972 resultados para Leucemia mileóide aguda Genética


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O objetivo do presente deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda, crnica e a genotoxicidade sobre E. andrei causadas por solo recm-contaminado com leo lubrificante usado e aps biorremediao por diferentes estratgias, aps 22 meses, e paralelamente ao estudo de ecotoxicidade, foi conduzida uma investigao comparativa de trs mtodos de extrao de HTP e HPA de solos para anlise cromatogrfica. A comparao das tcnicas de extrao evidenciou que para HTP, a tcnica de extrao acelerada por solvente-ASE foi a que melhor recuperou n-alcanos; j para as fraes HRP e MCNR as tcnicas soxhlet e micro-ondas-MARS no apresentaram diferenas significativas e foram melhores que ASE. Para HPA, a tcnica de extrao por soxhlet foi a que apresentou melhor recuperao em todos os solos. O teste de mortalidade apresentou, aos 14 dias, taxas crescentes de mortalidade de 10 6%, 20 0%, 73 25%, 93 12% e 100 0% para amostras de CONT (solo controle, sem contaminao artificial), BIOS (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo), BIOA1 (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo + bioaumento com adio de 10% de RSU maturado), e BIOA2 (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo + bioaumento com adio de 10% de RSU semi-maturado) e OLU (solo contaminado com 5% de OLU), respectivamente. Aos 28 dias, entretanto, BIOS e OLU apresentaram taxas de mortalidade de 97 % 6 % e de 100 % 0 % respectivamente, valores estes significativamente superiores ao CONT. Foram observadas deformaes anatmicas nos indivduos mantidos em BIOS e OLU, assim como diminuio da biomassa em todas as amostras, evidenciando efeitos crnicos. O teste de reproduo, aos 28 dias, foram observadas grandes quantidades de indivduos jovens nos solos biorremediados e recm-contaminado. No entanto, aos 56 dias houve uma diminuio dessas formas e o controle (CONT) exibiu uma quantidade maior de formas juvenis. O teste de densidade e viabilidade celular mostrou ser indicador sensvel para toxicidade crnica apresentando queda nos solos BIOS e OLU em relao ao CONT com diferenas significativas (p <0.05). No foram observados microncleos nos solos em estudo. Tal observao refora a necessidade de testes de ecotoxicidade para avaliar a real eficcia de tecnologias de tratamento.

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O objetivo do presente deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda, crnica e a genotoxicidade sobre E. andrei causadas por solo recm-contaminado com leo lubrificante usado e aps biorremediao por diferentes estratgias, aps 22 meses, e paralelamente ao estudo de ecotoxicidade, foi conduzida uma investigao comparativa de trs mtodos de extrao de HTP e HPA de solos para anlise cromatogrfica. A comparao das tcnicas de extrao evidenciou que para HTP, a tcnica de extrao acelerada por solvente-ASE foi a que melhor recuperou n-alcanos; j para as fraes HRP e MCNR as tcnicas soxhlet e micro-ondas-MARS no apresentaram diferenas significativas e foram melhores que ASE. Para HPA, a tcnica de extrao por soxhlet foi a que apresentou melhor recuperao em todos os solos. O teste de mortalidade apresentou, aos 14 dias, taxas crescentes de mortalidade de 10 6%, 20 0%, 73 25%, 93 12% e 100 0% para amostras de CONT (solo controle, sem contaminao artificial), BIOS (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo), BIOA1 (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo + bioaumento com adio de 10% de RSU maturado), e BIOA2 (solo contaminado com 5% de OLU e biorremediado por bioestimulo + bioaumento com adio de 10% de RSU semi-maturado) e OLU (solo contaminado com 5% de OLU), respectivamente. Aos 28 dias, entretanto, BIOS e OLU apresentaram taxas de mortalidade de 97 % 6 % e de 100 % 0 % respectivamente, valores estes significativamente superiores ao CONT. Foram observadas deformaes anatmicas nos indivduos mantidos em BIOS e OLU, assim como diminuio da biomassa em todas as amostras, evidenciando efeitos crnicos. O teste de reproduo, aos 28 dias, foram observadas grandes quantidades de indivduos jovens nos solos biorremediados e recm-contaminado. No entanto, aos 56 dias houve uma diminuio dessas formas e o controle (CONT) exibiu uma quantidade maior de formas juvenis. O teste de densidade e viabilidade celular mostrou ser indicador sensvel para toxicidade crnica apresentando queda nos solos BIOS e OLU em relao ao CONT com diferenas significativas (p <0.05). No foram observados microncleos nos solos em estudo. Tal observao refora a necessidade de testes de ecotoxicidade para avaliar a real eficcia de tecnologias de tratamento.

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Atualmente no cenrio mundial a qualidade da gua tem gerado muitas preocupaes, pois milhares de produtos sintticos so produzidos para facilitar muitas prticas industriais, domsticas e pessoais e com isso diversas substncias qumicas utilizadas para esses fins so introduzidas no meio ambiente. Os parabenos so substncias qumicas utilizadas pelas indstrias farmacuticas, de alimentos e cosmticos e que cuja funo a conservao, sendo que h muitos questionamentos em relao a sua segurana, pois alguns relatrios tm mostrado que a exposio a esses parabenos pode modular ou perturbar o sistema endcrino e com isso gerar consequncias prejudiciais sade humana e aos ambientes aquticos. Esse estudo teve como objetivo avaliar a presena dos Parabenos Metilparabeno e Propilparabeno no ambiente aqutico e os seus potenciais estrognicos e a toxicidade aguda. A metodologia se desenvolveu a partir do ensaio in vitro YES para a determinao da atividade estrognica, ensaios de toxicidade aguda em Daphnia similis e em Aliivibrio fischeri e a quantificao dos parabenos na gua do Rio Maracan-RJ atravs da cromatografia lquida acoplada ao espectrmetro de massa. Os resultados obtidos para a CE50 dos MP e PP, a partir do ensaio in vitro YES, foi de 18,91 mgL-1 e 7 mgL-1 e a magnitude da resposta foi de 10-5 e 10-4 menos potente que 17-estradiol para o MP e o PP, respectivamente. A partir do ensaio de toxicidade aguda, os valores de CE50 obtidos em Daphnia similis, foi de 29,42 mgL-1 e 9,94 mgL-1e em Aliivibrio fischeri foi de 3,047 mgL-1 e 1,946 mgL-1, respectivamente, com isso observou-se que o PP mais txicos em todos os organismos testados, sendo mais txicos para um e menos para outros. A gua do Rio Maracan no foi txica para a Daphnia similis em nenhum dos dois pontos, j para o Aliivibrio fischeri foi txica em apenas um ponto. As concentraes encontradas de MP e PP foram maiores no ponto onde, de acordo com os parmetros fsico-qumicos, a qualidade da gua no est dentro dos padres exigidos pela legislao, sendo quantificados na ordem de ngL-1, contudo vlido ressaltar que os DEs no so encontrados no meio ambiente separados, eles interagem entre si e provocam efeitos aditivos ou sinrgicos, sendo muito difcil de prever qual o efeito, por isso importante o conhecimento do potencial estrognico das substncias simples, pois em um estudo com uma matriz ambiental, pode-se observar se houve algum efeito aditivo ou sinrgico de outras substncias.

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A contaminao de ambientes aquticos decorrente de acidentes com gasolina, lcool combustvel e misturas binrias representa um risco crescente, tendo em vista as projees do setor para os prximos 50 anos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade aguda da Gasolina C, Gasolina P e lcool combustvel isoladamente e em misturas binrias, assim como de suas respectivas Fraes Solveis em gua (FSA) e Fraes Dispersas em gua (FDA) sobre Daphnia similis. O estudo ainda incluiu a avaliao da toxicidade aguda remanescente na matriz gua de uma contaminao antiga (intemperismo) com a Gasolina C. Paralelamente, foram conduzidos ensaios de toxicidade aguda com amostras ambientais (gua subterrnea, superficial e elutriato a partir de sedimentos) de uma rea alagada com histrico de contaminao antiga. O cultivo e os ensaios com D. similis foram de acordo com a NBR 12.713 (2009). Tanto a gasolina C quanto a P foram extremamente txicas para os organismos, apresentando valores mdios de CE50% em 48 h de 0,00113% e 0,058% respectivamente. As diferenas entre os resultados obtidos com a Gasolina C e aqueles obtidos com suas fraes FSA e FDA foram significativas (p < 0,05), sendo que no houve diferena significativa entre a toxicidade aguda da FSA e da FDA (p < 0,05). Os resultados obtidos com os ensaios com Gasolina P e FDA no apresentaram diferenas significativas entre si (p < 0,05), mas, foram significativamente diferentes daqueles obtidos com FSA (p < 0,05). Os resultados dos ensaios de toxicidade aguda com misturas binrias sugeriram efeito menos que aditivo (antagonismo). Os resultados da simulao de uma contaminao antiga demonstraram reduo acentuada da toxicidade para D. similis ao longo de apenas 28 dias. Entretanto, com relao aos ensaios com as amostras ambientais da rea com histrico de contaminao, apesar da ausncia ou baixa toxicidade nas amostras de gua superficial (sugerindo intemperismo), toxicidade alta foi observada em amostras de gua subterrnea e no elutriato de sedimentos, sugerindo condies de adsoro aos sedimentos com alto teor de argila e/ou aprisionamento dos compostos em zona saturada.

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Esta dissertao apresenta um sistema de induo de classificadores fuzzy. Ao invs de utilizar a abordagem tradicional de sistemas fuzzy baseados em regras, foi utilizado o modelo de rvore de Padres Fuzzy(APF), que um modelo hierrquico, com uma estrutura baseada em rvores que possuem como ns internos operadores lgicos fuzzy e as folhas so compostas pela associao de termos fuzzy com os atributos de entrada. O classificador foi obtido sintetizando uma rvore para cada classe, esta rvore ser uma descrio lgica da classe o que permite analisar e interpretar como feita a classificao. O mtodo de aprendizado originalmente concebido para a APF foi substitudo pela Programao Genética Cartesiana com o intuito de explorar melhor o espao de busca. O classificador APF foi comparado com as Mquinas de Vetores de Suporte, K-Vizinhos mais prximos, florestas aleatrias e outros mtodos Fuzzy-Genticos em diversas bases de dados do UCI Machine Learning Repository e observou-se que o classificador APF apresenta resultados competitivos. Ele tambm foi comparado com o mtodo de aprendizado original e obteve resultados comparveis com rvores mais compactas e com um menor nmero de avaliaes.

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No Brasil, o tratamento do lixiviado, proveniente da disposio dos resduos slidos urbanos, ainda um desafio, haja visto que atualmente no h indcios de tratamento economicamente vivel que atenda aos padres de lanamento da legislao brasileira. Alm disso, os diversos tipos de efluentes, mesmo quando adequadamente tratados, apresentam nveis residuais de substncias que podem conferir toxicidade aos mesmos. Devido a isso, tem-se uma preocupao com essas substncias remanescentes e, sobretudo, com o seu possvel potencial txico. Diante desse quadro, a incorporao da avaliao da toxicidade no tratamento dos efluentes de grande importncia na proteo dos ambientes aquticos. crescente o interesse pela toxicidade como um parmetro de controle, que, contudo, ainda pouco regulamentada. Este estudo tem como principal objetivo ampliar o conhecimento sobre o tratamento de lixiviados atravs da avaliao da toxicidade por meio de ensaios ecotoxicolgicos. Foi avaliada a toxicidade aguda do lixiviado do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias RJ aps os processos de tratamento por wetland e nanofiltrao utilizando-se dois organismosteste de diferentes nveis trficos (Aliivibrio fischeri e Daphnia similis). Os ensaios de toxicidade aguda com a bactria Aliivibrio fischeri apresentaram valores de CE50 (%) na faixa de 11,75 a 96,17 para o afluente do wetland e valores de CE50 (%) na faixa de 21,60 a 86,32 para o efluente do wetland. Tanto para o afluente, quanto para o efluente do wetland, foram obtidos valores de FT &#8804; 8. Para o efluente da nanofiltrao, dos 6 ensaios de toxicidade aguda com a bactria Aliivibrio fischeri, com exceo de 1 amostra, no foi observada toxicidade. Para os ensaios de toxicidade com a Daphnia similis foram obtidos valores de CE50 (%) na faixa de 24,15 a 70,71 para o afluente do wetland e valores na faixa de 19,61 a 70,71 para o efluente do wetland.

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A esquistossomose acomete 207 milhes de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiolgico o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistncia (TR) a tolerncia imunolgica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunolgica especfica e inespecfica nas infeces. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infeco experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parmetros na fase aguda da infeco. TR e TS no diferiram quanto a penetrao de cercrias, recuperao de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o nmero de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regresso sexual da fmea, alm de pequena reduo da produtividade de ovos. Anlise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubrculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendncia a se desprender da superfcie e espinhos internalizados e clulas vitelnicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepticos grandes, com fibras radiais e predomnio do estgio exsudativo-produtivo com caractersticas de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concntricas e predomnio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infeco e exacerbada esplenomegalia na fase crnica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histlise nos granulomas iniciais dos TR. possvel que a histlise menor em TS tenha contribudo para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leuccitos totais sricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crnica, mas no em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crnica da infeco, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produo de leuccitos ou apoptose das hemcias. A mieloperoxidase neutroflica heptica e no leo foi maior em TS e a peroxidase de eosinfilos foi mais elevada no leo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-&#947;, mas os nveis funcionais de IFN-&#947; foram diferentes nas duas linhagens em cultura de clulas. possvel que a imunopatologia heptica grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos ttulos IFN-&#947;. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina no foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepticos. Altos ttulos de IL-4 na linhagem TS tambm so coerentes com a exacerbao dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz sntese de colgeno e est relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomtico. Observamos reduo do percentual relativo de clulas T CD4+ hepticas de animais infectados em ambas as linhagens e reduo percentual nas subpopulaes de linfcitos B na medula ssea (precursores, linfcitos B imaturos, maduros e plasmcitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilizao de B imaturos induzida pela inflamao ou desvio da hematopoiese para sntese de granulcitos em TS. Quantitativamente, TR no alterou suas subpopulaes de linfcitos B. TS e TR so bons modelos para estudo da resposta imunolgica na infeco esquistossomtica experimental. Novos estudos so necessrios para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferena da resposta imunolgica dessas linhagens na relao schistosoma-hospedeiro.

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O gnero Steno pertence Ordem Cetartiodactyla, Famlia Delphinidae, e compreende apenas uma espcie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos encontrado nos Oceanos Atlntico, Pacfico e ndico, em guas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regies Sudeste e Sul do Brasil, esta espcie conhecida por apresentar hbitos costeiros, o que a torna suscetvel a ameaas antropognicas como a degradao do hbitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluio. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciao genética das populaes usando marcadores moleculares so aspectos importantes para a conservao da espcie. Os marcadores moleculares so segmentos especficos de DNA que podem ou no fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questes sobre as relaes genéticas de indivduos, populaes ou diferentes espcies. O DNA mitocondrial um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemtica e filogenia de cetceos. Estudos genticos tm mostrado que vrias espcies de delfindeos apresentam estrutura populacional genética, entre e dentro das bacias ocenicas. No presente estudo foi investigada a diferenciao genética do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequncias da regio controle mitocondrial de vrias localidades em todo o mundo (Oceano Pacfico Centro-Sul: N=59; Pacfico Tropical Leste: N= 4; Pacfico Noroeste: N=1; Oceano ndico: N=1; Atlntico - Caribe: N=3; Atlntico Sudoeste: N=44; N total = 112). Anlises preliminares indicaram grande diferenciao genética entre os Oceanos Atlntico e Pacfico/ndico (distncia p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequncias do citocromo b e mitogenomas completos. As anlises filogenéticas de Neighbor-Joining e Bayesianas no foram conclusivas sobre a existncia de especiao crptica em Steno. No entanto, a grande diferenciao entre as bacias ocenicas merece uma anlise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genticos (por ex., sequncias nucleares) bem como dados morfolgicos. No obstante, as anlises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciao populacional, no s entre os oceanos Atlntico e Pacfico, mas tambm no Atlntico, onde foram detectadas trs populaes: Caribe, regio Sudeste e regio Sul do Brasil. As populaes detectadas no Atlntico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demogrficos bsicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliao dos impactos antrpicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciao genética mundial de S. bredanensis.

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Apesar do desenvolvimento de novas drogas antifngicas e da sua utilizao como terapia profiltica visando preveno de infeces fngicas invasivas, estas ainda constituem-se num problema emergente, com elevadas taxas de mortalidade. Neste contexto, destaca-se a aspergilose invasiva, uma infeco fngica oportunista que acomete pacientes com neutropenia profunda e prolongada, principalmente os pacientes com leucemia aguda ou submetidos a transplante de medula ssea. Aspergillus fumigatus, um fungo filamentoso, o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, sendo um patgeno angioinvasivo. As hifas deste fungo so capazes de causar injria e ativao endotelial, induzindo o endotlio a um fentipo pr-trombtico, que por sua vez, mediado pela secreo de citocinas pr-inflamatrias, em especial, o TNF-&#945;. O presente trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de cepas mutantes de A. fumigatus em ativar clulas endoteliais, avaliando o perfil de secreo de citocinas em meio condicionado e a expresso de fator tecidual. Resumidamente, monocamadas confluentes de clulas endoteliais isoladas da veia umbilical humana foram incubadas com condios e tubos germinativos de cepas selvagens (Af293 e Ku80) e mutantes (&#916;ugm1, &#916;calA, &#916;crzA, &#916;prtT) de A. fumigatus. A taxa de adeso e endocitose destas cepas s monocamadas de HUVEC foi avaliada a partir de um ensaio quantitativo de imunofluorescncia diferencial. O perfil cintico de secreo de citocinas foi determinado em meio condicionado das HUVECs, por ensaio de multiplex para IL-6, IL-8 e TNF-&#945;. A ativao endotelial, por sua vez, foi determinada pela expresso de fator tecidual por RT-PCR em tempo real. Os resultados obtidos demonstraram que a mutante para o gene ugm1, responsvel por codificar a enzima UDP-galactopiranose mutase, que converte resduos de galactopiranose a galactofuranose, apresentou um fentipo hiperaderente s clulas endoteliais e um estmulo 10 vezes maior secreo de TNF-&#945; e 2,5 vezes maior a secreo de IL-6, quando comparada a ativao observada para as cepas selvagens. A galactofuranose um componente importante de glicoconjugados da parede celular de A. fumigatus. Dessa forma, a ausncia desse monossacardeo na clula fngica leva a um mecanismo compensatrio caracterizado por um aumento na expresso de molculas de galactosaminogalactana na parede celular. De maneira contrria, mutantes para os genes calA e crzA, apresentaram um fentipo hipoaderente s HUVECs e uma perda na capacidade de induzir a secreo de citocinas e ativar o endotlio. Essas mutantes apresentam delees que interferem na via de clcio/calcineurina, responsvel por regular a morfognese e virulncia de A. fumigatus, alm de apresentarem alteraes no contedo de beta-1-3 glucana. J a cepa &#916;prtT, mutante para o fator de transcrio prtT que regula a secreo de mltiplas proteases, apresentou um fentipo de adeso, estmulo e ativao endotelial semelhante ao observado para as cepas selvagens. A comparao entre a capacidade de condios e tubos germinativos em ativar clulas endoteliais, corroborou achados anteriores da literatura que reportam que s hifas so capazes de ativar clulas endoteliais, independentemente da sua viabilidade. Os dados deste estudo permitiram concluir que dentre os componentes de superfcie celular de A. fumigatus, os polmeros de galactose, em especial a galactosaminogalactana, parecem ser responsveis, pelo menos em parte, pelos mecanismos de interao e ativao endotelial.

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O Complexo Burkholderia cepacia (CBc) um grupo de 17 espcies intimamente relacionadas que esto associadas deteriorao pulmonar e aumento da mortalidade em pacientes com Fibrose Cstica (FC). Essas espcies variam entre si em relao prevalncia, quadros clnicos e virulncia. Pouco conhecido em relao ao perfil de resistncia aos antimicrobianos. Uma vez estabelecida a infeco, a abordagem teraputica e as medidas de controle atualmente adotadas so baseadas no CBc, sem considerar cada espcie em particular. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalncia das espcies do CBc em pacientes atendidos em dois centros de referncia no Rio de Janeiro, bem como estabelecer perfis de resistncia a antimicrobianos e avaliar a diversidade molecular entre as espcies. Cem amostras do CBc isoladas de 38 pacientes com FC no perodo de janeiro de 2010 a fevereiro de 2012 foram identificadas por mtodos fenotpicos e pelo sequenciamento do gene recA. As CIMs para amicacina, aztreonam, ceftazidima, trimetoprim/sulfametoxazol e tobramicina foram determinadas por microdiluio e a genotipagem das espcies foi realizada por PFGE com a enzima SpeI. B. vietnamiensis (44%) foi a espcie mais prevalente, seguida de B. cenocepacia IIIA (36%), B. multivorans (10%), B. cenocepacia IIIB (1%) e B. stabilis (1%). Cinco por cento das amostras no foram identificadas. B. vietnamiensis foi identificada em mais da metade dos pacientes (58,3%). Foram observadas diferenas no perfil de susceptibilidade entre as espcies do CBc. B. cenocepacia IIIA foi a espcie que apresentou as maiores taxas de resistncia aos antimicrobianos, sobretudo para trimetoprim/ sulfametoxazol (80,5%), principal antimicrobiano utilizado no tratamento de infeces causadas pelo CBc. Amostras com perfis MDR ocorreram em todas as espcies, destacando-se o perfil A, resistente simultaneamente aos cinco antimicrobianos, observado em 58,8% das amostras de B.cenocepacia IIIA. A anlise do polimorfismo gentico mostrou que, apesar de B. vietnamiensis ter sido a espcie mais prevalente, a ocorrncia de nove grupos clonais sugere que a aquisio dessas cepas tenha se dado a partir de uma fonte ambiental comum. Para B. cenocepacia IIIA, 52,9% das amostras foram atribudas a um mesmo grupo clonal (BcA), compartilhado entre nove pacientes atendidos em um mesmo centro de referncia. Oitenta por cento dessas amostras apresentaram ainda resistncia a todos os antimicrobianos testados. Os dados mostram que, mesmo com o emprego de tcnicas moleculares, difcil a identificao do CBc em nvel de espcie; que B. cenocepacia IIIA caracterizada por ndices de resistncia superiores s outras espcies e que a transmisso cruzada entre os indivduos aponta para a necessidade do estabelecimento de medidas de vigilncia do CBc nos centros de referncia.

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Esta dissertao discute os possveis delineamentos epidemiolgicos e estratgias de anlise de dados capazes de apreender as funes de ocorrncia de interesse nos estudos de fatores de risco para a prescrio mdica inadequada as crianas com infeco respirat6ria aguda, atendidas na rede ambulatorial. Para tal, os principais marcos tericos que devem nortear a construo de um desenho de estudo epidemiolgico so apresentados, assim como as diferentes etapas que devem ser consideradas quando se esta planejando um processo de analise estatstica de dados em estudos epidemiolgicos. A partir da elaborao de um modelo terico-conceitual que represente as relaes entre os diversos fatores que parecem estar envolvidos com a prescrio e o consumo de medicamentos, diferentes estratgias de pesquisa e pianos de analise so discutidos, alertando-se para os principais problemas a serem evitados quando se busca um estudo com validade e preciso entre satisfatrias.

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O Sistema de Secreo do Tipo VI (SST6), o mais recente maquinrio de secreo descrito em bactrias Gram-negativas, amplamente distribudo entre as diversas espcies deste grupo de microrganismos. Esse aparato de secreo capaz de injetar efetores proteicos em clulas alvo, eucariticas e procariticas. Estudos sobre o papel do SST6 na virulncia microbiana revelaram que este sistema secretrio participa ativamente do estabelecimento de infeces, contribuindo para a sobrevivncia das bactrias no interior de fagcitos. O genoma da cepa PAO1 de <i>Pseudomonas aeruginosa</i> apresenta trs loci que codificam aparatos de SST6, denominados de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6, Porm, pouco se sabe sobre a participao do SST6 na patognese de infeces por <i>P. aeruginosa</i>. Assim, o presente estudo investigou o papel de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6 durante a infeco pulmonar aguda de camundongos. Para isso, camundongos C57/BL6 foram infectados com diferentes doses de bactrias da cepa selvagem PAO1 ou das cepas mutantes PAO1&#8710;H1, PAO1&#8710;H2, PAO1&#8710;H3 ou PAO1&#8710;H1&#8710;H2&#8710;H3. Aps 24 horas, os lavados broncoalveolares (LBAs) de animais controle e infectados foram recuperados para a contagem de leuccitos totais e polimorfonucleares e para a quantificao, por ELISA, da quimiocina para neutrfilos, KC, e das citocinas pr-inflamatrias IL-1&#946; e TNF-&#945;. Em outros experimentos, os pulmes, fgados, baos e rins dos animais foram macerados para a pesquisa da carga bacteriana e da disseminao sistmica das bactrias. A citotoxicidade do SST6 foi determinada, <i>in vitro</i>, em neutrfilos humanos, pela marcao com iodeto de propdeo (PI) e anexina-V seguida da anlise em citometria de fluxo. Os resultados mostraram que a inativao dos trs SST6 reduziu significativamente a concentrao de neutrfilos nos LBAs quando os animais foram infectados com 10<SUP>7</SUP> Unidades Formadoras de Colnias de <i>P. aeruginosa</i>. Nesta dose, foi observado que as medianas do nmero de bactrias detectadas nos animais infectados com as mutantes no SST6 foram menores do que as detectadas nos animais infectados com a cepa parental PAO1. As mutaes no SST6 no afetaram a disseminao sistmica da bactria. A pesquisa da secreo de citocinas pr-inflamatrias mostrou que, embora tenha sido observada uma reduo nas medianas das concentraes de TNF-&#945; nos LBAs de camundongos infectados com a cepa PAO1&#8710;H1&#8710;H2&#8710;H3, em relao aos LBAs de camundongos infectados com a cepa parental, essa diferena no foi significativa. Como a pesquisa de IL-1&#946; e KC no contribuiu para a elucidao dos mecanismos envolvidos na reduo da concentrao de neutrfilos nos LBAs dos camundongos infectados pela cepa tripla mutante, foi pesquisado o possvel efeito do SST6 na morte de neutrfilos humanos. Os resultados mostraram que no houve diferenas significativas quando as diferentes amostras de clulas infectadas foram comparedas entre si. Em concluso, os resultados do presente estudo mostraram que o SST6 pode interferir na resposta de neutrfilos durante a pneumonia aguda, mas estudos adicionais so necessrios para determinar o papel deste mecanismo de secreo na patognese de <i>P. aeruginosa</i>.

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Fundamentos: Apesar dos conhecimentos adquiridos sobre marcadores preditores de mortalidade na sndrome coronariana aguda (SCA), a capacidade de avaliao a longo prazo permanece desconhecida. O peptdeo natriurtico tipo B (BNP) tem sido extensamente utilizado, porm as evidncias existentes se restringem ao seguimento de curto e mdio prazos. Objetivos: Determinar se o BNP um preditor independente de mortalidade por todas as causas a longo prazo em pacientes com sndrome coronariana aguda sem supradesnvel do segmento ST (SCASSST). Mtodos: No perodo de 1o de Janeiro de 2002 a 31 de Dezembro de 2003, foram selecionados 224 pacientes consecutivos atendidos na sala de emergncia com SCASSST. A dosagem do BNP admisso foi incorporada no protocolo diagnstico, tendo o seu valor sido correlacionado com a mortalidade ao final do seguimento. Resultados: Os pacientes foram acompanhados por 9,34 anos (mediana), tinham 71,5 anos (intervalo IQ=60,5;79,0) e com predomnio do gnero masculino (62,9%). A hipertenso arterial esteve presente em 82,1% e o diabetes em 23,7%. A angina instvel (AI) foi diagnosticada em 52,2% e o infarto agudo do miocrdio sem supradesnvel do segmento ST (IAMSSST) em 47,8%. O BNP mediano foi de 81,9 pg/ml (intervalo IQ 22,2; 225). A mortalidade se correlacionou com os quartis crescentes do BNP: 14,3; 16,1; 48,2; e 73,2% (p<0,0001). A curva ROC determinou o BNP=100 pg/ml como o melhor ponto de corte, tendo apresentado rea sobre a curva (AUC) de 0,79 (IC 95%=0,72-0,85) e sendo preditor de mortalidade ao final do seguimento: 17,3% vs. 65,0%, p<0,001, RR=3,76 (IC 95%=2,49-5,63). O BNP teve poder prognstico tanto nos pacientes com (26,7 vs. 71,2%, p<0,001) como nos sem (12,9 vs. 56,8%, p<0,001) alterao da funo ventricular, e tambm conforme o diagnstico de AI (18,7 vs. 48,6%, p=0,001) e IAMSSST (14,9 vs. 75,0%, p<0,001). Na anlise de regresso logstica, a idade>72 anos (OR=3,79, IC 95%=1,62-8,86, p=0,002), o BNP&#8805;100 pg/ml (OR=6,24, IC 95%=2,95-13,23, p<0,001) e a taxa de filtrao glomerular estimada (TFGE)(OR=0,98, IC 95%=0,97-0,99, p=0.049) foram preditores independentes de mortalidade. Concluses: O BNP dosado admisso dos pacientes com SCASSST um forte e independente preditor de mortalidade a longo prazo.