stabilily in patients with mandibular prognathism and retrognathism in which was used sagital split technic to correct those detormities. Twelve patients were selected from the clinic of only one experienced surgeon. Six patients presenter a Class III 6 a Class II molar relationship. A comparative cefalometric analysis using linear and angular measurements was performed of pre-surgery, imediate pós-surgery and 1 year follow-up. The following conclusions were obtained. 1 The Dal Pont sagital split technic modified by Epker to correct mandibular prognathisn and retroghnatism is a stable technic and must be indicated to correct those deformities. 2 Small relapses are easily corrected by the post-surgical orthodontic treatment. 3 A small over correction is advised in cases of large mandibular advancements or set bascks. 4 In those cases which a large amount of mandibular retrusion on advancement need to be performed, a combination of maxillary and mandibular surgery should be used. Rigid fixation technic is also indicated in those cases
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O presente estudo avaliou as dimensões transversais dos arcos dentais mandibulares em indivíduos com diferentes padrões faciais. A amostra foi constituída por telerradiografias em norma lateral direita e modelos em gesso de 33 indivíduos, leucodermas, em ambos os sexos, com idade entre 13 e 25 anos, na fase de dentição permanente. O Padrão Facial foi obtido pela análise facial subjetiva em fotografias frontal e de perfil de 1500 documentações ortodonticas, foi utilizada análise cefalométrica por meio do ângulo ANB para confirmar o padrão esquelético, o qual deveria coincidir com a classificação de maloclusão de Angle. A amostra foi dividida em três grupos: Grupo I Padrão I, Classe I de Angle e ANB 2,0 o ±0,5o; Grupo II Padrão II, Classe II divisão 1 de Angle e ANB ≥ 4,0, e Grupo III Padrão III, Classe III de Angle e ANB ≥ - 4,5o. As dimensões transversais do arco foram mensuradas após a digitalização dos modelos em gesso pelo Scanner Dental Wings (3D), a partir dos quais foram estabelecidas as distâncias transversais intercanino, inter 1º PM, inter 2º PM, inter 1º M (cúspide mesial e distal), inter 2º M (cúspide mesial e distal), com o auxílio do software Geomagic Studio® 12. As médias e desvio padrão das dimensões transversais foram obtidas, e, para comparação entre os três grupos foi utilizado a Análise de Variância e teste de Tukey. Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Houve diferença estatística em duas dimensões transversais das 14 avaliadas no arco maxilar na região mesial do segundo molar (p=0,024) e no mandibular na região distal do primeiro molar (p=0,047). Os arcos dentais mandibulares foram semelhantes nos três grupos estudados.
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Este estudo teve como objetivo avaliar cefalometricamente as alterações dentoesqueléticas decorrentes do tratamento da maloclusão de Classe II, divisão 1, com o aparelho Forsus®, por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). O grupo avaliado foi composto por 10 pacientes, sendo 7 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idade média de 16,1 anos, maloclusão com severidade mínima de 1/2 Classe II, trespasse horizontal mínimo de 5 mm, padrão facial meso ou braquifacial. Estes jovens se encontravam no estágio IV ou V de maturação óssea, verificada pelas vértebras cervicais. O tempo de uso do aparelho Forsus foi de 7,16 meses (média), período de avaliação compreendido entre a aquisição da primeira teleradiografia gerada através da TCFC (T1 - pré-Forsus) e da segunda teleradiografia (T2 - pós-Forsus). Para análise estatística foi utilizado o teste-t pareado. Os resultados mostraram um pequeno crescimento mandibular que, juntamente com uma diminuição do SNA levaram a uma melhora da relação maxilomandibular. Houve uma rotação no sentido anti-horário da mandíbula e do plano oclusal no sentido horário. Os incisivos superiores foram retruídos, verticalizados e extruídos e os molares superiores distalizaram por inclinação. Houve vestibularização, protrusão e intrusão dos incisivos inferiores, além de mesialização e extrusão dos molares inferiores. Desta maneira, conclui-se que o aparelho Forsus foi efetivo na correção da maloclusão de Classe II, propiciando maiores alterações dentoalveolares do que esqueléticas.(AU)
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A insuficiência cardíaca afecta cerca de 261 mil pessoas em Portugal constituindo um problema de saúde pública. Pretendemos avaliar aspectos associados à recuperação do estado de saúde nesta síndrome, em particular a esperança, o afecto e a felicidade. Recorremos a um estudo longitudinal com 128 indivíduos sintomáticos com má fracção de ejecção do ventrículo esquerdo. Utilizámos um questionário para caracterizar os aspectos sóciodemográficos, clínicos e funcionais, o Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ) para avaliar a qualidade de vida, a Subjective Hapiness Scale (SHS) para a felicidade, a HOPE Scale (HOPE) para a esperança e a Positive And Negative Afect Schedule (PANAS) para o afecto. Os questionários de caracterização sócio-demográfica, clínica e funcional, KCCQ e o SHS foram aplicados em três momentos: no internamento, prévio à instituição de terapêutica médica na sua totalidade e ao terceiro e sexto mês após a intervenção médica, na consulta externa. A maioria dos participantes eram homens em classe III da classificação da New York Heart Association com etiologia isquémica. No internamento e antes da terapêutica médica, observámos que a esperança, a felicidade e o afecto se relacionaram com a qualidade de vida, a felicidade e o afecto positivo com a esperança. No período avaliado foram submetidos a: terapia de ressincronização cardíaca (n=52), cardioversor-desfibrilhador implantável (n=44), cirurgia valvular com revascularização do miocárdio (n=14), optimização terapêutica farmacológica (n=10), transplante cardíaco (n=8). Foram significativos os resultados da qualidade de vida, da classificação da New York Heart Association, do exercício físico, da fracção de ejecção do ventrículo esquerdo e das arritmias cardíacas (estrasístoles e taquicardias ventriculares). A felicidade foi preditora da qualidade de vida e da funcionalidade. O afecto negativo foi preditor da satisfação com a insuficiência cardíaca. Concluímos da importância das variáveis positivas a par dos procedimentos médicos no tratamento das pessoas com insuficiência cardíaca. ABSTRACT - Heart failure affects about 261 000 people in Portugal constituting a public health problem. We intend to evaluate aspects of the health recovery in this syndrome, in particular hope, affection and happiness. We used a longitudinal study with 128 symptomatic patients with poor ejection fraction of left ventricle. We used a questionnaire to characterize the socio-demographic, clinical and functional aspects, the Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ) to assess the quality of life, the Subjective Happiness Scale (SHS) for happiness, the HOPE Scale (HOPE) for hope and the Positive And Negative Affect Schedule (PANAS) for affection. The questionnaires of sociodemographic, clinical and functional KCCQ and SHS were applied on three occasions: on admission, prior to the execution of medical therapy in its totality and in the third and sixth months after medical intervention in the outpatient. Most of the participants were men in Class III New York Heart Association classification with ischemic etiology. At admission and before medical therapy, we observed that the hope, happiness and affection were related to the quality of life, happiness and positive affect with hope. Over the studied period were submitted to: cardiac resynchronization therapy (n=52), implantable cardioverter-defibrillator (n=44), valvular surgery with coronary artery bypass graft surgery (n=14), optimizing drug therapy (n=10), heart transplant (n=8). The significant results were the quality of life, the New York Heart Association classification, the exercise, the ejection fraction and left ventricular cardiac arrhythmias (ventricular tachycardia and estrasistoles). Happiness was a predictor of quality of life and functionality. The negative affect was a predictor of satisfaction with heart failure. We concluded that the positive variables and the medical procedures were important in treating people with heart failure.
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A Insuficiência Cardíaca (IC), como uma doença crónica, tem vindo a ser alvo de análise devido ao seu impacto, não só a nível económico, mas também a nível da qualidade de vida (QV). Vários estudos demonstram que os doentes com IC apresentam um comprometimento da QV, em várias dimensões. OBJETIVO: Descrever a QV dos doentes com IC do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS). METODOLOGIA: O estudo é quantitativo, transversal, prospetivo e descritivo. Foi aplicado, entre janeiro a junho de 2012, o Euro Quality of Life Instrument-5D (EQ-5D) para avaliar o estado de saúde (ES) e o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) para avaliar a QV de 326 doentes com IC, dos quais 226 seguidos na Consulta Externa (77,9% masculinos, idade média 67,5 ±11,6 anos, desvio padrão) e 100 na Clínica de IC (CIC) (73,0% masculinos, idade média 59,0 anos, desvio padrão ±12,7). Foi usada a estatística descritiva, teste t, qui quadrado e a análise da variância. RESULTADOS: Os doentes do género feminino, do grupo etário 75-100 anos, solteiros, divorciados, separados ou viúvos, que não sabem ler nem escrever, sem apoio dos amigos e sem condições económicas mínimas para o tratamento da IC apresentaram pior ES e QV. Os doentes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca e às cirurgias valvular e de revascularização tiveram melhor QV. Os doentes com IC de etiologia isquémica e em classe III-IV da New York Heart Association apresentaram pior ES. Nestas classes e com fração de ejeção ≤35% os doentes tiveram pior QV. Os doentes da CIC evidenciaram melhor ES e QV. CONCLUSÕES: A QV dos doentes com IC do CHTS é influenciada pelos fatores pessoais, clínicos e pelo local de intervenção. É fundamental mensurar a QV, na prática clínica, para evidenciar a perceção do ES dos doentes e o impacto da IC na QV.
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Introdução: A terapêutica de ressincronização cardíaca (TRC) tem benefícios significativos em doentes seleccionados. O impacto desta modalidade na incidência de taquidisritmias ventriculares permanece controverso. Analisámos a ocorrência de terapêuticas apropriadas em doentes submetidos a TRC combinada com cardioversor-desfibrilhador (CDI). Métodos: Estudo de 123 doentes com fracção de ejecção ventricular esquerda (FEVE) < 35%, submetidos a implantação com sucesso de TRC-CDI ou CDI isoladamente (prevenção primária). Resultados: Idade média foi 63±12 anos, FEVE de 25±6%, seguimento mediano de 372 dias. Implantou-se TRC-CDI em 63 doentes (grupo A) e CDI isoladamente em 60 doentes (grupo B). No grupo A tivemos 86% de respondedores clínicos, menor prevalência de miocardiopatia isquémica(30% versus 72%), e mais doentes em classe III da NYHA antes da implantação do dispositivo(90% versus 7%) comparativamente com o grupo com CDI isoladamente. Não se identificaram diferenças relativamente à incidência de terapêuticas apropriadas (19% versus 12%) ou no tempo para a primeira terapêutica (305 dias versus 293 dias). A mortalidade total foi de 11% no grupo A e de 12% no grupo B. As curvas de Kaplan-Meier para eventos arrítmicos em doentes com TRC, não mostraram diferenças significativas (HR 3,02, IC 95% 0,82-11,09, p = NS) comparativamente com doentes sem TRC. Conclusões: Em doentes submetidos a TRC-CDI por prevenção primária, apesar da elevada taxa de respondedores, a incidência de terapêuticas apropriadas não foi diferente do obtido em doentes com CDI isoladamente.
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Resumo: O estudo das vias de acesso à consulta de Psiquiatria permite identificar os parceiros mais importantes no acesso dos utentes aos serviços psiquiátricos. O modelo de Goldberg-Huxley considera que o acesso às consultas de Psiquiatria se faz principalmente através dos cuidados de saúde primários. Material e Métodos: Para estudar as vias de acesso aos cuidados psiquiátricos utilizamos a Encounter Form, questionário desenvolvido por Gater. Foi também avaliada a classe social dos utentes utilizando a Escala de Graffar. Este inquérito foi passado na Consulta de Psiquiatria de Sintra a utentes de primeira consulta. A amostra estudada foi de 93 utentes. O objectivo do estudo foi conhecer a trajectória do utente desde que teve necessidade de ser consultado até chegar à consulta de Psiquiatria, os sintomas que determinaram a decisão de procurar ajuda e a influência da classe social no tempo de percurso. Resultados: Observa-se que os utentes passam pela Medicina Geral e Familiar em 71 % dos casos, pela Urgência Psiquiátrica em 16,1 % dos casos, pela Medicina Especializada Hospitalar em 10,7 % dos casos e pela Urgência Geral em 1,1 % dos casos. Na escala de Graffar a classe social prevalente é a média (Classe III). O tempo de percurso foi maior que em estudo similar realizado em 1991. A classe Social III foi a que teve tempo de percurso maior. Conclusões: O estudo conclui que o acesso a esta consulta de Psiquiatria se faz principalmente através da Medicina Geral e Familiar. O tempo de percurso é maior que o desejável por falta de recursos humanos.------- ABSTRACT: Introduction: The study of the Pathways to Psychiatric Care identifies the most important partners in accessing psychiatric services. The Goldberg- Huxley model believes that access to Psychiatric consultation is done preferably through the primary health care. Material and Methods: This survey included 93 first-time users of the Psychiatric Consultation of Sintra. The aim was to study the trajectory of the user since he had felt a need to be consulted until the consultation of Psychiatry, the symptoms that led to the decision to seek help and influence of social class in time spent in pathways. This study used the Encounter Form, a questionnaire developed by Gater. Social class of users was also assessed using the Scale of Graffar. Results: We observed that users have contact with General Practitionaires in 71% of cases, the Psychiatric Urgency in 16.1% of cases, the Hospital Medical Specialist in 10.7% of cases and the General Urgency in 1,1% of cases. On the Graffar scale middle class (Class III) was the most prevalent. The travel time spend in pathways was reater than that obtained in a similar study carried out in 1991. Social Class III group had a greater time spent on pathways. Conclusions: The study concludes that access to this Psychiatric consultation is principally through general practice. The time spent in pathways is greater than desirable due to lack of resources.
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Os autores fazem a análise dos doentes submetidos a ventilação mecânica na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital de Dona Estefânia, num período de 33 meses, desde a sua abertura em Abril de 1991 até ao final de Dezembro de 1993. Neste período foram internadas na Unidade 1513 crianças, das quais 264 (17.4%) foram ventiladas. A idade dos doentes ventilados variou entre os 28 dias e os 15 anos (média = 2.9 anos). De acordo com o Sistema de Classificação Clínica (CCS), 44 (16.7%) dos doentes pertenciam à classe III e 220 (83.3%) à classe IV. Os índices médios de Intervenção Terapêutica (TISS) e do Risco Pediátrico de Mortalidade (PRISM), no primeiro dia, foram respectivamente de 29.5 (min. = 9; max. = 75) e de 13.6 (min. = 0; max. = 50) pontos. A insuficiência respiratória constituiu o principal motivo de ventilação e a modalidade preferida foi a pressão controlada, utilizada em 201 doentes — 76.1%. A duração média da ventilação foi de 123.7 horas (min. = 30 minutos; max. = 9624 horas). A taxa de ocupação dos ventiladores nos anos de 1991, 1992 e 1993, foi respectivamente de 47.8%, 36.4% e de 53.2%. Registaram-se complicações relacionadas com a ventilação em 52 crianças (19.7%), sendo a atelectasia a mais frequentemente observada. A mortalidade foi de 31.1%, não se tendo relacionado nenhum óbito directamente com a ventilação mecânica.